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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA

Relatório de Física Experimental


Queda Livre

Daynara Mateus da Silva

Mariana de Oliveira Almeida Souza

Mariana Magalhães Barros

Myrella Martins Ramos

Renata Ribeiro Brum

Professor: Rogério M. de Almeida

Turma: VD

Volta Redonda, 18 de Dezembro 2012


Apresentação

O experimento realizado pelo grupo no dia 11/12/2012 referido a verificação da aceleração


da gravidade será apresentado nesse relatório de forma coerente e objetiva.

Um pouco da história

A experiência foi feita pela primeira vez no século 17 pelo sir. Issac Newton. Apesar da
época ele foi capaz de definir a aceleração gravitacional que se tornou um auxilio posteriormente
em diversos estudos relacionados da engenharia .

Resumo

O relatório a seguir trata-se de um experimento que foi realizado visando, de forma


experimental, determinar o valor mais próximo da aceleração da gravidade. O procedimento para tal
feito baseia-se em medições de tempos entre sensores de pressão. A partir dos dados experimentais
encontrados são empregados métodos gráficos e algébricos a fim de discutir e analisar os valores
obtidos.

Introdução e Objetivos

O objetivo desse trabalho é determinar, através da lei do movimento, a aceleração da


gravidade (g), contando com o auxilio de instrumentos apropriados e, posteriormente comparar os
experimentos feitos com os fundamentos teóricos.
Fundamento teórico

Conforme fora apresentado e exposto, o experimento realizado prevê a básica simulação de


um corpo em queda livre. Tal corpo, representado por uma esfera, parte do repouso com velocidade
inicial nula e cai de uma altura y, dada em metros, durante um tempo t em segundos, sob ação da
aceleração de gravidade g em m/s², conforme a equação (1) a seguir:
𝑔𝑡²
𝑦= (1)
2

Outra forma da descrição do movimento apresentado pode ser vista pela equação (2),
equivalente a (1) onde k e n são constantes. Por esta equação (2) futuramente serão obtidos os
valores teórico e experimental de ambas as constantes.

𝑦 (𝑡) = 𝑘. 𝑡 𝑛 (2)

Para efetuar os cálculos estatísticos, os quais traduzem uma imagem experimental da


simulação, é necessário organizar as equações que determinarão os resultados. Sendo assim, para
calcular a media aritmética 𝑡 dos tempos e 𝑦 das alturas, têm-se as equações (3) e (4) abaixo, onde
N representa o número de medições:

𝑦𝑖
𝑦 = ∑𝑁
𝑖=1 𝑁 (3)

𝑡𝑖
𝑡 = ∑𝑁
𝑖=1 𝑁 (4)

Tendo as médias aritméticas, pode se achar o desvio padrão dos tempos ( t) e o desvio
padrão das alturas ( y), por conseguinte as equações (4) e (5) abaixo:

𝑁
∑ (𝑦− 𝑦𝑖) 2
 𝑦 = √ 𝑖=1𝑁−1 (5)

𝑁
∑ (𝑡− 𝑡𝑖) 2
 𝑡 = √ 𝑖=1𝑁−1 (6)

Com estas equações, consegue-se fundamentar uma analise dos dados e medições ao refletir
sobre os erros da experiência. Levando em consideração que o erro sistemático é particular de casa
experimento, o erro estatístico e total do tempo (t) e da altura (y) destes pode ser representado
pelas expressões a seguir:
𝑦
y(est) = (7)
√𝑁

𝑡
t(est) = (8)
√𝑁

y(total) = √(y(est))2 + (y(sist))² (9)

t(total) = √(t(est))2 + (t(sist))² (10)

De acordo com o fundamento teórico e de observações feitas, conseguimos realizar de


maneira eficaz a experiência proposta nos baseando exclusivamente no padrão científico de análise.
Tal comparação reflete ao uso das equações listadas que usamos e pelos cálculos realizados.

Metodologia Experimental

Materiais Ultilizados

- Régua de 100 cm, cuja menor divisão de escala era 1 mm, o que justifica o erro sistemático Δh =
0.5 mm
- Cronômetro digital com sensor de pressão, marca: PHYME, com uma precisão de 0.0001s.

Figura 01 - Cronômetro digital com sensor de pressão


Figura 02 – Ilustração do medidor do crônometro.

Procedimento Experimental

Primeiramente foi escolhido uma altura H entre os sensores, representada na figura 03. Essa
altura foi aferida por quatro integrantes do grupo gerando um erro. Após as medições foi calculada
a média aritmética das alturas. A seguir, soltou-se uma esfera, ilustrada na figura 04, dez vezes no
extremo do sensor, onde a esfera era pressionada, com velocidade inicial igual a zero. Calcularam-
se seus respectivos tempos de chegada ao outro sensor, fornecendo uma medição com a precisão
digital de 0,0001 s.

Figura 03 – Esquema do cronômetro de pressão


Figura 04 – Ilustração da esfera ultilizada.

Diminuiu-se a média da altura em aproximadamente 8 cm e foi repetido o procedimento


citado acima. Mais uma vez, diminuiu-se da média aproximadamente 14 cm e repetiu-se o
procedimento, com diferentes médias de alturas, até totalizar cinco medidas distintas.

Diagrama de blocos – Esquema da queda livre

Estabeleceu-se
uma altura

Repetiu-se dez Pressionou-se a


vezes os tempos de esfera no sensor
queda

Mediu-se o tempo Zerou-se o


de queda cronômetro

Cronômetro parou,
A esfera foi
após o prato ser
liberada
acionado

Esta atingiu o prato


sensor inferior

Observação: O esquema acima foi realizado para cinco médias de alturas H diferentes.
Resultados e Análise de dados

A tabela a seguir mostra os resultados obtidos para as 10 medições do tempo, em segundos,


de queda da esfera. Ela representa de forma clara o diagrama de blocos descrito anteriormente.

Tabela 01 – Aferição de tempos

Altura 1 Altura 2 Altura 3 Altura 4 Altura 5


(65,00±0,05)cm (57,13±0,05)cm (42,75±0,05)cm (75,00±0,05)cm (18,63±0,05)cm
Medição 1 0,3671 0,3381 0,2934 0,3990 0,1922
Medição 2 0,3632 0,3366 0,2962 0,3928 0,1904
Medição 3 0,3667 0,3373 0,2969 0,3911 0,1902
Medição 4 0,3611 0,3389 0,2931 0,3939 0,1911
Medição 5 0,3698 0,3362 0,3003 0,3924 0,1943
Medição 6 0,3596 0,3407 0,3023 0,4090 0,1894
Medição 7 0,3612 0,3386 0,3003 0,4142 0,1909
Medição 8 0,3610 0,3405 0,2943 0,3970 0,1926
Medição 9 0,3617 0,3373 0,3001 0,3917 0,1902
Medição 10 0,3618 0,3376 0,3022 0,3952 0,1900

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