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O Que Vou Oferecer?


Introd.
No dia 23 deste mês a maior parte do mundo celebra a Páscoa.
Uma festa onde reunimo-nos em família, gastronomia variada, as crianças a correr e os adultos a comer e
beber.
A distribuição de ovos de chocolate ou coelhos de chocolate, as tradicionais amêndoas, o borrego na
segunda-feira, tudo como manda a tradição.
A maior parte das famílias andam as compras, os hipermercados são verdadeiros tentadores as consumismo.
Não sei se os irmãos já foram ao Jumbo esta semana, vão ver com os próprios olhos aquilo que estou a falar.

O que vou oferecer? É uma pergunta que podemos ver no olhar das pessoas diante de tamanha variedade de
chocolates, amêndoas, etc.
Quem de nós nunca esteve assim.

E nós cristãos o que vamos oferecer nesta Páscoa?

i) Olhar para a Bíblia e perguntar:


 O que vês?
 Que tipo de livro é?
 Qual a mensagem deste livro?
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ii) Olhar para a cruz e perguntar:


 O que vês?
 Apenas madeira vertical e horizontal?
 Qual a mensagem da Cruz?

iii) Olhar para as amêndoas e perguntar:


 O que vês?
 Qual a mensagem disto?

Esta semana tenho andado aflito a pensar e a meditar na forma como nós estamos a celebrar ou a nos
prepara para celebra a Páscoa.
Em virtude desta meditação lancei um desafio a minha família que quero partilhar convosco nesta noite.

A Celebração da Páscoa no A. Testamento.

i) Primeiramente temos que ter consciência de que a Páscoa foi instituída por Deus e não pelo homem.
Deus instrui o homem na maneira que esta celebração aconteceria.
A Páscoa no A. T. era celebrada todos os anos no mês de Nisã (Março/Abril), durante a colheita da
cevada.

Mas tudo tem o seu início.


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O Termo hebraico para Páscoa é Pessach que significa Passagem.

Ex. 12:3, 5
“3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos
pais, um cordeiro para cada família.
5 O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.”
7 E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.

Antes da última praga no Egipto (a morte dos primogénitos), Deus instruiu Moisés para que este falasse ao
povo de Israel sobre um sacrifício que eles teriam que fazer. Eles deveriam tomar um cordeiro sem
defeito e sacrificá-lo e também deveriam pegar o sangue deste cordeiro e molhar (pintar) os umbrais das
suas casas.

Ex. 12:8, 12-13


“8 E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ásmos; com ervas amargosas a comerão.
12 E eu passarei pela terra do Egipto esta noite, e ferirei todo o primogénito na terra do Egipto, desde os homens até aos animais; e
em todos os deuses do Egipto farei juízos. Eu sou o SENHOR.
13 E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre
vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egipto.

Chegada a noite o povo comeria a carne assada, os pães ásmos e as ervas amargosas.
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O texto nos diz que o Anjo do Senhor a meia-noite passaria e mataria todos os primogénitos do povo
Egípcio, tanto o dos humanos como o dos animais, poupando somente as casa do que haviam pintado os
umbrais com sangue do cordeiro.

Ex. 12:11, 14
“11 Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis
apressadamente; esta é a Páscoa do SENHOR.
14 E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.”

A Páscoa tornou-se uma recordação anual do povo hebreu, na forma de como Deus os libertara do
domínio/opressão do povo Egípcio.

É interessante notar algumas coisas nestes textos:


Além de sacrificarem o cordeiro, fazia parte também da Ceia Pascal os pães ásmos e as ervas amargosas.

As Ervas tinham como finalidade simbolizar a amargura da escravidão e da opressão sofrida pelo povo de
Deus.

Os pães ásmos também conhecidos pelo “pão da miséria ou pão da aflição”. Era um pão sem fermento,
porque o povo durante esta noite não poderia ficar a espera dele crescer, Deus havia lhes dito para
comerem apressadamente.
Em suas casas neste dia o povo não poderia ter fermento dentro dela.
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O fermento simbolizava o pecado, a natureza corruptível do homem.

No livro do Êxodo vimos que a Páscoa foi instituída como estatuto perpétuo a todas as gerações e o povo de
Deus deveria cumprir.
 Então porque nós cristãos, povo de Deus, não celebramos a Páscoa desta forma?

No Novo Testamento, a Nova Aliança, este simbolismo da Páscoa da libertação do povo converte-
se em realidade na pessoa de Jesus Cristo o Cordeiro de Deus.

 Mas que tipo de Páscoa celebramos?

Hoje Celebra-se uma Festa e não a Páscoa do Senhor.


Celebra-se uma Páscoa cheia de Mundanismo, coelhos de chocolate, amêndoas, até quem coma um
cordeiro/borrego.
Apenas “rituais tradicionalistas”, apenas mais uma Festa com muita comida e bebida.

Para outros apenas um feriado prolongado.

O apóstolo Paulo diz em sua carta a igreja em Corinto que Jesus é a nossa Páscoa.

1Co. 5:7-8
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“7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa
Páscoa, foi sacrificado por nós.
8 Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ásmos da
sinceridade e da verdade.

Jesus é a Nova Aliança entre Deus e os homens.

Na última noite com os discípulos em Jerusalém celebrando a Páscoa, Jesus atribui um outro simbolismo
ao povo de Deus.
Já não seria mais necessário celebrar a Páscoa do A.T., sacrificando o Cordeiro.

Jesus era o próprio Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

1 Pe. 1:18-19
“18 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que
por tradição recebestes dos vossos pais,
19 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.”

O Senhor institui um Novo significado a Ceia na noite da Páscoa.


i) Ele o próprio Cordeiro;
ii) Seu sangue derramado para libertação do homem pecador.

 O que vou oferecer?


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 Será que podemos dizer que Jesus é a nossa Páscoa?

Eu sei que temos vivido uma Páscoa ritualista, mundana, ou qualquer outra coisa que queiram chamar
menos uma Páscoa Cristã.

O desafio que lancei a minha família é que não vamos oferecer ovos de chocolate ou coelhos, amêndoas
ou coisas parecidas. Também temos falado com as pessoas para não nos oferecerem. Não queremos nada
disto para nós e nem vamos oferecer estas coisas.

Vamos oferecer as Boas Novas do Cordeiro de Deus.

Não quero induzir ninguém a fazê-lo, mas sei que o Espírito Santo de Deus está a trabalhar nos corações,
e hoje vais sair desta casa com uma ideia diferente da tua Páscoa.

Podes comer e oferecer amêndoas, mas penses no verdadeiro significado da Páscoa para ti.
Estamos a viver a nossa Páscoa e não a Páscoa do Senhor.

Conclusão / Apelo
O povo hebreu gozou da libertação após anos de sofrimento, escravidão no Egipto.
Mas Deus na Sua infinita misericórdia livrou o povo de Israel da opressão.
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O mesmo Deus quer te livrar hoje; A Mensagem da Cruz, as Boas Novas foram pregadas.

O Cordeiro de Deus já derramou o Seu precioso Sangue em remissão dos nossos pecados, e estabeleceu
uma Nova Aliança, um Novo Testamento entre nós e Deus Pai.
Basta recebê-lo em sua vida, e serás uma “NOVA MASSA.”

Eu não sei como tens passado a tua Páscoa, ou vais passar esta, mais a minha oração é para que o Espírito
Santo de Deus contenda com o teu espírito, para que tu passar celebrar a Páscoa do Senhor Jesus em
tua família.

Se tu queres continuar com o fermento velho, vou continuar a orar por ti, mas não te esqueças de uma
coisa: Já não tens desculpas, porque hoje ouviste a Mensagem da Cruz.

Espero que esta mensagem simples te ajude nas comprar para a Páscoa.

 O que vou oferecer?


Ofereça Jesus o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, e poderás ganhar uma vida para Jesus.

Deus abençoe a todos.!!!


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