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O "obreiro" e o sustento financeira na IPB - correções

Olá a todos.
Que a graça, paz, misericórdia e bondade do Senhor Jesus seja sobre todos!
Como é a proposta deste blog e que desde o início mencionei que algumas colocações são
passíveis de correção se descobrir que seja de outro modo então eis um momento:
Sobe o F.A.P. - Fundo de Assistência Pastoral !
Estou cursando o CTM - 2016 - Curso de Treinamento Missionário - no IBEL - em Patrocínio -
MG, e em uma das aulas do Rev. Roberto Brasileiro mencionou que o FAP não era
determinação da I.P.B. e sim "recomendação". E que caberia a cada Presbitério determinar ou
não.
Bom, como fica então?
De tudo de que escrevi só muda que não é obrigação, a menos que o Presbitério tenha
determinado assim; o resto tanto na regulamentação como orientações continuam valendo.
Mesmo não sendo intencional peço que me desculpem. Minha falha foi em não considerar a
"origem" de tudo lá atrás, abaixo segue a decisão:

CE - 1985 - DOC. XXII:


Presbitério Sudoeste de Goiás - Pensão de Viúvas de pastores - Doc. LX - Quanto ao Doc. 41 -
Do
Presbitério Sudoeste de Goiás, referente à pensão de viúvas de pastores. A Comissão
Executiva do
Supremo Concílio resolve: 1) Reafirmar a decisão do Supremo Concílio sobre Sustento
Pastoral e
inclusive contribuições para o INPS. 2) Recomendar às igrejas que depositem 8% (oito por
cento) dos honorários pastorais como poupança em conta vinculada.
(Grifo e itálico feito por mim para destaque)
Depois deste documento acima foi feito a regulamentação e outros detalhes mas não foi em
termos de determinação, tudo continuou conforme a sua origem ( recomendar)
Link para as outras postagens que tratam do assunto:
http://abcdaigrejapresbiterianadobrasil.blogspot.com/2015/01/o-pastor-e-o-sustento-financeiro-
na-ipb.html

emos aqui uma carta de Paulo ao seu colaborador júnior, Timóteo. Uma carta representa apenas um
lado de uma conversação. Supostamente, o desafio ao ler uma carta está no fato de não conhecermos
a natureza precisa das questões e situações que fizeram o missivista escrever sua carta, e é assumido
que precisamos de certo entendimento desse outro lado da conversação para ter contexto suficiente
a fim de interpretar a carta. Visto que os documentos bíblicos são literatura antiga, a distância entre o
contexto original e os leitores modernos é alegadamente mais ampliada.

Estudiosos constantemente assumem essa dificuldade e tentam lidar com ela à medida que
examinam o texto. Contudo, o problema é exagerado, mas visto que ele é teimosamente assumido,
não é incomum ver um comentarista chegar a uma falsa interpretação que ignora ou contradiga o que
está claramente no texto devido à sua obsessão em descobrir ou especular sobre o contexto histórico.
Mesmo que alguém chegue ao significado correto, não é incomum encontrar um comentarista basear
a sua interpretação em algo que pertence ao contexto histórico, quando as palavras do texto oferecem
o mesmo significado, tornando supérflua a sua árdua investigação. O contexto histórico, quer ou não
determinado corretamente, com frequência não afeta o significado de forma alguma.

A dificuldade é uma mera possibilidade em cada caso. Se há uma dificuldade real ou não, isso
depende do que o escritor inclui em sua carta. Se Paulo escreve, “Tito, o que eu lhe disse para fazer,
faça-o depressa”, então não teremos nenhuma ideia do que Paulo quer que Tito faça, embora ainda
saibamos que Paulo deseja que ele faça algo. Por outro lado, se Paulo escreve, “Tito, constitua
presbíteros em cada cidade, como eu o instruí”, e então inclui uma lista detalhada de qualificações,
como o faz em sua carta a Tito, então devido à plenitude de informação inclusa desse lado da
conversação, não existe nenhuma necessidade de especularmos sobre o outro lado.

Estudiosos podem considerar isso uma simplificação ingênua, mas não é. Antes, o problema é que
eles exageraram tanto o problema da falta do contexto histórico, e subestimaram tanto a semelhança
do pensamento e cultura humana através dos séculos, que eles complicaram a própria clareza, e
recusam permitir que a linguagem direta seja o que é. O erro deles está em exagerar e superestimar
a obra de detetive no processo de interpretação. A Bíblia é uma revelação confiável, atual e
independente da parte de Deus. Mas ao assumir constantemente que a informação externa é
necessária para fornecer o contexto apropriado para a interpretação, eles subestimaram a suficiência
e perspicuidade da Escritura.

Outro problema relacionado à obsessão em descobrir o contexto histórico, ou talvez até mesmo um
procedente dessa obsessão, é a tendência de pensar que tudo o que Paulo diz, ele o faz para abordar
uma questão correspondente entre seus leitores. Ou, tudo o que ele afirma, ele o faz porque pelo
menos alguns entre os seus leitores creem no oposto, e tudo o que ele diz que eles devem fazer, ele
o faz porque eles não estão fazendo ou estão fazendo o oposto. Parece que Paulo nunca mencionaria
algo, a menos que haja um problema relacionado a isso, ou pelo menos seus leitores estejam crendo
ou praticando o oposto do que é defendido pelo apóstolo.

Essa suposição ridícula é extremamente comum em comentários bíblicos. Mas é inválida e enganosa,
e deve ser descartada. Sem dúvida, ela é sempre aplicada inconsistentemente, ou teríamos que
pensar que Paulo escreve somente a ateístas anti-cristãos, visto que ele menciona com muita
frequência Deus e Cristo em suas cartas.

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