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FMEA

Failure Mode and Effects Analysis


SAFETY TIPS nº48: Técnicas de Análise de Riscos 2 – Terminologia utilizada
RESPONSÁVEL: Wanderson Monteiro
A Terminologia utilizada pela Engenharia de
Projetos, Processo, Serviços e da Qualidade, foi
FMEA – FAILURE MODE AND
adaptada para a Segurança e Prevenção de
EFFECTS ANALYSIS Acidentes do Trabalho:
Modo de Falha e Análise de Efeitos • Desvio: não significa a ocorrência de
FMEA – Failure Mode and Effects Analysis acidentes, porém são características que
(Análise do Tipo e Efeito da Falha Potencial) técnica contribuem para sua ocorrência, poderá
analítica empregada pela Engenharia de Projetos, ser:
Processo, Serviços e da Qualidade, como o objetivo
de identifica, prevenir, quais são os tipos de falhas ✓ Desvio inaceitável da especificação ou das
em potencial que possam apresentar, bem como medidas de proteção - Não utilização do
suas prováveis causas, efeitos e risco envolvidos. EPI indicado, etc.
Característica indesejável do procedimento ou
processo (Propriedades físicas e químicas da
Matéria Prima utilizada, etc.;

• Falha: Causa direta do Acidente que poderá


ocasionar danos materiais ou pessoais (riscos
Químicos, Físicos, Biológicos, Ergonômico e
Mecânicos, presentes no local de trabalho)

• Não conformidade: Deficiência de ação,


característica ou documentação exigida por
norma técnica ou legislação, que poderá
Essa ferramenta também está sendo utilizada ocasionar o dano.
na Segurança e Prevenção de Acidentes do Trabalho,
Ex.: Falta de CA de um EPI fornecido, Falta de
com o objetivo e prevenir e identificar as causa e
registro de treinamento, ou fornecimento de
efeito dos riscos provenientes dos processos
EPI, etc.
industrial, realizando certas adaptações.
• Análise do Tipo de Falha – constatar o tipo e
1 – Objetivo:
o mecanismo da falha (determinar os perigos
Identificar e analisar os tipos de falhas e seu e riscos presentes)
potencial de causa danos à saúde das pessoas ao
patrimônio e ao meio ambiente, no projeto ou
processo.

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Failure Mode and Effects Analysis

i) Reavaliação dos novos índices de severidade,


• Análise do Efeito da Falha – determinar o
ocorrência, detecção e risco, para os diversos
efeito provável da falha (determinar as
tipos de falhas em potencial consideradas,
consequências): após implementação das ações
recomendadas e ou tomadas;
• Análise Crítica da Falha - determinar a j) Retroalimentação do Sistema de Informações
severidade da falha em termos de risco ou
perdas inaceitáveis – (determinar os 4 – Formas de Controle Atuais
prováveis danos) Descrição das formas de controle formalmente
estabelecidas para a atividade ou processo em
3 – Etapas de Desenvolvimento
análise:
a) Identificação das funções, atividades, processo e
• Controle por Prevenção: sistemáticas que estão
suas características esperadas;
formalmente estabelecidas em procedimentos e
b) Identificação dos tipos de falhas em potencial que que se aplicadas sobre as prováveis causas do tipo
estes itens possam apresentar; de falha em potencial, minimizarão a sua
c) Identificação da cadeia de efeitos prováveis probabilidade de ocorrência.
quando ocorrer algum tipo de falha em potencial • Controle de Detecção: sistemáticas que estão
identificada; formalmente estabelecidas em procedimentos
d) Identificação das causas comuns que podem com o objetivo de detectar e impedir um tipo de
contribuir para o aparecimento do tipo de falha em falha.
potencial; Como ferramenta para pesquisar as
prováveis causas, podemos utilizar a metodologia
da Espinha de Peixe ou 6Ms de Ishikawa.
e) Identificação das formas de controle utilizados,
para evitar a ocorrência, ou detectar os tipos de
falhas em potencial;
f) Obtenção dos índices de severidade, ocorrência,
detecção e risco, para os diversos tipos de falhas
em potencial consideradas;
g) Proposição de ações recomendadas para reduzir o
índice de risco, identificação dos responsáveis e a
data prevista para sua efetivação implementação,
através da: 5 – Avaliação dos Riscos
Nesta fase são definidos pelo grupo os índices de
✓ Redução da sua severidade; severidade (Is), ocorrência (Io) e detecção (Id)
✓ Minimização ou eliminação das causas para cada causa de falha, de acordo com
prováveis; critérios previamente definidos (um exemplo de
✓ Melhoria da sua detecção; critérios que podem ser utilizados é
apresentado nas tabelas abaixo, mas o ideal é
h) Implementação das ações recomendadas e ou
tomadas;

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que a empresa tenha os seus próprios critérios Por exemplo, se estamos avaliando o índice de
adaptados a sua realidade específica). severidade de uma determinada causa cujo
efeito é significativo, não podemos colocar um
Depois são calculados os coeficientes de prioridade de
valor mais baixo para este índice somente
risco (Ir),
porque a probabilidade de detecção seja alta.
Quando estiver sendo avaliando um índice, os demais
não podem ser levados em conta, ou seja, a avaliação
de cada índice é independente.

a) Índice de severidade (IS): Estima-se o impacto quanto à ocorrência de um tipo de falha.

EFEITO ÍNDICE CRITÉRIOS


Provavelmente não ocorrerá nenhum dano ou efeito
INEXISTENTE 1
adversos
Provavelmente implicará em danos ou efeitos adversos
INSIGNIFICANTE 2
reversíveis de pouca importância
Provavelmente implicará em danos ou efeitos adversos
BAIXO 3
reversíveis de moderada importância
Provavelmente implicará em danos ou efeitos adversos
MODERADO 4
reversíveis de grande importância
Ocasionará danos ou efeitos adversos irreversíveis de pouca
ALTO 5
importância
Ocasionará danos ou efeitos adversos irreversíveis de
CRÍTICO 6
moderada importância
Ocasionará danos ou efeitos adversos irreversíveis de grande
CATASTRÓFICO 7
importância
b) Índice de Ocorrêcia (IO): Estima-se o impacto quanto à ocorrência de um tipo de falha.
FREQUÊNCIA ÍNDICE CRITÉRIOS
Índice de Ocorrência
IMPROVÁVEL(Io): Estima- 1 Provavelmente não ocorrerá
Pequena possibilidade de ocorrer, quando não são atendidas
REMOTA 2
as medidas de proteção
Moderada possibilidade de ocorrer, quando não são
BAIXA 3
atendidas as medidas de proteção
Grande possibilidade de ocorrer, quando não são atendidas
MODERADA 4
as medidas de proteção
Pequena possibilidade de ocorrer, mesmo que sejam
GRANDE 5
atendidas as medidas de proteção
Grande possibilidade de ocorrer, mesmo que sejam
ALTA 6
atendidas as medidas de proteção
Certamente ocorrerá mesmo que sejam atendidas todas as
MUITO ALTA 7
medidas de proteção

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Failure Mode and Effects Analysis

c) Índice de Detecção (ID): Estima-se o impacto quanto à ocorrência de um tipo de falha.

DETECÇÃO ÍNDICE CRITÉRIOS


CERTA 1 Certamente será facilmente detectado por qualquer pessoa
ELEVADA 2 Probabilidade de ser detectado por qualquer pessoa
MODERADA 3 Grande probabilidade de ser detectado por membro da CIPA
Grande probabilidade de ser detectado por membro do
BAIXA 4
SESMT
Poderá ser detectado por pessoa especializada sem a
MÍNIMA/PEQUENA 5 utilização de equipamentos, porém com a utilização de
metodologias específicas
Somente será detectado por pessoa especializada e com
REMOTA 6
utilização de equipamentos e metodologia específicos
ABSOLUTA INCERTEZA 7 Provavelmente não será detectado

d) Índice de Risco (Ir): Estima o risco em potencial da • Ações Recomendadas: são escolhidas as
falha em um projeto ou processo, como base no seu ações consideradas como as mais adequadas
Impacto, na probabilidade de sua ocorrência e na para a empresa e ao projeto e processo em
probabilidade de sua não detecção, é calculado pela estudo e aquela que proporciona a efetiva
formula: redução dos índices de severidade,
ocorrência, detecção e risco.
IRisco = ISeveridade X IOcorrência X IDetecção
O índice de Risco tem, como função: • Ações Tomadas: são as que efetivamente
foram ou puderam ser implementadas pela
✓ Estimar os riscos envolvidos;
empresa.
✓ Identificar quais são as falhas mais críticas;
✓ Identificar e priorizar as ações aplicáveis; 7 – Reavaliação dos Índices:
✓ Avaliar a eficiência das ações efetivamente
tomadas para minimizar as causas dos tipos de Após a implementação de uma ação preventiva,
falhas, reduzir sua severidade e melhor sua devemos obter os novos índices e compará-los
detecção. com os anteriores, para verifica a eficácia da
ação tomada.
6 – Identificação e Seleção das Ações Preventivas.
Nesta fase o grupo, utilizando os conhecimentos,
criatividade e até mesmo outras técnicas como
brainstorming, lista todas as ações que podem ser
realizadas para diminuir os riscos.
Estas medidas são analisadas quanto a sua
viabilidade, sendo então definidas as que serão
implantadas:

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TÉCNICAS DE
ANÁLISES DE RISCOS
Rev.0
ANÁLISE DE RISCOS
(FMEA)
ELABORADO POR: DATA:____/____/_____

CONTROLE ATUAL AÇÕES NOVOS ÍNDICES


I I
TIPO DE FALHA EFEITO CAUSA I I I I I I
S PREVENÇÃO DETECÇÃO R RECOMENDADA TOMADA
O D S O D R

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