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CENTRO DE HUMANIDADES
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
APRESENTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO
3. SOCIOLOGIA: A EXTENSA LUTA PELA INSTITUCIONALIZAÇÃO NO
BRASIL ................................................................................................................................. 1
4. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS ORIENTAÇÕES CURRICULARES
NACIONAIS DE SOCIOLOGIA ....................................................................................... 3
5. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ....................................................................................... 6
6. ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO ................................................................................. 11
7. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA ..................... 15
8. PERFIL DAS TURMAS .................................................................................................. 17
9. PRÁTICA E EXPERIÊNCIA DOCENTE .................................................................... 18
10. AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE ................................................................... 33
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 34
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 35
13. ANEXOS ......................................................................................................................... 36
1. APRESENTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem por finalidade descrever toda a trajetória percorrida por mim
durante a disciplina de Prática de Ensino em Ciências Sociais, constituindo-se em um
material de suma importância para minha formação acadêmica durante a prática docente
no estágio supervisionado, juntamente com a fundamentação teórica adquirida na
UFCG.
Estar em campo é poder colocar em prática todo referencial teórico aprendido na
trajetória acadêmica, buscando compreender os sentidos e significados, a partir de um
olhar que privilegie o “estranhamento” e a “desnaturalização” assim como preconiza
Wright Mills.
Localizada acerca de três quilômetros do centro da cidade de Solânea, a Escola
Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dr. Alfredo Pessoa de Lima no momento
passa por dois acontecimentos importantes de sua história, sendo o primeiro
representado pelo processo de transição para o enquadramento como “Escola Cidadã” e
o segundo uma grande reforma estrutural em todas suas dependências internas.
Ao utilizar métodos científicos para caracterizar atitudes e comportamentos de
certa forma “familiares”, num primeiro momento me pareceu algo simples e de pouca
complexidade, contudo, percebi que para compreender todos os significados e
simbolismos seria necessário estar embasado fortemente por fundamentos teóricos, e
preparado para diante da evidência dos fatos, estar apto a rever procedimentos e
perspectivas traçadas.
Segundo (OLIVEIRA, 2006) o olhar, o ouvir e o escrever podem ser
questionados em si mesmos, embora, em um primeiro momento, possam nos parecer tão
familiares e, por isso, tão triviais, a ponto de sentirmo-nos dispensados de problematiza-
los.
Estagiar numa escola pública é compreender que mais do que um espaço de
“reprodução social” na perspectiva de Pierre Bourdieu, ou de legitimação da
“meritocracia” como os defensores do Economicismo Liberal defendem, ali se
encontram significados, emoções, construções coletivas de saber, de trocas e
1
experiências como preconizava nosso maior educador brasileiro Paulo Freire, que
devem ser compreendidas e contextualizadas na mutua relação ensino-aprendizagem
onde ambos, “professores” e “alunos” devem ser compreendidos como agentes do saber
socialmente construído, cabendo a nós, futuros docentes, ingressarmos nesse rico
universo (a partir do estágio supervisionado) devidamente munido de um embasamento
teórico e um olhar sociológico.
Dessa forma, esse trabalho tem como proposta traçar detalhadamente um relato
fidedigno de minha experiência durante a prática docente numa escola pública de
Solânea, revelando as contradições encontradas, desafios, superações e a gratidão, por
ter vivido cinco meses em contato direto com uma experiência singular e
transformadora.
1
FONTE: Portal www.brasilescola.uol.com.br
4
5. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
MODALIDADES DE ENSINO
Ensino Médio: Oito turmas do ensino médio (três turmas do 1° ano, três turmas
do 2° ano, duas turmas do 3° ano).
Ciclos (antigo EJA): Ciclo6- Duas turmas - Turno noturno - 1° ano (39 alunos) e
2° ano (39 alunos). Ciclo7- Duas turmas – Turno Noturno – 3° ano (13 alunos + 14
alunos= 27).
QUADRO FUNCIONAL
SANTOS
AUGUSTO
CORPO DIRETIVO
COORDENADOR
ADMINISTRATIVO FINANCEIRO
ESTRUTURA FÍSICA
MATERIAIS PEDAGÓGICOS
EQUIPAMENTOS
relacionados a cada ano, e não da forma em que se apresenta. Sendo essa, a maior
crítica ouvida por nós durante a prática escolar, por parte do professor de Sociologia da
escola.
Outra crítica é em relação ao conteúdo de política, “falsamente” mascarado por
um pseudo viés apartidário, porém, camuflando qualquer menção aos recentes
acontecimentos relacionados ao “golpe” institucionalizado que culminou com o
afastamento da presidenta “democraticamente” eleita Dilma Rousseff, e ao seu sucessor
Michel Temer, passando a nítida impressão de que tais acontecimentos “nunca”
ocorreram, e que existe uma vacância no cargo da Presidência da Republica, pois, em
nenhum momento cita-se sequer o nome de Temer.
Mesmo deixando a desejar no tocante aos últimos acontecimentos políticos da
história brasileira a obra “Sociologia em movimento” perpassa por boa parte dos
principais temas e conceitos necessários à construção de um olhar crítico e
“desnaturalizado” das questões que emergem e permeiam a vida contemporânea, sendo
para tal, um bom livro didático.
constando referência alguma sobre a participação dos estudantes e nem dos pais, os
quais devem ser parte mais interessada) 2.
2
Informação confirmada junto à Secretaria Escolar.
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3
EPA – Estudo Planejamento e Atendimento
18
4
De acordo com as duas listas de presença
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No dia 10/10/2018 chego à escola por volta das 09h15, portanto tenho 15
minutos antes do início das aulas de Sociologia, ao qual utilizo na sala dos professores
num momento de descontração.
A sala está lotada, no início da aula o professor Beneilto aproveita para divulgar
as notas do 3º Bimestre, e informar o início do 4º Bimestre.
O título da aula de hoje é “Política Normativa” enfatizando as regras, normas
sociais, e a democracia representativa.
O professor inicia com uma pergunta, seguida de uma citação: “Quem disse foi
que disse [...] não se ensina Filosofia, e sim a filosofar?”. Ao passo que um aluno
responde: “Temer”, todos riem e a aula continua.
Percebo um grupo de rapazes jogando baralho, enquanto num outro lado da sala
uma moça pinta as unhas.
De certa forma, encontro uma sala mais silenciosa, menos eufórica, a atenção ao
tema é maior do que de costume, porém, os grupinhos são inevitáveis.
Os recursos didáticos utilizados pelo professor Beneilto são sempre um
notebook (pessoal), caixa de som portátil na cintura, data show e um headfone lateral.
O professor interrompe a aula para anunciar que a prova anteriormente marcada
seria substituída por um simulado com questões do Enem, e que sua nota valeira para
fechar o Bimestre. A aula continua, e agora o tema é “A formação do poder no modelo
de democracia grego”, os grupos espalhados por toda a sala estão pouco afeitos a prestar
atenção na aula. Toca o sinal, é 10h20 pausa para o intervalo, um momento muito
aguardado.
Após o retorno do intervalo, o tema da aula é sobre “Os sofistas”, porém, o
professor orienta os alunos a estudarem em casa os autores Durkheim e Augusto Comte
(tanto para uma avaliação, quanto para o exame do Enem).
O professor contextualiza o tema proposto ao contexto histórico de nosso país,
ressaltando a importância de vivermos sob um regime de liberdade, e que no atual
cenário polítco brasileiro estaríamos correndo o risco de retroagirmos a tempos
“sombrios”, como a proposta do “ensino a distância” da grade do Ensino Médio.
Em seguida, o professor coloca cinco questões no quadro para que os estudantes
respondessem para a próxima aula:
1. Quais os lugares que se destacavam nas Pólis?
2. O que fizeram os primeiros filósofos em termo da política?
3. Quando ocorreu o apogeu democrático grego?
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5
FONTE: De acordo com a ONG britânica Global Witness o Brasil liderou o ranking mundial de
assassinatos de defensores dos direitos humanos em 2017.
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“economicismo” existente no universo capitalista empresarial faria com que uma parte
do conhecimento construído no universo acadêmico não fosse utilizado na prática do dia
a dia.
Fechando o encadeamento de ideias da aula expositivo coloco uma questão
para a apreciação dos estudantes: “Vale a pena todo esse esforço?”. Ao passo que
respondo: “vale, está valendo e sempre valerá a pena”. Sendo que o conhecimento
acadêmico tem por objetivo “fundamental” ajudar o ser humano a compreender o
mundo ao qual ele está inserido, aumentando seu leque de possibilidades e sua leitura
acerca desse mundo, transformando-o em um ser humano melhor, e em um profissional
capacitado a atender as demandas sociais.
Pergunto se algum estudante possuía questionamentos, uma fala ou algo que
completasse a aula expositiva, agradeço a todos e dou encerramento.
No dia 07/11/2018 retornei à escola para ministrar sem dúvidas a aula expositiva
que teve a maior participação dos estudantes, cujo tema era “Isso é coisa para homem:
o jogo de reconhecimento em torno da masculinidade” (Turmas 3ª A e 3ª B).
Começo a aula contextualizando a importância do tema, no qual a sociedade,
partindo de naturais diferenças biológicas entre homem e mulher cria um “padrão de
masculinidade” socialmente desejado, que acentuará diferenças assimétricas entre os
sexos, justificando simbolicamente a dominação dos homens sobre as mulheres.
Esse jogo de reconhecimento acerca da masculinidade acaba se dando a partir de
duas perspectivas distintas:
1- Reforçando-se os comportamentos desejados típicos de meninos, tais como,
“brincadeiras de meninos” na primeira infância, o desejo por meninas (na adolescência)
aos hábitos e comportamentos associados ao sexo, a força e ao poder na fase adulta.
2- Ou demarcando quem pertence ou não a esse “seleto” grupo de homens com
“H” maiúsculo. O que vale aqui é pontuar o que “não é ser homem”, naturalizando os
conceitos que “desumanizam” o indivíduo na mera equivalência ao animal, através do
uso de nomenclaturas preconceituosas, demarcadoras e pejorativas, tais como: veado
e/ou bixa.
Reforço à necessidade de compreendermos esses discursos a partir de uma
“imaginação sociológica” que nos possibilite conhecer o oculto, o intangível que se
esconde por trás dos discursos e representações em torno dessa masculinidade
socialmente desejada.
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Criticar o estilo de vida de seus pais por eles terem se “acomodado ao sistema”,
aceitando as regras sociais.
Portanto, a juventude será marcada “social e psicologicamente” por esse
constante estado de crise e tensão.
Se nas sociedades modernas esse processo de transição (de jovem para adulto) é
considerado um momento um tanto quanto difícil (quando não traumático), devido a
uma série de fatores: complexidade da vida social; ampla variedade das alternativas de
vida oferecidas ao jovem (dependendo do contexto social); as próprias contradições
relacionadas à passagem da família de orientação (pai, mãe e irmãos) para a constituição
da própria família de procriação e as incertezas sobre o futuro (carreira e o futuro)
cabem-nos uma questão inquietante: “Mas afinal, com quem aprendemos a ser adulto?”.
Nesse momento muitos estudantes arriscam em dizer: “Como os tios”, “Aprendemos na
TV”, “Com os estranhos”. É quando eu completo: “Com os nossos pais”.
Em seguida, convido os estudantes a ouvirem trechos de duas canções que
tratam dessa temática: Como nossos pais na interpretação de (Elis Regina) e Pais e
Filhos com a banda (Legião Urbana). O notebook apresenta um pequeno erro com o
som, e enquanto o professor Beneilto tenta solucionar, vou conversando com os
estudantes acerca dos artistas que irão assistir, afirmo que talvez eles conhecessem
apenas a banda Legião Urbana, porém, para a minha surpresa eles tanto conhecem a
cantora Elis Regina, quanto durante a execução da canção eles cantam juntamente com
a artista, para em seguida, em uníssono cantar “Pais e Filhos” com o cantor Renato
Russo, muito popular em sua época com o público juvenil.
Logo após, saliento que devemos compreender que o contexto histórico, político,
econômico, social e cultural de uma época possibilitará a criação de “diferentes”
interpretações e significados acerca do mundo, não havendo, portanto, nenhuma geração
que pode ser considerada melhor do que outra, apenas diferente. Sendo tanto Genival
Lacerda (ouvindo por seus avós) quanto Fiuk ouvido por eles, resultado de um contexto
histórico, político, econômico, social e cultural de uma época.
Finalizando ressalto que a sociedade cria um “ideal de adulto” e projeta em sua
criação uma série de expectativas. Os jovens, durante o “rito de passagem” para a fase
adulta irão negar essas idealizações a partir do comportamento rebelde e do conflito
com a geração anterior. Convido os estudantes a assistirem um vídeo de sobre “Conflito
entre gerações” com duração de 3 minutos e 45 segundos, seguido de um debate de
ideias sobre os temas propostos na aula expositiva.
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A experiência vivida por mim durante a prática docente foi muito significativa,
estimulante e desafiadora. Como significativo, ressalto a compreensão de que o
universo escolar possui especificidades que necessitam serem compreendidas a partir de
um olhar sociológico, e que aspectos culturais, religiosos e econômicos acabam por
influenciar no processo ensino-aprendizagem. Estimulante é poder propor a junção entre
conhecimento teórico adquirido no ambiente universitário e prática docente, sempre
respaldado a partir da observação de que diante da evidencia empírica dos fatos,
estarmos aptos a rever conceitos, temas ou teorias. Desafiador é trabalhar com duas
turmas ao mesmo tempo, numa sala com 78 alunos, durante uma grande reforma
estrutural das dependências internas da escola, em meio a marretadas, poeira e entulhos,
e mesmo assim manter a concentração e a atenção dos alunos ao conteúdo da aula
expositiva. Desafiador também é trabalhar conteúdos que despertasse o interesse dos
alunos, fazendo com que eles participassem assiduamente das aulas e debates propostos.
Ressalto que o calendário eleitoral foi um obstáculo que causou um grande
impacto na prática docente com suas sucessivas paralisações de aulas (na medida em
que as salas foram requisitadas pela Justiça Eleitoral já a partir da quarta-feira e
devolvidas na terça-feira da semana seguinte, nos dois turnos). A vultosa reforma
estrutural em todas as dependências internas da escola foi outro elemento significativo
que atrapalhou a prática docente, na medida em que os professores tiveram que
reorganizar seus planos de aula, unir duas turmas por sala e interagirem ao meio de
barulhos, poeiras, entulhos, materiais construção por toda a parte. Durante a prática
docente pude presenciar algumas contradições significantes que fizeram com que eu
“reorganizasse” minhas ideias acerca da superação de algumas barreiras, tais como, a
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BELCHIOR, Antônio Carlos. Como nossos pais. Intérprete: Elis Regina, São Paulo:
Phonogram, 1976, LP.
BLOG DO ENEM. Como escolher seu curso. Disponível em:
<https://blogdoenem.com.br/como-escolher-seu-curso>. Acesso em: 11 out. 2018.
Bourdieu, Pierre, 1930-2002. A dominação masculina/Pierre Kühner. - 11° ed. - Rio
de Janeiro 160p. Bertrand Brasil, 2012.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Ministério da Educação. Orientações
Curriculares para o Ensino Médio – Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília,
2006.
Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/noticias/base-nacional-comum-curricular-bncc-sera-
discutida-pelo-conselho/3123721.html >. Acesso em: 29 nov. 2018.
DOURADO, Luiz. F; AGUIAR, Márcia A. S. A BNCC na contramão do PNE 2014-
2024: avaliação e perspectivas. [Livro Eletrônico]. Recife: ANPAE, 2018.
Guia de Livros Didáticos: PNLD 2015: Sociologia disponível em: <
http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=9011:pnld- 2015-
Sociologia> Acesso em 25 nov. 2018.
LETRAS, de Músicas. https://www.letras.mus.br. Acesso em: 16 de nov. 2018.
MANNHEIM, K. O problema sociológico das gerações. In: MAFFESOLI, Michel.
MILLS, C. Wright. A Imaginação Sociológica, Rio de Janeiro. Zahar, 1982.
NADER, Maria Beatriz. A condição masculina na sociedade. Dimensões: Revista de
História da UFES, Vitória, n. 14, p. 461-480, 2002.
NADER, M. B. CAMINOTI, J. Medeiros. Gênero e poder: a construção da
masculinidade e o exercício do poder masculino na esfera doméstica, Rio de Janeiro,
2014.
UNICEF. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em:
<https://www.unicef.org/brazil/pt/resources_10133.htm> Acesso em: 29 de julho de
2018.
URBANA, Legião. Pais e filhos. Intérprete: Renato Russo, Brasília: EMI, 1989, LP.
YOUTUBE. Três gerações: baby boomers, x e y. Disponível em <
https://www.youtube.com/watch?v=dQcQ7rmVCZY> Acesso em: 16 de nov. 2018.
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13. ANEXOS
Plano de Aula
IV. OBJETIVOS:
Possibilitar o reconhecimento pelos estudantes do que se constituem os direitos
humanos
Compreender como os estudantes identificam o conjunto de significados em torno
do debate entre os que “defendem” e os que “são contra” os direitos humanos.
Debater sobre os papéis e desafios que os estudantes visualizam acerca dos direitos
humanos na escola e na sociedade em geral.
V. Tópicos/Conteúdos:
1. A história dos direitos humanos no mundo e no Brasil.
2. Os princípios do direito à vida.
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VI. Metodologia:
Aula expositiva e dialogada explorando a compreensão dos alunos acerca do tema “Direitos
Humanos” a partir da exibição de slides.
Posteriormente, será exibida uma animação sobre o mesmo tema com duração de 3
minutos.
Após a exibição, realização de um debate acerca das opiniões dos estudantes sobre a aula
expositiva e o filme assistido.
Dialogar abertamente com os estudantes acerca da importância dos direitos humanos e do
respeito à diversidade política, religiosa, racial, étnica e sexual, assim como, refletir sobre
os discursos de ódio e intolerância.
VIII. Avaliação:
A avaliação se dará a partir da participação dos estudantes nas discussões em sala durante a
aula.
IX. Bibliografia:
UNICEF. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em:
<https://www.unicef.org/brazil/pt/resources_10133.htm> Acesso em: 29 de julho de 2018.
Plano de Aula
IV. OBJETIVOS:
Possibilitar o reconhecimento pelos estudantes do que se constitui o universo
acadêmico.
Compreender os significados que os estudantes dão ao ensino superior.
Debater sobre os principais desafios enfrentados para quem pretende ingressar numa
instituição superior de ensino.
V. Tópicos/Conteúdos:
Desafios e dificuldades.
Diferenças entre Instituições públicas e privadas.
Formação acadêmica e mercado de trabalho.
VIII. Avaliação: A avaliação se dará a partir da participação dos estudantes nas discussões
em sala durante a aula.
IX. Bibliografia:
BLOG DO ENEM. Como escolher seu curso. Disponível em:
<https://blogdoenem.com.br/como-escolher-seu-curso>. Acesso em: 11 out. 2018.
Plano de Aula
IV. OBJETIVOS:
Possibilitar o reconhecimento pelos estudantes do que se constitui o “jogo de
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V. Tópicos/Conteúdos:
1. O discurso acerca da masculinidade
2. O jogo de reconhecimento: “homem com H”
3. Efeitos da masculinidade excessiva
4. A construção da realidade a partir do corpo
5. Dos papéis socais as relações de poder
VI. Metodologia:
Aula expositiva e dialogada explorando a compreensão dos alunos acerca do tema
“Masculinidade” a partir da exibição de slides.
Exibição de um comentário de Jece Valadão, em seguida, trechos de duas canções de Ney
Matogrosso e no final um vídeo intitulado “O que está acontecendo com os homens?” com
duração de um minuto e quinze segundos.
Após a exibição, realização de um debate acerca das opiniões dos estudantes sobre a aula
expositiva e o filme assistido.
Dialogar abertamente com os estudantes acerca da importância de conhecermos os efeitos
de uma masculinidade socialmente desejada, suas causas e consequências.
VII. Recursos didáticos:
Computador
Data show
Caixas de som
Vídeo
Trechos de canções
VIII. Avaliação: A avaliação se dará a partir da participação dos estudantes nas discussões
em sala durante a aula.
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IX. Bibliografia:
Bourdieu, Pierre, 1930-2002. A dominação masculina/Pierre Kühner. - 11° ed. -
Rio de Janeiro 160p. Bertrand Brasil, 2012.
NADER, Maria Beatriz. A condição masculina na sociedade. Dimensões: Revista
de História da UFES, Vitória, n. 14, p. 461-480, 2002.
NADER, M. B. CAMINOTI, J. Medeiros. Gênero e poder: a construção da
masculinidade e o exercício do poder masculino na esfera doméstica, Rio de Janeiro, 2014.
Plano de Aula
Debater sobre os papéis e desafios de ser jovem, e como eles imaginam serem pais
no futuro (exercício de reflexão).
V. Conteúdo:
1. Ideal de adulto “socialmente” construído.
2. Conflito entre gerações: “Meus pais não me entendem, e eu não entendo meus pais”.
3. UPP (Ufa, Pacificação é Possível): Debate sobre papéis (pais, o espelho do “Eu” no
futuro, será?).
VI. Metodologia: Inicialmente será apresentado o texto ”O problema sociológico
das gerações”, que trás a perspectiva histórica de cada sujeito como elemento central de
suas experiências e abordagens de vida.
Posteriormente, convidaremos os alunos a ouvirem um trecho da canção “Como
nossos pais (Belchior) na interpretação de Elis Regina”, a seguir de um trecho da canção
“Pais e Filhos” da banda Legião Urbana, e por fim, um vídeo sobre “Conflito entre
gerações” com duração de 3 minutos e 45 segundos, seguido de um debate de ideias sobre
os temas propostos na aula expositiva.
VII. Recursos didáticos:
Trechos de canções
Vídeo
Computador
Data show
Caixas de som
Pais e Filhos
Legião Urbana
Dicas de Filmes:
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(Turmas 3ª A e 3ª B)
Aula: Considerações gerais acerca do “universo acadêmico”
Data: 31/10/2018 (4h/a)
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(Turmas 3ª A e 3ª B)
Aula: Masculinidade
Data: 07/11/2018 (4h/a)
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(Turmas 3ª A e 3ª B)
Aula: Conflito entre gerações
Data: 21/11/2018 (4h/a)
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PLANO DE TRABALHO