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Parafuso

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Parafuso

Tipo Máquina simples, fastener (en), type of machine element (d)


Características
Composto de Rosca, bolt (en)
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Nota: Para outros significados, veja Parafuso (desambiguação).

Tipos de cabeças de parafuso: (a) Fenda, (b) Chave Phillips, (c) Pozidriv, (d) Torx,
(e) Allen, (f) Robertson, (g) Tri-Wing, (h) Torq-Set, (i) Spanner

O parafuso é uma peça metálica ou feita de matéria dura (PVC, plástico, vidro,
madeira, entre outros), em formato cônico ou cilíndrico, sulcada em espiral ao longo de
sua face externa e com a sua base superior adaptada a diversas ferramentas de fixação
(cabeça do parafuso), como chave de fenda ou demais modelos: Fenda cruzada
(Phillips), Pozidriv, Torx, Allen, Robertson, Tri-Wing, Torq-Set e Spanner. Sua cabeça
também pode ser quadrada ou sextavada para ser utilizada por chave de boca ou chave
inglesa.

O parafuso tem por finalidade ser o elemento de fixação de duas ou mais superfícies,
combinadas ou em junções diferentes, como a madeira, parede de alvenaria (neste caso
com a utilização de bucha de fixação), chapas metálicas ou numa matriz de matéria
pouco dura ou dura, podendo associar o uso de porcas ou através do efeito combinado
de rotação e pressão (penetração por progressão retilínea) em um orifício destinado
exclusivamente para recebê-lo, sulcado em sentido contrário ao espiral ou não[1][2][3][4].

Índice
 1 Mecanicamente
o 1.1 Estrutura e aplicação
 2 História
 3 Padronizações
 4 Tipos de parafusos
o 4.1 Básicos
o 4.2 Equipamento e sistemas
 5 Materiais
 6 Ferramental
 7 Galeria de imagens
 8 Referências
 9 Bibliografia

Mecanicamente
Mecanicamente o parafuso é um órgão que tem por fim transformar um movimento de
rotação em torno do seu eixo num movimento de translação segundo esse eixo. O
sistema parafuso é formado por duas peças que se moldam perfeitamente uma na outra:
o parafuso propriamente dito, e a porca[3].

Estrutura e aplicação

A função do parafuso como item de construção ou acessório de máquinas pode ser a de


peça de ligação, de mecanismo cinemático como transformador de movimento ou como
multiplicador de esforços. No primeira caso, isto é, como peça de ligação, o parafuso
vem roscar-se na porca que pode ser uma das peças a ligar (ligação de peças de estrutura
ou peças de máquinas). No caso de transformação de movimento, uma das peças, a
porca ou o parafuso, é fixa, deslocando-se a outra, pelo movimento de rotação dado,
numa trajectória rectilínea, o que é aproveitado para transmitir, então esse movimento
ao ponto de aplicação; é o caso de abertura ou fecho de uma válvula de corrediça, do
comando de alavancas, das prensas por parafusos, etc.

A redução dos esforços por intermédio de parafuso pode-se obter de forma igual se
houver transformação de movimentos, como nos casos atrás apontados, ou por meio de
uma jogo de engrenagens especiais: parafuso sem-fim e roda dentada, em que o
movimento de rotação do parafuso é transmitido, desmultiplicado, ao veio da roda
dentada, situado num plano perpendicular ao eixo do parafuso. Chama-se passo do
parafuso a distância compreendida entre dois pontos consecutivos de um filete sobre a
mesma geratriz do cilindro onde o filete está inscrito, medida sobre essa geratriz e que
corresponde ao deslocamento do parafuso no sentido do eixo para uma rotação completa
daquele.

Chama-se coroa da rosca a parte mais saliente do filete e fundo da rosca a parte mais
reentrante; a distância entre estes dois pontos medidos num plano perpendicular ao eixo
é a profundidade da rosca. No respeitante à forma do filete, ela pode ser triangular (a
mais vulgar), trapezoidal, rectangular, (também chamada de fita) ou em meia-cana. O
número de filetes do parafuso pode ser diferente de um se há necessidade de lhe dar um
passo muito grande (muito avançado) e então ter-se-á parafusos de dois, três ou mais
filetes, que se designam por parafusos de duas, três ou mais entradas, que correspondem
ao número de posições que a porca pode tomar para começar a roscar-se no parafuso.

O filete ou filetes do parafuso e a respectiva porca podem ser enroladas no sentido


dextrorso ou no sentido sinextrorso, os parafusos, dizem-se então, respectivamente, de
rosca direita ou de rosca esquerda. O parafuso é formado por uma espiga que é a parte
cilíndrica, na qual se abriu a rosca, e pela cabeça, situada normalmente numa das
extremidades e geralmente também de maior secção que a espiga. Se a rosca não é
aberta em todo o comprimento da espiga, diz-se então que o parafuso é de arreigada
lisa; a arreigada pode ter uma secção diferente da circular, por exemplo quadrada, diz-se
então o parafuso de arreigada quadrada (ou de forma da secção que tiver).

A cabeça pode apresentar diversas formas: quadrada, sextavada, de tremoço (ou


esférica), contrapunçoada, cónica, ou de grampo, forma que as porcas também podem
tomar, além de outras, como, por exepmlo, a porca de orelhas, cuja forma é estabelecida
para facilitar o seu aperto manual[3][5]. o parafuso que para apertar uma peça é roscado
em outra peça de conjunto; pode ter cabeça ou não ter, ficando então fixo na peça onde
esta roscado e o aperto da peça a fixar é feito por meio de uma porca. Para evitar,
naqueles parafusos sujeitos a vibrações, que se desapertem ou desenrosquem,
empregam-se dispositivos especiais de fixação das porcas ou da cabeça do parafuso,
como o emprego de anilhas de chapa, que se dobram contra uma da faces da porca;
anilha de mola, anilha belleville, porcas com rasgos ou furos, por onde se introduz um
troço, dupla porca, etc.

História
Archytas - O pai do parafuso

A origem do parafuso possui algumas versões e uma destas aponta como o inventor, o
grego Arquitas de Tarento (ou Archytas de Tarentum) por volta de 400 a.C., quando
desenvolveu o parafuso para ser utilizado em prensas para a extração de azeite da
olivas, bem como, para a produção de vinho. Outra personalidade que desenvolveu
aplicações científicas com o uso do parafuso foi Arquimedes, por volta de 250 a.C. ,
quando desenvolveu o princípio da rosca e utilizou-o para a construção de dispositivos
para o transporte de água na irrigação. Porém, é de amplo conhecimento que os romanos
utilizavam, e muito, o princípio de Arquimedes para a extração de minérios em suas
minas, bem como, para pivôs em portas.

Algumas evidências apontam o parafuso como parte integrante de rústicos instrumentos


cirúrgicos pelos anos de 79 a.C.. O parafuso já era descrito em livros do início do século
XV e anos mais tarde, Johann Gutenberg já os utilizava em sua impressora[6][7].

Leonardo Da Vinci chegou a desenhar algumas máquinas para fabricar o parafuso, mas
somente em 1568 essa máquina ganhou forma quando Jacques Besson, um matemático
francês, desenvolveu tal equipamento. No final do século XVII, os parafusos já eram
componentes comuns nas armas de fogo. O britânico Henry Maudslay patenteou o
parafuso de fenda em 1797. Um dispositivo similar foi patenteado por David Wilkinson
nos Estados Unidos no ano seguinte[6][7].

Padronizações
Ao longo da história, o parafuso foi sempre a soluções de infindáveis problemas, mas
também gerava outros, pois cada inventor, indústria e ferramenteiros, desenvolviam
seus parafusos e estes, quando utilizados em outras localidades ou situações,
apresentavam questões de problemas técnicos para falta de padrão. Como resultado
destes contratempos, foi a criação de padrões, os quais garantiriam o intercâmbio dos
parafusos, tornando universal sua aplicação. Estes padrões garantiram a produção e o
consumo em escala industrial dos parafusos. Após a elaboração destas normas e da
especificação dos padrões dimensionais de roscas, foi necessária a criação de métodos
para medição e garantia de qualidade, de acordo com tais determinações.

Com o fim de uniformizar a construção dos parafusos metálicos, foram propostos


diversos sistemas de fios de rosca. Os sistemas mais empregados são o inglês ou
whitworth, que é o mais antigo, pois foi adotado pela "Institution of Civil Engineers" em
1841, cujo filete tem o perfil de um triângulo isósceles com os ângulos arrendondados e
o ângulo do vértice em 55°. Sistema Internacional (SI), de base métrica, adotado pelo
Congresso Internacional de Zurique em 1898, em que o filete tem também o perfil de
um triângulo co um ângulo ao vértice de 60°; o sistema sellers ou americano, em que o
filete tem a mesma forma do SI, mas de dimensões em polegadas, como também é o
sistema inglês. Outros sistemas são ainda empregados, embora com menor escala: o
sistema francês, de onde derivou o sistema internacional; o sistema acmé, que é
empregado na América e tem o filete de forma trapezoidal; o sistema de muir, usado em
parafusos pequenos; o sistema de thury, usado em relojoaria; o sistema de Briggs, usado
na América para tubos; e ainda o sistema de heilmann, polonceaux, etc[3][5].

Tipos de parafusos
Listas de parafusos para aplicações específicas ou de fabricação diferenciada[8][5].

 Parafuso sem porca - Utilizado onde não há espaço para acomodar uma porca,
sendo o parafuso acomodado em um furo.
 Parafuso com porca - Também chamado de parafuso passante. Utiliza-se da
porca e arruelas para a fixação correta.
 Parafuso para pequenas montagens - Apresentam vários tipos de roscas e
cabeças e são utilizados para metal, madeira e plásticos.
 Parafuso de chamada (também chamado de parafuso de reclamo) - O
parafuso que serve para ajustar o retículo do óculo no objecto de mira, no óculo
astronómico.
 Parafuso de pressão - Parafuso cujo fim é o aperto de uma peça ou objeto
contra outro com força considerável devido à desmultiplicação do esforço que se
consegue pelo parafuso.
 Parafuso diferencial - Parafuso tendo aberto no seu corpo duas roscas de passo
diferente; o que faz quando o parafuso se move numa das porcas, que esteja fixa,
deslocar a outra com uma amplitude de movimento diferente devido a
desigualdade dos passos das roscas.
 Parafuso prisioneiro - Utilizado quando se necessita montar e desmontar
parafuso sem porca a intervalos frequentes.
 Parafuso Allen - É fabricado com aço de alta resistência à tração e submetido a
um tratamento térmico após a conformação. Possui um furo hexagonal de aperto
na cabeça, que é geralmente cilíndrica e recartilhada, para a utilização da chave
Allen.
 Parafuso de fundação farpado ou dentado - São feitos de aço ou ferro e são
utilizados para prender máquinas ou equipamentos ao concreto ou à alvenaria.
Têm a cabeça trapezoidal delgada e áspera que, envolvida pelo concreto,
assegurando uma excelente fixação. Seu corpo é arredondado e com dentes, os
quais têm a função de melhorar a aderência do parafuso ao concreto.
 Parafuso auto-atarraxante - Possui rosca de passo largo em um corpo cônico e
é fabricado em aço temperado. Pode ter ponta ou não e, às vezes, possui entalhes
longitudinais com a função de cortar a rosca à maneira de uma tarraxa. As
cabeças têm formato redondo, em latão ou chanfradas e apresentam fendas
simples ou em cruz (tipo Phillips). Esse tipo de parafuso elimina a necessidade
de um furo roscado ou de uma porca, pois corta a rosca no material a que é
preso.

Básicos

Abaixo, uma relação dos tipos básicos de parafusos usualmente utilizados e seus
materiais[9].
 Parafusos para paredes ocas - Os parafusos com asas de mosca e parafusos de
expansão são usados para prender objetos leves, como quadros, em paredes
ocas. As asas do parafuso com asas de mosca abrem dentro da parede por uma
mola. Os parafusos de expansão são colocados numa bucha de expansão, que
aumenta quando o parafuso é apertado.
 Parafuso para madeira - Esses parafusos são feitos de aço, mas também são
encontrado em latão, níquel, bronze, para uso em ambiente com perigo de
corrosão.
 Parafusos de rosca soberba - Utilizados para chapas de metal ou para unir
peças de metal.
 Parafusos de rosca soberba de cabeça redonda - Esses parafusos parcialmente
auto-roscantes têm uma rosca mais fina e podem ser usados em metais macios
ou duros.
 Parafusos para máquina - Parafusos para máquina não têm ponta e são usados
para unir peças de metal. São normalmente feitos de aço ou latão e quando o
ambiente propicia a oxidação, devem ter um banho de níquel, zinco, cádmio ou
galvanizados.
 Parafusos de máquina - Esses parafusos têm a cabeça quadrada ou hexagonal e
são fixados com uma chave de boca com porcas quadradas ou hexagonais.
 Parafuso sextavado - Para trabalhos leves, podem ser usadas buchas de
chumbo, plástico ou fibra para fixar os parafusos, sendo estes, muito resistentes.
 Parafusos de fogão - Esses parafusos não são só para fogões; eles são bastante
versáteis e podem ser usados para quase todos os serviços.
 Parafusos franceses - São usados principalmente na fabricação de móveis. Eles
têm uma cabeça redonda com um colar quadrado e são fixados no lugar com
uma porca e uma chave de fenda. O colar prende-se à madeira evitando que o
parafuso gire quando a porca é apertada.
 Parafusos de alvenaria e buchas - Esses trabalham com o mesmo princípio do
parafuso sextavado; uma bucha de plástico colocada no furo se expande quando
o parafuso é apertado.

Equipamento e sistemas

Equipamentos e sistemas idealizados sob a mecânica do parafuso.

 Parafuso de Arquimedes - ver artigo.


 Parafuso micrométrico - Aparelho para medir pequenos deslocamentos ou
pequenos comprimentos;
 Parafuso sem-fim - Grupo de engrenagens formado por um parafuso e uma
roda dentada com os seus eixos situados em planos ortogonais, isto é, o eixo do
parafuso no plano da roda. O parafuso vem engrenar pelo seu filete nos dentes
inclinados da roda e pelo seu movimento de rotação faz girar esta. Emprega-se
na construção de máquinas.
 Parafuso-biela - Peça do maquinismo de inclinação nas peças de tiro rápido,
cujos extremos estão articulados ao corpo do freio e ao seu suporte.

Materiais
Os parafusos são feitos em uma larga gama de materiais, com muitas variedades de aço
que são talvez os mais comuns. Onde é necessário resistência ao tempo e a corrosão , o
aço inoxidável, o titânio , o bronze são os materiais mais utilizados. Alguns tipos de
plástico, tais como o nylon ou Teflon, podem ser aplicados para uma sustentação que
requer uma força moderada e grande resistência à corrosão ou isolação elétrica. Mesmo
a porcelana e o vidro podem ser moldados as linhas de parafusos que são usadas nas
aplicações tais como isoladores elétricos.

O mesmo tipo de parafuso pode ser feito em muitas classes diferentes do material. Para
aplicações críticas de elevada tensão/força, onde os parafusos de baixa qualidade podem
falhar, tendo por resultado danos ou ferimento. Nos parafusos SAE, um teste padrão
distintivo do funcionamento é imprimido nas cabeças para permitir a inspeção e o
validação da força do parafuso. Tais parafusos inferiores são um perigo à vida e à
propriedade quando usados em aviões, automóveis, caminhões pesados, e aplicações
críticas similares[10].

Ferramental
A ferramenta para a manipulação de parafusos mais popular e usual é a chave de fenda,
porém, são encontrados outros tipos de chaves, todas denominadas em função dos seus
respectivos cabeçotes, num sistema de macho-fêmea, sendo a chave na condição do
sistema macho e o cabeçote do parafuso o sistema fêmea ao possuir, em uma de suas
extremidades, uma região destinada a receber o ferramental. Abaixo uma breve
explicação dos principais cabeçotes e suas chaves:

 Chave de fenda: ver em chave de fenda.

 Chave de boca: ver em chave de boca.


 Chave inglesa: ver em chave inglesa.

 Chave phillips: A chave phillips tem em sua extremidade a condição de


encaixe nos parafusos de cabeçote com duas fendas em formato do sinal
positivo (+), ou seja, duas fendas transversais entre si. A denominação
deste tipo de chave é em referência ao empresário americano Henry F.
Phillips, fundador da empresa Companhia Parafuso Phillips e que
patenteou o parafuso cruzeta com o seu nome[11][12].
 Chave de fenda cruzada: É a denominação correta da chave utilizada
no parafuso com cabeça chamada "Phillips".

 Chave Pozidriv: É a chave utilizada nos parafusos Pozidriv ou


SupaDriv. Muito semelhante aos parafusos phillips, tem em comum com
este, a mesma empresa desenvolvedora do projeto e patente: a
Companhia Parafuso Phillips. O nome deriva de uma abreviatura da
palavra (em inglês) positive drive. A diferença básica entre os parafusos
pozidriv e phillips e na aplicação da chave. Enquanto a phillips tem a sua
cabeça reta, o cabeçote dos parafusos pozidriv possuem uma depressão
(ou cavidade) em seu centro para que a chave pozidriv não deslize para
fora da "fenda"[13]. Muitos acreditam ser a pozidriv uma versão
melhorada da phillips.

 Chave Torx: ver em Torx.

 Chave Allen ou Chave Zeta: A chave Allen é a ferramenta para os


parafusos com cabeçotes que possuem uma depressão (ou cavidade)
sextavada em seu centro. A característica principal desta chave é que a
mesma não possui punho e seu formato é em "L", além de um corpo em
formato de um tubo maciço hexagonal. Os primeiros registros deste tipo
de parafuso aparecem entre as décadas de 1860 e 1890, através de várias
patentes solicitadas em diversas localidades dos Estados Unidos. A
fabricação somente foi iniciada nos primeiros anos da década de
1910[14][15].

 Chave Robertson: A chave Robertson (chamado também de chave de


fenda da movimentação quadrada) é a ferramenta para os parafusos com
cabeçotes que possuem uma depressão (ou cavidade) quadrada em seu
centro. É uma chave de uso rápido, muito utilizado na indústria
automobilística, pois o próprio Henry Ford autorizou sua utilização em
suas fábricas no Canadá. Os parafusos tipo Robertson são muito comuns
no Canadá porque seu idealizador foi o canadense Peter Lymburner
Robertson (P. L. Robertson), que patenteou este tipo de parafuso em
1909 (ele inventou um ano antes, em 1908) e recebeu a patente
americana em 1911[16].

 Chave Tri-wing: É a chave para os parafusos Tri-wing (às vezes


chamado de parafuso entalhado triangular ou o parafuso com três "asas"
). Muito utilizado em equipamentos eletrônicos, possui, em seu cabeçote,
um pequeno buraco triangular ao centro e três entalhes radiais (vazados)
saindo de cada lado deste triângulo, lembrando muito três asas. Sua
utilização em equipamentos eletrônicos, como consoles de video-games,
telefones ou similares, deve-se a dificuldade de encontrar-se a sua
respectiva chave no comércio especializado e assim, os fabricantes
mantém a integridade do produto dentro da garantia ou forçando o
cliente a leva-los em uma assistência técnica[17].

 Chave Torq-set: É a chave para os parafusos Torq-set. O parafuso, em


seu cabeçote, possui uma cavidade cruciforme, porém, com quatro
braços não alinhados, obtendo uma leve semelhança com os do tipo
fenda cruzada. Este tipo de parafuso é utilizado na indústria aeronáutica.

 Chave Spanner: É a chave para os parafusos Spanner. O parafuso, em


seu cabeçote, possui dois furos redondos e foi projetado para evitar
adulterações, sendo utilizado na indústria de elevadores e também nas
estruturas do metro londrino[18].

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