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TECNOLOGIAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

Nomes

1. Chinho Vinganço
2. Luciano Júnior
3. Maneno Armindo
4. Nito Gonçalves

Universidade Pungue

Tete

2019
INTRODUÇÃO

O presente artigo visa discutir informações esparsas sobre o estágio actual e tendências
das principais tecnologias eléctricas de utilização directa e de conversão para electrecidade
como uma contribuição para o debate sobre as prioridades de interesse para os investimentos
do fundo sectorial de energia. Nosso maior interesse é reunir em um documento homogêneo e
conciso informações sobre o desenvolvimento tecnológico, custos, interesses e suas
respectivas limitações.

A elaboração deste artigo é um passo inicial para um exercício permanente de


prospecção em tecnologia de energia. Desta feita, de um modo geral, é possível verificar que
existe uma forte tendência mundial em se priorizar desenvolvimento na direcção de
tecnologias que contribuem para conferir maior sustentabilidade ambiental, maior qualidade
de energia e segurança de fornecimento.

Portanto ao longo do desenvolvimento deste presente artigo, vai se destacando autores


que contribui com informações relacionadas com o tema que o artigo apresenta, na
prespectiva de trazer discussão e análise, com vista a perfeiçoar o conteúdo.

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DESENVOLVIMENTO

A inovação tecnológica é componente fundamental da solução para os problemas


relacionados com mudanças climáticas e sem ela novas opções para o setor de energia
dificilmente ocorrerão (IEA, 2008; Sagar & Holdren, 2002; Williams 2001).

Segundo o contexto acima citado o grupo destaca que novas tecnologias de energia
somente serão efetivas como opções de baixo-carbono e como alternativas de mitigação de
emissões de gases poluentes, se alcançarem uma escala significativa e puderem ser
disseminadas com rapidez.

É fundamental dispor de um panorama da situação nacional e internacional com


relação aos estágios de desenvolvimento de diversas tecnologias de energia que possuem
potencial interesse nos esforços de mitigação e/ou adaptação nas próximas décadas. Essa
informação é essencial para melhor subsidiar as negociações sobre possibilidades, interesses,
e necessidades de recursos para desenvolver parcerias e esforços conjuntos de pesquisa,
desenvolvimento e inovação, assim como definir o posicionamento com relação a
desenvolvimento, transferência, aquisição e adoção de novas tecnologias na área de energia.

Atualmente a tecnologia é comercialmente empregada e, no contexto dos países


desenvolvidos, é competitiva em termos de custo com a eletricidade convencional na ponta do
sistema em aplicações conectadas à rede ou com sistemas geradores a diesel em sistemas
isolados (PV TECHNOLOGY PLATFORM, 2007).

Com base na contextualização acima citada pode-se confirmar que a energia


fotovoltaica é uma das fontes intermitentes que mais crescem no mundo, especialmente por
causa de políticas públicas de transformação de mercado, uma vez que o custo é a principal
barreira.

A escassez de chuva aumenta o risco de falta de energia em função da


representatividade da geração de energia hidrelétrica na matriz energética do país. De fato,
conforme a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), no ano de 2013, mais de 74% da geração
de energia era proveniente da fonte hidrelétrica (EPE, 2014).

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É importante ter em conta que, energia disponível resulta da transformação da energia
potencial de uma massa de água em energia cinética. A energia cinética da água provoca a
rotação de uma turbina hidráulica. Esta energia mecânica da turbina por sua vez converte-se
em energia eléctrica pois que a energia mecânica da turbina acciona o gerador criando
condições para que ocorra a produção de energia eléctrica. Isto implica dizer que o
rendimento da energia electrica esta directamente ligada com o potencial hidráulico existente.

Atualmente, muito se tem falado sobre a chamada “energia limpa”. De fato, a atual
sociedade é dependente de energia elétrica, seja para transporte, entretenimento, saúde ou
educação (DIAS, 2006).

O grupo defende a tese acima destacada da seguinte forma, que as energias renováveis
ou limpas tendo em conta a sua produção, processamento e consumo é acompanhada de
impactos ambientais positivos em relação o consumo dos combustíveis fósseis é
acompanhado da emissão de dióxido de carbono.

Para tanto, torna-se necessária a utilização de fontes de energia renováveis, uma vez
que algumas fontes de energia, entre as mais utilizadas, possuem recursos limitados (LOPEZ,
2012).

Na prespectiva do item acima destacado, pode-se complementar da seguinte forma que


algumas das fontes renováveis de energia envolvem tecnologias cujo domínio ainda é bastante
limitado. Além disso, exigem investimentos iniciais bastante elevados para a produção da
energia eléctrica.

Para a implantação de um parque eólico, também chamado de usina eólica deve-se


fazer um estudo criterioso e detalhado das condições de vento e topologia da região, pois uma
escolha inadequada da localização desses parques pode resultar na criação de complexos
eólicos ineficientes e economicamente inviáveis (OLIVEIRA, 2013).

Pode-se afirmar com base acima destacado que um conjunto de Parques Eólicos que
estão próximos na mesma extensão geográfica é comumente chamado de complexo eólico.
Dessa forma, um projeto que contempla vários parques eólicos na mesma região pode ser
denominado como um complexo eólico. No desenvolvimento de projetos eólicos, é necessário

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definir o custo com base na geração de energia, para isso, utiliza-se o cálculo de Fator de
Capacidade.

Para a concepção de um projeto eólico, é necessário desenvolver um estudo, chamado


de micrositing, que define o layout final de distribuição das turbinas eólicas no sítio e a
geração de energia associada ao mesmo. O micrositing de projetos eólicos é bastante
complexo e possui características ímpares, pois nele são extrapolados horizontalmente e
verticalmente as informações meteorológicas obtidas empiricamente das medições locais,
considerando a topografia, orografia e rugosidade do terreno (FADIGAS, 2011).

Desta feita, o grupo destaca de acordo com o contexto acima citado que para a
concepção de um projeto eólico, é necessário desenvolver um estudo, onde na etapa final e
para a conclusão de um projeto eólico, torna-se necessário a emissão de certificação das
medições anemométricas.

A Petrobras investe em hidrólise enzimática, que utiliza, no lugar de ácidos, enzimas


produzidas por microrganismos capazes de quebrar o açúcar da celulose, transformado em
álcool combustível após o processo de fermentação. Uma planta-piloto instalada no Cenpes
começou a operar em 2007. A Petrobrás pretende alcançar o domínio da tecnologia e exportar
etanol de celulose na próxima década (Fapesp, 2009).

O conhecimento na área de etanol de segunda geração no que tange a hidrólise


enzimática, existem centros de pesquisa no país (Moçambique), sem contar com inúmeros
grupos de pesquisas, com relação à capacitação industrial, o país possui expertise industrial.

Como finalistas do curso de Física com habilitação em energias renováveis, pode-se


ser uma oportunidade de atender essa demanda da produção do etanol com os conhecimentos
adquiridos na formação.

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De acordo com o IEA (2008), a tecnologia é relativamente madura e tem se mostrado
confiável e competitiva em relação a outros sistemas de aquecimento de água em vários
países e sob determinadas circunstâncias. Sistemas domésticos pequenos de aquecimento de
água dominam o mercado de energia solar térmica. A participação no mercado de coletores
solares abertos, fechados e tubos a vácuo é de, respectivamente, 15%, 40% e 45%.

Deve-se ter em conta que em países onde políticas de apoio de incentivo existem,
especialmente quando o período do investimento é maior do que cinco anos, a penetração da
tecnologia tem sido importante. Há países nos quais a participação no mercado da tecnologia
atingiu níveis importantes, como podemos citar Israel e China.

Já para os cenários com intervenção de políticas públicas, a competitividade da


tecnologia é significativamente antecipada para o curto-médio prazo, nos quais tornar-se-á
competitiva, dependendo do cenário, com as tecnologias convencionais em, respectivamente,
2025 (ACT) e 2015 (BLUE).

De acordo com a contextualização acima destacada deve-se ter em conta que nos
países em via de desenvolvimento, mesmo sistemas simples com custos menores representam
ainda uma grande barreira de investimento.

Por outro lado, segundo relatório preliminar do CGEE (2009), “um dos pontos fracos
da cadeia produtiva envolvendo o carvão vegetal encontra-se nas tecnologias de carbonização,
ainda ineficientes, agravado pelo fato de serem poucos os grupos de pesquisa no país
envolvidos com desenvolvimentos tecnológicos que permitam aumentar o rendimento
carvão/lenha e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões na carbonização”.

Pode-se compreender que a fabricação de carvão vegetal em escala comercial


frequentemente compreende tecnologias sofisticadas e caras, como as retortas, com alta
eficiência de conversão, geralmente usadas nos países industrializados.

De modo geral, pode-se afirmar que o biodiesel é um produto comercial, mas ainda
precisa de subsídios para sua produção, ou seja, está em um estágio de inserção no mercado
(deployment). O custo não é competitivo com o diesel mineral, mas há contínuo avanço das
tecnologias para a sua produção (Macedo e Nogueira, 2005).

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Pode-se confirmar de acordo com co contexto acima citado que os processos de
conversão de óleos vegetais em combustíveis mais usuais são a transesterificação e o
craqueamento térmico, consideradas tecnologias de primeira geração quando não se baseiam
no uso de resíduos da biomassa.

Segundo Macedo e Nogueira (2005: p.85), “Não obstante parecer ainda necessário um
esforço para o pleno desenvolvimento da rota etílica, alguns afirmam que o processo etílico já
estaria pronto para operar comercialmente”. No caso de uma grande indústria de base
nacional, afirma-se ser capaz de atuar no fornecimento de plantas de média e grande escala,
em processamento contínuo e rota flexível (etílica e metílica) (Olivério, 2006).

De acordo com o contexto acima destacado, a rota de transesterificação etílica é a mais


empregada no país por causa da disponibilidade de etanol. Em Moçambique ocorre com
maior eficiência na produção do etanol caseiro, com maior poder calorifico convista a ser
competitivo com fontes convencionais.

Em 2005 foram consumidas no mundo cerca de 800 milhões de toneladas de madeira,


das quais 46% para fins energéticos. Índia, China e Brasil são os principais consumidores. No
mesmo ano foram produzidas 45 milhões de toneladas de carvão vegetal, sendo que metade
dessa produção ocorre na África e é voltada para uso doméstico. (Rezende, 2007).

As tecnologias de conversão da madeira em carvão vegetal são caracterizadas por sua


baixa eficiência, pode-se estimar variando de 8% a 12% para as tecnologias tradicionais,
comumente mais utilizadas mundialmente. Tecnologias melhoradas e mais modernas,
inclusive de uso industrial, que controlam variáveis importantes de processo, como umidade e
oxigênio, apresentam ganhos relativos de eficiência altos.

Segundo Bellote & Silva (2007) há demanda de maiores avanços tecnológicos de


aumento da eficiência de conversão da biomassa em carvão vegetal é que a demanda
industrial por madeira atual.

Desta feita pode-se confirmar que a perda de massa nesse processo se dá na forma de
emissões atmosféricas. Isso pode ser evitado com mudanças tecnológicas no sector produtivo.

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Os fornos de carbonização para formação de carvão, chamados de rabos-quentes. Estes
fornos são energeticamente ineficientes, apresentam baixa taxa de conversão, desperdiçam os
finos de carvão, a moinha, e também os vapores da pirólise.

Além da perda de produtos que poderiam aumentar a rentabilidade do processo, esta


tecnologia não é ambientalmente amigável.

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RESUMO

Este estudo tem como objetivo indicar de maneira resumida o estágio de


desenvolvimento de diversas tecnologias de energia ambientalmente benéficas e explorar o
interesse de cooperação e transferência atinentes a essas tecnologias entre o Moçambique e
outros países, industrializados e em desenvolvimento. O estudo fornece subsídios para
negociações internacionais relativas a tecnologias de energia potencialmente atrativas para o
esforço global de mitigação das emissões de gases de efeito estufa provenientes da produção e
uso de energia.

A inovação tecnológica é componente fundamental da solução para os problemas


relacionados com mudanças climáticas e sem ela novas opções para o sector de energia
dificilmente ocorrerão.

O objetivo deste artigo que surge no âmbito da disciplina de Energias Renováveis


Hídrica e Eólica, é o de examinar o grau de domínio científico e/ou tecnológico em âmbito
nacional, interesse comercial ou estratégico, bem como o estágio de difusão no país de
determinadas tecnologias de energia.

PALAVRA-CHAVE: Tecnologias de energia

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CONCLUSÃO

Depois do desenvolvimento deste artigo, pode-se considerar o término deste artigo


destacando alguns aspectos importantes de relevância, o crescimento económico do pais tem
exigido um aumento proporcional na disponibilidade e fornecimento de insumos energéticos.
Neste contexto, a eletricidade apresenta uma participação crescente ao longo dos anos,
respondendo por uma parcela expressiva do consumo nacional de energia.

Desta forma, os consumos crescentes, aliados aa falta de investimentos no sector de


geração, vem diminuindo a distância entre a demanda e a oferta, tomando o fornecimento
cada vez mais critico no curto prazo, fazendo necessária a implementação de programas de
conservação e uso racional de energia elétrica.

Considerando os elevados níveis de investimento que o sector elétrico necessita para


atender a esta crescente demanda, toda e qualquer ação que resulte na diminuição de
necessidade de aporte de recursos no sistema, sem comprometimento da sua confiabilidade, e
que também contribua para a redução nas despesas com energia eléctrica por parte dos
consumidores deve ser incentivada.

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REFERENCIA BILBIOGRAFICA

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