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Fundamentos
Evolução dos desastres naturais (ISDR, 2005)
2500
Biológico
2000 Geológico
Hidrometeorológico
média de eventos
1500
1000
500
0
1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000
década
Chuvas de verão:
Chuvas de grande intensidade e
curta duração em pequenas áreas
Fonte: http://tempoeclimanobrasil.blogspot.com.br
DESERTO DO ATACAMA
Delimitado:
Oeste: Oceano Pacífico
Leste: Cordilheira dos Andes
CONTROLE
HIDRÁULICA
DISPOSITIVO
Responsabilidade pela drenagem
A drenagem urbana, de entendimento comum, é a do sistema
inicial de drenagem: das sarjetas, bocas-de-lobo e galerias.
Ela é pouco diante da verdadeira drenagem urbana.
FONTE: http://noticias.uol.com.br/album/2012/03/15/chuvas-pelo-brasil.htm?abrefoto=135
Todo tipo de detritos, materiais, lixo como plásticos, latas,
garrafas pets e até animais mortos (cachorro e gato) são
encontrados na tubulação e bocas de lobo, o que atrapalha o fluxo
das águas das chuvas.
No inicio de 2010, parte da Vila Leme foi tomada pelas enxurradas
que invadiu casas, derrubou muros e levou carros.
22 de março de 2011
Crédito: Jorge Finelli Fonte: www.paranapanema.sp.gov.br
Salvador/BA
Os muros das edificações confinaram o leito do rio restringindo as condições
de escoamento. Foi construído um pontilhão no meio da seção do rio que
estrangula o fluxo. Um morador indica o nível da enchente de Dez/2006.
Teresópolis / RJ 11/01/2012
Impacto de Obras
ÁGUA A DRENAR
VAZÃO DE PROJETO
Cálculo da Vazão
a partir de Fluviômetro
nível Curva-chave
vazão
UM RIO
Modelo Chuva - Vazão
Início
Levantar Calcular
O Tempo Tempo de
de Recorrência Concentração
Calcular
Chuva de Projeto
Levantar o
Delimitar Calcular
Coeficiente
Bacia Vazão
de Deflúvio
Fim
TERMINOLOGIA
TERMINOLOGIA GERAL
GERAL
Tempo
Tempode
deRecorrência
Recorrênciaou
ouPeríodo
Períodode
deRetorno
Retorno(T
(TRR))
--Período
Período(T
(TRR))em
emque
quese
seaceita
aceitacorrer
correroorisco
risco(R
(R%)
%)de
defalhar
falhar--
Tempo
Tempode
deconcentração
concentração(t(tcc))
--Duração
Duração--
Tempo
Tempopara
paraescoar
escoaraapartícula
partículad’água
d’águamais
maisdemorada
demorada(longe)
(longe)da
daBacia.
Bacia.
Tempo necessário para que toda a Bacia contribua na Seção de Controle.
Tempo necessário para que toda a Bacia contribua na Seção de Controle.
ii––velocidade
velocidadede
deprecipitação
precipitação
Chuva
Chuvade deProjeto
Projeto
(tormenta
(tormenta ou chuvaintensa)
ou chuva intensa) hh––altura
alturade
deprecipitação
precipitação
Intensidade
Intensidade
ii==hh(mm)
(mm)/ /tt(min) tt––duração
(min)
duraçãoda
daprecipitação
precipitação
Coeficiente
Coeficientede
deescoamento
escoamentosuperficial
superficialou
oudeflúvio
deflúvioou
ourun-off(C)
run-off(C)
-Resulta
-Resultana
nachuva
chuvaefetiva
efetivaou
ouexcedente:
excedente:parcela
parcelaque
quechega
chegaààseção
seçãode
decontrole.
controle.
-(NÃO: infiltra, é interceptada, evapora, armazenada)
-(NÃO: infiltra, é interceptada, evapora, armazenada)
Bacia
Baciade
decontribuição
contribuição
Forma,
Forma,área,
área,comprimento
comprimentoeedeclividade
declividadedo
dotalvegue,
talvegue,
Vazão
Vazão de
de Projeto
Projeto
solo, cobertura vegetal, tendência de ocupação
solo, cobertura vegetal, tendência de ocupação
Fator de Segurança em Drenagem
- Tempo de Recorrência (TR) -
Estrutura
Hidráulica Caracterização T (anos)
Tráfego baixo 5-10
Bueiros
Tráfego intermediário 10-25
rodoviários
Tráfego alto 50-100
Pontes Vias secundárias 10-50
rodoviárias Vias principais 50-100
Galerias em pequenas cidades 2-25
Drenagem
Galerias em grandes cidades 25-50
urbana
Canalizações de córregos 50-100
Área rural 2-50
Diques
Área urbana 50-200
Pequenas Ausência de risco de perdas de vidas humanas 50-100
barragens Risco de perdas de vidas humanas 100-1.000
Grande
10.000
barragens
RIO
Profundidade X Tempo de Retorno
6
P (m)
2
0 10 20 30 40 50 60
T (anos)
SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
CONSTITUÍÇÃO
- MICRODRENAGEM e
- MACRODRENAGEM
MACRODRENAGEM
Sistema de Macrodrenagem
É a parte de um sistema urbano de drenagem que
deve afastar as águas de escoamento superficial
resultante de uma chuva intensa de período de
retorno de 25, 50 a 100 anos.
A macrodrenagem inclui:
♦ toda a bacia onde se insere a área urbana a drenar;
♦ a microdrenagem;
♦ o leito das ruas;
♦ passeios;
♦ os condutos receptores ou coletores finais
(rio, corrego, canal ou galeria com D* > 1,5m).
Obs: * na transposição de talvegues (DNIT), 1,5m é a dimensão máxima para solução com
o uso de projetos-tipos de bueiros tubulares. A partir daí, parte-se para o uso de
bueiros celulares, outros especiais, pontilhões e pontes.
Chuva máxima de projeto - é a chuva considerada
para o projeto de um sistema de macrodrenagem,
com período de retorno de 25, 50, 100 anos.
MACRODRENAGEM
- Dique
- Reservatório
- Canal (rio)
- Túnel
- Pôlder
- Grandes Galerias (dutos D > 1, 5m)
- Retificação, alargamento e aprofundamento de calha de rio
- Contenção de margens de rios e encostas
Fonte: COSANPA
Dragagem com Drag Line Retificação de Canal Natural
Galeria Celular
A bacia do rio Atuba possui 128,6 km2 de área de drenagem. As áreas em torno
desse rio, apresentam pouca declividade, com extensa planície de inundação.
Sua bacia está em franca ocupação urbana, com forte urbanização na sua parte
mais central e com densificação tanto a montante como a jusante.
Detalhe do Alargamento do Rio
Atuba
•Estudos Topográficos
•Estudos Geotécnicos
•Estudos Hidrológicos
•Estudos Hidráulicos
•Projeto Geométrico para Alargamento
•Projeto de Drenagem e OAC
•Projeto de Obra de Arte Especial
Obras em cidades e
interferência com o tráfego
A microdrenagem inclui:
♦ sarjetas;
♦ sarjetões; e
♦ sistema de galerias (D ≤ 1,5m).
Chuva inicial de projeto - é a chuva
considerada para o projeto de um sistema
inicial de drenagem (microdrenagem) e com
período de retorno menor que 10 anos.
Sistema de Galerias de Águas Pluviais
ou seja:
é a parte subterrânea de
um sistema de MICRODRENAGEM.
Sistema de Galerias de Águas Pluviais
BASICAMENTE
O
O sistema
sistema da
da microdrenagem
microdrenagem faz-se
faz-se necessário
necessário para
para
criar
criar condições
condições razoáveis
razoáveis de
de circulação
circulação de
de veículos
veículos ee
pedestres,
pedestres, por
por ocasião
ocasião de
de ocorrência
ocorrência dede chuvas
chuvas
freqüentes*,
freqüentes*, sendo
sendo conveniente
conveniente verificar-se
verificar-se oo
comportamento
comportamento do do sistema
sistema dede macrodrenagem
macrodrenagem para para
chuvas
chuvas intensas**,
intensas**, considerando-se
considerando-se os os possíveis
possíveis
danos
danos àsàs propriedades
propriedades ee os
os riscos
riscos de
de perdas
perdas humanas
humanas
por
por ocasião
ocasião de
de temporais
temporais mais
mais fortes.
fortes.
*Chuva
*Chuva freqüente
freqüente (microdrenagem)
(microdrenagem) -- período
período de
de retorno
retorno << 10
10 anos
anos
**Chuva
**Chuva intensa
intensa (macrodrenagem)
(macrodrenagem) -- período
período de
de retorno
retorno >> 25
25 anos.
anos.
Inundação admissível nas ruas
Inundação Máxima Admissível nas Ruas
Microdrenagem Macrodrenagem
Chuva inicial de projeto Chuva máxima de projeto
Tipo(1)
TR < 10 anos TR > 25 anos
transitar pessoas e veiculos preservar vidas e propriedades
LOCAL COLETORA
ARTERIAL
EXPRESSA
CONCEITO
( EVOLUÇÃO )
CONCEITO
“Conceito Higienista”
“tudo ao esgoto”
A Partir de 1940
“Melhoria do Fluxo”
Técnicas tradicionais:
controle do escoamento na calha do rio
“melhoria do fluxo”: cortes de meandros de rios,
retificações e mudanças de declividade de fundo
retirar rapidamente as águas acumuladas
transferência do problema para outras áreas ou
para o futuro
1940
Mais obras
1940
Transferência do problema
A partir de 1960
questionamento da abordagem tradicional
planejamento de planícies de inundação
restrições à ocupação e ao tipo de obras
seção de escoamento
minimizar perdas de carga hidráulica
1960
Planícies de inundação
Foto: www.o2engenharia.com.br/
Jaboatão dos Guararapes / PE
Foto: Marcelo Ferreira
A partir de 1970
Foto: www.o2engenharia.com.br/
1970
Bacia de retenção
Foto: www.o2engenharia.com.br/
Princípio
Manter a vazão preexistente, não transferindo o impacto do
novo desenvolvimento para o sistema de drenagem.
Percolação: operação de passar um líquido através de um meio para filtrá-lo ou para extrair substâncias desse meio
1980
Trincheira de infiltração
Pavimento com camada de Armazenamento temporário da chuva no local do Retardo e/ou redução do escoamento
Pavimento
base porosa como próprio pavimento. Áreas externas ao pluvial gerado pelo pavimento e por
Poroso reservatório pavimento podem também contribuir. eventuais áreas externas
Vala de Depressões lineares em terreno Infiltração no solo, ou retenção, no leito da vala, da Retardo e/ou redução do escoamento
infiltração permeável chuva caída em áreas marginais pluvial gerado em área vizinha
Infiltração pontual, na camada não saturada e/ou Retardo e/ou redução do escoamento
Poço de Reservatório vertical e pontual
saturada do solo, da chuva caída em área pluvial gerado na área contribuinte ao
Infiltração escavado no solo limítrofe poço
Reservatório de pequenas
Micro- Armazenamento temporário do esgotamento pluvial Retardo e/ou redução do escoamento
dimensões tipo caixa
reservatório de áreas impermeabilizadas próximas pluvial de áreas impermeabilizadas
d’água’ residencial
Telhado Telhado com função Armazenamento temporário da chuva no telhado da Retardo do escoamento pluvial da própria
reservatório reservatório edificação edificação
Bacia de Armazenamento temporário e/ou infiltração no solo Retardo e/ou redução do escoamento da
Reservatório vazio (seco)
detenção do escoamento superficial da área contribuinte área contribuinte
Bacia de Reservatório com água Armazenamento temporário e/ou infiltração no solo Retardo e/ou redução do escoamento da
retenção permanente do escoamento superficial da área contribuinte área contribuinte
Bacia Reservatório coberto, abaixo do Armazenamento temporário do escoamento Retardo e/ou redução do escoamento da
subterrânea nível do solo superficial da área contribuinte área contribuinte
Condutos de
Condutos e dispositivos com Armazenamento temporário do escoamento no Amortecimento do escoamento afluente à
armaze- função de armazenamento próprio sistema pluvial macrodrenagem
namento
Faixas Faixas de terreno marginais a Amortecimento de cheias e infiltração de
Áreas de escape para enchentes
gramadas corpos d’água contribuições laterais
Áreas /
Locais
FORMAS DE REDUÇÃO DO DEFLÚVIO DIRETO Vantagem
1.1 Telhado de superfície rugosa e com baixa
a) Aumentar o tempo de concentração.
Residência declividade
b) Estética e
1.2 Cobertura ( laje ) com jardim ou horta familiar
c) Horta para a família.
1.3 Armazenamento em cisterna unifamiliar, tanque d) Uso da água para: consumo, descarga de banheiro;
lavagem de veículos e pisos; irrigação; proteção contra
ou chafariz. fogo; processos industriais; e refrigeração.
4.1 Bacias de retenção ou detenção nos cursos i) Proteção à vida e aos bens;
d’água ou marginais ou em parques ( liberando j) Estética; irrigação, recreação; piscicultura; uso de
barcos de recreação; e valorização das propriedades
Macrodre-
j) e
4.2 Aumento de meandros e de seção transversal de
l) Aumento de área verde e integração paisagística com
cursos de rios.
valorização das áreas ribeirinhas
i) e Preservação de áreas superficiais valoradas e não
Túnel de armazenamento
interferência nas áreas densamente povoadas
Uso de água da chuva
Grau de
purificação Área de coleta Observações
Telhados
Se a água for purificada pode
A (lugares não ocupados por
ser consumida
pessoas e animais)
Telhados
B (lugares freqüentados por Usos não potáveis
animais e pessoas)
Terraços e terrenos
C impermeabilizados, áreas Mesmo para os usos não
de estacionamento. potáveis, necessita
tratamento.
D Estradas
A partir de 1990
SUSTENTABILIDADE
Ecológica
Econômica**
Social
* Capaz de se manter mais ou menos constante, ou estável, por longo período sem prejudicar o futuro
** Escolher uma alternativa entre muitas, do que fazer com os recursos escassos disponíveis.
DRENAGEM URBANA SUSTENTÁVEL 1990
Desenvolvimento sustentável é a preservação para gerações
futuras de recursos auferidos pela geração atual. Ele é tratado
em três esferas: econômica, social e ecológica e foi
expresso por Pronk e Haq (1992) da seguinte forma:
1) O consumo atual não pode ser financiado de forma
prolongada levando a uma dívida econômica que outros
deverão pagar.
2) Deve haver suficiente inversão na educação e saúde da
população de hoje de maneira a não criar uma dívida social
para as gerações futuras.
3) Os recursos naturais devem ser utilizados de maneira a
não criar dívidas ecológicas por sobre-explotação da
capacidade de sustento e da capacidade produtiva da Terra”.
Explotar: tirar proveito econômico de (determinada área), sobretudo quanto aos recursos naturais.
1990
ecossistemas naturais;
sistema urbano artificial; e
sociedade
Drenagem urbana sustentável
MEIO AMBIENTE
♦ A preocupação com o meio ambiente físico, biótico e sócio-econômico
deve estar presente no desenvolvimento dos projetos.
No encaminhamento das águas drenadas aos cursos naturais, as obras dessa
ação devem ocorrer de forma a mitigar impactos ambientais.
participação da sociedade
legitimidade às decisões e ações
tomada de decisão
execução das ações
tecnologias socialmente sustentáveis
democrática
educação ambiental
1990
A drenagem urbana moderna deve ter os seguintes
princípios (Tucci e Genz, 1995)
Não transferir impactos para jusante.
Não ampliar cheias naturais.
orientação.
Constante atualização de planejamento por estudo de
horizontes de expansão.
Controle permanente do uso do solo e áreas de risco ;
gestores.
Educação ambiental qualificada para o poder público,
Diminui
- capacidade de infiltração e
- tempo de concentração
Aumenta
- vazão a ser escoada
Evolução urbana e inundações em
Belo Horizonte (Ramos, 1998)
Planície de inundação
+ 25 anos .
Outubro de 1911
Fonte: www.blumenau.sc.gov.br
Blumenau
Novembro de 2008
2012
Foto: /www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2
Melhor momento
A construção dos reservatórios em parques públicos e o
controle sobre a impermeabilização dos lotes e das vias
públicas podem ser adotados nos estágios iniciais da
urbanização e nesse caso, exigem recursos relativamente
limitados.
Reservatórios urbanos
DAEE /SP
Não estruturais
São as destinadas:
ao controle do uso e ocupação do solo (nas várzeas e
nas bacias)
a diminuir a vulnerabilidade dos ocupantes das áreas
de risco aos efeitos das inundações.
Exemplos de medidas não-estruturais
- Regulamentação do uso da terra:
zoneamento e parcelamento do solo
controle da ocupação das planícies de inundação
proteção dos “caminhos das cheias”
relocação da população ribeirinha
atuação sobre os vetores de expansão urbana:
- infraestrutura
- incentivos x desestímulo
re-estudo dos códigos de obras
criação de áreas de restrição à edificação
- Práticas construtivas adequadas:
definição de cotas de pisos de habitações
urbanização adequada
estímulos através da infraestrutura
orientação quanto a práticas construtivas
- Seguros contra danos causados pelas inundações
- Serviços públicos de emergência (previsão de cheias e avisos
+ medidas de proteção)
Classificação das medidas de controle da drenagem.
Estruturais
Obras de engenharia que alteram o escoamento das
águas, destinadas a desviar, deter, reduzir ou escoar
com maior rapidez e menores níveis as águas do
escoamento superficial direto.
Reflorestamento;
Estabilização de taludes e contenção de encostas;
Recuperação de áreas de mineração;
Adoção de práticas agrícolas corretas;
Criação de parques e praças alagáveis (reservatórios de
detenção e retenção);
Criação de reservatórios de lote (lei);
Criação de trincheiras de infiltração;
Uso de pavimentos permeáveis;
Uso de jardins suspensos;
Coleta de resíduos sólidos e disposição final adequada;
Coleta e tratamento de esgotos domiciliares.
Exemplos de ações estruturais intensivas
campanhas educativas.
Drenagem Urbana
Aspectos:
-Técnicos ( pouco difundidos )
Marcos Legais ( incompletos )
Engenharias
Ciências
- Não Técnicos ( muito deficientes )
Vontade Política
Cultura ( Comportamento, Mídia )
MARCOS LEGAIS
Legislação sobre drenagem urbana e
inundação ribeirinha em:
Recursos hídricos
Uso do solo
Licenciamento ambiental.
Serviços e materiais empregados
Recursos hídricos
Constituição Federal
Define o domínio dos rios,
Define a legislação de recursos hídricos a nível federal e
Estabelece os princípios básicos da gestão hídrica através de bacias
hidrográficas, que pode ser estadual ou federal.
Legislação Ambiental
Estabelece normas/padrões de qualidade da água dos rios (classes)
Não define restrições aos efluentes urbanos lançados nos rios.
Como isto ainda não está sendo exigido pelos Estados, não existe
pressão para reduzir os impactos resultantes da urbanização.
Uso do solo
Constituição Federal, artigo 30,
A responsabilidade é municipal.
Os Estados e a União podem disciplinar o uso do solo visando a proteção
ambiental, controle da poluição, saúde pública e segurança.
Legislações Estaduais
Não tem tratado de drenagem e inundações no zoneamento para uso do solo.
São restritivas quanto à proteção de mananciais e áreas ambientais.
Licenciamento Ambiental
São estabelecidos limites para construção e operação de canais de
drenagem ( Lei 6938/81 e resolução CONAMA n. 237/97).
Licença ambiental para “obras hidráulicas para drenagem”
( resolução CONAMA 1/86 art 2o , VII ).
NORMAS / DNIT
MANUAIS
Manual de drenagem de rodovias - 2006
Manual de hidrologia básica para estruturas de drenagem -2005
ÁLBUM
Álbum de projetos-tipo de dispositivos de drenagem, 2006
Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos
rodoviários – Escopos Básicos/Instruções de Serviço - 2006
Anexo B
IS-203: Estudos Hidrológicos
IS-210: Projeto de Drenagem
IS-239: Estudos Hidrológicos para Projeto Executivo de
Engenharia para Construção de Rodovias Vicinais
IS-242: Projeto de Drenagem para Projeto Executivo de
Engenharia para Construção de Rodovias Vicinais
Procedimento
DNER PRO 380/98 – Utilização de Geossintéticos em obras
rodoviárias
NORMAS / DNIT
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL
EM DNIT 093/2006: Tubo de dreno PEAD (polietileno de alta densidade)
EM DNIT 094/2006: Tubo de dreno PRFV (poliéster reforçado com fibra de vidro)
ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO
ES 039/71 – Muros de arrimo
ES 015/2006 – Drenos subterrâneos
ES 016/2006 – Drenos sub-superficiais
ES 017/2006 – Dreno sub-horizontal
ES 018/2006 – Sarjetas e valetas de drenagem
ES 019/2004 – Transposição de sarjetas e valetas
ES 020/2006 – Meios-fios e Guias
ES 021/2004 – Entradas e descidas d’água
ES 022/2006 – Dissipadores de energia
ES 023/2006 – Bueiros tubulares de concreto
ES 024/2004 – Bueiros metálicos executados sem interrupção de tráfego
ES 025/2004 – Bueiros celulares de concreto
ES 026/2004 – Caixas coletoras
ES 027/2004 – Demolição de dispositivos de concreto
ES 028/2004 – Limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem
ES 029/2004 – Restauração de dispositivos de drenagem danificada
ES 030/2004 – Dispositivos de drenagem pluvial urbana
ES 086/2004 – Recuperação do sistema de drenagem
ES 096/2006 – Bueiros de concreto tipo minitúnel sem interrupção do tráfego
Normas da ABNT para projetos de
drenagem.
Outras Associações
Padronizações, Manuais
PLANO DIRETOR
Plano Diretor de Drenagem
Baseiam-se:
• estudos hidrológicos específicos das bacias contribuintes;
• nas previsões de crescimento populacional; e
• nas taxas progressivas de ocupação do solo, para obtenção dos
coeficientes de escoamento superficial (crescentes com o tempo).
Forma de apresentação
Fluxogramas de escoamento ao longo dos cursos d’água principais, para
diferentes épocas, com previsões e indicações de obras de retificação e
canalização de córregos e rios e recomendações para a implantação das
futuras redes de drenagem superficial.
Estruturação de um
Plano Diretor de Drenagem
Plano Diretor de Drenagem
Informações necessárias
TIPO INFORMAÇÃO
rede pluvial
Cadastros bacias hidrográficas
uso e tipo de solo das bacias
Plano de desenvolvimento urbano da cidade
Plano de saneamento ou esgotamento sanitário
Planos
Plano de controle dos resíduos sólidos
Plano viário
Leg. municipal relacionada com o Plano Dir. Urbano e meio
ambiente
Aspectos
Legislação estadual de recursos hídricos
institucionais
Legislação federal
Gestão da drenagem do município
precipitação
Dados vazão
hidrológicos sedimentos
qualidade da água do sistema de drenagem
Identificar
o problema (PLAN): coletar dados e definir
plano de ação (metas a atingir – para um ano)
Ref: GERENCIAMENTO DA DRENAGEM URBANA 2001 - UFRGS Carlos E. M. Tucci e André Silveira
Drenagem Urbana x Áreas do Conhecimento
CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
Matemática
Probabilidade e Estatística
Física
Ciência da Computação
Geociências
ENGENHARIAS
Civil
Materiais e Metalurgia
Transportes
Mecânica
Sanitária
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ecologia
Drenagem Urbana x Áreas do Conhecimento
CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
Demografia
Planejamento Urbano e Regional
Arquitetura e Urbanismo
Economia
Direito
Serviço Social
CIÊNCIAS HUMANAS
Sociologia
Educação
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Recurso Florestais e Engenharia Florestal
CIÊNCIAS DA SAÚDE
Saúde Coletiva
CANAIS
Resultado obtido em revestir canais:
DAEE/SP
PÔLDER
Um pôlder é uma área conquistada do mar ou de um rio utilizada para agricultura
e pecuária. São altamente valorizadas.
Na figura vê-se a área conquistada ao mar (em verde) o que revela a importância dessas
construções para a economia. Muitas áreas eram constituídas de lagos ou pântanos e foram
cercados de diques e instalados os famosos moinhos para bombear a água.
No estado do Rio de Janeiro, o antigo DNOS e a SERLA construíram pôlderes para
proteção de áreas urbanas na Baixada Fluminense e rurais, como em Papucaia, o pôlder de
São José da Boa Morte.
TÚNEIS DE ARMAZENAGEM
TÚNEIS DE ARMAZENAGEM
Nos Estados Unidos uma forma alternativa de detenção de águas pluviais vem
sendo adotada em áreas urbanas, que são túneis de armazenagem de águas
pluviais. Esses túneis têm diâmetros por vezes superiores a 8 metros, e
frequentemente estendem-se por vários quilômetros.
A idéia por traz dessas alternativas é prover um ponto para que diversas redes
de microdrenagem possam descarregar a água durante chuvas intensas sem
interferir com construções existentes. Com isso, procura-se reduzir a
freqüência de alagamentos urbanos além de atenuar o pico de intensidade da
hidrógrafa de saída do sistema de drenagem das águas pluviais. Outro
benefício dos túneis de armazenagem de águas pluviais é o fato de ser possível
promover algum tipo de melhoria da qualidade das águas pluviais antes do
lançamento final das mesmas, assunto de suma importância nos Estados
Unidos, e que vem também ganhando projeção no Brasil. Porque esses túneis
tendem a ser construídos seguindo o arruamento de principais vias urbanas, a
interferência com fundações de edifícios é reduzida.
Vontade Política
Política de
controle do
ciclo da
água das
cidades
Ecologia – Legislação Federal
Básica
Revitalização do sistema
de macrodrenagem,
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Ação Orçamentária: Apoio a Sistemas de Drenagem Urbana
www.portalsof.planejamento.gov.br
www.portalsof.planejamento.gov.br
Micro e macrodrenagem – 2000
Pernambuco
Salvador / BA
- Adutora dificultando o fluxo
- Quantidade de lixo em direção às praias
POLUIÇÃO
( CONTROLE )
Poluição das Águas Pluviais
Grande carga no início da precipitação
Alagadiços (Wetlands)