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UNIVERSIDADE DO VALE DE ITAJAÍ

SOPHIA MISKOWIEC FERREIRA DA SILVA

RESENHA CRÍTICA:
Princípio de Funcionamento de uma Caldeira Geral

ITAJAÍ
2020
SOPHIA MISKOWIEC FERREIRA DA SILVA

RESENHA CRÍTICA:
Princípio de Funcionamento de uma Caldeira Geral

Resenha crítica apresentada à disciplina de


Máquinas Térmicas, do curso de
Engenharia Química, como parte dos
requisitos necessários para obtenção da M1.
Professor: Homero Gustavo Calatzis da
Silva.

ITAJAÍ
2020
REYES, Ruben. Principio de Funcionamento de uma Caldeira Geral. 2015. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=DcMqQfcUp1Y. Acesso em: 24 mar. 2020.

Resumo
O vídeo intitulado “Princípio de Funcionamento de uma Caldeira Geral” do autor Ruben Reyes
publicado em 2012 no canal de Youtube “Caltec Caldeiras, apresenta como objetivo mostrar o
funcionamento de uma caldeira a vapor comumente utilizada na indústria. A temática é abordada de
forma didática através de imagens, animações e esquemas onde é possível visualizar o desempenho da
caldeira. Inicialmente, é feita uma introdução onde é relatada a importância do vapor, sendo este um
bom condutor de energia térmica, mas que requer controles específicos de equipamentos especiais.
Também, é relembrado que para a produção deste é necessária muita energia, mas que a mesma pode
ser recuperada ao se fazer o processo inverso. Logo depois, é feita uma expiação do sistema de controle,
pois é o encarregado de fazer com que os níveis de agua entejam entre o mínimo e máximo. Caso este
estiver muito abaixo, as superfícies de aquecimento ficariam expostas levando ao superaquecimento. Já
em níveis muito altos, a água entraria no ponto de saída do vapor gerando arraste e vapor de baixa
qualidade. É por este motivo, a importância do da medição dos níveis de agua feita com calibradores de
nível que medem o nível de agua abaixo da camada de bolhas criando assim, uma zona de proteção
diretamente ligada a agua em ebulição. Dentro do equipamento, são instaladas sondas de nível que
resultam essências para o controle de nível da caldeira. No vídeo é apresentada a preferência do controle
modulado sobre o controle on/off. Mesmo ambos tendo a mesma finalidade de controlar o nível de
alimentação da agua, este último mencionado possui um impacto mais dramático pela temperatura mais
baixa da agua em referência a que encontrasse dentro da caldeira, fazendo que diminuíam os níveis desta
mas gerando uma queda na taxa de ebulição e interrompendo momentaneamente a geração de vapor. Já
o controle modulado, garante uma caldeira mais equilibrada e um fluxo constante de vapor devido a que
a agua bombeada ao interior do equipamento já é pre-aquecida. Sendo realizada a comparação entre
operação a baixa e alta pressão, concluísse que é mais eficiente mantê-la alta e que seja diminuída com
uma válvula de controle caso for necessário, do que operar a baixas pressões levando a mais turbulência,
bolhas maiores, uma caldeira menos estável e aumentando a chance de contaminação do vapor por
gotículas de agua. Uma das principais características desses equipamentos, é a capacidade de atender a
níveis diferentes de demanda, ou seja, com picos altos e baixos. Mantendo-se um correto controle nos
paneis de comando, é possível controlar a existência de flutuações repentinas e garantir que não há falhas
no sistema. Dentro destes controles, é importante ressaltar o controle de altas pressões de vapor, baixas
e altas pressões de gás combustível e baixa pressão do ar de combustão. Desde modo, é possível a
operação de uma caldeira de forma automática e com pouca supervisão devido a tecnologia atualmente
existente.
Conclusão do autor:
No final do vídeo, o autor apresenta um breve resumo onde é relembra os conceitos apresentados ao
longo do mesmo. Dentre estes, a importância de um correto funcionamento do TDS, que vai prever a
produção de uma camada de espuma muito grossa na superfície da agua provocando que não se saiba o
real nível desta no interior da caldeira, assim como uma forca de arraste diante de uma baixa demanda
de vapor. Assim, ele ressalta a importância de que com um TDS em correto funcionamento, é possível
garantir a otimização de operação do equipamento.

Quadro de referências do autor:


O vídeo apresentado apoiou-se em referencias cientificas bibliográficas sobre Maquinas Térmicas,
fazendo uma abordagem mais especifica sobre um dos equipamentos de uso comum nas indústrias tanto
antigas como atuais, que há ido evolucionando em questão de mantimento, funcionamento e controle, a
caldeira.

Resenha:
O autor do vídeo “Princípio de Funcionamento de uma Caldeira Geral” do canal de Youtube Caltec
Caldeiras publicado em 2012, realizou de forma didática e resumida porem completa, um resumo tanto
do correto funcionamento assim como certas situações que devem ser evitadas ao operar com caldeiras.
Esses conceitos foram apresentados com uma linguagem compreensível, facilitando assim a
compreensão tanto de pessoas achegadas ou não a temática.
A caldeira pode ser definida como trocador de calor mais complexo, cuja finalidade é produzir vapor.
Para produzir este vapor é utilizado um fluído vaporizante (no caso a água) e energia térmica (calor). A
energia térmica usada no processo de produções de vapor, será obtido através da queima de um
combustível que poderá ser: sólido, líquido ou gasoso. Nem sempre a fonte produtora de calor é um
combustível, podendo ser aproveitado calores residuais de processos industriais (escape de motores
diesel ou de turbinas a gás) dando ao equipamento a denominação de Caldeiras de Recuperação ou ainda
utilizar resíduos industriais. Definição do Manual Operador de Caldeiras (RESOLUCAO 359 -
ARTIGO 04 de 31/07/1991 do CONFEA, p. 24).
Com esta definição, vemos que o autor do vídeo se baseou em referências coerentes na hora de
desenvolver o mesmo, assim como de ideias originais para a abordagem um tema conhecido porem
garantindo uma total compreensão sobre o mesmo. Conciso, objetivo e com uma linguagem atual, o
vídeo foi mais um meio de aprendizagem e de revisão de conceitos já vistos em sala de aula, tratando-
se de um dos equipamentos mais utilizados atualmente da área das engenharias.

Referência utilizada:
MANHONI, Ilso. J. Manual Operador de Caldeiras. CONFEA. Artigo 04. Resolução 359. 140 p.
1991. Disponível em: <http://mgmengenhariadotrabalho.com.br/wp-content/uploads/2017/08/Manual-
Operador-Caldeira-Copia.pdf>. Acesso em 25/03/2020.

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