Você está na página 1de 13

Ana Carolina, nº2,

Vera Pereira, nº22


Uma onda periódica resulta da propagação de pulsos
iguais, emitidos em intervalos de tempo iguais e é uma onda
persistente, cujas características se repetem no tempo e no
espaço.
A periocidade no tempo de uma onda é caracterizada pelo
período.

•O período, T, é o intervalo de
tempo decorrido entre dois
pulsos consecutivos. É igual ao
período da oscilação do emissor
e, consequentemente,
depende apenas desta.
A periocidade no espaço de uma onda é caracterizada pelo
seu comprimento de onda.

•O comprimento de onda, é a distância a que se propaga a onda


num período. É a menor distância que separa duas partículas do
meio de propagação que estão na mesma fase de oscilação.

•A amplitude, A, é o máximo de afastamento relativamente à


posição de equilíbrio. Depende da amplitude da
fonte emissora.

•A frequência, f, é o número
de oscilações por unidade de
tempo.
As ondas sonoras compõem-se de zonas de maior densidade, de
compressão –de alta pressão, e de menor densidade, as zonas de
rarefacção – de baixa pressão. O som é uma onda de pressão, pois há
zonas de compressão e rarefacção que variam periodicamente no tempo e
no espaço . Nos meios gasosos é normal caracterizar a onda sonora pelas
variações de pressão, diferença entre o valor da pressão do ar e a pressão
de equilíbrio, correspondente à ausência de onda sonora num mesmo
instante, uma vez que são estas que permitem aos receptores detectarem e
identificarem um sinal sonoro. A pressão sonora está relacionada com a
amplitude da onda sonora. As ondas sonoras são longitudinais pois as
sucessivas compressões e rarefacções
ocorrem na direcção de propagação.
O som é uma onda mecânica, pois só se propaga a partir da vibração
de partículas em meios materiais elásticos. Os sons distinguem-se através
das seguintes características:

- A intensidade é a energia que chega ao receptor por unidade de


superfície e de tempo e está ligada à distância do foco do emissor e à
amplitude da oscilação. A intensidade permite distinguir um som fraco de
um forte. Duas ondas sonoras com diferentes amplitudes, mas com a mesma
frequência correspondem a sons com diferentes intensidades. À onda de
maior amplitude corresponde um som mais forte.

- A altura depende, essencialmente da frequência da onda sonora. A altura


permite distinguir um som alto ou agudo de um som baixo ou grave. Duas
ondas com diferentes frequências e igual amplitude correspondem a sons
com diferentes alturas. À onda de maior frequência corresponde um som
mais agudo.
Um som puro ou simples, como o emitido por um diapasão, tem uma
frequência bem definida e um só comprimento de onda. A forma é a função
seno ou co-seno, isto é, uma onda harmónica ou sinusoidal.
Um som complexo, como o som emitido pela corda de uma viola,
resulta da combinação de sons puros. Não é uma onda sinusoidal com
frequência bem definida.
Um harmónico é um som puro cuja frequência é um múltiplo inteiro
de uma dada frequência do som fundamental.
O timbre resulta da
combinação do som
fundamental e dos seus
harmónicos. Confere
características específicas
ao som de um dado
instrumento musical. Permite
distinguir dois sons com a
mesma intensidade e
frequência, mas emitidos por
diferentes instrumentos.
O som tem origem na vibração de uma partícula do meio material
elástico. Os meios de propagação são denominados elásticos por serem
capazes de se deformarem à passagem das ondas sonoras e restaurarem
sua forma original após a passagem das mesmas. Os sólidos possuem uma
maior elasticidade do que líquidos e estes do que os gases logo a velocidade
de propagação do som nos primeiros é maior do que nos segundos, sendo
menor nos gases. O som proveniente de uma fonte determinada propaga-se
em todas as direcções. As ondas de pressão são esferas concêntricas, com
a fonte do som no centro. Cada esfera afasta-se da fonte a uma velocidade
constante, pelo que a distância entre uma esfera e a seguinte é igual ao
comprimento de onda. À medida que a onda se desloca para o exterior,
aumenta a sua superfície, diminuindo cada vez mais a quantidade de energia
em cada compressão, e reduzindo assim a intensidade da onda.
Está relacionado com as frequências sonoras e contempla não
só os sons aos quais o ouvido humano é sensível, os sons
audíveis, mas também os infra-sons e os ultra sons.
•Sons audíveis, que correspondem a uma banda de frequências
compreendida entre os 20 Hz (som muito grave) e os 20 kHz
(som muito agudo);
•Infra-sons, que correspondem a uma banda de frequências
compreendida entre os 0 e os 20 Hz;
•Ultra-sons, que correspondem a uma banda de frequências
superiores a 20 kHz.
O ouvido é o órgão que nos possibilita a audição. Fisicamente pode
definir-se como a percepção das alterações físicas que se produzem à nosso
volta e se transmitem através do ar em forma de ondas produzidas por uma
vibração. O ouvido é um órgão par situado na parte lateral do crânio, na
zona correspondente ao osso temporal. Tem com este uma relação muito
estreita uma vez que é no seu interior que fica o labirinto ósseo, espécie de
caverna onde se aloja a maior parte do aparelho auditivo. É formado por
três zonas bem diferenciadas: o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido
interno, onde residem as células sensíveis da audição.
Ouvido externo: é formado pelo pavilhão auricular e o
canal auditivo externo. O pavilhão auricular, ou orelha, é
uma formação cartilagínea, situada na zona temporal. Com
a sua forma peculiar, idêntica a uma trombeta, recolhe e
canaliza as ondas sonoras até ao canal auditivo externo e
ao tímpano. As paredes canal auditivo são revestidas por
penugem e cera, para protecção do tímpano.

Ouvido médio: é um espaço anatómico, contendo ar


à pressão atmosférica limitado por três membranas:
o tímpano e as membranas oval e redonda. No seu
interior existem três ossículos, martelo, bigorna e
estribo, articulados entre si, que se encarregam da
transmissão mecânica das vibrações do tímpano até
ou ouvido interno.
Ouvido interno: estende-se das
membranas oval e redonda até à ponta
mais profunda do labirinto ósseo,
situado no osso temporal chamado
rochedo. Nele distinguem-se duas
zonas perfeitamente definidas. Uma
delas, o caracol, e é composta por um
vestíbulo e um canal em espiral. No
interior dessa formação óssea temos a
cóclea, formação membranosa que
recobre interiormente o caracol e que
contém o órgão de Corti, responsável
pelo máximo de audição uma vez que
contém as células sensitivas. Entre as
estruturas ósseas situadas na parte
superior do labirinto e as membranosas
circula um líquido chamado perilinfa, e
no interior dos canais semilunares
existe outro líquido, designado
endolinfa.
A audição é o facto consciente de perceber estímulos sonoros que se
produzem no espaço e se transmitem através do ar até ao ouvido interno,
onde são recebidas pelas células sensitivas que as transmitem
posteriormente ao cérebro. 1- Quando se produz uma vibração no ar, ou
noutros meios, esta propaga-se em forma de ondas sonoras que são
captadas pelo pavilhão auricular (orelha). 2- De seguida são dirigidas ao
canal auditivo externo, por onde circulam 3- até chocar contra o tímpano 4-
fazendo vibrar a cadeia de ossículos. 5- Estes por sua vez transmitem a
vibração à membrana oval a qual mobiliza a perilinfa e a endolinfa. 6- O
fluxo da endolinfa 7- mobiliza os cílios das células do órgão de Corti que
geram um impulso nervoso através do nervo auditivo, para o cérebro, onde
se transformará em audição consciente.
O efeito de Doopler é o efeito que a velocidade relativa tem sobre
a frequência observadora das ondas. Um bom exemplo é o abaixamento de
altura (frequência) da sirene de uma ambulância em movimento rápido
quando passa junto do ouvinte. Este fenómeno de alteração da frequência
ocorre sempre que uma onda de som e o ouvinte (ou o receptor) se deslocam
em relação um ou outro, porque reduz-se o intervalo entre as compressões
ou rarefacções sucessivas que chega até ao ouvinte. Por outras palavras, a
frequência aumenta, e a nota soa com um tom mais elevado. Verifica-se o
efeito inverso quando o ouvinte e a fonte de som se afastam.

Você também pode gostar