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Durante praticamente toda a Idade Média houve várias disputas entre a Nobreza,
Igreja e os príncipes, porém nos séculos XII e XIII surgiu outro estamento para complementar as
disputas, que mesmo advindo de formas variadas, calha de ter o resultado quase sempre o mesmo
na Europa Ocidental. Tal estamento ficou conhecido como burguesia.
Isto é, não são apenas reis isolados que expandem os seus poderes, mas instituições
sociais da monarquia e principado que cada vez mais adquirem importância na transformação da
sociedade e, simultaneamente, confere maiores oportunidades de poder para os novos príncipes.
Partindo desses preceitos que o sociolo Nobert Elias vai levantará duas questões e as solucionará.
(Para Elias a visão do absolutismo é o poder centralizador.)
Mais tarde, quase na mesma época, essas relações entre as cortes são afrouxadas cujo
motivo foi o deslocamento do poder política e social da corte para várias sociedades burguesas
nacionais. Conseqüência da monetização da economia que acabou favorecendo as trocas e
dinheiro.
A relação dos reis com a nobreza sempre foi de dependência, antes do antigo regime.
Isso acontecia por variados motivos, como o poderio dos nobres, muitas vezes, era maior do que
o próprio rei e tinha também a questão dos exércitos que era feito pelos reis através do poder de
Bam, que consistia no pagamento de terras e tudo aquilo que foi conseguido no conflito, a
nobreza pelo serviço militar prestado. Todavia com o advento da monetarização, o rei tem
recursos financiar as guerras e construir um exercito próprio do Estado, além disso, a
modernização dos exércitos foi de total importância, em vista que, foi preciso apenas investir em
armamento e treinamento adequado, já que a cavalaria foi desprezada e em seu lugar ficou a
infantaria, pois dificilmente um súdito, que comporia o exercito, teria um cavalo.
Com essa situação a nobreza se tornou dependente do rei ou príncipe, pois para não
perder o seu status oferecia os seus serviços ao rei e tendo a viver no próprio local que ele e para
isso foi preciso transformar o seu comportamento. Como foi o caso de Versalhes.
Mesmo as freqüentes relações entre as cortes não terem se extinguido, ainda sim um
mundo de mudanças aconteceu. A língua francesa, de modo conflituoso, cede lugar às línguas
burguesas nacionais. Mais a maior de todas as mudanças, sem dúvida foi a de comportamento,
sobretudo a corte.
Para que o rei ou príncipe permanecesse no poder era necessário que nenhum dos
dois estamentos – nobres e burgueses – obtivesse a predominância. Devido a esse motivo os
governantes absolutos deveriam sempre estar alerta, de modo a evitar que isso acontecesse. Por
conseguinte, quando o equilíbrio era rompido e um dos estamentos ficava preponderante, os reis
ou príncipes eram obrigados, de forma consciente ou não, a manipular esse mecanismo social, ou
seja, concedia maiores privilégios para o que estava desfavorecido no momento, funcionando
como uma espécie de balança, com o objetivo de conservar o seu poder.
Síntese do Hespanha
3- Ponderar acerca das quatro reflexões citadas pelo autor sobre a ordem: a
importância do sentimento de fatalidade e obediência; o conceito de ordem como universal; no
que implica os deveres impostos pela ordem para além do que chamamos de público; a garantia
das formas de controle.