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DIREITO INTERNACIONAL CLÁSSICO

 Voluntarismo Absoluto
 Domínio reservado do Estado – Servia apenas para proteger as fronteiras, não era
pensado no direito internacional os direitos humanos

DIREITO INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO

 Voluntarismo relativizado por norma “Ius Cogens” (norma imperativa – não há a


possibilidade de derrogação)
 Proteção do indivíduo - Evoluiu em razão das duas grandes guerras

SUJEITOS DE DIREITOS INTERNACIONAIS x ATORES

Para que um ente seja sujeito de direito precisa ter uma das 4 capacidades:

 Capacidade normativa – de criar normas jurídicas


 Capacidade – ser destinatário/ser titular das normas
 Capacidade – Exigir responsabilidade internacional (Indivíduo)
 Capacidade de ser responsabilizado.

As ONG’s e Multinacionais participam das relações internacionais, porém não tem capacidade.

ESTADO

 Território
 Povo
 Governo Soberano
o Soberania interna
o Soberania externa

Obs.: Havendo os 3 elementos já caracteriza a existência de um Estado, não precisando do


reconhecimento de outro Estado.

Obs.2: Não podemos confundir reconhecimento de Estado, com reconhecimento de governo.


Logo, ao perder a soberania interna, o Estado não deixa de ser Estado (Ex.: Venezuela),
tornando-se apenas um Estado Falido.
IMUNIDADE DO ESTADO E DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

TRATADOS

 Verificar se é encontro de cavalheiros


 Verificar se são sujeitos de direito
 Verificar se foi escrito.
 Tem que ser regido pelo ordenamento jurídico internacional
PROCESSO DO TRATADO

1. Negociação do texto do tratado


2. Adere ao texto
3. Autentica
4. Envia para o âmbito interno (congresso nacional) mediante mensagem presidencial
fundamentada – primeiro para câmara, segundo para o senado.
5. Considera-se aprovado em regra por maioria simples.
6. Se uma das casas não aprovar, manda mensagem para o presidente da república.
7. Se as duas casas aprovam, (Aprovam por decreto legislativo) e enviam ao presidente.
8. Há duas vontades: Decreto legislativo + decreto Presidencial
9. Obs.: o Decreto legislativo autoriza, mas não obriga ao presidente a ratificar
(Aceitar[Plano internacional]).
10. Ocorre do depósito do instrumento de ratificação – No lugar onde o tratado indica.
11. Ao alcançar o mínimo de ratificações + o prazo previsto no tratado, aí ganha vigência
internacional.
12. Neste momento, o presidente da república emite um ato interno, promulgando e
publicando no diário oficial da União, dando vigência e publicidade ao tratado.

TEORIA DO DUPLO ESTATUTO

Medidas de retirada compulsória – repatriação, Deportação (Irregular) e expulsão – De ofício

Extradição é uma medida de cooperação jurídica internacional em matéria de penal. – Precisa


de pedido.

A extradição pode ser definida como a medida de cooperação internacional entres ESTADOS,
pela qual se concede ou solicita a entrega de pessoa sobre quem recaia condenação criminal
definitiva ou para fins de instrução de processo penal em curso.

A extradição será requerida por via diplomática ou pelas autoridades centrais designadas para
esse fim. Além disso, sua rotina de comunicação será realizada pelo órgão competente do Poder
Executivo, em coordenação com as autoridades judiciárias e policiais competentes.

A extradição consiste na entrega de um indivíduo a um Estado estrangeiro em razão da prática


de um crime neste Estado.

Em princípio, cada Estado é livre para conceder a extradição de indivíduo que se encontra em
seu território (direito interno). Entretanto, a extradição também é ato de cooperação
internacional no campo penal que visa a realizar o princípio da justiça universal.

Modalidades: a) Extradição ativa: É requerida pelo Brasil a outros Estados soberanos. b)


Extradição passiva: É a que se requer ao Brasil por parte dos Estados soberanos.

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