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Salário ou remuneração é o conjunto de vantagens habitualmente atribuídas aos empregados, em

contrapartida de serviços prestados ao empregador, em quantia suficiente para satisfazer as necessidades próprias e
da família.
Segundo alguns juristas existem algumas diferenças entre os termos salário e remuneração no direito do trabalho
brasileiro. O salário diz respeito apenas ao pagamento em dinheiro, e a remuneração engloba também as utilidades,
como alimentação, moradia, vestuário, e outras prestações in natura, como por exemplo a gorjeta. Segundo a
Consolidação das Leis do Trabalho, salário é o valor pago como contraprestação dos serviços prestados pelo
empregado, enquanto remuneração engloba este, mais outras vantagens a título de gratificação ou adicionais. A
distinção entre as duas deve ser feita, pois enquanto algumas verbas como o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço, férias e o 13º Salário são calculados pela remuneração, outras como adicional noturno e o repouso semanal
remunerado são calculados pelo salário.

SALÁRIOS - PRAZO DE PAGAMENTO


MENSALISTAS
O pagamento do salário mensal deve ser efetuado o mais tardar até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido,
salvo critério mais favorável previsto em documento coletivo de trabalho da respectiva categoria profissional.
QUINZENALISTAS E SEMANALISTAS
Quando tratar-se de pagamento estipulado por quinzena ou semana, deve ser efetuado até o 5º (quinto) dia após o
vencimento.
CONTAGEM DOS DIAS
Para efeito de determinar o prazo de pagamento dos salários, deve ser considerado na contagem dos dias o sábado,
excluindo o domingo e feriado, inclusive o municipal.
PAGAMENTO
O pagamento de salário deve ser efetuado:
 Contra-recibo, assinado pelo empregado, em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou,
se esta não for possível, a seu rogo (em dinheiro);
 Em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário do serviço ou imediatamente após o encerramento deste.
Sistema Bancário
O empregador que utilizar o sistema bancário para o pagamento dos salários, os valores deverão estar à disposição
do empregado, o mais tardar, até o 5º (quinto) dia útil.
Por Meio de Cheque

Se o pagamento for efetuado por meio de cheque, deve ser assegurado ao empregado:
 Horário que permita o desconto imediato do cheque;
 Transporte, caso o acesso ao estabelecimento de crédito exija a sua utilização.

Valor atual do Salário Mínimo: R$ 788,00 a partir de 01.01.2015


Teto salarial: Dilma sanciona novo teto salarial público de R$ 33.763, alta de 14,6% .
O novo teto salarial dos servidores públicos.

Dilma sanciona lei que aumenta salário de ministros do STF para R$ 33,8 mil

O subsídio de R$ 33.763, a ser pago aos ministros do STF e ao procurador-geral da República, será
usado como teto máximo do funcionalismo público
A lei que aumenta o subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para R$ 33,8 mil foi sancionada,
nesta terça-feira (13/1), pela presidente da República. O texto estabelece que os ministros do Supremo e o
procurador-geral da República passem a receber, em 1º de janeiro, um salário de R$ 33.763. Ela ainda sancionou lei
que fixa o mesmo salário ao procurador-geral da República. Com o reajuste, os ministros do STF e o procurador-geral
da República elevaram seus salários de R$ 29,4 mil para R$ 33,8 mil.
Em votações rápidas e sem obstrução, os deputados aprovaram, em dezembro do ano passado, de forma simbólica,
os projetos que reajustam os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), procurador-geral da
República, deputados, senadores, ministros de Estado, presidente e vice-presidente da República. O reajuste dos
parlamentares começa a valer a partir de fevereiro, quando começa a nova legislatura.
Dos três poderes, o único que teve reajuste diferenciado é o Executivo. No caso da presidente Dilma Rousseff, de
seu vice, Michel Temer e dos ministros de estado o reajuste foi menor, a pedido do próprio governo, elevando os
salários de R$ 26,7 mil para R$ 30,9 mil. O subsídio de R$ 33.763 , a ser pago a partir de janeiro aos ministros do
STF e ao procurador-geral da República, será usado como teto máximo do funcionalismo público.
Homens recebem salários 30% maiores que as mulheres no Brasil

Em estudo recém-divulgado, o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID - mostra que, apesar do recente
crescimento econômico e das políticas destinadas a reduzir as desigualdades, as diferenças salariais relacionadas a
gênero e etnia continuam sendo significativas nos países latino-americanos.

O estudo promoveu a análise de informações domiciliares provenientes de 18 países da região, constantando que as
mulheres, os/as negros/as e os/as indígenas recebem salários inferiores aos dos homens brancos na América Latina.
As conclusões são parte de uma série de estudos sobre as diferenças salariais em diversos países da América Latina
e estão presentes no relatório intitulado "Novo século, velhas desigualdades: diferenças salariais de gênero e etnia na
América Latina", escrito pelos economistas do BID Hugo Ñopo, Juan Pablo Atal e Natalia Winder.

A pesquisa faz uma comparação entre os salários de indivíduos com as mesmas características demográficas e de
emprego. A análise das disparidades salariais se dá, por um lado, por meio da avaliação da diferença de salário entre
essas pessoas, baseada em seu gênero ou etnia, e, por outro, da análise da possibilidade desses grupos preteridos
terem acesso a combinações de características que lhes permitiriam ganhar um maior salário no mercado de
trabalho.

Disparidades salariais de gênero


As mulheres latino-americanas ganham menos, mesmo que possuam um maior nível de instrução. Por meio de
comparação simples dos salários médios, foi constatado que os homens ganham 10% a mais que as mulheres. Já
quando a comparação envolve homens e mulheres com a mesma idade e nível de instrução, essa diferença sobe
para 17%. Da mesma forma, a população indígena e negra ganha em média 28% menos que a população branca de
mesma idade e nível de instrução. Uma das conclusões do estudo é de que a diferença salarial étnica poderia ser
reduzida em quase um quarto com a melhora dos níveis de instrução dessa população.
De acordo com a pesquisa, os homens ganham mais que as mulheres em todas as faixas de idade, níveis de
instrução, tipo de emprego ou de empresa. A disparidade é menor nas áreas rurais, em que as mulheres ganham, em
média, o mesmo que os homens. A menor diferença salarial relacionada a gênero está na faixa mais jovem da
população que possui nível universitário, sendo a defasagem mais baixa entre trabalhadores formais e mais alta entre
aqueles que trabalham em pequenas empresas.
As diferenças salariais variam muito também entre os 18 países pesquisados. O Brasil apresenta um dos maiores
níveis de disparidade salarial. No país, os homens ganham aproximadamente 30% a mais que as mulheres de
mesma idade e nível de instrução, quase o dobro da média da região (17,2%), enquanto na Bolívia a diferença é
muito pequena. O resultado é o mesmo no que diz respeito à disparidade por raça e etnia, que chega também a 30%.

O documento traz ainda algumas recomendações para reduzir as disparidades salariais nos países latino-
americanos. Por parte dos governos, a implementação de políticas no sentido de aumentar o nível educacional da
população minoritária, além da implementação de um maior número de creches, o que permitiria às mulheres mais
dedicação à sua vida profissional. Já no âmbito familiar, uma divisão de tarefas mais igualitária, com os pais divindo a
criação dos/as filhos/as, o que daria às mulheres a possibilidade de manter suas carreiras.

Negros ganham, em média, pouco mais da metade dos brancos, mostra IBGE

Luiza Calegari Do UOL, em São Paulo 30/01/201410h46

A pesquisa de emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta quinta-feira (30)
apontou que os trabalhadores negros ganharam menos que os brancos, e mulheres ganharam menos que homens
no Brasil em 2013.

Pessoas de cor preta ou parda (de acordo com os critérios oficiais de classificação do IBGE) ganhavam, em média,
pouco mais da metade (57,4%) do rendimento recebido pelos trabalhadores de cor branca no ano passado.

Em valores, isso dá uma média salarial de R$ 1.374,79 para os trabalhadores negros, enquanto a média dos
trabalhadores de cor branca foi de R$ 2.396,74.

Nos últimos dez anos, essa desigualdade diminuiu: desde 2003, o salário dos negros subiu, em média, 51,4%,
enquanto o dos brancos aumentou uma média de 27,8%.
Mulheres ganham, em média, 73,6% do salário do homem

Em relação ao gênero, as mulheres ganham, em média, o equivalente a 73,6% do rendimento médio recebido por
homens. Em valores, a média do salário das mulheres é de R$ 1.614,95, enquanto a dos homens chega a R$
2.195,30.

Belo Horizonte é a cidade em que a desigualdade é mais expressiva. Lá, as mulheres recebem, em média, apenas
68,1% do salário dos homens. O Rio de Janeiro tem os melhores índices: as mulheres recebem 75,7% do salário
médio dos homens.

Atraso de salário e não pagamento é falta grave do empregador

Não pagar salário é falta grave do empregador

O não pagamento do salário, mesmo que o atraso seja inferior a três meses, configura falta grave do empregador,
motivo suficiente para a rescisão indireta do contrato de trabalho, pela qual o empregado recebe todas as verbas
rescisórias como se tivesse sido despedido sem justa causa, inclusive a multa de 40% sobre o FGTS. A decisão foi
dada pela 1ª Turma do TRT-10ª Região, em processo de ex-empregado da Flora Garden Gramados e Paisagismo
Ltda. O juízo do 1º grau não aceitou a tese da despedida indireta, salientando que a mora salarial capaz de romper
motivadamente o contrato de trabalho é aquela verificada por período superior a três meses, chamado de mora
contumaz no artigo 2º do Decreto-lei n° 368/68.

De acordo com o juiz Oswaldo Florêncio Neme Júnior, relator do processo, o pagamento do salário é a mais
elementar obrigação do empregador, já que o trabalho remunerado é a principal forma de subsistência do
trabalhador. Soma-se a isso, no caso, o salário mensal de R$392,39, o que, para o juiz, não é suficiente sequer para
as necessidades básicas mensais. “Não se pode imaginar que a pessoa que dependa desse pequeno salário conte
com algum centavo de sobra no final do mês. Como então exigir que se aguarde três meses para considerar
resolvido o pacto laboral?”, questiona.

Ele entende que, tendo em vista as peculiaridades do caso, a simples mora salarial é capaz de caracterizar a falta
grave do empregador, autorizando o empregado a, nos termos da lei (artigo 483 da CLT), rescindir indiretamente o
contrato de trabalho por falta cometida pelo empregador. Agrava ainda a situação o fato de que nem mesmo o vale-
transporte e o auxílio-alimentação foram pagos pela empresa. O relator complementa que não importa se houve ou
não calote nos contratos comerciais que a Flora Garden vinha firmando, já que os riscos da atividade econômica são
suportados pelo empregador (artigo 2° da CLT).

Desta forma, a decisão julgou procedentes os pedidos de aviso prévio, liberação do FGTS e pagamento da multa
resilitória correspondente de 40%.

(1ª Turma – 01088-2005-015-10-00-4-ROPS)

Salário mínimo ideal seria R$ 3.182, calcula o Dieese


A medida do Dieese mostra o aumento do custo de vida
PUBLICADO EM 05/03/15 - 03h00

O preço da cesta básica em fevereiro ficou maior em 14 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O maior valor foi apurado em São Paulo, onde o consumidor
teve de desembolsar R$ 378,86 para comprar produtos de consumo básico. Considerando este valor, os economistas
do Diesse entendem que o salário mínimo ideal para suprir as despesas básicas de uma família composta por quatro
pessoas deveria ser de R$ 3.182,81. “Esse valor é 4,04 vezes mais do que o mínimo de R$ 788”, ressalta a nota da
entidade.

A medida do Dieese mostra o aumento do custo de vida. Em fevereiro do ano passado, o valor necessário para
atender às despesas de uma família era R$ 2.778,63, ou 3,84 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724).

Em Belo Horizonte, a cesta básica custou, em fevereiro, R$ 341,72, 10,89% mais cara que há um ano. Os produtos
que mais subiram nas capitais foram feijão, tomate, café e óleo de soja. A carne bovina, produto de maior peso na
composição da cesta básica, ficou mais cara em nove capitais. Em Belo Horizonte, ficou 0,67% mais barata no mês.

Lado negativo:
Em ato, trabalhadores denunciam abusos da rede McDonald's

Cerca de 2 mil trabalhadores reuniram-se no vão livre do Masp, na avenida Paulista, de onde saíram em passeata até
a frente de duas franquias da empresa na região

por Leonardo Severo, da CUT Brasil publicado 15/04/2015 17:09, última modificação 15/04/2015 17:42

Leonardo Severo

Manifestação na Paulista foi feita com humor e irreverência: pessoas fantasiadas de Ronald em uma cela

São Paulo – Os trabalhadores do McDonald’s realizaram hoje (15) o dia de ação global "Sem direitos não é legal",
denunciando atropelos e abusos promovidos pela rede de fast-food norte-americana em mais de 40 países. Em São
Paulo, mais de 2 mil pessoas ocuparam o vão do livre do Masp, na avenida Paulista, e, com um caixão de Ronald
McDonald’s, máscaras e figurantes identificados com o personagem, saíram em passeata até a frente de duas
franquias da empresa na região.

"No Brasil, os trabalhadores do McDonald’s recebem menos de um salário mínimo, têm jornada móvel variada,
acúmulo de função sem a devida remuneração, a empresa não reconhece a insalubridade de várias funções, não
remunera horas extras, retira intervalo de descanso e refeição, frauda holerites e ainda utiliza mão de obra de
adolescentes em repugnantes atividades insalubres", denunciou o presidente da Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Comércio e Serviços (Contracs/CUT), Alci Matos Araújo.

O descumprimento dos acordos coletivos e agressões às condições de saúde e segurança da categoria, reiterou Alci,
têm sido práticas rotineiras que, embora denunciadas pelas entidades sindicais, muitas vezes não vêm tendo a
devida atenção da Justiça.

"A realidade é que há um grande número de trabalhadores jovens, de 16, 17 anos, que pela própria pressão do
primeiro emprego acaba sofrendo com o enorme assédio. São colocados num sistema de rodízio em que se
multiplicam os cortes e queimaduras na chapa quente e nas fritadeiras".

Arrocho salarial

O presidente da Contracs lembra que apenas quatro hambúrgueres vendidos pagam um trabalhador, tamanho o
arrocho salarial a que os trabalhadores são submetidos. "Para piorar, como os companheiros não têm vale-refeição
ou subsídio, muitas vezes sua alimentação é feita com base em refrigerantes e lanches da própria empresa",
enfatizou.

De acordo com o presidente da Federação Regional dos Trabalhadores em Hotéis, Restaurantes e Fast-Foods do
Estado de São Paulo (Ferthoresp), Cícero Lourenço Pereira, "a jornada móvel variável é um dos maiores abusos
aplicados pela rede estadunidense, pois o trabalhador fica parado numa sala ao lado, esperando para ser chamado e
ficando sem ganhar".

"Já ganhamos uma ação civil no Ministério Público de Pernambuco, mas mesmo assim a empresa continua
descumprindo a legislação brasileira. Em São Paulo, o McDonald’s chegou a fundar um sindicato para burlar a
convenção coletiva e rebaixar salário", denunciou.

Segundo Cicinho, a ação movida pelo Sindicato dos Hoteleiros de São Paulo – que é quem representa a categoria e
foi uma das entidades que comandou a mobilização desta quarta-feira – já supera os R$ 200 milhões. "Para não ter
de pagar o que é devido aos trabalhadores que, a empresa formou outra entidade", condenou.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Bares, Lanchonetes e Restaurantes de São Paulo e Região,
Francisco Calasans, reiterou que a jornada de trabalho da categoria é de 44 horas semanais, mas, nos momentos em
que a demanda é menor, os funcionários são encaminhados para uma "sala de espera", e o tempo que passam ali
não é contado como horário de trabalho. "A CLT prevê, no artigo 4º, que o trabalhador é remunerado enquanto
aguarda ordem para entrar em serviço", enfatizou, alertando para a ilegalidade.

Mobilização internacional

Lançada no final de fevereiro no Brasil, a Campanha Internacional do Trabalho Decente no McDonald's conta com o
apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Confederação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços
(Contracs), da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), que
exigem respeito à legislação e o fim da impunidade.

Maior rede de fast-food do Brasil, onde controla 60% do mercado de comida rápida, a multinacional estadunidense é
uma das maiores empregadoras, com cerca de 50 mil trabalhadores, grande parte deles submetidos a condições
degradantes. Na América Latina, a rede está presente em mais de 20 países, com mais de duas mil lanchonetes e 90
mil trabalhadores, onde especialistas projetam receita de US$ 2 bilhões anuais – metade dela no Brasil.

"Ao mesmo tempo em que estamos aqui para engrossar o ato pelo trabalho decente no McDonald’s, fortalecemos a
mobilização contra o Projeto de Lei 4.330, da terceirização, e as Medidas Provisórias 664 e 665, que mudam para
pior as regras para concessão do auxílio-doença e pensão por morte, além de dificultarem o acesso ao seguro-
desemprego e ao abono salarial”, declarou Luiz Gonçalves, presidente estadual da NCST.

Na avaliação do presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Antonio Felício, "as centrais sindicais
brasileiras estão de parabéns pela unidade demonstrada em defesa dos direitos dos trabalhadores". "Como deixou
claro o nosso Congresso de Berlim, jamais vamos abrir mão de direitos, precisamos fortalecer nossa organização e a
mobilização para ampliar avanços", sublinhou.

As entidades sindicais entraram com uma ação civil pública contra o McDonald’s, denunciando que a agressão à
legislação trabalhista é uma prática de concorrência desleal por meio de "dumping social". A ação reivindica que a
multinacional fique impedida de abrir novas lojas no país até que cumpra a lei. No mesmo sentido, foi enviada ação
ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para que sejam apuradas as denúncias.

Lado positivo PLR:

Empregado da Volvo vai receber PLR de R$ 30 mil, maior do País

Os 4 mil trabalhadores também terão aumento real de salários de 3,5%


16 mai 2013 08h19 atualizado às 15h44

Funcionários da fabricante de caminhões e ônibus Volvo, de Curitiba (PR), vão receber este ano R$ 30mil entre
Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e abono, valor 20% superior ao de 2012; de acordo com informações do
jornal O Estado de S.Paulo publicadas nesta quinta-feira. É o maior valor pago até agora no País a título de PLR no
setor, diz o jornal.

Valor de PLR é o maior pago no Brasil

Os 4 mil trabalhadores também terão aumento real de salários de 3,5% acima da inflação oficial. Conforme o jornal,
mesmo após fecharem acordo com esses porcentuais, os operários pararam a produção entre sexta e terça-feira, por
desavenças em relação ao número de sábados extras a serem trabalhados no ano e por causa do trabalho de
terceirizados. A média dos salários para os empregados que trabalham na linha de produção é de R$ 2.454 e, o piso,
de R$ 1.848. A empresa contratou 380 pessoas em 2013.

Brasileiros preferem realização pessoal a altos salários

23/01/2015 | 08:00 - Atualizado em: 26/01/2015 | 13:39

Segundo pesquisa da Catho, a qualidade de vida também é um dos itens mais valorizados pelos funcionários
das empresas

Conseguir trabalhar com o que se gosta não é uma tarefa tão fácil quanto parece. Tanto é que 81,1% dos brasileiros,
de uma amostra de 1.435 pessoas, responderam que preferem receber um salário mais baixo para conquistar uma
realização profissional. Esse é o resultado de uma pesquisa da Catho, site de recrutamento online, que mostra o que
os brasileiros definem como “emprego dos sonhos”.

A Catho costuma fazer várias pesquisas sobre mercado de trabalho. Para analisar de forma específica quais
características são mais valorizadas na vida profissional, entretanto, foi a primeira vez. “Ficamos surpresos com o
grande número de indivíduos valorizando a realização pessoal e profissional, mesmo que isso represente
remuneração menor”, conta Luis Testa, diretor-responsável de Estratégia da consultoria.
A “qualidade de vida” é outro aspecto fundamental na hora de determinar o emprego ideal, segundo 43,4% dos
respondentes. Em seguida aparece “horário flexível” como característica importante, com 13,2%. “Se somarmos
esses dois grupos, veremos que quase 60% dos brasileiros querem mais tempo para si mesmo e para as suas
famílias.”

A pesquisa foi realizada com pessoas de diversas faixas etárias, no Brasil inteiro, mas os jovens da geração Y
(nascidos nos anos 80 e no início dos 90) e da geração Millenium (nascidos e criados neste início do milênio) são, em
parte, responsáveis por essa perspectiva. “Percebemos que essas gerações preferem trabalhar em empresas que
admirem, cuja missão tenha valores com os quais se identifiquem. Às vezes, o tipo de trabalho que paga mais não
tem sinergia com o que querem para a sua vida.”

Segundo Testa, para acompanhar esse desejo dos trabalhadores, algumas empresas já começam a desenvolver
tentativas de melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores. “Horário flexível ainda é uma questão mais difícil,
mas as companhias estão oferecendo mais atividades que mobilizem a saúde ou que envolvam a família dentro da
empresa. Isso cria um ambiente propício. A ideia é aumentar a retenção e a satisfação de seus funcionários.”

Sumário:

http://portal.mte.gov.br/sal_min/salario-minimo.htm

http://www.observatoriodegenero.gov.br/menu/noticias/homens-recebem-salarios-30-maiores-que-as-mulheres-no-
brasil/

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2015/01/13/internas_polbraeco,466109/dilma-sanciona-lei-
que-aumenta-salario-de-ministros-do-stf-para-r-33-8-mil.shtml

http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2014/01/30/trabalhadores-negros-ganham-pouco-
mais-da-metade-dos-brancos-mostra-ibge.htm

http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/salarios_pgto.htm

http://machadoadvogados.com.br/2006/03/30/atraso-de-salrio-e-no-pagamento-falta-grave-do-empregador/

http://www.otempo.com.br/capa/economia/sal%C3%A1rio-m%C3%ADnimo-ideal-seria-r-3-182-calcula-o-dieese-
1.1003559

http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2015/04/trabalhadores-do-mcdonalds-ocupam-masp-e-denunciam-abusos-
da-rede-de-fast-food-1619.html

http://economia.terra.com.br/carros-motos/empregado-da-volvo-vai-receber-plr-de-r-30-mil-maior-do-
pais,10acc95d50dae310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

http://brasileconomico.ig.com.br/vida-e-estilo/2015-01-23/brasileiros-preferem-realizacao-pessoal-a-altos-salarios.html

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