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por
Ascom Icict
,
27/10/2016
Recentemente participei de uma atividade de “Design Co criado” em um evento sobre Inovação de nosso
cliente Klabin. Nesta atividade, o facilitador fez uma fala introdutória e uma de suas frases ficou gravada
“O conhecimento gerado até aqui é suficiente para resolver todos os problemas da humanidade, o que
Ou seja, tem TUDO A VER com os PROCESSOS DE INOVAÇÃO e da diversidade que é tão importante para
Não é de hoje que eu tenho observado que o mercado está sedento pelo conhecimento da Ciência da
Informação para poder INOVAR. Para nós, que somos profissionais da área, pode parecer o básico e o
óbvio, mas nossa visão estruturada para enxergar os insumos de informação, mapeá-los, organizá-los,
ordená-los, agrupá-los, padronizá-los, identificá-los (etc…) se faz mais necessária do que NUNCA. É só
pensar na robotização e na inteligência artificial, temas em voga. Empresas estão em busca destes
recursos e eles estão sendo desenvolvidos a todo o vapor! Mas, para implantá-los, é preciso “adestrar”
estes recursos… ensiná-los! E como será possível ensinar sem antes entender os processos? Sem antes
A Ciência da Informação trabalha com isso há muiiiiito tempo… vamos retomar aqui as fichas
catalográficas regidas pelo padrão AACR2 (Código de catalogação Anglo-Americano). As informações nas
fichas são dispostas de forma padrão, separadas por pontuações padrão, então, é possível identificar os
metadados que nela constam, mesmo que não tenhamos conhecimento do idioma ali registrado. Vejam
E a biblioteconomia foi além da representação padrão descrita, pensou também em como fazer com que
o computador entendesse esta catalogação, rotulando os campos com TAGs, através do padrão MARC-21
(Machine Readable Cataloging – Catalogação Legível por MÁQUINA). Vejam a mesma ficha catalográfica
2001093963 020 __ |a 0694015881 040 __ |a DLC |c DLC 042 __ |a pcc 100 1_ |aPorter, Eleanor H.. 245
10 |a Polyanna moça / |c Eleanor H. Porter ; tradução de Monteiro Lobato. 250 __ |a 1st ed. 260 __ |a São
Paulo : |b Ed. Nacional, |c 1947. 263 __ |a 0105 300 __ |a 253p. ; |c 19cm. 440 _0 |a Biblioteca das Moças
O uso destes padrões possibilitou redes de catalogação cooperativa entre bibliotecas, ou seja, um
mesmo livro não precisa mais ser catalogado e recadastrado nas diversas bibliotecas. É possível acessar
estas redes de catalogação e importar um registro bibliográfico pronto e trazer para a base de dados da
biblioteca, DESDE QUE, o software utilizado por ela trabalhe dentro destes padrões… e te digo que a
maioria trabalha, porque na área da Ciência da Informação, o uso de padrões é uma CULTURA, corre no
nosso sangue. Pense comigo, isto reflete na produtividade e na qualidade dos registros catalográficos.
USUÁRIO! Experiência do usuário (UX)? Pensamos nisso desde sempre… em como o usuário vai tentar
encontrar e em como ele vai consumir uma informação: quando, como, onde, porquê? Direcionamos
todas os nossos métodos de tratamento da informação para esta finalidade, ou seja, sempre cuidamos
da experiência do usuário.
Através do seu foco na informação e no usuário, a Ciência da Informação oferece uma IMENSA
CONTRIBUIÇÃO para qualquer processo de inovação dentro das empresas! É só parar para pensar que
todos os processos são permeados pela produção de informação e que os desafios da inovação implicam
no recebimento e entendimento destas informações pelas pessoas e agora também pela tecnologia,