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aula 4 - 1 QUÍMICA GERAL

TEORIA ATÔMICA

Aula
ua4

Profª.
Camila
Amorim
Primeiros Modelos Atômicos
aula 4 - 2 QUÍMICA GERAL

• Modelos atômicos foram sugeridos, desde a


Antigüidade, pelos gregos, que já afirmavam que
a matéria era composta por pequenas partículas
que receberam a denominação de átomo
á (em
grego
g g significa
g indivisível).

• Esse modelo é um modelo filosófico sem forma


definida e sem núcleo, e não tem nenhuma base
científica.
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Primeiros Modelos Atômicos
aula 4 - 3 QUÍMICA GERAL

• Át
Átomo de
d Dalton:
D lt J h D
John Dalton
lt em 1803 propôs
ô a
seguinte teoria:
• Toda matéria é composta de partículas
fundamentais – átomos;
• Os átomos são p permanentes e indivisíveis
– não podem ser criados nem destruídos;
• Os elementos são caracterizados por seus átomos, que
são
ã idênticos
idê ti em todos
t d os aspectos
t para um dado
d d
elemento;
• As transformações
ç q
químicas são resultados de
combinações, separação ou rearranjo de átomos;
• Compostos químicos são formados de átomos de dois
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ou mais elementos em uma razão fixa
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Primeiros Modelos Atômicos
aula 4 - 4 QUÍMICA GERAL

• Dalton acreditava que o átomo era


uma esfera maciça, homogênea,
indestrutível indivisível e de carga
indestrutível,
elétrica neutra.

– Atualmente sabemos que os átomos são


formados de pequenas partículas (o
átomo é descontínuo e divisível);
– Existência dos isótopos
p – todos os
átomos de um dado elemento não têm
a mesma massa.
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Primeiros Modelos Atômicos
aula 4 - 5 QUÍMICA GERAL

• Átomo
Á de Thomson
– Em 1887, o físico inglês Joseph
John Thomson, mostrou que as
partículas em raio catódico são
carregadas negativamente = elétrons
– Como a tendência da matéria é ficar neutra, o número de
cargas positivas teria que ser igual ao número de cargas
negativas.
negativas
– O modelo atômico de Thomson consiste em uma esfera
carregada
g positivamente
p e que
q elétrons de carga
g negativa
g
ficam incrustados (pudim de ameixas);

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Primeiros Modelos Atômicos
aula 4 - 6 QUÍMICA GERAL

• Mais tarde, Thomson postulou que os elétrons


estavam situados em anéis e esses se
movimentam em órbitas ao redor da esfera
p
positiva.

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Átomo de Rutherford
aula 4 - 7 QUÍMICA GERAL

• Um fluxo de partículas alfa (α)


emitido
e do pe
pelo
o Polônio
o ô o ((Po)
o) e
em lâminas
â as
de ouro.
• El
Ele observou
b que as partículas
tí l alfa
lf
atravessavam a lâmina em linha reta,
mas algumas se desviavam e se
espalhavam.

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Átomo de Rutherford
aula 4 - 8 QUÍMICA GERAL

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O ÁTOMO MODERNO
aula 4 - 9 QUÍMICA GERAL

• Elementos Æ átomos
Æ p1+ n10 e0-

A
X Z
• A Æ número
ú de massa
• Z Æ número atômico

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O ÁTOMO NUCLEAR
aula 4 - 10 QUÍMICA GERAL

• isótopos
– Mesmo número atômico – Z
– Diferentes números de massa - A

elemento Z A nº neutrons símbolo


nitrogênio 7 14 7 14 N
7
cloro 17 35 18 35 Cl
17
cloro 17 37 20 37 Cl
17
carbono 6 13 7 13 C
6
boro 5 11 6 11 B
5
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Energia Eletromagnética (Radiante)
aula 4 - 11 QUÍMICA GERAL

– radiações eletromagnéticas
• ondas:
– freqüência (υ, em Hz s-1), números de cristas por
segundo
– comprimento de onda (λ
(λ, em nm); distância entre cristas
sucessivas

υ.λ = ν = velocidade da onda = constante (c)

c = 2,998 X 108 m.s-1


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Energia Eletromagnética (Radiante)
aula 4 - 12 QUÍMICA GERAL

Comprimento de onda

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Energia Eletromagnética (Radiante)
aula 4 - 13 QUÍMICA GERAL

Profª. a) Comprimento de onda curto, alta frequência b) Comprimento de onda longo, baixa frequência
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Espectro Eletromagnético
aula 4 - 14 QUÍMICA GERAL

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Camila 700 600 500 400
Amorim Comprimento de onda (nm)
O ÁTOMO DE BOHR
aula 4 - 15 QUÍMICA GERAL

• 1913 – Bohr estabeleceu o modelo atômico


sistema planetário, utilizado até os dias atuais;
• Energia
i de
d um elétron
lé em um átomo
á é
quantizada: a radiação emitida pelos elétrons de
um átomo é limitada para um certo comprimento
de onda;
• Estado excitado - Se um átomo absorve energia
de uma descarga elétrica, alguns de seus elétrons
ganham energia e são elevados a um nível de
energia maior;

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O ÁTOMO DE BOHR
aula 4 - 16 QUÍMICA GERAL

• teoria quântica
• partículas: teoria quântica – quanta ou fótons –
absorção/emissão de energia
E = hυ; h = constante de Planck = 6,63x10-34Js
Efóton
fó = hc/λ

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O ÁTOMO DE BOHR
aula 4 - 17 QUÍMICA GERAL

• Quando um átomo sofre uma transição de


um estado de energia mais alta para o
estado de energia mais baixa, ele perde
energia que é emitida como um fóton.
• Seja: (E2)elétron nível mais alto; (E1)elétron
nível mais baixo .

hc/λ = Efóton = (E2)elétron - (E1)elétron

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O Átomo de Bohr
aula 4 - 18 QUÍMICA GERAL

• Quanto maior for a


energia perdida,
maior será a
frequência e menor o
comprimento de onda
da radiação emitida.

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Espectros Atômicos e Linhas de energia
aula 4 - 19 QUÍMICA GERAL

Espectro visível

Espectro
p completo
p do átomo de hidrogênio
g

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Espectros Atômicos e Linhas de Energia
aula 4 - 20 QUÍMICA GERAL

• Linha espectral do hidrogênio


y
– Série de Lyman = ultravioleta
– Série de Balmer = visível
– Série de Paschen = infravermelho

Equação de Rydberg
1 ⎛ 1 1 ⎞
= R⎜⎜ 2 − 2 ⎟⎟
λ ⎝ n1 n2 ⎠
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Amorim R = cte Rydberg = 1,0974 x 10-2 nm-1
Átomo de Hidrogênio
aula 4 - 21 QUÍMICA GERAL

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Exercícios
aula 4 - 22 QUÍMICA GERAL

• Calcular o comprimento de onda da


radiação emitida por um átomo de
hidrogênio na transição de um elétron
entre os níveis n2 = 3 e n1 = 2. Identificar
na Figura a linha espectral produzida por
essa transição.
• Repita o cálculo para o estado n=4 e n=2
e identifique
q a linha espectral
p na Figura.
g
R=486 nm; linha azul
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Exercícios
aula 4 - 23 QUÍMICA GERAL

• Calcule a energia de um fóton de luz


emitido quando o elétron passa do nível 4
ao 2.
q
• Calcule a frequência da radiação
ç
correspondente a esta transição
• Calcule o comprimento de onda desta
radiação

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aula 4 - 24 QUÍMICA GERAL

ELÉTRONS – CONFIGURAÇÃO
ELETRÔNICA

Aulas
u as 5 e 6

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Níveis eletrônicos de energia
aula 4 - 25 QUÍMICA GERAL

• O
Orbitais
bit i
– Estados individuais que podem ser ocupados por um
elétron em um átomo. Nível de energia;
g ;
– Região do espaço de maior manifestação eletrônica;
– Eletróns emparelhados = preenchimento máximo do
orbital = 2 elétrons.
elétrons
• Spin eletrônico
– Stern e Gerlach (1921) – momento
magnético. Experiência com sódio (11e-).
– Antiparalelos – spin em direção opostas
– Paralelos – somente em orbitais diferentes – Regra
de Hund – elétrons em uma mesma subcamada
tendem a permanecer desemparelhados
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Níveis eletrônicos de energia
aula 4 - 26 QUÍMICA GERAL

• Subcamadas
b d
– Conjunto de agrupamento de orbitais.
– Estado fundamental – 4 tipos – s, p, d e f = 1, 3,
5 e 7 orbitais, respectivamente;
• Camadas
C d
– Agrupamento de subcamadas;
– Elétrons
Elét em uma mesma camada d estão
tã a uma
mesma distância do núcleo;
– Não há duas camadas de um mesmo átomo com
o mesmo número de subcamadas. (K (n=1) – 1s;
L (n
(n=2)
2) – 2s, 2p; M (n
(n=3)
3) – 3s, 3p, 3d.
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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
aula 4 - 27 QUÍMICA GERAL

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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
aula 4 - 28 QUÍMICA GERAL

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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
aula 4 - 29 QUÍMICA GERAL

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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
aula 4 - 30 QUÍMICA GERAL

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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
aula 4 - 31 QUÍMICA GERAL

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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
aula 4 - 32 QUÍMICA GERAL

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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
aula 4 - 33 QUÍMICA GERAL

• níveis energéticos dos orbitais atômicos

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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
aula 4 - 34 QUÍMICA GERAL

• distribuição eletrônica

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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
aula 4 - 35 QUÍMICA GERAL

• distribuição eletrônica
1 s 2
2 s p 8
3 s p d 18
4 s p d f 32
5 s p d f 32
6 s p d 18
7 s 2

ex.: Z = 20 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2


Profª.
Camila Z = 26 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
Amorim
Convenção do Gás Nobre
aula 4 - 36 QUÍMICA GERAL

• Com exceção do He, todos os gases nobres


apresentam configuração eletrônica
ns2np6;
• Si = 1s22s2p63s23p
p2
• Ne = 1s22s22p6
• Si = [Ne]3s23p2

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Elétrons
aula 4 - 37 QUÍMICA GERAL

• Equação de De Broglie (1924):


– E = hυ;; (Planck
( – energia
g de uma onda de
frequência υ)
– E = mc2; (Einstein – energia de uma partícula
de massa m)
– De Broglie – relação entre a massa de um
fóton de energia eletromagnética e sua
frequência ou comprimento de onda:
• hυ = mc2 → hc/λ = mc2 → λ = h/mc;
Profª. –Q
Qualquer
l partícula
í l em movimento
i apresenta
Camila
Amorim caráter odulatório;
Experiência da difração dos elétrons
aula 4 - 38 QUÍMICA GERAL

• Ocorrência da difração = caráter


ondulatório;
• Os elétrons sofrem difração na grade de
difração,
ç , significando
g q
que eles p
possuem
caráter ondulatório;
• Só ocorre difração se o λ da partícula for
da mesma ordem de grandeza do
espaçamento d das linhas da grade;
• De acordo com a equação de De Broglie
Profª. todas as partículas deveriam ter
Camila propriedades semelhantes às das ondas.
Amorim
Exemplo
aula 4 - 39 QUÍMICA GERAL

• Calcule o comprimento de onda associado


a:
– Uma bola de futebol de massa 1,2 kg ,
deslocando-se a uma velocidade de 50 km/h;
/ ;
– Uma bala de metralhadora, de massa 10 g
deslocando-se
deslocando se a 300 m/s;
– Um elétron com velocidade de 6 x 106 m/s

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Princípio da incerteza de Heisenberg
aula 4 - 40 QUÍMICA GERAL

• 1926: “ÉÉ impossível determinar a posição e o


movimento exato de uma partícula (átomos,
elétrons,
lét etc)
t ) com certo
t grau ded certeza”.
t ”
• Para Heisenberg um modelo tão perfeito
quanto o de
d BBohr
h não
ã existe
i – deve-se
d f l
falar
em termos de regiões de maior probabilidade
de encontrar um elétron dentro de um átomo;
• Böhr e Schrödinger Æ descrição orbitais: cada
orbital
bit l tem
t energia
i característica
t í ti e descreve
d
uma região ao redor do núcleo onde há
Profª. probabilidade de se encontrar os elétrons
Camila
Amorim
ELÉTRONS
aula 4 - 41 QUÍMICA GERAL

• Equação de Schrödinger
– Trata-se de uma equação
q ç diferencial de 2.
ordem e apresenta várias soluções, onde
cada uma é uma funçãoç de onda,, simbolizada
pela letra Ψ (psi);
– Ψ Não tem significado físico mas o seu
quadrado é proporcional a probabilidade de
encontrar o elétron dentro do átomo.
– Ψ2 Função densidade de probabilidade
Profª.
Camila
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aula 4 - 42 QUÍMICA GERAL

Nuvem eletrônica tridimensional


correspondente a um elétron em
um orbital 1 s do hidrogênio.
hidrogênio
A densidade da sombra
representa a probabilidade de
encontrar o elétron em
determinado ponto.
O gráfico mostra a probabilidade
varia em função da distância ao
núcleo.

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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
aula 4 - 43 QUÍMICA GERAL

• números quânticos:
9 n - principal - nível energético principal, 1 a 7
Designa a camada em que o elétron se encontra;
9 l - azimutal - sub-níveis (subcamada), formas dos
orbitais; varia de 0 a n-1;
l=0 – s; l=1 – p; l=2 – d; l=3 – f;
9 m - magnético - orientação espacial
varia de –l a +l
9 s - spin - rotação;
+1/2 (anti-horário)
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Camila
-1/2 (horário)
Amorim
CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
aula 4 - 44 QUÍMICA GERAL

• números quânticos - exemplo:

n l m orbital nº e-
4 0 0 s 2
1 -1, 0,
0 +1 p 6
2 -2, -1, 0, +1 ,+2 d 10
3 -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3 f 14

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Números quânticos
aula 4 - 45 QUÍMICA GERAL

Caracterís Valores
Nome Símbolo Informação
tica possíveis

Distância média
Principal n Camada 1,2,3,4,...
d núcleo
do ú l

Azimutal l Subcamada Forma do orbital 0 1 2 (n-1)


0,1,2,...(n-1)

Orientação do -l,
l, ((-l+1),
l 1), ...,
M
Magnético
éti ml O bit l
Orbital
orbital 0, ... (l-1), l

Profª. Spin Spin Spin +1/2 e -1/2


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Números quânticos e os nós
aula 4 - 46 QUÍMICA GERAL

• n = número total de nós na nuvem


eletrônica;
• l = número de nós angulares (superfícies
que p
q passam p pelo núcleo););
• n-1 = núm. nós esféricos;
• Ex
– s = (l=0) – somente nós esféricos (n=inf.);
– p = (l=1) – 1 só nó angular;
– d = ((l=2)) – 2 nós angulares;
g ;
Profª.
Camila – f = (l=3) – 3 nós angulares;
Amorim
aula 4 - 47 QUÍMICA GERAL

Maneira mais simples


de representar um
orbital atômico é como
uma superfície limite.
3 orbitais
o bitais s de ene
energia
gia
mais baixa.
O sombreado das
superfícies limites é
uma indicação
aproximada da
densidade de elétrons
Profª. em cada ponto
ponto.
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Orbitais p
aula 4 - 48 QUÍMICA GERAL

Todos os orbitais p tem superfícies limites com formas semelhantes


incluindo um plano nodal.

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Orbital d
aula 4 - 49 QUÍMICA GERAL

Existem 5 orbitais d
de uma dada
energia. Quatro
deles tem quatro
lobos e o último é
ligeiramente
diferente.

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Orbitais f
aula 4 - 50 QUÍMICA GERAL

Os sete orbitais f de uma camada (n=3) tem


aparência bastante complexa.
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aula 4 - 51 QUÍMICA GERAL

PERIODICIDADE QUÍMICA

Aula
ua7

Profª.
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Lei periódica
aula 4 - 52 QUÍMICA GERAL

• C
Conhecimento
h i t das
d massas atômicas
tô i dos
d
elementos = semelhanças e tendências nas
propriedades dos elementos químicos;
• Quando os elementos são listados,
sequencialmente, em ordem crescente do número
atômico, é observada uma repetição periódica em
suas propriedades;
• Periodicidade:
– Halogênio
H l ê i – gás-nobre
á b – metalt l alcalino;
l li sequencia
i se
repete periodicamente de acordo com o aumento de
Z.
• Halogênio = altamente reativos não-metais;
• Gás-nobre = quimicamente pouco ativos;
• Metal alcalino = altamente reativo com uma g
grande
Profª. variedade de substâncias;
Camila
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Tabela periódica moderna
aula 4 - 53 QUÍMICA GERAL

• Grupos = colunas verticais onde são ã


distribuídas as famílias de elementos com
propriedades químicas semelhantes;
– Principal = Grupo A = IA até VIIA mais o 0
ou VIIIA (gases nobres); elementos
representativos;
– Subgrupos = Grupo B; região central da
tabela; elementos de transição;
– 1990 – IUPAC = grupos passaram a ser
numerados com algarismos arábicos de 1 a
Profª.
18 (esq
(esq. p/ dir
dir.);
);
Camila
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Tabela periódica moderna
aula 4 - 54 QUÍMICA GERAL

• Períodos = Filas horizontais da tabela;


– Enumerados de 1 a 7;;
– Elementos de transição interna = lantanóides
e actinóides;
– Cada novo período tem início com um metal
alcalino e termina com um gás nobre;
• Metais alcalinos terrosos = IIA
• Calcogênios = VIA
• Halogênios
g = VIIA
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Tabela periódica moderna
aula 4 - 55 QUÍMICA GERAL

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Periodicidade na configurações
eletrônicas
aula 4 - 56 QUÍMICA GERAL

• P
Período
í d = iinício
í i com ns1; H e grupo IA
IA;
• ns2 = He e alcalinos terrosos – IIA;
• Cada período é iniciado pela adição de 1 elétron a
uma nova camada (camada de valência - +
externa – responsáveis pelas ligações químicas);
• 1º.período
1º período = 2 elementos = K
• 2º e 3º períodos = s e p = 8 elétrons, 8
elementos;;
• 4º período = ns1 até ns2np6 + terceira camada
3d;
• 5º,
5º 6º,
6º 7º períodos = (n-1)d
(n 1)d – Grupos B
(transição = 10 elementos pois d= 10 e-);
• Lantanóides e Actnóides = (n-2)f 14e- = 14
Profª. elementos;
l
Camila
Amorim
aula 4 - 57 QUÍMICA GERAL

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Camila
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Propriedades atômicas
RAIO ATÔMICO
aula 4 - 58 QUÍMICA GERAL

• Raio atômico = distância de ligação


depende da natureza da ligação e das
propriedades dos átomos

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Propriedades atômicas
RAIO ATÔMICO
aula 4 - 59 QUÍMICA GERAL

• Variação periódica dos elementos em


função do número atômico

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aula 4 - 60 QUÍMICA GERAL

• C
Cada
d período
í d iinicia-se
i i com um átomo
át de
d raio
i
grande e geralmente decrescem através do
período;
• Adição dos e- nas camadas de valência ao longo
dos 2º e 3º período. = adição de prótons ao
núcleo = aumento da carga nuclear = aumento
da atração ao núcleo – diminuindo o raio
atômico;
• Períodos 4,
4 5 e 6 – decréscimo moderado =
elementos de transição – aumento no nº. de e- na
segunda camada externa (n-1) = aumento da
distância entre camada de valência e o núcleo =
blindagem;
• Lantanóides = efeito de blindagem ainda maior
Profª. pelos
l elétrons
lé internos
i (n-2)f.
( 2)f
Camila
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Propriedades atômicas
RAIO ATÔMICO
aula 4 - 61 QUÍMICA GERAL

Raios atômicos aumentam em um mesmo grupo da tabela


periódica.

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Energia de ionização
aula 4 - 62 QUÍMICA GERAL

• Elét
Elétrons no estado
t d fundamental
f d t l – absorção
b ã
de energia – transferência entre os níveis
energéticos;
g ;
• Se a energia fornecida for suficientemente, o
e- pode ser completamente removido (n=∞ ),
originando um íon positivo;
• Ionização = formação de um íon positivo pela
remoção de um elétron ( geralmente o de
mais alta energia);
• Energia de ionização = mínima energia
necessária
á i para remover um e- ded um átátomo
isolado (gasoso), em seu estado
fundamental;(kJ/mol);
;( / );
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Variação da energia de ionização com Z
aula 4 - 63 QUÍMICA GERAL
•O aumento da cargag nuclear através do p
período leva a uma maior
atração dos e- da camada de valência para o núcleo = mais energia
é necessária para remover o e- do átomo.
•A primeira energia de ionização tende a aumentar através de um
período

Profª.
Camila
Amorim
Energia de ionização
aula 4 - 64 QUÍMICA GERAL

• U
Um e- 2s
2 está
tá mais
i firmemente
fi t preso ao
núcleo do que um e- 2p; necessitando de uma
maior energia
g p para remover esse e-
• Ex: B (1s22s22p1) e Be (1s22s2);
• Energia de ionização do B é menor que a do
B mesmo com carga nuclear
Be, l maior;
i
• Aumento da energia de ionização menos
intenso para os elementos de transição =
efeito da blindagem da camada interna de e-
• Elementos de transição
ç = e- mais facilmente
removíveis
í são os da camada de valência
ê –
maior valor de n;
Profª.
Camila Ti {[Ar]3d24s2} → Ti+ {[Ar]3d24s1} + e-
Amorim
Energia de ionização
aula 4 - 65 QUÍMICA GERAL

A energia
i de
d ionização
i i ã é decrescente
d t em um grupo dad tabela
t b l
periódica devido ao aumento do raio atômica causado pelo
aumento do n. de camadas internas – blindagem – aumento
da carga nuclear
nuclear.

Profª.
Camila
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Afinidade eletrônica
aula 4 - 66 QUÍMICA GERAL

• Quantidade de energia ∆H, envolvida no


processo em que um átomo isolado
gasoso, no seu estado fundamental,
recebe um e-, formando um íon negativo.
• Essa energia é liberada e assim a
quantidade de ∆H p
q para o p
processo é
negativa;
• Quanto mais negativo for o valor da
afinidade eletrônica, maior é a tendência
Profª.
do átomo em receber o e-.
Camila
Amorim
Periodicidade nas propriedades físicas e
químicas
aula 4 - 67 QUÍMICA GERAL

• Densidade
id d e ponto d de ffusão
ã
– Periodicidade com a configuração eletrônica;
g e nob
gases nobres
e – mínimos
mínimo pontos
ponto de fusão;
f ão
• Metais
– Bons
B condutores
d t d
de calor
l e eletricidade,
l t i id d
maleáveis, brilho metálico;
– Posicionados à esquerda na tabela;
– Baixas energias de ionização e baixas afinidades
eletrônicas = tendem a formar cátions;
– Características principais = posição do elemento
na tabela, n. de e
e- na camada de valência e
Profª.
Camila carga do íon resultante.
Amorim

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