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Volume 2 - Método de Inicialização em Flauta Transversal - Final PDF
Volume 2 - Método de Inicialização em Flauta Transversal - Final PDF
s
NILSON MASCOLO
&
CINTHIA MASCOLO
Continuação ao
Método de
Inicialização
em
Flauta Transversal
Teoria e pratica passo a passo
Índice
Introdução............................................................................................................................................3
Apêndices
Pontos de sustentação (apoio) da Flauta.............................................................................80
Posições Corretas das mãos.................................................................................................81
Posições Corretas do Corpo.................................................................................................83
Embocadura ........................................................................................................................84
Digitações de trinados.........................................................................................................86
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Método de Inicialização em Flauta Transversal - Volume 2
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Introdução
Neste método de Inicialização em Flauta Transversal - Volume II, você continuará se desenvolvendo
para um nível ainda maior, abordando conhecimentos e elementos mais avançados na performance da
flauta. Com o mesmo principio do Volume I, continuamos avançando com lições de forma progressivas,
analisando as dificuldades intrínsecas do instrumento.
A sequência do Volume II deste método de Inicialização em Flauta Transversal está dividida em três
partes, na primeira parte a introdução teórica e exercício sobre respiração, na segunda parte contém as
lições progressivas, musicas e novos conhecimentos e técnicas não abordados no Volume I; na terceira
parte temos os estudos diários de escalas, intervalos e tríades (intervalos/arpejos) e por fim um
Apêndice com as corretas posições na performance da flauta.
Esperamos que este método por nós produzido o envolva, seguindo todas suas instruções e executando
cuidadosamente suas lições e que, ao final deste percurso, você se sinta ainda mais motivado para
aprofundar os conhecimentos adquiridos, não há segredo e nem fórmula mágica, basta apenas que você
se coloque em atitude, disposição, curiosidade, determinação e interesse.
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Parte I
Introdução Teórica
Como todos os instrumentos de sopro, para ter um lindo som com sua flauta, sua qualidade respiratória
é muito importante.
A qualidade respiratória se refere a dois pontos, a capacidade pulmonar (maior quantidade de ar) e o
controle na emissão de ar. Na capacidade pulmonar devemos exercitá-lo de modo a conseguir usar
maior quantidade de ar nos pulmões e no controle da emissão de ar, saber direcionar e dosar a
quantidade, volume e velocidade do ar.
Capacidade Pulmonar
No inicio do estudo de Flauta Transversal, é comum o iniciante sentir tonturas, isso acontece por estar
acostumado a fazer respirações curtas de pouco ar. À medida que avança em seus estudos, sua
capacidade pulmonar vai aumentando de modo a não sentir mais tonturas. Para que sua capacidade
pulmonar aumente são necessários alguns exercícios que veremos neste tópico.
Controle da emissão de ar
O controle da emissão de ar é muito importante tanto quanto a capacidade pulmonar. O flautista
precisa ter um controle voluntário sobre a emissão da coluna de ar que assopra na flauta, esse controle
permite uma sonoridade mais bonita e que consiga fazer variações de dinâmica, como som fortíssimo,
forte, médio-forte, piano, pianíssimo, som mais alegre, mais doce... Esse controle você adquirir com os
exercícios apresentados neste tópico e na execução das lições apresentadas neste método.
O diafragma
O diafragma é um músculo no qual temos um controle voluntário. O diafragma quando relaxado, tem a
forma de um prato fundo de cabeça para baixo, veja figura 1, e quando contraído, ele passa a ter uma
forma mais plana, mais reta, veja figura 2. Através dessa contração do diafragma, todos os órgãos
abaixo são empurrados para baixo e a parede do abdômen para fora, veja figura 3. Para que o
diafragma volte a sua posição original (relaxada), os músculos do abdômen empurram de volta o
diafragma a seu estado original. Observe que em toda essa ação, os músculos envolvidos, nós temos
controle voluntário e que ao ficar contraído o diafragma, obtemos um maior espaço, um maior
reservatório para ser preenchido de ar. O uso do diafragma na execução de instrumento tem nome
popular “respiração diafragmática”, “respiração pelo diafragma”. Veja figura 3.
Figura 01 Figura 02
Diafragma relaxado Diafragma contraído
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* Exercícios
Segue abaixo dois tipos exercícios para adquirir uma melhor qualidade respiratória, um com simples
exercício livre com corpo e o outro com o aparelho Breath Builder.
Expiração: Expiração é liberar o ar contido nos pulmões para fora do corpo, é Expelir o ar dos pulmões.
Exercício 1 (inspiração)
Em posição ereta, inspirar profundamente tanto quanto possível, expandindo
a caixa torácica através da contração dos músculos intercostais e da elevação
do osso esterno, e também da contração do diafragma. Expirar todo o ar dos
pulmões, relaxando-se todos os músculos utilizados para a inspiração
(expiração passiva) e contraindo os músculos da parede abdominal.
Exercício 2 (expiração)
Expirar todo o ar contido nos pulmões, comprimindo a caixa torácica através
da ação dos músculos da parede abdominal e dos intercostais. Inspirar
relaxando-se estes músculos (inspiração passiva) e contraindo-se o diafragma, provocando assim uma
expansão da parede abdominal, que projeta a barriga para baixo e para fora.
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Obs: A repetição excessiva deste exercício poderá causar sensações como tonturas ou náuseas, devido a
hiperventilação que é provocada pela troca de gases, que acontece em proporções acima dos
parâmetros normais, considerando-se uma respiração normal. Na ocorrência destas sensações,
interromper o exercício e sentar, permanecendo nessa posição até os sintomas cederem e só então
prosseguir, procurando não forçar a sucção e sim mantê-la continuamente, mesmo não sendo em
intensidade tão grande.
Estes excelentes exercícios fazem parte do artigo do grande Flautista Sávio Araújo, Aspectos físicos da
emissão sonora. A embocadura e a respiração na qualidade do som. Sávio Araujo é flautista da OSESP e
professor de Flauta da Unicamp.
* Araújo, Savio, Aspectos físicos da emissão sonora. A embocadura e a respiração na qualidade do som.
Ano 2000.
O que é Breath Builder: Breath Builder é um simples aparelho para exercícios respiratórios utilizado em
fisioterapias e músicos de instrumentos de sopro. Breath Builder permite um aumento na capacidade
pulmonar e o controle muscular de todo o sistema. Breath Builder é formado por um tubo de plástico
com uma bola de ping-pong dentro, acompanhado com duas mangueiras de diâmetro fino e grosso. A
parte inferior é fechada e a parte superior tem o encaixa da mangueira por onde expiramos e três furos
para variar a dificuldade na execução do aparelho ao serem tapados.
Funcionamento do Breath Builder: Coloque a mangueira entre os dentes na parte superior da língua, em
seguida assopre (Expire) ou sugue (inspire); ao assoprar ou sugar o ar, à bola de ping-pong subirá até a
parte superior. Inicialmente utilize a mangueira mais grossa por ser mais fácil, posteriormente poderá
usar a mangueira mais fina e/ou tampar os furos na parte superior para aumentar a dificuldade.
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Nos exercícios que se seguem, use o diafragma, mas de forma mais natural possível, sem exercer
excessiva força e compressão, também teme cuidado em não confundir o tencionar dos músculos do
abdômen com uso do diafragma, verifique se a região do diafragma esteja verdadeiramente se
enchendo de ar. Use o diafragma de forma mais natural possível, semelhante ao uso quando estamos
deitados, dormindo.
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Parte II
Nesta segunda parte estão a continuação das lições de forma progressiva do Método de inicialização em
Flauta Transversal, Volume 1, por está razão se inicia na lição 131. Daremos aqui continuidade no
desenvolvimento dos estudos e técnicas da flauta transversal.
131.
132.
133.
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134.
135.
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138. Allegro
139. Allegro
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146.
147.
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149.
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Das lições 151 a 161, apresentamos uma seriam de lições com simples variações rítmicas, não siga para
próxima lição se não tiver compreendido e executado com perfeição.
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162. Concentre-se na sincronização perfeita entre os dedos, e para isso comece o estudo de forma lenta
e aumente a velocidade à medida que se sentir seguro até atingir um andamento Allegro.
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163. Na execução desta lição concentre-se na sincronização perfeita entre os dedos e uma sonoridade
bela e musical. Comece o estudo de forma lenta e aumente a velocidade à medida que se sentir seguro
até atingir um andamento Allegretto. Este estudo deve ser feito nas opções de tonalidades indicadas
abaixo.
Allegretto
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I. Adagio
II. Allegro
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III. Largo
IV. Allegro
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165. Apogiatura é uma nota acrescentada a uma nota principal, e seu valor é executado igual ou metade
da nota principal. O símbolo da Apogiatura é uma pequena nota antes da nota principal. Apogiatura
vem do Italiano, 'Apoggiare', e significa apoiar. A Apogiatura tem o objetivo de reforçar uma
determinada nota na frase musical. Para ficar mais clara e fácil a compreensão, observe as pautas abaixo
onde demonstra a forma de se escrever a Apogiatura e de ser executada.
Como Escrito
Como executar
166. Notita, também chamado de Petite Note, Grace Note, é uma nota acrescentada a uma nota
Principal, e sua execução é muito rápida antes da nota principal. O símbolo da Notita é uma pequena
colcheia cruzada por um traço. Para ficar mais clara e fácil a compreensão, observe as pautas abaixo
onde demonstra a forma de se escrever a Notita e de ser executado.
Como Escrito
Como executar
Gossec, Gavotte
Allegretto
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167. Trinado, também chamado de Trino, Trill, Trille, é um adorno, um “enfeite” executado com
frequência na música. O Trinado são repetições regulares e rápidas a partir de uma nota principal e sua
próxima nota superior. O símbolo do trinado é o tr acima da nota principal do trinado e a duração do
trinado é igual ao tempo de duração da nota principal. Para ficar mais clara e fácil a compreensão,
observe as pautas abaixo onde demonstra a forma de se escrever o Trinado e a forma de ser executar.
Observe dois exemplos de trinados e faça os exercícios proposto. Para conferir as posições da digitação
no trinados, veja a Tabela das digitações dos trinados na página 86.
Exemplo 1
Como Escrito
Como executar
Exemplo 2
Como Escrito
Como executar
Exercício 1
Exercício 2
*Existem centenas de trinados e no decorrer dos estudos você poderá conferir a digitação a ser usada na Tabela das
digitações dos trinados. 25
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168. Mordente, como o trinado, ele é um adorno, um enfeite executado com frequência na música.
Mordente é uma digitação rápida (batimento rápido) de uma nota principal a sua nota superior ou
inferior, e de volta a nota principal. O símbolo do mordente é acima da nota principal. Para ficar
mais clara e fácil a compreensão, observe as pautas abaixo onde demonstra a forma de se escrever o
Mordente e a forma de ser executar. As posições da digitação do mordente são as ‘mesmas’ do trino,
portanto, para conferir as posições da digitação no mordente, veja a Tabela das digitações dos trinados
na página 86.
Como Escrito
Como Executar
169. Grupeto ou como também é chamado, Gruppetto, Doublé e Boblado, é um pequeno grupo de
notas acrescentado a uma nota Principal, executado rapidamente antes de seguir a nota seguinte. O
simbolo do Grupeto é e fica na parte de cima e entre a nota principal e a seguinte. Para ficar mais
clara e fácil a compreensão, observe as pautas abaixo onde demonstra a forma de se escrever o Grupeto
e a forma de ser executar.
Como Escrito
Como Executar
Lento
Como Executar
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Quando no Grupeto há um acidente acima do símbolo , isso indica que a primeira nota
superior do conjunto de notas será com aquele acidente indicado; quando abaixo , isso indica
que a nota mais inferior do conjunto de notas será com aquele acidente indicado. Veja exemplos abaixo.
Lento
Como Executar
171. Breve Estudo de sonoridade: O estudo de sonoridade tem como objetivo melhorar o nosso som,
deixando-o mais bonito. Ele se baseia em notas longas, e deve ser executado de forma lenta e com
muita atenção. Cada flautista tem sua própria sonoridade. Ouça todos com frequência e em cima do que
tem ouvido e apreciado construa sua própria sonoridade, com sua personalidade. No site Estudantes de
Flauta-Transversal encontre na seção de Áudios/Vídeos centenas de gravações com grandes mestres da
flauta. Uma observação importante é que sua embocadura deve ser o mais natural e confortável
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possível, sem tensões excessivas nos cantos dos lábios, como sorriso do coringa. É importante manter a
garganta sempre aberta, para livre fluxo do ar. Propriedades como cor, brilho, projeção, volume,
afinação e pureza do som são tratadas no estudo de sonoridade; procure melhorar o som em cada uma
destas propriedades. É essencial homogeneizar todas as notas com a mesma intensidade e qualidade,
não deixe seu som ficar piano (baixo) nas notas mais graves ou estridente nas mais agudas.
No começo o estudo de sonoridade pode ser difícil, cansativo e monótono, mas persista porque esse é o
caminho para obter um belo som. Ao estudar sonoridade não o faça de modo mecânico: envolva-se com
cada nota, pense nela como sendo a nota mais importante e bela de um concerto.
Primeira Oitava:
1) Faça lentamente
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Segunda Oitava:
Antes de continuar o estudo da segunda oitava, é importante desenvolver a sonoridade apenas com o
bocal. Tocando apenas com o bocal, sem tapar sua extremidade, a nota que soará será o Sol sustenido.
Toque apenas com o bocal a nota Sol sustenido em duas oitavas, conforme as lições 1 a 3 abaixo. Nestes
exercícios é necessário produzir as notas das duas oitavas sem assoprar mais forte, apenas controlando
a embocadura.
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2) Faça lentamente usando apenas o bocal, sem tapar sua extremidade, respeitando a ligadura.
3) Faça lentamente usando apenas o bocal, sem tapar suas extremidade, respeitando a ligadura.
É importante executar intervalos apenas com o controle da embocadura, sem assoprar mais forte. No
entanto, para homogeneizar o som, é necessário em algumas notas assoprar mais ar e em outras
menos. Mas isso só poderá ser feito corretamente se antes for adquirido o domínio de fazer intervalos
sem assoprar mais forte, apenas com o controle da embocadura.
1) Faça lentamente
2) Faça Lentamente
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3) Lento e Ligado: Lembre-se de homogeneizar todas as notas com a mesma intensidade e qualidades.
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Terceira Oitava:
Antes de continuar o estudo da terceira oitava, é importante desenvolver a sonoridade de intervalos
com notas harmônicas ( ). No exercício com notas harmônicas, com apenas uma única digitação
tocamos três notas diferentes, sem assoprar mais ar, apenas controlando a embocadura. Por exemplo, o
primeiro exercício com nota Sol, com apenas a digitação da nota Sol e com a mesma coluna de
ar, tocamos as três notas: Sol da primeira oitava, Sol da segunda oitava e Ré da terceira oitava.
Faça todos os exercícios primeiramente com as notas harmônicas e depois com seus dedilhados
correspondentes, conforme indicado na partitura.
É importante executar intervalos apenas com o controle da embocadura, sem assoprar mais ar. No
entanto, para homogeneizar o som, é necessário em algumas notas assoprar mais ar e em outras
menos. Mas isso só poderá ser feito corretamente se antes for adquirido o domínio de fazer intervalos
sem assoprar mais forte, apenas com o controle da embocadura.
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1) Lento e Ligado
2) Lento e Ligado
3) Lento e Ligado
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172. Bach, Arioso - Largo from Harpsichord Concerto No.5 in F Minor, BWV 1056
Adagio
173. Vibrato. O vibrato é importante para dar mais sentimento a nossa sonoridade. O vibrato deve ser
feito com controle; você precisa saber executá-lo com ondas mais longas e curtas, mais rápido e lento.
Todos os flautistas tem seu próprio vibrato, com suas próprias caraterísticas; é possível reconhecer um
flautista em função de seu vibrato. Você deve construir o seu próprio vibrato a seu gosto pessoal. Uma
observação importante é que o vibrato não deve ser a razão do som, devemos saber tocar qualquer
frase musical com ou sem o vibrato.
Para poder aprender o vibrato, podemos usar algumas semelhanças e ele é semelhante ao tossir
suavemente com a garganta aberta, sobrando a vogal “Ô”. Outra semelhança é o rou rou rou do Papai
Noel. No vibrato é muito importante manter a garganta sempre aberta para livre fluxo de ar. Para o
aprendizado do vibrato, faça o exercício com papel antes de fazê-lo em sua flauta.
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diminuído o fluxo de ar. Faça este exercício de modo que a oscilação do papel seja uniforme e regular.
Comece com ritmo lento e aumente sua velocidade aos poucos.
Andante Sostenuto
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175. Estudo de dinâmica: Para boa interpretação e musicalidade, a variação do volume do som é
essencial, você precisa adquirir o domínio de tocar mais forte e mais baixo(piano) com sua flauta. Este
exercício lhe ajudará a adquirir a capacidade de variar o volume de sua sonoridade nas diversas formas
de dinâmica. Neste estudo de dinâmica, é importante procurar uma bela sonoridade, limpa, clara e
muito bem projetada no forte e piano. Faça o exercício de forma lenta e atente a afinação, quando mais
forte o som, mais tende a uma afinação alta e quando mais piano o som tende a uma afinação baixa e,
você deve corrigir isto com sua embocadura. Quando crescendo ao forte, você deve aumentar
espaçamento entre lábios por onde assopramos e cobrir um pouco mais o bocal, assoprando mais para
dentro da flauta, - mas com muito muito cuidado guiado por sua percepção da afinação; quando
decrescendo ao piano, o volume da coluna de ar deve ser menor, diminuindo o espaçamento entre
lábios, mantendo a mesma pressão e velocidade, assoprando mais para fora, - mas tudo com muito
muito cuidado guiado por sua percepção da afinação.
Exercício A
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Exercício B
Exercício C
Exercício D
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1) Fá maior
2) Si b maior
3) Mi B maior
4) Lá b maior
5)Ré b maior
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6) Sol maior
7) Ré maior
8) Lá maior
9) Mi maior
10) Si maior
11) Do maior
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178. Bach, Sarabande from Partita in A minor for solo flute - BWV 1013
179. Bach, Menuetto I and II from Sonata No. 4 in C major for flute - BWV 1033
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180. Faça-o lento e muito cantado, com a garganta aberta como se você fosse um tenor cantando ‘Ô Ô
Ô’. Propriedades como cor, brilho, projeção, volume, afinação e pureza do som deve ser procurados no
estudo de sonoridade; neste estudo procure melhorar o seu som em cada uma destas propriedades. O
primeiro passo é homogeneizar a intensidade de todas as notas, concentre-se em seu som e não deixe
que as notas mais graves fiquem piano (baixa) e as agudas estridentes. Depois de obter progresso na
homogeneização da intensidade das notas, concentrem-se nas demais propriedades.
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182. Andante
183. Andante
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185. Andante
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186. Concentrar-se na sincronização perfeita entre os dedos e a mais bela e musical sonoridade.
Moderato
187. Allegretto
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188. Moderato
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189. Neste temos com intervalos variados para que desenvolva sua sonoridade, lembre-se dos princípios
de sonoridade já passados e na sincronização perfeita entre os dedos e a mais bela e musical
sonoridade.
Andante
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190. Estudo de terceira segunda e terceira oitava: Este estudo com escala e arpejos tem o objetivo de
desenvolver sua técnica-motos na segunda e terceira oitava. Na execução deste estudo concentra-se na
sincronização perfeita entre os dedos e uma sonoridade bela e musical. Comece o estudo de forma lenta
e aumente a velocidade à medida que se sentir. Este estudo deve ser feito nas várias opções de
tonalidades indicadas abaixo.
Allegretto
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191. Articulação Dupla: Até aqui utilizávamos da articulação simples com apenas um movimento da
língua (Te, De, Du...) no ataque das notas. Esse tipo de ataque simples é ineficiente em musicas rápida,
portanto é necessário usar outro tipo de articulação no qual chamamos de ‘articulação de golpe dublo’.
O Golpe Duplo funciona com a pronúncia das silabas “De – Gue”, “De – Gue” que permite que por um
pequeno, leve e curto movimento da língua, se ataque rapidamente duas notas, uma na ponta da língua
(De) e outra atrás (Gue). A dificuldade do Golpe Duplo está na sincronização com as notas a serem
articuladas e na igualdade na qualidade do ataque entre ambos os movimentos “De” e “Gue”. No inicio
a sonoridade da silaba “Gue” soa oca e sem qualidade, por isso devemos trabalhar bem os exercícios de
Golpe Duplo com intento de adquirir igualdade em qualidade sonora e clareza em ambas as silabas “De
– Gue”. Inicialmente faça os exercícios com movimento lentos para adquirir força, sincronia e boa
sonoridade do “Gue”. Além do uso do De – Gue, é comum o uso de silabas como: “Te – Ke”, “Tu – Ku”
e “Du – Gu”.
Exercícios A
Exercícios B: Um proveitoso fora de estudo de Golpe Duplo é estudar separados o “De” e o “Gue”.
Com apenas “De”
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Exercite o até “Gue” com muita atenção, procurando uma bela sonoridade e clareza no ataque.
Exercícios C
Exercícios D
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Exercícios E
Exercícios F
Exercícios G
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Exercícios G
Exercícios H
Exercícios I
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Exercícios J
Exercício K
Exercício L
Faça agora as escalas das lições 195 na pagina 58 como exercícios de golpe dublo.
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192. Paganini, Moto perpetuo, Op. 11 (Trecho) – Use neste musica golpe dublo.
193. Articulação Tripla: O golpe triplo não é uma nova forma de golpe de língua, mas simplesmente a
mistura entre o golpe simples e o dublo em ritmos ternários de execução muito rápidos. Veja abaixo
exemplo e exercícios.
Exercício A
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Exercício B
Exercício C
Exercício D
Exercício E
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“Ao executar qualquer exercício, por mais difícil que seja, recorde sempre que antes de se preocupar com
os dedos, se preocupe com a pureza do som e uma rigorosa afinação”. Taffanel & Gaubert
195. Estudo de Escala: Este estudo deve ser feito nas seguintes formações de claves:
Além das claves acima, faça este estudo com as seguintes variações de articulações:
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1) Escala de Fá maior
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2) Escala de Si b maior
3) Escala de Mi b maior
4) Escala de Lá b maior
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5) Escala de Ré b maior
7) Escala de Ré maior
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8) Escala de Lá maior
9) Escala de Mi maior
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1) Tríade Dó maior
2) Tríade Lá menor
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3) Sol maior
4) Mi menor
5) Ré maior
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6) Si menor
7) Lá maior
8) Fá # menor
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9) Mi maior
11) Si maior
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15. Fá maior
16. Ré menor
17) Si b maior
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19) Mi b maior
20) Dó menor
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21) Lá b maior
22) Fá menor
23) Ré b maior
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24) Si b maior
26) Mi b menor
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1) Tríades Maior
2) Tríades Menor
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Apêndices
Pontos de sustentação (apoio) da Flauta:
Existem quatro pontos de apoio para segurarmos a flauta, o polegar da mão direita, o dedo mínimo da
mão direita, o dedo indicador da mão esquerda e a região do queixo.
1 – Polegar da mão direita: O primeiro apoio de sustentação é o polegar da mão direta. O polegar da
mão direta é o apoio mais firme para segurar a flauta, ele deve estar abaixo da chave do ‘Fá’.
2 – Dedo mínimo da mão direita: O segundo apoio de sustentação é o dedo mínimo da mão direita. O
dedo mínimo da mão direita na maioria das notas permanece apertando a chave do (Ré#/Mib):
3 – Dedo indicador da mão esquerda: O terceiro apoio de sustentação é à base do osso falange proximal
do dedo indicador, podemos dizer também que é a base
inferior do dedo indicador.
Observe a figura ao lado, o tubo da flauta fica apoiado
sobre a base do osso falange proximal do dedo
indicador da mão esquerda. Neste lugar há um
pequeno degrau onde a flauta encontra apoio.
Podemos dizer também que o início da terceira parte
macia do dedo indicador da mão esquerda deve ser o
apoio do tubo da flauta.
É importante observar que diferente da mão direita, o polegar da mão esquerda não tem função de
apoio e sustentação da flauta.
4 – Região do queixo e lábio inferior: O quarto apoio de sustentação é a região do queixo e do lábio
inferior.
Questões:
1) Quais são os quatros pontos de apoio para segurarmos a flauta?
2) Porque não podemos pressionar excessivamente a flauta contra o nosso queixo?
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Mão Direita
A mão direta tem funções primordiais, nela está o ponto de sustentação mais firme para segurar a flauta
e o apertar da chave de apoio. Ter uma postura correta desta mão direita é essencial para evolução dos
estudos. Uma postura incorreta da mão direita implicará em dificuldades em segurar a flauta, rigidez na
movimentação dos dedos e dores musculares.
Esta posição em ‘C’ da mão direita é uma posição confortável porque os tendões
da mão não ficam esticados e nem retraídos demasiadamente.
3) As chaves da flauta devem ser apertadas em sua parte central, pela polpa dos dedos.
4) O Polegar da mão direta é o apoio mais firme para segurar a flauta, ele deve estar abaixo da chave do
‘Fá’.
5) O dedo mínimo da mão direita não pode estar esticado e tensionado. Observe a posição correta do
dedo mínimo na foto abaixo.
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O dedo mínimo permanece na maioria das notas apertando a chave de apoio (Ré#/Mib), mas quando
não estiver apertando, ele deve ficar próximo à chave. Não levante o dedo mínimo para cima como uma
antena de rádio.
6) Quando os dedos não estiverem apertando as chaves, deixe-os próximo a ela em torno de um
centímetro.
Mão Esquerda
A Mão esquerda precisa de uma atenção especial visto que geralmente entre os iniciantes duas
dificuldades sempre estão presentes: o apoio de sustentação e a posição do polegar.
1) A mão esquerda tem um formato diferente em relação à direita, posso ilustrar como um formato em
‘C‘ mais quadrado:
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4) O dedo médio, anelar e mínimo deve estar curvado sobre a flauta e sua polpa apertando a parte
central das chaves.
Quando os dedos não estão apertando as chaves, eles devem ficar próximos, em
torno de um centímetro e tome cuidado especial com o dedo mínimo que tende
a ficar elevado para cima como uma antena de rádio.
Para finalizar minhas instruções aqui sobre a boa postura das mãos ao tocar
Flauta Transversal, nunca tencione os dedos e mãos, sempre os deixe relaxado e
com toques suaves sobre as chaves. Toque com Suavidade.
Questões:
1) Porque precisamos ter uma correta posição das mãos ao tocar a flauta?
2) Como é feita a posição correta da mão direita e da mão esquerda?
3) Qual é o apoio mais firme para segurar a flauta?
Postura de Pé:
Na posição de pé, a coluna deve permanecer reta, os pés devem estar um pouco afastados, e o peso do
corpo distribuído igualmente entre as duas pernas. Os braços devem estar afastados do tórax e a cabeça
elevada como se observasse a linha do horizonte. Embora o bocal da flauta se apoie sobre o queixo, a
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cabeça deve estar como se estivesse flutuando, sem tencionar os músculos do pescoço para segurá-la. É
comum tencionar os músculos do pescoço e ombros, por isso, esteja sempre atento a estes músculos.
Postura Sentada:
Na posição sentada, vale o que descrevemos sobre a postura de pé e acrescentamos que, o abdômen e
a parte lombar das costas devem estar eretos, evitando posturas curvadas. Analise as figuras abaixo.
Ombros e Antebraços:
A flauta é um instrumento leve e em função disso não há necessidade de forçar os músculos dos ombros
e antebraços para segurá-la. Se você tencionar os músculos dos ombros e antebraços, isto afetará
diretamente seu som, sua digitação, além de causar dores musculares.
Cabeça e pescoço:
A cabeça deve estar como se estivesse flutuando, sem tencionar os músculos do pescoço para segurá-la.
Questões:
1) Como podemos obter uma posição correta do corpo e confortável, evitando posturas que
cause dores musculares?
2) Descreva a postura correta de pé e sentada ao tocar a flauta?
Embocadura
Para formar a Embocadura da Flauta, repousamos nosso lábio
inferior sobre o porta-lábio da flauta cobrindo 1/4 do furo do
bocal e com o lábio superior mais a frente, assopramos para
dentro da flauta, de modo que a
maior parte do ar se choque com a
parede da chaminé do furo do bocal
(Riser) e a menor parte do ar vá ao ar
livre. Veja figuras ao lado.
Os Lábios devem estar centralizados no furo do bocal e ter um formato natural, sem esticar os cantos
com excessiva tensão, ou comprimi-lo. Veja ilustração abaixo.
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Para emitir notas graves e agudas, algumas modulações na embocadura são necessárias; nas notas
graves o sopro precisa de maior volume, menor velocidade, direcionando para baixo e com a
embocadura mais relaxada. Nas notas mais agudas o sopro precisa de menos volume, maior velocidade,
direcionando o sopro para frete. À medida que as notas vão ficando mais agudas, o lábio inferior vai
cobrindo mais o bocal e a embocadura vai ficando mais firme, no entanto, sem excesso de tensão nos
lábios sem exprimir os lábios e o som. É importante que a garganta esteja sempre aberta para o livre
fluxo de ar e a língua repousada sobre dente inferior. Veja figura em corte da correta embocadura.
Questões:
1) Explique como formamos a correta embocadura da flauta?
2) Como emitimos os sons graves e agudos?
3) Qual é a função da nossa garganta para produzirmos o som na flauta?
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* Original: “Trill fingerings — Includes instructions on how to play trills”. Essa tabela foi copiada com
permissão do excelente site Flute Tunes. Flute Tunes é um dos melhores sites de partituras para flauta
transversal - www.flutetunes.com.