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RESUMO DIREITO PENAL

ÉRICO PALLAZO

-Norma penal criminadora – Aquelas que definem crime e imputam penas. Art. 121/Lei de
Drogas

- Norma penal não-incrimadora -

Permissivas – prevê as ilicitudes

Exculpantes – Mostram a quando o agente não tem culpa e não é punível

Interpretativas – (Explicativas) Art. 150, §4º define o que é o conceito de casa.

Incompletas/imperfeitas – são chamadas normas penais em branco. Lei de drogas tem um


Portaria da Anvisa que define o que é droga para tornar eficaz a lei de Drogas.

a) heterogênea é quando o complemento não está na lei. Pode estar numa Portaria

b) homogênea o complemento está na lei

Homovitelina – o complemento está na mesma lei

Heterovitelina – A NP e o complemento estão em lei diferentes: 169, §único


fala sobre ser crime apropriar-se de tesouro e o CC define o que é tesouro.

LEI PENAL NO TEMPO

- Aplica-se no Brasil tempus regit actum. A lei será a da ação/omissão. Exceto se for melhor para o
réu, quando então eu aplico a nova lei.

Retroatividade da lei mais benéfica -


Abolitio criminis – Revoga a lei formal e materialmente. Cessam os efeitos penais da lei,
mas NÃO CESSAM OS EFEITOS EXTRAPENAIS, ou seja, a reparação civil permanece.

Continuidade típico normativa – é quando a conduta continua sendo crime, mas muda de
lugar.

- Qual o juízo competente para aplicar a novatio in mellius? Onde o réu estiver.

- LEX TERCIA – não pode fazer combinação de leis nem mesmo para beneficiar o réu.

- ULTRATIVIDADE DA LEI PENAL – é quando mesmo que a lei tenha sido revogada e é
benéfica ao réu, ela continua valendo.
LEI PENAL NO ESPAÇO

- Regra é a Territorialidade (MITIGADA/TEMPERADA)


EMBAIXADAS não são extensão do país
Território por extensão:
a) embarcação ou aeronaves brasileiras públicos ou a serviço do gov. em qualquer lugar
b) embarcação ou aeronaves brasileiros mercante/privadas em alto mar ou espaço aéreo
c) embarcação ou aeronaves estrangeiras privada se estiver em pouso/porto/mar brasileiro

NÃO aplica a lei brasileira:


d) embarcação ou aeronaves estrangeiras pública ou a serviço do gov. estrangeiro
e) embarcação ou aeronaves brasileiros mercante/privadas em pouso/porto/mar estrangeiro
Exceto se não houver o julgamento no território estrangeiro.

EXTRATERRITORIALIDADE

INCONDICIONADA

PRINCÍPIO DA DEFESA ou DA PROTEÇÃO ou REAL


- Vida ou liberdade do Presidente
- Contra a fé ou patrimônio de entes da Administração Pública
- Se quem estiver a serviço do Brasil contra a ADMINISTRAÇÃO

- De GENOCÍDIO, quando o agente for brasileiro (DA NACIONALIDADE)


ou morar no Brasil (DO DOMICÍLIO)

INCONDICIONADA
CRIMES
- Tratado ou Convenção o Brasil reprime
- Praticados por brasileiro
- Praticados em avioes ou barcos no estrangeiro e não tenha julgamento

CONDIÇÕES
- Entrar no Brasil
- Ser punível onde foi praticado
- O Brasil deve autorizar a extradição (o Brasil não autoriza crimes de opinião e políticos)
- Não pode ter sido absolvido lá ou não cumpriu a pena
- Não pode se foi PERDOADO ou ter sido EXTINTA a PUNIBILIDADE

P. Extraterritorialidade HIPERCONDICIONADA

EXERCÍCIOS

CERTO

CERTO

- É crime de extraterritorialidade CONDICIONADA


Requisitos:
1. Entrou no Brasil
2. O fato é punível também no país em que fora praticado
3. Crime incluído entre aqueles que o Brasil autoriza a extradição
4. O agente não cumpriu a pena e nem foi absolvido
5. O agente não foi punido e teve a pena extinta

LETRA E
a)

b) é o o princípio da Nacionalidade -

c) é o princípio do Pavilhão (da bandeira) – é condicionada

d) Não basta estar previsto em convenção ou tratado, o Brasil DEVE ter se obrigado a REPRIMIR

e) é o princípio da extraterritorialidade

ERRADO – não pode aplicar a lei penal brasileira.

Extraterritorialidade condicionada do art. 7º, §2º. Tem que cumprir os requisitos

Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes
condições:
a) entrar o agente no território nacional;

b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável.

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