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PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS EM BAIXA TENSÃO

ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO

1) PROJETO ARQUITETÔNICO EM PLANTA BAIXA


a) A planta deverá estar na escala 1:50; com cotas externas; sem as convenções detalhadas de
portas, esquadrias e móveis. Deve ser uma planta “limpa”.

2) PREVISÃO DE CARGAS – MONTAGEM DO QUADRO DE CARGAS DE ILUMINAÇÃO


E TOMADAS
a) Elencar em uma tabela um quadro que mostre a previsão de iluminação por área de ambiente ou
por procedimento luminotécnico devendo conter as seguintes colunas: ambiente, área,
quantidade de lâmpadas e potência de iluminação (VA).
b) Elencar em uma tabela um quadro que mostre a previsão de tomadas de uso geral devendo conter
as seguintes colunas: ambiente, área e perímetro, quantidade de tomadas e potência (VA).
c) Elencar em uma tabela um quadro que mostre a previsão de tomadas de uso específico devendo
conter as seguintes colunas: ambiente, quantidade de tomadas, tipo e potência(W).
d) Criar uma tabela com um quadro que junte todas as cargas calculadas anteriormente, para fins de
dimensionamento.

3) DIMENSIONAMENTO DAS DEPENDÊNCIAS DA EDIFICAÇÃO – CÁLCULO DE ÁREAS


E PERÍMETROS
a) Com a planta baixa em mãos, calcule a área e o perímetro de cada ambiente e distribua as
informações nas tabelas criadas.

4) NBR 5410/04 – CARGAS DE ILUMINAÇÃO


a) Definir a carga de iluminação para cada ambiente de acordo com a norma técnica ou através de
cálculos luminotécnicos
b) É importante detalhar na tabela de iluminação a quantidade de lâmpadas de acordo com a sua
potência.

5) NBR 5410/04 – CARGAS DE TOMADAS DE USO GERAL – TUG´s


a) Definir a carga de TUG´s de acordo com a norma técnica.

6) NBR 5410/04 – CARGAS DE TOMADAS DE USO ESPECÍFICO – TUE´s


a) Definir a carga de TUE´s de acordo com a tabela 3.1, página 62 do livro didático do Hélio
Creder.

7) CÁLCULO DA POTÊNCIA ATIVA TOTAL


a) Cálculo da potência ativa de iluminação e TUG´s. Fatores de potência. Página 17 do livro
conceitos básicos de eletricidade. Inclusa no slide.
b) Cálculo da potência ativa total:

- cálculo da potência ativa de iluminação e TUG´s: P = VA x FP (ilum) e P = VA x FP (TUG´s).

- cálculo da potência ativa total:

Potência de iluminação..........P = valor


Potência ativa TUG´s..............P = valor
Potência ativa TUE´s ..............P = valor
Total........................................P = total
c) Tabela:

Item Tipo de Circuito Fator de Potência


1 Circuitos de iluminação em geral FP = 1,0
2 Circuitos de tomadas de Uso Geral – TUG´s FP = 0,8
3 Circuitos de tomadas de Uso Específico – TUE´s:
 Circuitos resistivos, como chuveiro, FP = 1,0
aquecedor, etc.
 Circuitos indutivos, como por exemplo
aparelho de ar condicionado, moto-bomba, Verificar o FP do aparelho
etc

8) TIPO DE FORNECIMENTO – PROVÁVEL DEMANDA OU DEMANDA MÁXIMA


PREVISTA (PD)
a) Cálculo da provável demanda pela expressão: PD = (Ilum. + TUG´s).FD + TUE´s.FD
b) Fatores de demanda. Tabela 3.20, página 99 do livro hélio Creder ou tabelas 15.1 e 15.2 do livro
Conceitos Básicos de Eletricidade em anexo nos slides.

Fator de Demanda para iluminação e TUG´s: Pilum + PTUG´s (tab. 15.1)


Fator de Demanda para TUE´s: soma os circuitos de TUE´s.

Tab. 15.1 – Fatores de Demanda para iluminação e TUG´s.

Linha Potência(W) FD
01 0 a 1.000 0,86
02 1.001 a 2.000 0,75
03 2.001 a 3.000 0,66
04 3.001 a 4.000 0,59
05 4.001 a 5.000 0,52
06 5.001 a 6.000 0,45
07 6.001 a 7.000 0,40
08 7.001 a 8.000 0,35
09 8.001 a 9.000 0,31
11 9.001 a 10.000 0,27
12 Acima de 10.000 0,24

Tab. 15.2 – Fatores de Demanda para TUE´s.

Nº Circuitos de TUE´s FD
01 1,00
02 1,00
03 0,84
04 0,76
05 0,70
06 0,65
07 0,60
08 0,57
09 0,54
10 0,52
11 0,49
12 0,48
13 0,46
14 0,45
15 0,44
16 0,43
17 0,41
18 – 19 – 20 0,40
21 – 22 – 23 0,39
24 – 25 0,38

c) Definição do tipo de fornecimento de energia. Macapá

Monofásico → F + N → ≤ 8.000W → 8 Kva


Bifásico → 2F + N → 8.000W < D ≤ 15.000W
Trifásico → 3F + N → ≥ 15.000W

9) QUADRO DE CARGAS – DIVISÃO EM CIRCUITOS


a) Compor tabela com cargas definidas até o momento realizando a divisão das cargas em circuitos
terminais.
b) Cada circuito poderá agrupar cargas até o limite de 1200W em 127V e 2200W em 220V, como
potência nominal máxima, exceto para TUE´s.
c) Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização
que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para iluminação
e tomadas.
d) Devem ser previstos circuitos individuais para TUG´s da cozinha, copa e área de serviço.
e) Para cada TUE deve ser previsto circuito exclusivo.
f) Devem ser previstos circuitos independentes para equipamentos de corrente nominal superior a
10ª.
g) Nos circuitos alimentados com duas ou três fases, as cargas devem ser distribuídas entre as fases,
de modo a equilibrá-las.

10) QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO – POSICIONAMENTO


a) Posicionar o quadro de distribuição em local adequado.
b) Deve ser colocado em locais de fácil acesso. Ex.: cozinha, área de serviço e corredores.
c) De preferência o mais próximo possível do medidor.
d) Em locais onde haja maior concentração de cargas de potências elevadas, como por exemplo:
cozinhas e área de serviço.

11) INTERLIGAÇÃO DOS CIRCUITOS – TRAÇADO DE ELETRODUTOS


a) Representar na planta o traçado dos eletrodutos , interligando todos os pontos de luz e tomadas,
partindo do quadro de distribuição e a representação da fiação.

12) CÁLCULO DA CORRENTE DE PROJETO (IP)


a) Ip = P/V (A)

13) CÁLCULO DA CORRENTE DE PROJETO CORRIGIDA (IC)


a) A correção se faz em função do fator: FCA: Fator de Correção de Agrupamento de circuitos
instalados

14) INDICAR NA PLANTA A SEÇÃO DOS CONDUTORES


a) Inserir na planta baixa a informação sobre a seção do condutor encontrada para o circuito.

15) DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES (proteção contra sobrecarga)


a) Proteção contra corrente de sobrecarga. Condições:
IC ≤ In ≤ Iz
In : corrente nominal do disjuntor
Iz : corrente maxima do cabo

16) BALANCEAMENTO DE FASES


a) Completar a tabela Quadro de Cargas com as informações adquiridas.
b) Fazer a distribuição das potências entre as fases, mantendo, na medida do possível o equilíbrio
entre elas.

17) DETERMINAR A CARGA INSTALADA

Somatória de todas as potências

18) DETERMINAR A DEMANDA (DISJUNTOR GERAL - QL).

Deve-se levar em conta o Fator de demanda

18) DETERMINAR A CORRENTE EM FUNÇÃO DA DEMANDA (DISJUNTOR DO


MEDIDOR DE ENERGIA).

19) DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS.

20) PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA.

21) ESQUEMA MULTIFILAR DO QUADRO DE LUZ – QL.

22) RELAÇÃO DE MATERIAIS.

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