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O Princípio da intervenção mínima prescreve que o direito penal deve tutelar somente os
bens jurídicos essenciais para a coletividade, quando os demais ramos do direito não
bastarem para tanto.
É o princípio pelo qual o direito penal somente deve incindir sobre condutas que lesionem
ou exponham à lesão um o bem jurídico penalmente tutelado.
O Princípio da legalidade prevê que “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena
sem prévia cominação legal" (Art. 5º, XXXIX, CF/Art. 1º, CP). Não é admissível a utilização
de outras fontes do direito para caracterizar um ilícito penal.
O Princípio da presunção de inocência, dita que “ninguém será considerado culpado até o
transito em julgado de sentença penal condenatória” (art. 5º, LVII, CF). É uma regra de
tratamentno processo penal e tem três implicações principais: (i) somente é admissivel a
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2ª FASE – DIREITO PENAL
prisão do acusado após condenação defintiva; (ii) ao titular da ação penal cabe o ônus da
prova; e (iii) a condenação somente pode advir da certeza do julgado. Sempre que houver
dúvida, deverá ser tida em favor do réu.