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Equações Diferenciais Ordinárias

(Última atualização: 21/04/2014)

Resumo dos conceitos vistos em MA311. O documento deve ser utilizado apenas como apoio
ao estudo e não tem caráter de referência.
OBS: a tabela ao final “Derivadas, Integrais e Identidades Trigonométricas” foi retirada de
http://www.if.ufrgs.br/tex/fisica-4/tab-integrais.pdf

1. 1ª ordem
1.1. Caso linear: (𝑦 ′ + 𝑝(𝑥)𝑦 = 𝑞(𝑥))
1) Calcule o fator integrante ∫︁
𝜇(𝑥) = exp( 𝑝(𝑥)𝑑𝑥)

2) Multiplique a edo por 𝜇(𝑥) para obter


(𝜇(𝑥)𝑦(𝑥))′ = 𝜇(𝑥)𝑞(𝑥)
3) Integre esta nova equação com relação à 𝑥:
∫︁
𝜇(𝑥)𝑦(𝑥) = 𝜇(𝑥)𝑞(𝑥)𝑑𝑥

4) A solução será: ∫︀
𝜇(𝑥)𝑞(𝑥)𝑑𝑥
𝑦(𝑥) =
𝜇(𝑥)

1.2. Caso geral: (𝑦 ′ = 𝑓 (𝑥, 𝑦) ≡ 𝑀 (𝑥, 𝑦) + 𝑁 (𝑥, 𝑦)𝑦 ′ = 0)


∙ Equações Separáveis: (𝑀 (𝑥, 𝑦) = 𝑀 (𝑥), 𝑁 (𝑥, 𝑦) = 𝑁 (𝑦))
Neste caso, temos:
𝑀 (𝑥) = −𝑁 (𝑦)𝑦 ′
→ Basta integrar esta equação com relação à x.
∫︁ ∫︁
𝑀 (𝑥)𝑑𝑥 = − 𝑁 (𝑦)𝑑𝑦

1
2

∙ Métodos de Substituição (𝑦(𝑥) 99K v(𝑥) 99K 𝑦(𝑥))


1) Realize uma substituição 𝑣(𝑥). Deseja-se passar a edo em 𝑦 para uma mais simples em 𝑣.

2) Resolva a edo em 𝑣.

3) Retorne a substituição de 𝑣 para encontrar uma solução em 𝑦 da edo original.

B Equações homogêneas: 𝑦 ′ = 𝑓 ( 𝑥𝑦 )
(︁ )︁

• Tome 𝑣(𝑥) = 𝑦
𝑥
(truque: derive 𝑥𝑣(𝑥) = 𝑦 para encontrar 𝑦 ′ = 𝑣 + 𝑥𝑣 ′ e substituir na edo).

B Equação de Bernoulli: (𝑦 ′ + 𝑝(𝑥)𝑦 = 𝑞(𝑥)𝑦 𝑛 )


1) Divida a equação por 𝑦 𝑛 para obter:

𝑦 −𝑛 𝑦 ′ + 𝑝(𝑥)𝑦 1−𝑛 = 𝑞(𝑥)

2) Tome 𝑣(𝑥) = 𝑦 1−𝑛 . (Logo, 𝑣 ′ = (1 − 𝑛)𝑦 −𝑛 𝑦 ′ )

3) Substituindo, temos a seguinte edo de 1ª ordem linear em 𝑣 (veja a seção 1.1.1):


1
(︂ )︂
𝑣 ′ + 𝑝(𝑥)𝑣 = 𝑞(𝑥)
1−𝑛

∙ Equações Exatas: (𝑀𝑦 (𝑥, 𝑦) = 𝑁𝑥 (𝑥, 𝑦))



𝑥 (𝑥, 𝑦) = 𝑀 (𝑥, 𝑦) (𝑖)
⎨𝜑
Se a edo é exata, então ∃ 𝜑(𝑥, 𝑦) tal que
⎩𝜑𝑦 (𝑥, 𝑦) = 𝑁 (𝑥, 𝑦) (𝑖𝑖)

1) Integre (𝑖) (ou (𝑖𝑖)) com relação à 𝑥 (ou à 𝑦). Temos:


∫︁ ∫︁
𝜑(𝑥, 𝑦) = 𝑀 (𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑔(𝑦) (𝑜𝑢 𝜑(𝑥, 𝑦) = 𝑁 (𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 + 𝑔(𝑥))

2) Derive esta 𝜑(𝑥, 𝑦) com respeito a 𝑦 (ou a 𝑥) e compare 𝜑𝑦 (𝑥, 𝑦) com (𝑖𝑖) (ou 𝜑𝑥 (𝑥, 𝑦) com
(𝑖)) para obter 𝑔 ′ (𝑦) (ou 𝑔 ′ (𝑥)).

3) Integre 𝑔 ′ (𝑦) (ou 𝑔 ′ (𝑥)) para obter 𝑔(𝑦) (ou 𝑔(𝑥)).

4) A solução geral será dada implicitamente por 𝜑(𝑥, 𝑦) = 𝐶.


3

B Edo’s não exatas


Podemos tentar obter uma edo exata, multiplicando a equação por um fator integrante 𝜇(𝑥, 𝑦).
Podemos verificar se existe 𝜇(𝑥, 𝑦) dependente apenas de 𝑥 ou de 𝑦:
𝑀𝑦 −𝑁 𝑥
0) Teste de exatidão para um 𝜇(𝑥, 𝑦) = 𝜇(𝑥): Δ𝑥 = 𝑁
depende apenas de 𝑥.

0’) Teste de exatidão para um 𝜇(𝑥, 𝑦) = 𝜇(𝑦): Δ𝑦 = 𝑁𝑥 −𝑀 𝑦


𝑀
depende apenas de 𝑦.

1) Se 1) (ou 1′ )) for satisfeita, tome o fator integrante:


(︂∫︁ )︂ (︂∫︁ )︂
𝜇(𝑥) = 𝑒𝑥𝑝 Δ𝑥 𝑑𝑥 (𝑜𝑢 𝜇(𝑦) = 𝑒𝑥𝑝 Δ𝑦 𝑑𝑦 )

2) Multiplique a edo por 𝜇(𝑥) (ou 𝜇(𝑦)) para obter uma edo exata.

3) A solução desta nova edo será a solução da edo original.

1.3. Teorema de Existência e Unicidade de EDO’s


Considere o p.v.i.: ⎧
⎨𝑦 ′ = 𝑓 (𝑥, 𝑦)
⎩𝑦(𝑥0 ) = 𝑦0
Se 𝑓 e 𝑓𝑦 forem contínuas em um aberto Ω = (𝑎, 𝑏) × (𝑐, 𝑑) ⊂ R2 com 𝑥0 ∈ (𝑎, 𝑏) e 𝑦0 ∈ (𝑐, 𝑑), então
existe um intervalo (𝑎0 , 𝑏0 ) ⊆ (𝑎, 𝑏) com 𝑥0 ∈ (𝑎0 , 𝑏0 ) onde existe uma única solução do p.v.i.

2. 2ª ordem
2.1. Redução à 1ª ordem
Aplicável quando não aparecem as variáveis 𝑥 ou 𝑦 explicitamente na edo.
1) Realize uma substituição 𝑣 que reduza a edo à uma de 1ª ordem.

2) Resolva esta nova edo de 1ª ordem em 𝑣.

3) Retorne a substituição de 𝑣 em 𝑦 ′ .

4) Resolva esta edo de 1ª ordem em 𝑦.



⎨v(y(x)) = y’(x)
• Caso 1: 𝑥 não explícita. Substituição
⎩𝑣 ′ 𝑦 ′ = 𝑦 , 𝑖𝑒, 𝑣 ′ 𝑣 = 𝑦 ′′
′′


⎨v(x) = y’(x)
• Caso 2: 𝑦 não explícita. Substituição
⎩𝑣 ′ (𝑥) = 𝑦 ′′ (𝑥)
4

3. n-ésima ordem lineares


(𝑦 (𝑛)(𝑥) + 𝑝𝑛−1(𝑥)𝑦 (𝑛−1)(𝑥) + · · · + 𝑝1(𝑥)𝑦 ′(𝑥) + 𝑝0(𝑥)𝑦(𝑥) = 𝑞(𝑥))
3.0. Existência e Unicidade; Independência Linear e Wronskiano
Teorema (Existência e Unicidade). Considere o pvi.:

⎪𝑦 (𝑥) + 𝑝𝑛−1 (𝑥)𝑦 (𝑥) + · · · + 𝑝1 (𝑥)𝑦 ′ (𝑥) + 𝑝0 (𝑥)𝑦(𝑥) = 𝑞(𝑥)



⎪ (𝑛) (𝑛−1)


𝑦(𝑡 ) = 𝑦0
0
𝑦 (𝑡
⎩ (𝑖)
0 ) = 𝑦0 ∀1 ≤ 𝑖 ≤ (𝑛 − 1)
𝑖

Se 𝑝𝑖 ∀0 ≤ 𝑖 ≤ (𝑛 − 1) e 𝑞 forem contínuas em um aberto 𝐼 ∈ R, então existe uma única solução


do pvi em 𝐼.

Teorema (Wronskiano de Soluções). Sejam 𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 são 𝑛 soluções da equação homogênea,


𝐿[𝑦](𝑥) = 0, onde

𝐿[𝑦](𝑥) = 𝑦 (𝑛) (𝑥) + 𝑝𝑛−1 (𝑥)𝑦 (𝑛−1) (𝑥) + · · · + 𝑝1 (𝑥)𝑦 ′ (𝑥) + 𝑝0 (𝑥)𝑦(𝑥)

⎨𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 ⇔ 𝑊 (𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 )(𝑥) = 0 ∀𝑥 ∈ 𝐼
então 𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 são: ⎩
𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 ⇔ 𝑊 (𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 )(𝑥) ̸= 0 ∀𝑥 ∈ 𝐼

Teorema (Fórmula de Abel (geral)). Sejam 𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 são 𝑛 soluções da equação homogênea,


𝐿[𝑦](𝑥) = 0, onde

𝐿[𝑦](𝑥) = 𝑦 (𝑛) (𝑥) + 𝑝𝑛−1 (𝑥)𝑦 (𝑛−1) (𝑥) + · · · + 𝑝1 (𝑥)𝑦 ′ (𝑥) + 𝑝0 (𝑥)𝑦(𝑥)

então: ∫︁
𝑊 (𝑦1 , 𝑦2 , · · · , 𝑦𝑛 )(𝑥) = exp(− 𝑝𝑛−1 (𝑥)𝑑𝑥)

3.1. Homogêneas
(𝑦 (𝑛) (𝑥) + 𝑝𝑛−1 (𝑥)𝑦 (𝑛−1) (𝑥) + · · · + 𝑝1 (𝑥)𝑦 ′ (𝑥) + 𝑝0 (𝑥)𝑦(𝑥) = 0)
3.1.1 Com coeficientes constantes
(𝑦 (𝑛) (𝑥) + 𝑐𝑛−1 𝑦 (𝑛−1) (𝑥) + · · · + 𝑐1 𝑦 ′ (𝑥) + 𝑐0 𝑦(𝑥) = 0, 𝑐0 , · · · , 𝑐𝑛−1 ∈ R)
1) Resolva a equação característica associada à edo.

2) Verifique separadamente cada raiz 𝑟:

i) Real não repetida: é solução fundamental: 𝑦𝑟 (𝑥) = 𝑒𝑟𝑥


5

⎨𝑟 = 𝜆 + 𝑖𝜇
ii) Complexa: as raízes aparecem aos pares conjulgados: .
⎩𝑟 = 𝜆 − 𝑖𝜇

𝑟 (𝑥)
= 𝑒𝜆𝑥 cos(𝜇𝑥)
⎨𝑦
São soluções fundamentais:
⎩𝑦𝑟 (𝑥) = 𝑒𝜆𝑥 sin(𝜇𝑥)

iii) Real repetida 𝑘 vezes (𝑘 ≥ 1),


⎧ ie, de multiplicidade 𝑘 + 1.




𝑦𝑟0 (𝑥) = 𝑒𝑟𝑥
𝑦 (𝑥) = 𝑥𝑒𝑟𝑥


⎨ 𝑟1



São soluções fundamentais: 𝑦𝑟2 (𝑥) = 𝑥2 𝑒𝑟𝑥

..
⎪.





𝑟𝑘 (𝑥) = 𝑥𝑘 𝑒𝑟𝑥

⎩𝑦


⎨𝑟 = 𝜆 + 𝑖𝜇
iv) Complexa repetida 𝑘 vezes (𝑘 ≥ 1), ie, de multiplicidade 𝑘 + 1 da forma .
⎩𝑟 = 𝜆 − 𝑖𝜇

𝑦𝑟0 (𝑥)
= 𝑒𝜆𝑥 cos(𝜇𝑥)




⎪𝑦𝑟0 (𝑥)
= 𝑒𝜆𝑥 sin(𝜇𝑥)





𝑦 (𝑥)
= 𝑥𝑒𝜆𝑥 cos(𝜇𝑥)


⎨ 𝑟1



São soluções fundamentais: 𝑦𝑟1 (𝑥) = 𝑥𝑒𝜆𝑥 sin(𝜇𝑥)

..
⎪.





𝑦𝑟𝑘 (𝑥) = 𝑥𝑘 𝑒𝜆𝑥 cos(𝜇𝑥)






𝑦𝑟𝑘 (𝑥) = 𝑥𝑘 𝑒𝜆𝑥 sin(𝜇𝑥)

3) Pelo Princípio da Superposição, a solução geral será da forma:

𝑦(𝑥) = 𝑐1 𝑦𝑟1 (𝑥) + · · · + 𝑐𝑛 𝑦𝑟𝑛 (𝑥)

onde os 𝑐′𝑖 𝑠 são constantes arbitrárias reais e 𝑦𝑖′ 𝑠 são soluções fundamentais ∀1 ≤ 𝑖 ≤ 𝑛.

3.1.2 Redução de ordem dada uma solução 𝑦2 (𝑥) = 𝑣(𝑥)𝑦1 (𝑥)


Para edo’s de 2ª ordem lineares homogêneas: 𝑦 ′′ + 𝑝(𝑥)𝑦 ′ + 𝑞(𝑥)𝑦 = 0, dada uma solução 𝑦1 (𝑥).
Objetivo: encontrar uma solução 𝑦2 (𝑥) l.i. à 𝑦1 (𝑥).

1) Suponha 𝑦2 (𝑥) = 𝑣(𝑥)𝑦1 (𝑥) solução. Queremos descobrir 𝑣(𝑥).



⎨𝑦 ′ (𝑥) = 𝑣 ′ (𝑥)𝑦1 (𝑥) + 𝑣(𝑥)𝑦1′ (𝑥)
2) Derive 𝑦2 (𝑥) = 𝑣(𝑥)𝑦1 (𝑥), ie, 2
.
⎩𝑦 ′′ (𝑥) = 𝑣 ′′ (𝑥)𝑦1 (𝑥) + 2𝑣 ′ (𝑥)𝑦1′ (𝑥) + 𝑣(𝑥)𝑦1′′ (𝑥)
2
e substitua na edo.
6

3) Obteremos uma edo em 𝑣, com 𝑣 ′ e 𝑣 ′′ explícitas⎧e não aparecendo 𝑣. Logo podemos usar a
⎨𝑧(𝑥) = 𝑣 ′ (𝑥)
redução de (2.1) com 𝑣 não explícito, ie, tome para obter uma edo em 𝑧
⎩𝑧 ′ (𝑥) = 𝑣 ′′ (𝑥)
de 1ª ordem.

4) Resolva esta edo em 𝑧, e retorne à 𝑣 (𝑧(𝑥) = 𝑣 ′ (𝑥)). Temos uma edo em 𝑣 de 1ª ordem.

5) Resolva esta edo em 𝑣. (Pronto! Achamos 𝑣!)

6) Substitua em 𝑣 em 𝑦2 (𝑥) = 𝑣(𝑥)𝑦1 (𝑥) para encontrar 𝑦2 (𝑥).

3.1.3 Equações de Euler-Cauchy (𝑥𝑛 𝑦 (𝑛) + 𝑎𝑛−1 𝑥𝑛−1 𝑦 (𝑛−1) + · · · + 𝑎1 𝑥𝑦 ′ + 𝑎0 𝑦 = 0)


1) Suponha 𝑦(𝑥) = 𝑥𝑟 solução. Queremos determinar 𝑟.

2) Derive 𝑦 n vezes e substitua na equação. Teremos: 𝑥𝑟 (𝑟(𝑟 − 1) · · · (𝑟 − 𝑛 + 1) + 𝑎𝑛−1 𝑟(𝑟 −


1) · · · (𝑟 − 𝑛 + 2) + · · · + 𝑎1 𝑟 + 𝑎0 ) = 0. Logo (𝑟(𝑟 − 1) · · · (𝑟 − 𝑛 + 1) + · · · + 𝑎1 𝑟 + 𝑎0 ) = 0.

3) Ache as raízes 𝑟1 , · · · , 𝑟𝑛 desta equação e analise separadamente:

i) Real não repetida: é solução 𝑦𝑟 (𝑥) = |𝑥|𝑟 .



⎨𝑟 = 𝜆 + 𝑖𝜇
ii) Complexa: as raízes aparecem aos pares conjulgados: .
⎩𝑟 = 𝜆 − 𝑖𝜇

𝑟 (𝑥)
= |𝑥|𝜆 cos(𝜇 ln |𝑥|)
⎨𝑦
São soluções: .
⎩𝑦𝑟 (𝑥) = |𝑥|𝜆 sin(𝜇 ln |𝑥|)

iii) Real repetida ⎧


𝑘 vezes (𝑘 ≥ 1), ie, de multiplicidade 𝑘 + 1.


⎪ 𝑦 (𝑥) = |𝑥|𝑟
⎪ 𝑟0
𝑦 (𝑥) = |𝑥|𝑟 ln |𝑥|


⎨ 𝑟1



São soluções: 𝑦𝑟2 (𝑥) = |𝑥|𝑟 (ln |𝑥|)2 .

..
⎪.





𝑟𝑘 (𝑥) = |𝑥|𝑟 (ln |𝑥|)𝑘

⎩𝑦


⎨𝑟 = 𝜆 + 𝑖𝜇
iv) Complexa repetida 𝑘 vezes (𝑘 ≥ 1), ie, de multiplicidade 𝑘 + 1 da forma .
⎩𝑟 = 𝜆 − 𝑖𝜇
7

𝑦𝑟0 (𝑥)
= |𝑥|𝜆 cos(𝜇 ln |𝑥|)




𝑦𝑟0 (𝑥)
= |𝑥|𝜆 sin(𝜇 ln |𝑥|)






𝑦 (𝑥)
= |𝑥|𝜆 cos(𝜇 ln |𝑥|)(ln |𝑥|)


⎨ 𝑟1



São soluções: 𝑦𝑟1 (𝑥) = |𝑥|𝜆 sin(𝜇 ln |𝑥|)(ln |𝑥|) .

..
⎪.





𝑦𝑟𝑘 (𝑥) = |𝑥|𝜆 cos(𝜇 ln |𝑥|)(ln |𝑥|)𝑘






𝑦𝑟𝑘 (𝑥) = |𝑥|𝜆 sin(𝜇 ln |𝑥|)(ln |𝑥|)𝑘

3) Pelo Princípio da Superposição, a solução geral será da forma:

𝑦(𝑥) = 𝑐1 𝑦𝑟1 (𝑥) + · · · + 𝑐𝑛 𝑦𝑟𝑛 (𝑥)

onde os 𝑐′𝑖 𝑠 são constantes arbitrárias reais e 𝑦𝑖′ 𝑠 são soluções relativas às raizes ∀1 ≤ 𝑖 ≤ 𝑛.

Obs: Note a semelhança com as soluções fundamentais de uma equação homogênea com coeficientes
constantes (3.1.1), trocando 𝑥 por ln |𝑥|.

3.2. Não-homogêneas
(𝑦 (𝑛) (𝑥) + 𝑝𝑛−1 (𝑥)𝑦 (𝑛−1) (𝑥) + · · · + 𝑝1 (𝑥)𝑦 ′ (𝑥) + 𝑝0 (𝑥)𝑦(𝑥) = 𝑞(𝑥)  0)
A solução geral será da forma: 𝑦(𝑥) = 𝑦ℎ (𝑥) + 𝑦𝑝 , onde 𝑦ℎ é solução geral da homogênea
associada (𝑦 (𝑛) (𝑥) + 𝑝𝑛−1 (𝑥)𝑦 (𝑛−1) (𝑥) + · · · + 𝑝1 (𝑥)𝑦 ′ (𝑥) + 𝑝0 (𝑥)𝑦(𝑥) = 0) e 𝑦𝑝 é solução particular
dependendo do termo não homogêneo 𝑞(𝑥).

∙ Método dos Coeficientes Indeterminados


F Restrições:

• A edo tem que ter coeficientes constantes, ie, 𝑦 (𝑛) (𝑥) + 𝑐𝑛−1 𝑦 (𝑛−1) (𝑥) + · · · + 𝑐1 𝑦 ′ (𝑥) + 𝑐0 𝑦(𝑥) =
𝑞(𝑥), com 𝑐𝑖 ∈ R, ∀0 ≤ 𝑖 ≤ 𝑛 − 1.

• 𝑞(𝑥) tem que ser ESPECIFICAMENTE produtos e/ou somas de: polinômios (𝑎𝑛 𝑥𝑛 + · · · +
𝑎1 𝑥 + 𝑎0 ), exponenciais (𝑒𝑎𝑥 ), senos (sin(𝑎𝑥)) ou cossenos (cos(𝑎𝑥)).

Método:

1) Calcule a solução geral da homogênea associada 𝑦ℎ (𝑥). (Ver (3.1.1))

2) Caso o termo não homogêneo seja uma soma de 𝑘 funções, ie, 𝑞(𝑥) = 𝑞1 (𝑥) + · · · + 𝑞𝑘 (𝑥),
estime uma solução separadamente para cada parcela 𝑞𝑖 :

(i) Tentativa inicial:

• Se 𝑞𝑖 (𝑥) = (𝑎𝑛 𝑥𝑛 + · · · + 𝑎1 𝑥 + 𝑎0 ), assuma 𝑦𝑝𝑖 = (𝑐𝑛 𝑥𝑛 + · · · + 𝑐1 𝑥 + 𝑐0 )


8

• Se 𝑞𝑖 (𝑥) = (𝑎𝑛 𝑥𝑛 + · · · + 𝑎1 𝑥 + 𝑎0 )𝑒𝑎𝑥 , assuma 𝑦𝑝𝑖 = (𝑐𝑛 𝑥𝑛 + · · · + 𝑐1 𝑥 + 𝑐0 )𝑒𝑎𝑥

• Se 𝑞𝑖 (𝑥) = (𝑎𝑛 𝑥𝑛 + · · · + 𝑎1 𝑥 + 𝑎0 )𝑒𝑎𝑥 sin(𝑏𝑥) (ou cos(𝑏𝑥)), assuma 𝑦𝑝𝑖 = (𝑐𝑛 𝑥𝑛 + · · · + 𝑐1 𝑥 +


𝑐0 )𝑒𝑎𝑥 sin(𝑏𝑥) + (𝑑𝑛 𝑥𝑛 + · · · + 𝑑1 𝑥 + 𝑑0 )𝑒𝑎𝑥 cos(𝑏𝑥)

(ii) Compare a estimativa 𝑦𝑝𝑖 com a solução da homogênea 𝑦ℎ :

(*) (Iterativo) Caso não haja termos iguais de 𝑦𝑝𝑖 e 𝑦ℎ (𝑥), temos que 𝑦𝑝𝑖 é solução particular
relativa à 𝑞𝑖 . Porém, se algum termo de 𝑦𝑝𝑖 é igual à algum termo de 𝑦ℎ (𝑥), desconsiderando
constantes, multiplique 𝑦𝑝𝑖 por 𝑥 e escreva agora 𝑦𝑝𝑖 = 𝑥𝑦𝑝𝑖 . Vá para (*).

3) Temos que a solução particular é da forma 𝑦𝑝 = 𝑦𝑝1 + · · · + 𝑦𝑝𝑘 .

4) Para encontrar os coeficientes de 𝑦𝑝 , substitua na equação juntamente com suas derivadas


em 𝑦 (𝑛) (𝑥) + 𝑐𝑛−1 𝑦 (𝑛−1) (𝑥) + · · · + 𝑐1 𝑦 ′ (𝑥) + 𝑐0 𝑦(𝑥) e compare os coeficientes com os de 𝑞(𝑥).

∙ Método da Variação de Parâmetros


É um método geral, para: 𝑦 (𝑛) (𝑥) + 𝑝𝑛−1 (𝑥)𝑦 (𝑛−1) (𝑥) + · · · + 𝑝1 (𝑥)𝑦 ′ (𝑥) + 𝑝0 (𝑥)𝑦(𝑥) = 𝑞(𝑥)  0

Notação:
• 𝑊 (𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 )(𝑥) é o Wronskiano de 𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 , ie:

𝑦1 (𝑥) ··· 𝑦𝑛 (𝑥)


⎡ ⎤
⎢ 𝑦1′ (𝑥) ··· 𝑦𝑛′ (𝑥) ⎥
𝑊 (𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 )(𝑥) = 𝑑𝑒𝑡 ⎢ .. ..
⎢ ⎥
⎥.

⎣ . . ⎥

(𝑛−1)
𝑦1 (𝑥) · · · 𝑦𝑛(𝑛−1) (𝑥)

• 𝑊𝑖 (𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 )(𝑥) é o determinante da matriz associada à 𝑊 (𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 )(𝑥) com a i-ésima


coluna substituída por (0, · · · , 0, 1), ie:

𝑦1 (𝑥) ··· 𝑦𝑖−1 (𝑥) 0 𝑦𝑖+1 (𝑥) ··· 𝑦𝑛 (𝑥)


⎡ ⎤
⎢ 𝑦1′ (𝑥) ··· ′
𝑦𝑖−1 (𝑥) 0 ′
𝑦𝑖+1 (𝑥) ··· 𝑦𝑛′ (𝑥) ⎥
𝑊 (𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 )(𝑥) = 𝑑𝑒𝑡 ⎢ .. .. .. .. ..
⎢ ⎥
⎥.


. . . . . ⎥

(𝑛−1) (𝑛−1) (𝑛−1)
𝑦1 (𝑥) · · · 𝑦𝑖−1 (𝑥) 1 𝑦𝑖+1 (𝑥) · · · 𝑦𝑛(𝑛−1) (𝑥)

Método:
1) Encontre a solução geral da homogênea associada, digamos 𝑦ℎ (𝑥) = 𝑐1 𝑦1 + · · · + 𝑐𝑛 𝑦𝑛 . (Ver
(3.1.1))

2) Suponha uma solução particular da forma 𝑦𝑝 (𝑥) = 𝑢1 (𝑥)𝑦1 + · · · + 𝑢𝑛 (𝑥)𝑦𝑛 . Queremos


determinar os 𝑢𝑖 ’s.

3) Calcule 𝑊 (𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 )(𝑥) e 𝑊𝑖 (𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 )(𝑥), ∀1 ≤ 𝑖 ≤ 𝑛.


9

4) Calcule ∀1 ≤ 𝑖 ≤ 𝑛,
∫︁
𝑞(𝑥)𝑊𝑖 (𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 )(𝑥)
𝑢𝑖 =
𝑊 (𝑦1 , · · · , 𝑦𝑛 )(𝑥)
Obs: Importante! Lembre que esta fórmula é válida para 𝑞(𝑥) na edo com a forma 𝑦 (𝑛) (𝑥) +
𝑝𝑛−1 (𝑥)𝑦 (𝑛−1) (𝑥) + · · · + 𝑝1 (𝑥)𝑦 ′ (𝑥) + 𝑝0 (𝑥)𝑦(𝑥) = 𝑞(𝑥).
5) Substitua os 𝑢𝑖 ’s para obter assim, a solução particular 𝑦𝑝 (𝑥) = 𝑢1 (𝑥)𝑦1 + · · · + 𝑢𝑛 (𝑥)𝑦𝑛 .
∫︁ ∞
3.3. Transformada de Laplace (ℒ{𝑓 (𝑡)} = 𝑒−𝑠𝑡 𝑓 (𝑡)𝑑𝑡 = 𝐹 (𝑠))
0
OBS: a tabela “Transformada de Laplace” (tabela referência) foi retirada de
http://www.ime.unicamp.br/∼msantos/tab-laplace.pdf

Considere uma função 𝑓 (𝑡) contínua por partes em [0, 𝐴] para algum 𝐴 > 0, tal que |𝑓 (𝑡)| ≤
𝐾𝑒 𝑎𝑡
, para 𝑡 ≥ 𝑀 , 𝑎, 𝑀, 𝐾 ∈ R constantes e 𝐾, 𝑀 > 0. Então para 𝑠 > 𝑎, existe ℒ{𝑓 (𝑡)} =
∫︁ ∞
𝑒−𝑠𝑡 𝑓 (𝑡)𝑑𝑡 = 𝐹 (𝑠).
0
Seguem algumas propriedades e ferramentas envolvendo a transformada de Laplace e complementa
a tabela de referência ao final.

∙ Propriedades
Suponha que todas as funções consideradas abaixo, satisfazem as hipóteses necessárias.
• Linearidade:
ℒ{𝑐1 𝑓1 (𝑡) + · · · + 𝑐𝑛 𝑓𝑛 (𝑡)} = 𝑐1 ℒ{𝑓1 (𝑡)} + · · · + 𝑐𝑛 ℒ{𝑓𝑛 (𝑡)}}, ∀𝑐1 , · · · , 𝑐𝑛 ∈ R
• Transformada da derivada de uma função:
ℒ{𝑓 (𝑛) (𝑡)} = 𝑠𝑛 ℒ{𝑓 (𝑡)} − 𝑠𝑛−1 𝑓 (0) − · · · − 𝑠𝑓 (𝑛−2) (0) − 𝑓 (𝑛−1) (0)
• Transformada da integral de uma função:
∫︁ 𝑡
𝐹 (𝑠)
ℒ{ 𝑓 (𝜏 )𝑑𝜏 } =
0 𝑠
• Translação em 𝑠:
ℒ{𝑒𝑐𝑡 𝑓 (𝑡)} = 𝐹 (𝑠 − 𝑐) ∼ ℒ−1 {𝐹 (𝑠 − 𝑐)} = 𝑒𝑐𝑡 𝑓 (𝑡)
• Translação em 𝑡:
𝑢𝑐 (𝑡)𝑓 (𝑡 − 𝑐) = ℒ−1 {𝑒−𝑐𝑠 𝐹 (𝑠)} ∼ ℒ{𝑢𝑐 (𝑡)𝑓 (𝑡 − 𝑐)} = 𝑒−𝑐𝑠 𝐹 (𝑠)
• Transformada inversa de derivadas de uma 𝐹 (𝑠):
ℒ−1 {𝐹 (𝑛) (𝑠)} = (−𝑡)𝑛 𝑓 (𝑡)
• Transformada de uma função periódica:
(𝑓 (𝑡) é periódica com período 𝑇 > 0 se 𝑓 (𝑡 + 𝑇 ) = 𝑓 (𝑡), ∀𝑡)
1 ∫︁ 𝑇
ℒ{𝑓 (𝑡)} = 𝑒−𝑠𝑡 𝑓 (𝑡)𝑑𝑡
1 − 𝑒−𝑇 𝑠 0
10

∙ Ferramentas
∫︁ ∞
• Função Gama: (Γ(𝑝 + 1) = 𝑒−𝑥 𝑥𝑝 𝑑𝑥)
0

– para 𝑝 > 0, Γ(𝑝 + 1) = 𝑝Γ(𝑝)



– Γ(1) = 1, Γ( 21 ) = 𝜋
Γ(𝑝 + 1)
– Se 𝑝 > −1, ℒ{𝑡𝑝 } =
𝑠𝑝+1

⎨0 𝑡<𝑐
• Função Degrau unitário: 𝑢𝑐 (𝑡) =
⎩1 𝑡 ≥ 𝑐

∫︁ +∞
• Função Impulso unitário (𝛿 de Dirac): se 𝑡 ̸= 0, 𝛿(𝑡) = 0; 𝛿(𝑡)𝑑𝑡 = 1
−∞
ℒ{𝛿(𝑡 − 𝑡0 )𝑓 (𝑡)} = 𝑒−𝑠𝑡0 𝑓 (𝑡0 )
∫︁ 𝑡
• Convolução ((𝑓 * 𝑔)(𝑡) = 𝑓 (𝜏 )𝑔(𝑡 − 𝜏 )𝑑𝜏 )
0

– 𝑓 *𝑔 =𝑔*𝑓
– 𝑓 * (𝑔1 + 𝑔2 ) = 𝑓 * 𝑔1 + 𝑓 * 𝑔2
– (𝑓 * 𝑔) * ℎ = 𝑓 * (𝑔 * ℎ)
– ℒ{𝑓 * 𝑔} = ℒ{𝑓 }ℒ{𝑔}

∙ Encontrando a solução de um pvi



⎨𝑎
𝑛𝑦 (𝑡) + · · · + 𝑎1 𝑦 ′ (𝑡) + 𝑎0 𝑦(𝑡) = ℎ(𝑡)
(𝑛)
Considere o pvi
⎩𝑦 (0) = 𝑦𝑖
(𝑖)
∀0 ≤ 𝑖 ≤ 𝑛 − 1

1) Aplique a transformada de Laplace ℒ à edo.

2) Isole ℒ{𝑦(𝑡)} = 𝐹 (𝑠)

3) Aplique a transformada inversa ℒ−1 à 𝐹 (𝑠) para obter a solução 𝑦(𝑡).

∙ Observações para encontrar a transformada inversa ℒ−1 {𝐹 (𝑠)} = 𝑓 (𝑡)


• Verifique se 𝐹 (𝑠) não é resultado de translações, por exemplo, caso 𝐹 (𝑠) = 𝑒−𝑐𝑠 𝐺(𝑠), para
algum 𝐺(𝑠) = ℒ{𝑔(𝑡)}, sabemos que ℒ−1 {𝐹 (𝑠)} = 𝑢𝑐 (𝑡)𝑔(𝑡 − 𝑐); ou caso 𝐹 (𝑠) = 𝐺(𝑠 − 𝑐),
temos ℒ−1 {𝐹 (𝑠)} = 𝑒𝑐𝑡 𝑔(𝑡).
𝐺(𝑠)
• No caso 𝐹 (𝑠) = , para algum 𝐺(𝑠) polinômio ou produto de exponencial com polinômio
𝐻(𝑠)
e 𝐻(𝑠) polinômio. Tente fatorar 𝐻(𝑠) em fatores lineares, potências de fatores lineares ou
fatores do tipo (𝑠2 + 𝑎2 ) e use frações parciais para simplificar 𝐹 (𝑠).
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• Sempre simplifique o seu problema para utilizar a tabela de referência, que contém transfor-
madas elementares, a menos de translações. Caso 𝐹 (𝑠) não tenha uma cara suficientemente
simples (como no item acima), pode-se tentar derivar 𝐹 𝑛 vezes com relação à 𝑠 e utilizar
que a transformada inversa de derivada é ℒ−1 {𝐹 (𝑛) (𝑠)} = (−𝑡)𝑛 ℒ−1 {𝐹 (𝑠)}.
1
Por exemplo, 𝐹 (𝑠) = 𝑙𝑛(𝑠) ⇒ 𝐹 ′ (𝑠) = ⇒ Como ℒ−1 {𝐹 ′ (𝑠)} = (−𝑡)ℒ−1 {𝐹 (𝑠)}, então
𝑠
−ℒ−1 {𝐹 ′ (𝑠)} −ℒ−1 { 1𝑠 } 1
ℒ {𝐹 (𝑠)} =
−1
= =− .
𝑡 𝑡 𝑡
• Dependendo do caso, ao invés de usar frações parciais, lembre que podemos usar convolução
ou a propriedade da transformada da integral.
Tabela: Transformada de Laplace

1
1
s

1
eat
s−a

n!
tn
sn+1

a
senat
s2 + a 2

s
cos at
s2 + a 2

a
senh at
s2 − a 2

s
cosh at
s2 − a 2

b
eat senbt
(s − a)2 + b2

s−a
eat cos bt
(s − a)2 + b2

n!
tn eat
(s − a)n+1

e−cs
Uc (t)
s

Uc (t)f (t − c) e−cs F (s)

ect f (t) F (s − c)

1 s
f (ct) F
c c
Z t
f (t − τ )g(τ )dτ F (s)G(s)
0

δ(t − c) e−cs

f (n) (t) sn F (s) − s(n−1) f (0) − . . . − f (n−1) (0)

(−t)n f (t) F (n) (s)


TABELA: Derivadas, Integrais
e Identidades Trigonométricas

• Derivadas • Integrais
R
Sejam u e v funções deriváveis de x e n con- 1. du = u + c.
R n+1
stante. 2. un du = un+1 + c, n 6= −1.
1. y = un ⇒ y 0 = n un−1 u0 . R du
3. R u = ln |u| + c.
2. y = uv ⇒ y 0 = u0 v + v 0 u. u
4. R au du = lna a + c, a > 0, a 6= 1.
0 0u
3. y = uv ⇒ y 0 = u v−v
v2
. 5. R eu du = eu + c.
4. y = au ⇒ y 0 = au (ln a) u0 , (a > 0, a 6= 1). 6. R sen u du = − cos u + c.
5. y = eu ⇒ y 0 = eu u0 . 7. R cos u du = sen u + c.
0
6. y = loga u ⇒ y 0 = uu loga e. 8. R tg u du = ln |sec u| + c.
7. y = ln u ⇒ y 0 = u1 u0 . 9. Rcotg u du = ln |sen u| + c.
8. y = uv ⇒ y 0 = v uv−1 u0 + uv (ln u) v 0 . 10. R sec u du = ln |sec u + tg u| + c.
9. y = sen u ⇒ y 0 = u0 cos u. 11. R cosec u du = ln |cosec u − cotg u| + c.
10. y = cos u ⇒ y 0 = −u0 sen u. 12. R sec u tg u du = sec u + c.
11. y = tg u ⇒ y 0 = u0 sec2 u. 13. R cosec u cotg u du = −cosec u + c.
12. y = cotg u ⇒ y 0 = −u0 cosec2 u. 14. R sec2 u du = tg u + c.
13. y = sec u ⇒ y 0 = u0 sec u tg u. 15. R cosec2 u du = −cotg u + c.
14. y = cosec u ⇒ y 0 = −u0 cosec u cotg u. 16. u2du = a1 arc tg ua + c.
u0 +a2 ¯ ¯
15. y = arc sen u ⇒ y 0 = √1−u . R du 1 ¯ ¯
2
0 17. u2 −a2 = 2a ln ¯ u−a 2
u+a ¯ + c, u > a .
2
16. y = arc cos u ⇒ y 0 = √−u . ¯ √ ¯
1−u2 R ¯ ¯
u0 18. √udu = ln ¯u + u2 + a2 ¯ + c.
17. y = arc tg u ⇒ y 0 = 1+u 2.
2 +a2
¯ √ ¯
R ¯
−u0 19. √udu = ln ¯ u + u2 − a2 ¯¯ + c.
18. y = arc cot g u ⇒ 1+u 2 . 2 −a2
R
19. y = arc sec u, |u| > 1 20. √adu = arc sen ua + c, u2 < a2 .
0 2 −u2
⇒ y 0 = |u|√uu2 −1 , |u| > 1. R ¯ ¯
21. √ du = 1 arc sec ¯ u ¯ + c.
u u2 −a2 a a
20. y = arc cosec u, |u| > 1
−u0
⇒ y 0 = |u|√ u2 −1
, |u| > 1.

• Fórmulas de Recorrência
R
• Identidades Trigonométricas n−1
1. senn au du = − sen ¡au cos au
an
n−1
¢R
+ n senn−2 au du.
1. sen2 x + cos2 x = 1.
R
2. 1 + tg2 x = sec2 x. 2. cosn au du = sen au cosn−1 au
¡
an ¢R
3. 1 + cotg2 x = cosec2 x. + n−1 cosn−2 au du.
n
4. sen2 x = 1−cos
2
2x
.
2 1+cos 2x R tg n−1 au R
5. cos x = 2 . 3. tg n au du = − tg n−2 au du.
a(n−1)
6. sen 2x = 2 sen x cos x.
R n−1 au R
7. 2 sen x cos y = sen (x − y) + sen (x + y). cotg n au du = − cotg n−2 au du.
4. a(n−1) − cotg
8. 2 sen x sen y = cos (x − y) − cos (x + y).
R secn−2 au tg au
9. 2 cos x cos y = cos (x¡ − y)¢+ cos (x + y). 5. secn au du = a(n−1)
10. 1 ± sen x = 1 ± cos π2 − x . ³ ´R
+ n−2n−1 secn−2 au du.
R n−2
6. cosecn au du = − cosec a(n−1)
au cotg au
³ ´R
+ n−2n−1 cosecn−2 au du.

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