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HANDEBOL
2005
INTRODUÇÃO
Temos no esporte um aliado muito forte no que tange ás contribuições sociais e pessoais
que podem ser efetivadas.
HISTÓRICO
Uma das versões diz que o profº de Educação Física, o alemão Karl Schelenz em visita
ao Uruguai viu um jogo chamado “BALON” e na volta ao seu país comentou com seu
colega Max Heiser, que por sua vez observara na Dinamarca uma atividade semelhante
chamada HANDBALL DANÉS, que era utilizada como complemento para as aulas de
ginástica.
Ambos estudaram e publicaram suas regras em 1917. Na época, o que mais se desenvolveu
foi o handebol de campo com 11 jogadores, porém, na Suécia, em função do rigor do
inverno, em 1924 surgiu o Handebol de Salão.
O HANDEBOL NO BRASIL
No Brasil, a historia também não é muito clara. Entre especulações e fatos, surgem
algumas datas, que, a priori, não poderiam descartar sua veracidade, nem tampouco admiti-
las como verdade absoluta.
Algumas fontes apontam que o handebol de campo surgiu no Brasil por volta de 1930 e
1932, introduzido pela colonização alemã em São Paulo.
Existem indícios de que a pratica do handebol de salão tenha começado por volta de
1950, mas curioso é o fato de que a primeira federação registrada surgiu cerca de dez anos
antes: o registro da Federação Paulista aconteceu em 26 de fevereiro de 1940.
O Handebol passou a ser conhecido e praticado no Brasil todo, quando passou a ser
inserido nos Jogos Universitários Brasileiro em 1971 e nos Jogos Escolares Brasileiro em
1972.
FUNDAMENTOS
ATAQUE
POSIÇÃO BASE
Posição inicial que permite ao jogador, de uma forma equilibrada e estruturada realizar
os movimentos básicos do jogo, como os passes, as fintas, as progressões e os arremessos.
Posição adequada – afastamento das pernas à largura dos ombros; uma das pernas deverá
estar um pouco á frente (perna contrária à mão que irá realizar o passe, por exemplo), todas
as articulações, começando pelos tornozelos deverão estar semi-flexionadas.
APREENSÃO DA BOLA
Execução – devemos segurar a bola bem firme, utilizando os dedos mínimos e polegar para
dar uma segurança lateral e os dedos indicadores, médios e anelares para exercerem o
trabalho de direção e força na bola, no momento de passar ou arremessar. O contato da mão
na bola deverá ser feito do inicio ao final dos dedos, evitando que a palma da mão toque na
bola.
PASSE
Passagem da bola entre os jogadores durante o jogo visando atingir seus objetivos.
Durante sua execução devemos dar atenção privilegiada na TÉCNICA, na PRECISÃO e na
VELOCIDADE, fatores estes que determinarão o êxito do mesmo.
ALGUMAS FORMAS DE PASSAR A BOLA
Passes especiais
São outras formas utilizadas para se passar a bola ao companheiro.São considerados
especiais, pois suas ocorrências são condicionadas a algumas situações pouco
convencionais. Trata-se de uma situação onde se busca acelerar o jogo e/ou surpreender os
adversários.
Existe uma diversidade de passes especiais, porém, aqui faremos a descrição de alguns
deles:
O passe pronado ou lateral como alguns o chamam auxilia na aceleração do jogo, pois
a bola geralmente parte da posição onde foi recebida. Todavia, o excesso de utilização pode
provocar vicio e ainda favorecer a defesa. Isto porque, estando com o braço nesta posição,
não irá permitir um arremesso de surpresa, caso surja esta possibilidade, pois o atleta terá
que refazer seu movimento, dando oportunidade ao defensor de se recompor.
Posição e execução: sua execução deve ser rápida, quando se abaixa a mão que está
segurando a bola, afastando o braço atrás e imediatamente estendendo-o à frente – como
um pêndulo. A perna contrária deve ser colocada à frente no momento da execução. No
instante da soltura da bola, os dedos se direcionam para o receptor.
Execução: a dinâmica de execução é similar ao do passe por baixo, mas é ainda mais curto
e acontece após uma leve flexão na articulação do braço que tem a bola.
Passe em reversão
É utilizado quando se quer direcionar a atenção do adversário para o lado oposto ao que
se quer passar. O executante direciona sua ação para um lado e executa o movimento de
passe para outra direção.
• Rotação excessiva
• Dar pistas ao adversário que executará este movimento facilitando o roubo de bola
• Perder o tempo de corrida do receptor.
Posição e execução: segurar a bola á frente do peito. Este passe pode ser realizado de duas
formas: 1)levar a bola à altura do quadril e realizar um movimento de extensão do ombro e
do cotovelo no sentido Antero-posterior, soltando a bola ao companheiro que está atrás; 2)
levar a bola ao lado e a altura da cabeça e realizar uma extensão ou flexão do punho para
trás.
Passe empurrado
Posição e execução: o jogador direciona sua atenção para o lado do braço que está em posse
da bola. O braço faz uma rápida extensão lateral à altura do ombro e, imediatamente,
executa uma flexão do antebraço sobre o braço, trazendo a bola em direção à nuca. Ela é
solta no momento em que o pé contrário ao braço de arremesso está chegando ao solo.
A palma da mão estará direcionada para cima e ocorre uma leve rotação do tronco em
direção ao braço de lançamento.
Passe quicado
Praticamente todos os tipos de passes podem ser realizados através de um salto, que é
fundamental na dinâmica do jogo, porque faz os adversários acreditarem ser uma tentativa
de arremesso a gol. A partir desta expectativa, busca-se passar a bola a um companheiro
que esteja numa posição privilegiada.
RECEPÇÃO
É a forma como o jogador entra em posse de bola, podendo ser realizada desde um
simples movimento de apanhar a bola do solo até uma interceptação de um passe do
adversário. Normalmente fazemos a recepção da bola a partir de um passe do companheiro.
1. Recepção alta
2. Recepção média
3. Recepção baixa
4. Recepção lateral
5. Recepção com uma só mão
Algumas orientações para uma boa execução:
Pode ser classificado mediante dois aspectos: 1) a forma de ação preparatória; e 2) a forma
de finalização da ação. Portanto um tiro a gol pode ser classificado sobre estes dois
critérios, por exemplo: um tiro em suspensão pode ser finalizado com arremesso por
cobertura, ou por arremesso em rosca.
Trata-se de um arremesso que parte do movimento utilizado para o passe básico (de
ombro). O que cara caracteriza este elemento, porem, é o fato do jogador estar em contato
com o solo no momento final da execução. É um tiro a gol realizado de frente, quando se
percebe um espaço proporcionado pela defesa ou por uma pista emitida pelo deslocamento
antecipado do goleiro buscando pegá-lo em contrapé. Realiza-se o arremesso em passadas
curtas e em uma ação rápida.
O tiro a gol em suspensão oferece algumas vantagens, tais como: aumento da potencia,
diminuição da distancia de arremesso, estar em altura superior à defesa adversária. Este
pode ser realizado visando distancia ou visando altura.
A queda pose ser realizada de varias formas, mas as mais freqüentes são aquelas em
deslizes frontais e laterais e em rolamentos.
DRIBLE
O drible é muito útil na fase inicial de preparação do atleta, pois através da combinação
deste elemento com outros fundamentos se pode realizar um repertório excelente de
atividades nas sessões de treinamento. Não se deve deixar o atleta viciar no drible quando
há outra opção mais vantajosa para aquela situação.
A aplicação do drible será útil quando:
• Bater na bola;
• Só conseguir driblar com uma das mãos;
• Conduzir a bola forçando seu desvio de trajetória;
• Ficar de cabeça baixa olhando para a bola.
• Perder o ritmo da ação;
FINTA
São ações realizadas com o corpo em posse ou não da bola, visando ludibriar os
adversários.
Já as fintas com bola são utilizadas para passar pelo adversário, facilitando uma ação de
finalização.
Fatores importantes para realizar uma finta
CRUZAMENTO
Esta ação pode ser simples – quando apenas dois atletas participam da jogada - ou
duplo, com mais de dois.
Em geral, estas ações se estabelecem entre os atletas que estão próximos, mas podem
ainda acontecer entre qualquer correlação de jogadores, como, por exemplo, entre um ponta
e um armador central.
BLOQUEIO
• Estar equilibrado;
• Não utilizar os braços contra os adversários;
• Posicionar-se no local antes dos adversários.
Este fundamento pode ser realizado de três formas: de costas, de frente ou de lado.
É quando o jogador que o executa fica de costas para o oponente. A vantagem deste
bloqueio esta no fato de que, nesta posição, ele continua observando a circulação da bola,
podendo, inclusive, ser opção de passe, caso não obtenha êxito na articulação pretendida.
• Frontal ao adversário
Este bloqueio ocorre quando o tempo de execução não for suficiente para alcançar outra
posição. Sua desvantagem está no fato de que, estando de frente para o defensor, não se
pode observar o que está acontecendo no jogo.
• Falso bloqueio
O principio desta ação é praticamente o mesmo que se realiza para bloqueio. O jogador
bloqueia o marcador do seu companheiro e, quando este se desvencilha, o executante se
dirige para o espaço atrás do adversário, ficando livre para receber a bola.
CORTINA
MOVIMENTAÇÕES OFENSIVAS
• O engajamento
Tipos de engajamento
DEFESA
Para a defesa de sua meta, os jogadores devem apresentar uma participação coletiva,
tendo a preocupação de jamais estar em inferioridade numérica em relação ao ataque.
A defesa não pode ser limitada apenas à composição de uma barreira de atletas em uma
determinada zona da quadra; envolve varias atitudes que, em conjunto, compõem o
mecanismo de posturas defensivas que devem ser utilizadas. Durante todo tempo que for
possível, o defensor tem que prejudicar o adversário, desarticulando suas intenções.
TECNICA DEFENSIVA
Entendemos por técnica defensiva, todos os movimentos ou gestos que o jogador faz
para defender sua meta. O jogador pode defender utilizando a técnica defensiva para
DEFESA INDIVIDUAL ou a técnica defensiva para DEFESA POR ZONA.
FUNDAMENTOS DE DEFESA
O defensor deve se posicionar de forma natural, com um dos pés à frente – um pouco
mais afastado do que a distancia dos ombros - com uma leve flexão frontal do tronco, de tal
forma que facilite o seu deslocamento em qualquer direção. Ele deve estar sempre de frente
para as ações com bola do adversário – exceto se lhe foi destinada uma outra tarefa.
Na proximidade da linha de 6 metros – área restritiva do goleiro -, ele tem que manter os
braços elevados à altura dos ombros com uma flexão de aproximadamente 90º nas duas
articulações (ombros e cotovelos), auxiliando na orientação do goleiro. Esta postura se
relaciona, principalmente, aos jogadores do meio da defesa.
Movimentações de defesa
Blocagem da bola
Para cada tipo de tiro ao gol, há uma atitude defensiva, podendo ser uma ação lateral ou um
salto vertical.
Formas de marcação
Refere a atitude adotada pelo jogador diante de uma necessidade de combate aos
atacantes, principalmente em uma defesa mista ou por zona. A forma de atuação dos
defensores está condicionada a alguns fatores, tais como: a proximidade do atacante em
relação à meta, o adversário estar em posse da bola; a capacidade de atuação do oponente,
etc.
Tipos de defesa
• Defesa individual
É o mesmo que defesa homem a homem, onde cada jogador torna-se responsável pela
marcação de um adversário pré-estabelecido, tentando anular as ações pretendidas pelo
oponente.
Neste tipo de defesa o território é dividido em partes, e cada defensor fica responsável
por uma delas. O tamanho do território não é, todavia, definido por espaços iguais; pode ser
igual ou maior dependendo da situação momentânea do jogo. A marcação não é exercida
sobre um adversário especifico, mas sim sobre uma determinada área de atuação. Caso seja
necessário, sempre que uma zona estiver vulnerável, o marcador da zona vizinha deve atuar
sobre ela.
Portanto, apesar de cada defensor ficar responsável por uma parte da quadra, a defesa
geral é responsabilidade da equipe.
• Defesa mista
Trata-se da união de princípios da defesa individual com os da defesa por zona: parte da
equipe efetua a primeira marcação e outra exerce a segunda.
Cada um destes tipos de defesa tem a sua aplicabilidade. Geralmente, durante uma
partida, ocorrem os três tipos de intervenção defensiva, de acordo com o desenrolar das
ações.
SISTEMA DE ATAQUE
Refere-se ao posicionamento de atuação dos jogadores quando estão estrategicamente
colocados para realizar os ataques. São quatro os sistemas ofensivos conhecidos (3:3);
(4:2); (2:4); e (5:1), porém, este ultimo não é freqüentemente utilizado.
1. Posicional
No handebol moderno, este sistema perdeu espaço para ações mais dinâmicas, pois o
ataque posicional facilita a atuação defensiva, oferecendo pouca surpresa.
B -Central (armador)
E -Pivô
F -Extremo esquerdo (ponta)
Este sistema é formado por dois armadores laterais, dois jogadores pelas extremas e dois
pivôs. A armação fica distribuída entre dois armadores laterais, uma vez que o central não
se encontra em quadra.
É um sistema que aproxima os atletas do campo adversário, pois a defesa não pode ter
uma atuação muita avançada, devido ao excesso de jogadores próximos a área. São
necessários dois armadores laterais capazes de realização de tiro a gol à distância, pois a
defesa, geralmente, encontra-se recuada, devido ao posicionamento dos atacantes que
ocupam a 2ª linha ofensiva. Os armadores devem apresentar ainda bons recursos técnicos
de passe e de recepção para a manutenção da posse de bola, pois os demais jogadores estão
muito próximos aos adversários, o que dificulta a chegada da bola.
SISTEMA DE DEFESA
Referem-se à disposição dos jogadores no espaço de defesa, mas somente isto não será
determinante na efetividade defensiva. De modo geral, seja qual for o sistema adotado pela
equipe, a forma de marcação deve ser definida em função das características dos
defensores, e os objetivos que se pretende alcançar.
O sistema defensivo só terá êxito se, diante de sua aplicação, for observado o trabalho de
equipe, bem como as funções individuais determinadas para cada componente.Um defensor
que fugir ao pré-estabelecido pode comprometer toda a coletividade.
Os jogadores devem ser utilizados nas posições em que podem aproveitar todas as suas
potencialidades ou direcionados para onde suas falhas fiquem menos perceptíveis aos
atacantes e dirigentes adversários. Preferencialmente, o mais alto tem que ocupar as
posições centrais para auxiliar o goleiro, inibindo arremessos frontais ou ainda bloqueando
a passagem da bola.
Na defesa Por zona, não há um jogador especifico a se marcar, mas sim a atuação do
defensor no espaço que lhe foi determinado. Nem sempre esta disposição se conserva
durante as ações. Dependendo da característica do atacante, o defensor de uma determinada
zona tem que ter uma atitude diferenciada, mas sem perder a noção do coletivo.
2) Sistema 6:0 avançado – os jogadores estabelecem uma distancia maior entre os atacantes
e a linha de 6 metros, que pode variar entre 7e8 metros. Aplicável quando a equipe joga
com ataque posicional sem um eficiente poder de infiltração, utilizando arremessos de
média e longa distâncias.
Este sistema utiliza cinco jogadores posicionados nas proximidades da linha de 6 metros
(linha de base) e um defensor avançado, posicionado de frente aos demais, na região de
armação da equipe contraria.
2) Sistema 5 : 1 lateral – quando o jogador que se encontra avançado para uma das
armações laterais, buscando neutralizar as ações de um jogador destaque da equipe
atacante. No entanto, não se exerce uma marcação individual, mas sim uma frente
defensiva mais ampla.
A principal função deste sistema está em evitar os tiros a gols frontais e ainda bloquear
as ações de armação próximas à linha de 9 metros.
C) Sistema defensivo 4 : 2
A distribuição dos atletas na zona defensiva ocorre da seguinte forma: quatro jogadores
próximos à linha de 6 metros e outros dois à frente próximos aos 8 metros.
Os benefícios deste sistema são os de aumentar a distância dos tiros a gol e ainda a
possibilidade que dois defensores possam formar uma frente defensiva, na qual um efetua o
combate ao jogador que esta em posse de bola, e o outro fica na iminência da interceptação
dos passes.
Neste sistema, os defensores são dispostos em três linhas, nas quais três jogadores
formam a linha de base (próximos a linha dos 6 metros), dois a linha intermediaria
(próximos aos 8 metros), e um jogador marca na posição frontal avançada (pouco à frente
da linha de 9 metros).
As vantagens deste sistema são as de evitar os tiros a gol frontais de média distância e a
possibilidade de combate de mais de um defensor sobre o adversário em posse de bola. A
desvantagem mais perceptível é a vulnerabilidade nas extremidades.
Utiliza duas linhas formadas por três defensores cada. Estruturalmente, ficam dispostas
uma atrás da outra, mas, na dinâmica de ação, a configuração fica alterada em função da
movimentação adversária.
A linha de base fica nas proximidades dos 7 metros e a linha frontal, aos 9 metros,
evitando os arremessos de frente. Entretanto, diante de uma circulação dos atacantes, a
defesa deve de modificar estruturalmente até que eles retornem aos seus postos.
A movimentação dos jogadores da primeira linha defensiva deve ser lateral, enquanto os
da segunda linha se movem em distintas direções, tais como diagonal e frontal.
Fig. Nº 10 – Sist.defens. 3 : 3
Busca unir as vantagens da defesa por zona com as da individual. Algumas equipes
podem exigir uma defesa diferenciada, com princípios combinados de atuação. Neste caso,
deve-se buscar um sistema que consiga neutralizar as possibilidades ofensivas do
adversário.
Neste sistema, cinco jogadores obedecem a princípios de uma defesa por zona e um
jogador exerce uma marcação individual.
Fig. Nº 11 – sist.defens.misto 5 + 1
Neste sistema quatro jogadores formam uma base defensiva nas proximidades da linha
de 6 metros, e os outros dois atuam em marcação individual.
TÁTICAS
São ações individuais, de grupo e de equipe, que podem ser utilizadas para neutralizar as
movimentações ofensivas dos adversários, bem como estabelecer os princípios de atuação
ofensivos da nossa equipe.
Tática de grupo – é uma ação que ocorre com a união de alguns jogadores visando buscar
soluções para uma situação momentânea.
No handebol, as táticas de grupo são freqüentemente utilizadas, pois é através delas que
põem em ação os mecanismos defensivos (ajuda ao companheiro, cobertura, apoio, etc.) e
ofensivas (cruzamentos, bloqueios e disponibilidade para o passe, entre outros). As
combinações entre dois, três e quatro jogadores são freqüentes e fundamentais para o êxito
de uma equipe.
AÇOES TÁTICAS
Algumas situações comuns durante um jogo, as quais devem ser treinadas diariamente
com as equipes:
O tiro livre nas proximidades da linha de 9 metros – Diante de uma situação bastante viável
de se obter o gol, é imperioso que se busque alternativas para obtenção de maior êxito na
jogada; seja para um tiro a gol a partir do primeiro passe ou ainda de situações coletivas de
penetrações.
Ações para liberação de um jogador que recebe uma marcação individual – muitas ações
simples podem sanar este comprometimento que se da pela marcação individual como, por
exemplo, através de ações de bloqueio, de quebra de engajamento e de passes especiais,
poderão liberar os jogadores para atitudes rápidas , provocando uma desestabilidade
defensiva pela necessidade de troca de marcação.
*Contra-ataque direto
*Contra-ataque indireto
Este tipo de contra-ataque pode ocorrer de duas formas:
• Com câmbio – quando o goleiro recupera a posse de bola e faz um passe para um
outro companheiro que faz a distribuição dela para outro jogador á frente, ou seja, o goleiro
passa para outro jogador a função de lançamento da bola. É um contra-ataque em dois
tempos, no qual a distância dos passes é encurtada, e que deve ser utilizado quando o
goleiro não tem um bom domínio do fundamento passe. No momento em que ele está com
a bola, dois jogadores abrem lateralmente, para receberem-na e realizar o passe final, e
trocando passes laterais até chegar a meta adversária. A prioridade do arremesso deverá ser
dada ao jogador que se encontra em melhor situação para o tiro a gol.
REFERÊNCIAS
CAVALCANTI, Kátia Brandão. Esporte para todos. São Paulo: IBRASA, 1984.