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Introdução
Este trabalho, foi feito no âmbito da disciplina de Estatística, que visa abordar à Teoria de
Probabilidades.
As suas raízes remontam ao séc. XVII, foi criada por um grupo de jogadores franceses, com o
intuito de tornar o jogo menos aleatório. Mais tarde Pascal e Fermat desenvolveram a Teoria da
Probabilidade Clássica – usada ainda hoje para extrair inferências numéricas de dados. Propõe a
existência de um valor P(E) – Probabilidade - que consiste na possibilidade de ocorrência de um
evento E a partir de uma experiência de eventos aleatórios Ou seja, se realizarmos uma
determinada experiência um número considerável de vezes, então podemos ter quase a certeza
que a frequência relativa do evento E é aproximadamente igual a P(E). O conjunto de todos os
possíveis resultados de uma experiência é denominado espaço da amostra S.
Objectivos do trabalho
Objectivos Geral:
Identificar e conceituar fenômenos e experimentos aleatórios, espaço amostral e
evento.
Objectivos Específicos:
Desenvolver o estudo sobre a probabilidade da ocorrência de um experimento
aleatório, ou seja, experiências que podem produzir resultados diferentes quando
repetidos sob a mesma condição;
Tomar decisões diante de situações-problema, baseado na interpretação das
informações e nos conhecimentos sobre probabilidades;
Compreender a probabilidade da união de dois eventos;
Elaborar argumentos consistentes, de diferentes naturezas, fazendo uso de
conhecimentos sobre probabilidades.
Metodologias
Dentre os variados ramos de estudo da Matemática, a probabilidade é talvez aquela que esteja
mais ligada às questões práticas. Isso porque é impossível dissociar o estudo da probabilidade de
situações cotidianas como o lançamento de um dado ou uma moeda de cara ou coroa, por
exemplo.
Ele queria uma vantagem no jogo de dados, para sustentar a esposa, quando passaram por
dificuldades. Essa vantagem não foi obtida trapaceando, mas estudando como funcionava algo
que é aleatório (imprevisível), para ter a melhor chance de acertar no resultado.
Além de Cardano, é quase obrigatório citar Daniel Bernoulli, Pierre de Fermat, Blaise Pascal e
Pierre Laplace. Ao longo da história, eles desenvolveram boa parte da teoria da probabilidade e
do cálculo da mesma. Clicando nas suas imagens abaixo, você abrirá links com a história de cada
um deles, além das suas contribuições para outros campos do conhecimento.
A aplicação dessa área no mundo atual é grande e diversa. Os seguros de vida ou de bens, por
exemplo, tornaram-se comuns devido à insegurança que vivenciamos atualmente.
As Probabilidades são:
Probabilidade Discreta
𝐖(𝐄)
𝐏(𝐄) =
𝐍
N – nº de experiências realizadas.
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Cada evento neste espaço da amostra representa um possível resultado da experiência. N será o
número de vezes que a moeda é rodada e W(E) o número de resultados de um particular evento.
𝐖(𝐄) 𝟏
𝐏= =
𝐍 𝟔
Probabilidade Contínua
Espaços contínuos
Probabilidade experimental
Intersecção
Para problemas relativos a múltiplos eventos, é necessário determinar a intersecção dos espaços
das amostras de todos os eventos. A partir disto é possível determiner a probabilidade
conjunta. Dada pela seguinte fórmula:
𝐧(𝐀 ∩ 𝐁
𝐏(𝐀 ∩ 𝐁) = = 𝐏(𝐀) × 𝐏(𝐁)
𝐧(𝐒)
𝐧(𝐀)
Sendo que: 𝐏(𝐀) =
𝐧(𝐒)
Exemplo
1
A= {1, 3, 5} B= {3, 6} A ∩ B = { 3} P (A) = 3/6 P (B) = 2/6 P(A ∩ B) =
6
1
Donde, a probabilidade de retirar do conjunto um número ímpar e divisível por 3 é de .
6
União
Por vezes pode ser necessário determinar a probabilidade de nenhum ou vários eventos
ocorrerem.
1
P(A) = 3/6 P(B) = 2/6 P(A ∩ B) = ou;
6
𝟑 𝟐 𝟏 𝟐
𝐏( 𝐀 ∪ 𝐁 ) = + − =
𝟔 𝟔 𝟔 𝟑
2
Donde, a probabilidade de retirar do conjunto um número ímpar ou divisível por 3 é de .
3
Probabilidade Condicional
São usadas quando os eventos não são mutuamente exclusivos, ou seja, quando os eventos se
podem influenciar. A probabilidade de ocorrência de um evento A sabendo que um evento B
ocorreu é chamada Probabilidade Condicional e é dada por:
𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)
𝐏(𝐀|𝐁) =
𝐏(𝐁)
𝟏
𝐧(𝐒) 𝐧(𝐀∩𝐁) 𝟔 𝟏
P (A | B)= 𝐧(𝐀 ∩ 𝐁) = = 𝟐 =
𝐧(𝐁) ⁄𝐧(𝐒) 𝐧(𝐁) 𝟐
𝟔
Fórmulas Básicas de Probabilidade
𝐀 𝐁
𝐏(𝐀 ∩ 𝐁) = 𝐏 ( ) × 𝐏(𝐁) = 𝐏( ) × 𝐏(𝐀)
𝐁 𝐁
Regra da Soma: Probabilidade de disjunção de dois eventos A e B.
𝐀𝐧 𝐀𝟐
𝐏(𝐀𝟏 ∩ … ∩ 𝐀𝐧 = 𝐏 ( ∩ … ∩ 𝐀𝐧 − 𝟏) … 𝐏( ) × 𝐏(𝐀𝟏)
𝐀𝟏 𝐀𝟏
Se os eventos B1,..,Bn são mutuamente exclusivos e formam uma partição certa do evento A.
Probabilidade à Posteriori
O problema em determinar a probabilidade à posteriori foi resolvido por Thomas Bayes sendo
conhecido por Teorema de Bayes.
Teorema de Bayes
Onde:
Experimento aleatório: “Uma variável aleatória é uma função com valores numéricos, cujo
valor é determinado por fatores de chance.” Associa números aos eventos do espaço amostral.
Evento: Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço amostral. Pode conter apenas um
resultado. Pode conter vários resultados. Se um resultado do evento ocorrer, ele ocorre.
Cálculo de probabilidades
Quando se lança um dado perfeito, não-viciado, não há razão para que um dos números saia mais
facilmente que outro. Todos têm a mesma probabilidade de sair na face superior.
Admitiremos daqui pra frente que as chances de eventos simples ocorrerem em um espaço
amostral S sejam iguais. Chamaremos S de espaço de eventos equiprováveis, para que possamos
definir a probabilidade de um evento em S.
Seja um evento E de espaço amostral finito S (não vazio). A probabilidade de ocorrer o evento E
é a razão entre o número de elementos de E e o número de elementos de S.
Indicando por:
𝒏(𝑬)
𝐏(𝐄) = onde:
𝒏(𝑺)
P(E) possui um intervalo fixo: 0 ≤ P(E) ≤ 1. Quando P(E) = 0, o evento é impossível. Quando
P(E) = 1, o evento é certo.
Exemplos
n(A) 1
ComoP(A) = , temos P(A) = ou 0,50 = 50%
n(B) 2
Eventos complementares
Eventos independents
Dois eventos são independentes quando a realização ou não realização de um dos eventos não
afeta a probabilidade de realização do outro e vice-versa.
Ex. Lançando-se um dado duas vezes qual a probabilidade de se obter 6 no segundo lançamento
sendo que no primeiro lançamento o resultado foi 2.
Dizemos que dois ou mais eventos são mutuamente exclusivos quando a realização de um exclui
a realização do outro.
Ex. Lançamento de uma moeda: O resultado “cara” exclui ao acontecer exclui o evento “coroa”.
P = P1 + P2
𝟏 𝟏 𝟐 𝟏
𝐏= + = =
𝟔 𝟔 𝟔 𝟑
Regras Básicas para o Cálculo das Probabilidades
Realize (ou observe) a experiência um grande nº de vezes, e conte o nº de vezes em que ocorreu
o acontecimento A. Baseado nestes resultados, P(A) é estimada como se segue:
Suponha que uma experiência é composta por n acontecimentos elementares distintos, em que
cada um tem a mesma possibilidade de ocorrer. Se o acontecimento A pode ocorrer em k desses
n acontecimentos elementares, então:
Quando uma experiência é repetida um grande nº de vezes, o valor da frequência relativa (regra
1) de um acontecimento tende a se aproximar dovalor da verdadeira probabilidade.
Exemplo: Cartas Num baralho de cartas, planeia apostar na saída de uma carta de copas. Qual a
probabilidade de perder?
Solução Um baralho tem 52 cartas, 13 das quais são copas, e as restantes 52-13= 39 não. Cada
carta tem a mesma possibilidade de ser retirada do baralho. Como o espaço de resultados é
constituído por acontecimentos equiprováveis, usamos a abordagem clássica (regra2) e obtemos: