Aula 6 - Fundamentos de Mecânica

CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA
DISCIPLINA:
FUNDAMENTOS
DE MECÂNICA
PROFESSOR: VINICIUS WITTIG VIANNA

INTRODUÇÃO
FUNDAMENTOS
DE MECÂNICA:
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
2
• Introdução
Como mecânico, você precisa, necessariamente, conhecer tudo sobre

máquinas, inclusive suas peças que são unidas ou fixadas entre si.
Assim, você ficará capacitado para operar máquinas, identificar seus

possíveis defeitos e até mesmo corrigi-los.
3
• Classificação dos elementos de máquinas
Elementos de:
• Fixação;
• Apoio;
• Elásticos;
• Transmissão;
• Vedação.
4
• Classificação dos elementos de máquinas
• Falar resumidamente de cada elemento de máquina (seguir ordem do

livro);
• Dar foco no dimensionamento de parafusos e porcas;
• Falar sobre torque e torquímetro.
(Esse conteúdo tem que ser falado em 2 horas)
5
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
• Pinos
É uma peça, geralmente cilíndrica ou cônica, oca ou maciça, que serve

para alinhamento, fixação e transmissão de potência.
Os pinos se diferenciam por suas características de utilização, forma,

tolerâncias dimensionais, acabamento superficial, material e tratamento
térmico.
6
• Pinos (exemplos)
7
• Tipos de pinos
Podem ter cabeça ou não, serem cônicos, fixos com rosca ou fixos com
contra pinos e podem ser colocados com ajuste por interferência ou ajuste
com folga, dependendo do tipo de aplicação.
8
• Pinos
O principal esforço a que os pinos estão sujeitos é o de cisalhamento. Por

isso, os pinos com função de alinhar ou centrar devem estar a maior
distância possível entre si, para diminuir os esforços de corte.
Quanto menor proximidade entre os pinos, maior o risco de cisalhamento

e menor a precisão no ajuste.
9
• Cupilhas
Os contrapinos ou cupilhas são fabricados com um arame semi circular

que, ao ser dobrado, deixa-se as extremidades com diferentes
comprimentos possibilitando sua dobra.
É um elemento de fácil manuseio que pode ser inserido em um furo na

ponta de eixos ou em furos na ponta de parafusos, principalmente quando
se usa porcas castelo. Possibilita o travamento da porca sobre o parafuso
ou o travamento de pinos em orifícios.
10
• Cupilhas
11
• Parafusos
São os elementos de fixação mais utilizados!
Possuem o corpo cilíndrico de comprimento variável. Sobre o corpo há

filetes de roscas. Estas roscas podem ser de diferentes especificações e
trabalham em conjunto com porcas e arruelas, com as mesmas
características das roscas utilizadas.
12
• Parafusos
Com relação à cabeça, os parafusos podem ter cabeça sextavada,

quadrada, abaulada, cilíndrica, cônica, com fenda, fenda cruzada, etc.
O corpo do parafuso pode ser com rosca inteira ou rosca parcial, sendo
que as roscas podem ser do tipo Whitworth, métrica ou americana.
O graus ou classe do parafuso indicam o quanto este suporta de carga

antes de seu rompimento, por isso quanto maior o grau, maior a tensão
suportada.
13
• Parafusos (métodos de fixação)
14
• Parafusos
Aspectos
construtivos
15
• Parafusos (aplicações)
16
• Parafuso (passo da rosca)
O passo da rosca é a distância entre dois pontos de um filete ao

correspondente do seu sucessor, ou seja, a cada uma volta do parafuso
na porca, ele se desloca a distância em milímetros correspondente ao
passo da rosca.
Exemplo: Passo 1,25 (a cada uma volta do parafuso na porca, ele se

desloca 1,25mm).
17
• Parafusos (passo da rosca)
Grosso ou grande: quando necessitar-se de deslocamento com velocidade

e/ou quando sob esforços muito significativos atuantes sobre o parafuso;
Fino ou pequeno: quando necessitar-se de um deslocamento com

precisão, ou seja, baixa velocidade e/ou quando sob esforços muito baixos
atuantes sobre o parafuso.
18
• Parafusos (aplicações segundo o tipo de rosca)
19
• Parafusos (atenção!)
As roscas de perfil triangular são fabricadas segundo três sistemas

normalizados:
• Sistema Métrico ou Internacional (ISO);

• Sistema Inglês ou Whitworth;
• Sistema Americano.
20
• Parafusos (rosca métrica)
No sistema métrico, medidas das roscas são determinadas em milímetros.

Os filetes têm forma triangular, ângulo de 60º, crista plana e raiz
arredondada.
21
• Parafusos (rosca Whitworth)
No sistema Whitworth, as medidas são dadas em polegadas. Nesse

sistema, o filete tem a forma triangular, ângulo de 55º, crista e raiz
arredondadas. O passo é determinado dividindo-se uma polegada pelo
número de filetes contidos em uma polegada.
22
• Parafusos (rosca americana)
No sistema americano, as medidas são expressas em polegadas. O filete

tem a forma triangular, ângulo de 60º, crista plana e raiz arredondada.
23
• Porcas
São peças cujas formas podem ser hexagonal, sextavada, quadrada ou

cilíndrica, geralmente metálica, com um furo roscado, no qual pode ser
encaixado um parafuso, ou uma barra roscada.
Em conjunto com o parafuso, a porca é um acessório amplamente
utilizado na união de peças, ou, em alguns casos, para auxiliar na
regulagem.
Devem possuir as mesmas características (de diâmetro e de rosca) que o
parafuso utilizado.
24
• Porcas (tipos)
Porca castelo: De formato hexagonal com seis entalhes radiais, coincidentes
dois a dois, os quais se alinham com um furo no parafuso, possibilitando a
passagem de uma cupilha para travar a porca.
Porca cega (ou remate): Apresenta uma das extremidades do furo rosqueado
encoberta, ocultando a ponta do parafuso.
Porca borboleta: Apresenta saliências que proporcionam o aperto manual. É
utilizada quando são necessárias, e frequentes, a montagem e a desmontagem
das peças.
Contraporcas: Porcas sujeitas a cargas de impacto e vibração apresentam
tendência a afrouxar. Dessa forma, utiliza-se como forma de travamento, outra
porca, denominada contraporca.
Auto travante: Possui um inserto nylon na parte superior de sua rosca interna.
Este anel de nylon, sob a força de compressão confere maior segurança no
aperto face às possíveis vibrações que o conjunto pode estar submetido.
25
• Arruelas
São peças geralmente cilíndricas, de pouca espessura apresentando um

furo central, pelo qual cruza o corpo do parafuso, sendo utilizadas
principalmente para:
• Proteger a superfície das peças.
• Evitar deformações nas superfícies de contato.
• Evitar que a porca afrouxe.
• Suprimir folgas axiais (isto é, no sentido do eixo) na montagem das peças.
• Evitar desgaste da cabeça do parafuso ou da porca.
• Distribuir a carga sobre a superfície das peças unidas.
26
• Arruelas (tipos)
Arruela lisa: Este tipo de arruela geralmente é feita de aço

sendo empregada sob uma porca para impedir que haja
danos à superfície e distribuir a força do aperto.
Arruela de pressão: Consiste em uma espira de mola
helicoidal com seção retangular. O funcionamento é
evidenciado quando a porca é apertada, fazendo com que a
arruela se comprima, gerando uma trava positiva.
Arruela estrelada: Tem como função proporcionar o
travamento da porca ou parafuso. Possuem dentes na sua
extremidade externa ou interna que dão maior aderência
na superfície aplicada.
27
• Anéis elásticos
É utilizado, principalmente como trava, sendo empregado na retenção e

segurança em eixos ou furos, impedindo o deslocamento axial de peças
ou componentes e posicionando ou limitando o curso de uma peça
deslizante sobre um eixo.
Podem ser alojados em um canal circular ou ranhura. Quando instalado

sobre um eixo, é denominado de anel externo, e quando instalado dentro
de um furo, é denominado de anel interno.
28
• Anéis elásticos
Possem furos, que permitem a inserção/remoção através do uso de

alicates específicos.
29
• Chavetas
São utilizadas para unir elementos mecânicos, tais como: eixo/polia. É

considerada um tipo de união desmontável, permitindo a transmissão de
movimentos a outros órgãos, tais como engrenagens e polias.
Podem apresentar faces paralelas ou inclinadas, variando de acordo com a

grandeza do esforço solicitado e do tipo de movimento que deve ser
transmitido. São colocadas em rasgos ou cavidades de peças.
30
• Chavetas (aplicação)
31
• Chavetas (tipos)
Pesquisar no livro e na internet, os tipos de chavetas e suas aplicações:

• Chaveta de cunha;
• Chaveta encaixada;
• Chaveta meia-cana;
• Chaveta plana;
• Chaveta tangencial;
• Chaveta transversal;
• Chaveta paralela;
• Chaveta de disco (ou meia-lua tipo woodruff).
32
• Rebites
É um elemento de fixação empregado em uniões permanentes, sendo

formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça, fabricado em alumínio,
cobre ou latão.
Usado para fixação permanente de duas ou mais peças com larga escala
de emprego na fabricação de aviões, união de chapas, navios e fabricação
de utensílios de alumínio.
33
• Rebites
É um elemento de fixação empregado em uniões permanentes, sendo

formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça, fabricado em aço,
alumínio, cobre ou latão.
Usado para fixação permanente de duas ou mais peças com larga escala
de emprego na fabricação de aviões, união de chapas, navios e fabricação
de utensílios de alumínio.
34
• Rebites (tipos)
35
• Rebites (tipos)
Rebite de repuxo (rebite “pop”):
36
ELEMENTOS DE APOIO
• Buchas
Servem de apoio para a realização de outras funções, cuja forma pode

ser cilíndrica ou cônica, servindo de apoio para eixos, assim como para
guiar brocas e alargadores.
As buchas de fixação são utilizadas para obter uma fixação segura e de

fácil montagem e desmontagem em volantes, polias, engrenagens,
conjuntos de freios-embreagem, manivelas, em eixos ou pinos, sem a
necessidade de rasgos e chavetas. Em situações em que o eixo desliza
dentro da bucha, deve haver lubrificação.
37
ELEMENTOS DE APOIO
• Buchas
Servem de apoio para a realização de outras funções, cuja forma pode

ser cilíndrica ou cônica, servindo de apoio para eixos, assim como para
guiar brocas e alargadores.
As buchas de fixação são utilizadas para obter uma fixação segura e de

fácil montagem e desmontagem em volantes, polias, engrenagens,
conjuntos de freios-embreagem, manivelas, em eixos ou pinos, sem a
necessidade de rasgos e chavetas. Em situações em que o eixo desliza
dentro da bucha, deve haver lubrificação.
38
ELEMENTOS DE APOIO
• Buchas (exemplos)
39
ELEMENTOS DE APOIO
• Rolamentos
São componentes que permitem movimento rotativo (controlado ou não)

entre dois ou mais elementos. Utiliza-se quando se precisa reduzir o atrito
ou fricção de deslizamento entre as superfícies de contato (eixos, polias
ou mancais de rolamento por exemplo).
É composto de elementos rolantes (esferas, rolos ou agulhas), pista de

rolamento e gaiola. Sua fabricação é normatizada e segue altos padrões
de qualidade.
40
ELEMENTOS DE APOIO
• Rolamentos
41
ELEMENTOS DE APOIO
• Rolamentos
Pesquisar no livro e na internet os (principais) tipos de rolamentos:

• Rolamentos Axiais;
• Rolamentos Radiais;
• Rolamento de esferas: podem ser rígidos de esferas, uma ou mais carreiras
e de contato angular;
• Rolamento de rolos: podem ser cilíndricos, uma ou mais carreiras, cônicos e
de agulhas.
*Em geral, o que diferencia a utilização de cada tipo de rolamento são: a

intensidade e direção dos esforços que estarão submetidos, velocidade de
operação, custo-benefício.
42
ELEMENTOS DE APOIO
• Rolamentos
Rolamento radial: projetado para suportar

cargas que exercem força na direção
perpendicular ao eixo (ou, direção de seu
raio).
Rolamento axial: a carga é exercida na

mesma direção do eixo. Chamada de carga
axial ou carga de impulso.
43
ELEMENTOS DE APOIO
• Mancais
São dispositivos mecânicos que servem como apoio ou guia fixo para eixos
que podem ser de rolamento ou deslizamento.
44
ELEMENTOS DE APOIO
• Mancais de deslizamento
Usados em máquinas pesadas e em equipamentos de baixa rotação, para

garantir que a baixa velocidade evite superaquecimento dos componentes
expostos ao atrito, costumam ser utilizados em máquinas assentadas em
pisos de concreto, porque a matéria pode reduzir ao máximo as vibrações
dos equipamentos.
45
ELEMENTOS DE APOIO
É importante combinar o mancal à aplicação. Cargas elevadas exigem

mancais com maior área de contato e alta capacidade de carga. Mancais
com lubrificantes sólidos são projetados para operar em temperaturas
mais altas do que aqueles lubrificados a óleo ou graxa.
46
ELEMENTOS DE APOIO
47
ELEMENTOS DE APOIO
• Mancais de rolamento
Este é indicado para usos de menor atrito e maior velocidade. A interface

mancal e eixo é realizada por um rolamento, como vimos anteriormente.
48
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
• Correias
Corresponde aos elementos de máquinas que transmitem movimento de

rotação entre dois eixos (motor e movido) por intermédio de polias.
49
• Correias
Existem diversos tipos de correias, de forma que as mais empregadas são

planas e as trapezoidais.
A correia em V ou trapezoidal é inteiriça, produzida com seção transversal

em forma de trapézio, feita de borracha revestida de lona e constituída
em seu interior por cordonéis, utilizados para suportar as forças de tração.
Em relação à plana, a trapezoidal, é interessante pois apresenta maior

resistência e evita o deslizamento (+ área de contato com a polia).
50
• Correias (tipos)
• Correias transportadoras (objetos mercadorias, etc);

• Correias de transmissão (movimentar acionamentos
que exigem força, velocidade, sincronismo de
movimento e/ou ambas):
• Correias em perfil “V”;
• Correias sincronizadas (correias dentadas, em que os dentes
da correia engrenam nos dentes das polias, utilizados em
acionamentos que solicitam sincronismo de movimentos e
força).
• Correias dentadas (Os “dentes” possuem a função de
coordenar o movimento dos componentes mecânicos
interligados (ex.: pistões e válvulas), para que eles operem
de forma sincronizada.
51
• Correias (Porquê usar?)
• Possuem baixo custo inicial, alto

coeficiente de atrito, elevada
resistência ao desgaste e
funcionamento silencioso.
• São flexíveis, elásticas e adequadas

para grandes distâncias entre centros.
52
• Polias
São definidas como peças cilíndricas, as quais são movimentadas por meio
da rotação do eixo do motor e correias.
A polia é constituída de uma coroa ou face, na qual se envolve a correia,

sendo que a face é conectada a um cubo de roda através do disco ou
braços. Podem apresentar várias formas em função da correia que será
utilizada.
53
• Polias
Exemplos de polias tensoras (com e sem dentes), internas e externas:
54
• Correntes
As correntes são empregadas para transmitirem força e movimento de

forma mais segura. A existência de umidade, vapores, óleo, etc., são
também, bons motivos para aplicação de correntes.
55
• Correntes (tipos)
Pesquisar no livro e na internet os tipos de correntes existentes:

Corrente passo longo;
Corrente pino oco;
Correntes agrícolas;
Correntes de transmissão;
Corrente de rolos;
Corrente comum.
56
• Correntes (alguns exemplos)
Corrente de rolos Corrente de dentes Corrente de elos livres
Corrente comum Corrente de blocos
57
• Engrenagens e coroas
São rodas com dentes padronizados internos ou externos, utilizados para

transmitir movimento e força entre dois eixos. Sendo muitas vezes usadas
quando se deseja variar o número de rotações e/ou sentido da rotação de
um eixo para outro.
A transmissão de movimento tem normalmente como finalidade aproveitar
o máximo de potência gerada em trabalho mecânico útil.
*O processo de engrenamento possibilita a transmissão do movimento

entre eixos paralelos, cruzados ou a 90°, assim como a redução ou
ampliação de rotações com uma perda de potência muito reduzida.
58
• Engrenagens (partes constituintes)
59
Pesquisar no livro e na internet os principais tipos de engrenagens e

aplicações:
• Engrenagens cilíndricas de dentes retos ou frontais.

• Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais.
• Engrenagens cônicas.
60
As engrenagens de um mesmo conjunto podem ter tamanhos diferentes, de

forma que, quando um par de engrenagens tem rodas de tamanhos
diferentes, a engrenagem maior chama-se coroa, e a menor de pinhão.
61
• Acoplamentos
Emprega-se o acoplamento quando se deseja transmitir um momento de

rotação de um eixo motor a outro elemento de máquina, situado
coaxialmente (eixo comum) a ele.
62
• Acoplamentos (funções)
• Absorver desalinhamento entre os eixos.

• Absorver, parcialmente, choques em um dos eixos.
• Amortecer vibrações torcionais.
• Proteger máquinas e equipamentos de sobrecarga funcionando como
“fusível”.
63
• Acoplamentos (classificação)
Os acoplamentos mecânicos são classificados conforme montagem e modo de
atuar, sendo eles subdivididos em acoplamentos permanentes e comutáveis.
Acoplamento permanente Acoplamento comutável
64
• Acoplamentos (exemplos)
65
• Acoplamentos
Acoplamentos
Mecânicos
(classificação) Permanentes Móveis
Rígidos (ou Não -

Flexíveis Comandáveis
fixos) comandáveis
Pesquisar os tipos de acoplamentos e Junta

suas aplicações. O assunto é vasto e Flanges Elásticos Não-elásticos Freios
Homocinética
veremos mais à frente no curso.

Luvas de
De pinos Oldham Embreagens Cruzeta
Compressão
Discos (ou Garras

Parâmetros importantes: alinhamento, pratos) elásticas
Cardan
eficiência da transmissão de movimento,

flexibilidade do movimentos, facilidade Perflex
de instalação / desinstalação, etc.

Fitas de aço
Dentes
Arqueados
66
ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
• Gaxeta
São elementos mecânicos utilizados para vedar a passagem do fluxo de

fluido de um local para outro, total ou parcialmente. Os materiais usados na
fabricação de gaxetas são: algodão, juta, asbesto (amianto), náilon, teflon,
borracha, alumínio, latão e cobre. A esses materiais são aglutinados outros,
tais como: óleo, sebo, graxa, silicone, grafite, etc.
São produzidas em forma de cordas para serem recortadas ou em anéis
prontos para a montagem.
67
• Gaxeta (formas de montagem)
68
• Anéis de borracha (O’rings)
São vedadores usados em partes estáticas ou dinâmicas de máquinas ou

equipamentos, os quais podem ser comercializados em diferentes
dimensões e perfis padronizados ou confeccionados.
O mais característico é o anel padronizado usado para impedir vazamento,
muito utilizado em vedações dinâmicas de cilindros hidráulicos e
pneumáticos que operam à baixa velocidade.
69
• Anéis de borracha (exemplos de aplicação)
70
ATIVIDADE AVALIATIVA (DUPLA/TRIO – P/ HOJE):
a) Identificar todos os elementos de máquina do redutor

de velocidade;
b) Para cada elemento, explicar sua função;
c) Elaborar um texto que aborde a importância dos
elementos de máquinas nos equipamentos.
Item Qtde. Descrição
1 1 Caixa do redutor
2 1 Tampa do redutor
3 1
4 1
5 1
6 1
7 6
8 1
9 1 Tambor
10 1
11 1
12 1
13 1
14 1
15 1
16 1 Tampa de rolamento
17 24
18 1
19 1 Visor
20 1 Tampa do visor
21 6
22 1 Tampa rolamento
23 4
24 4
25 4
27 1
29 1
30 1 Tampão do óleo
31 1 Bujão do óleo
32 1
71
3 1
4 1
5 1
6 1
7 6
8 1
9 1 Tambor
10 1
11 1
12 1
13 1
14 1
15 1
17 24
18 1
19 1 Visor
20 1 Tampa do visor
21 6
23 4
24 4
25 4
27 1
29 1
32 1
72
(RESPOSTA)
3 1 Rolamento SKF-1209
7 6 Pino cilíndrico
8 1 Roda dentada motora
9 1 Tambor
10 1 Coroa (engrenagem de força)
11 1 Eixo roda movida
12 1 Rolamento SKF MB8
13 1 Rolamento SKF KM8
14 1 Rolamento SKF MB10
15 1 Rolamento SKF KM10
17 24 Parafuso ISO M6 x 25 x 25-N
18 1 Chaveta paralela
19 1 Visor
20 1 Tampa do visor
21 6 Parafuso ISO M3 x 10 10N
23 4 Parafuso ISO M16 x 60 x 38-N
24 4 Anilha ISO M16
25 4 Porca hexagonal ISO M16
27 1 O-ring 35,5 x 3,55
29 1 O-ring 45 x 5,3
32 1 Parafuso de argola
73

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PROFESSOR: VINICIUS WITTIG VIANNA

Como mecânico, você precisa, necessariamente, conhecer tudo sobre

Assim, você ficará capacitado para operar máquinas, identificar seus

• Classificação dos elementos de máquinas

• Classificação dos elementos de máquinas

• Falar resumidamente de cada elemento de máquina (seguir ordem do

(Esse conteúdo tem que ser falado em 2 horas)

É uma peça, geralmente cilíndrica ou cônica, oca ou maciça, que serve

Os pinos se diferenciam por suas características de utilização, forma,

O principal esforço a que os pinos estão sujeitos é o de cisalhamento. Por

Quanto menor proximidade entre os pinos, maior o risco de cisalhamento

Os contrapinos ou cupilhas são fabricados com um arame semi circular

É um elemento de fácil manuseio que pode ser inserido em um furo na

São os elementos de fixação mais utilizados!

Possuem o corpo cilíndrico de comprimento variável. Sobre o corpo há

Com relação à cabeça, os parafusos podem ter cabeça sextavada,

O graus ou classe do parafuso indicam o quanto este suporta de carga

• Parafusos (métodos de fixação)

• Parafuso (passo da rosca)

O passo da rosca é a distância entre dois pontos de um filete ao

Exemplo: Passo 1,25 (a cada uma volta do parafuso na porca, ele se

• Parafusos (passo da rosca)

Grosso ou grande: quando necessitar-se de deslocamento com velocidade

Fino ou pequeno: quando necessitar-se de um deslocamento com

• Parafusos (aplicações segundo o tipo de rosca)

As roscas de perfil triangular são fabricadas segundo três sistemas

• Sistema Métrico ou Internacional (ISO);

• Parafusos (rosca métrica)

No sistema métrico, medidas das roscas são determinadas em milímetros.

• Parafusos (rosca Whitworth)

No sistema Whitworth, as medidas são dadas em polegadas. Nesse

• Parafusos (rosca americana)

No sistema americano, as medidas são expressas em polegadas. O filete

São peças cujas formas podem ser hexagonal, sextavada, quadrada ou

São peças geralmente cilíndricas, de pouca espessura apresentando um

Arruela lisa: Este tipo de arruela geralmente é feita de aço

É utilizado, principalmente como trava, sendo empregado na retenção e

Podem ser alojados em um canal circular ou ranhura. Quando instalado

Possem furos, que permitem a inserção/remoção através do uso de

São utilizadas para unir elementos mecânicos, tais como: eixo/polia. É

Podem apresentar faces paralelas ou inclinadas, variando de acordo com a

Pesquisar no livro e na internet, os tipos de chavetas e suas aplicações:

É um elemento de fixação empregado em uniões permanentes, sendo

É um elemento de fixação empregado em uniões permanentes, sendo

Rebite de repuxo (rebite “pop”):

Servem de apoio para a realização de outras funções, cuja forma pode

As buchas de fixação são utilizadas para obter uma fixação segura e de

Servem de apoio para a realização de outras funções, cuja forma pode

As buchas de fixação são utilizadas para obter uma fixação segura e de

São componentes que permitem movimento rotativo (controlado ou não)

É composto de elementos rolantes (esferas, rolos ou agulhas), pista de

Pesquisar no livro e na internet os (principais) tipos de rolamentos:

*Em geral, o que diferencia a utilização de cada tipo de rolamento são: a

Rolamento radial: projetado para suportar

Rolamento axial: a carga é exercida na

Usados em máquinas pesadas e em equipamentos de baixa rotação, para

É importante combinar o mancal à aplicação. Cargas elevadas exigem

Este é indicado para usos de menor atrito e maior velocidade. A interface

Corresponde aos elementos de máquinas que transmitem movimento de

Existem diversos tipos de correias, de forma que as mais empregadas são

A correia em V ou trapezoidal é inteiriça, produzida com seção transversal

Em relação à plana, a trapezoidal, é interessante pois apresenta maior