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III

Cultura e Economia

Uma das narrativas de Nietzsche sobre a tornar-se mais humano toma a forma de uma
visão de um "maior aristocracia" do futuro ( WP 866; 898). Esta visão tem sido
frequentemente interpretado como se Nietzsche estavam oferecendo um programa iCal
polit que busca a implementação de "cultura superior" por meio de política autoritária de
dominação e exploração. A uma vista que uma política de domínio e exploração é um
meio para obter uma "cultura superior" pressupõe que a política, como um meio de
"inferiores" cul tura, pode ser identificado com a cultura. A partir desta perspectiva, a
cultura ea política têm por objectivo-uma mesma elevação enobrecimento do
ser-humano e ambos procuram alcançar este objectivo pelos mesmos meios:
autoridade, hierarquia e escravidão. Mas, por falsa identificação de cultura e política no
pensamento de Nietzsche, esta interpretação não reconhece a cia dif crucial entre
cultura e civilização que eu enfatizo neste livro: KSA 1 3: 1 9 [1 1]). 2

Eu sustento que a distinção entre cultura e civilização em Nietz sche é mais


fundamental do que a distinção entre cultura e tiques Poli. A distinção entre cultura e
civilização mostra que há duas maneiras diferentes, antagônicas em que a vida animal
humano pode ser politizados. Por um lado, existe a política de civilização, e, por outro,
há a política da cultura. 3 Considerando que as políticas de formas institutos ção civiliza
de organização social e política que exigem o

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disciplina e domesticação do animalidade do ser humano, a política de cultura fornece uma reconceptualization da

relação ser vida interpolação e política que emancipates vida de ser o objecto de domínio política. O ective obj da

política de civilização é produzir uma sociedade normalizada através da prática de dominação e exploração. Em

contraste, o ective obj da política de cultura é a cul tivate uma sociedade aristocrática, através do reavivamento de

uma con cepção antagonista da ação pública (inspirado pela cidade-estado grega eo Estado da Cidade do

Renascimento), que promove a auto-indivíduo responsabilidade. 4 Estas duas formas de politizar a vida pressupõem

que poderia ser chamado duas economias diferentes de vida. Neste capítulo, Argumento que a economia da

civilização requer uma relação de exploração com animality, onde o obj ective é chamar a utilidade máxima do animal

humano. A economia da civilização tem como objetivo preservar o grupo através de um Regulamento accumu de

recursos, apesar do fato de que o custo é a escravização do indivíduo. Em contraste, a economia da cultura procura

superar esta forma de escravidão. A economia da cultura requer uma infra expendi da comunidade em prol da

pluralidade individual. Os turas expendi da cultura são direcionadas para o estabelecimento de formas de vida social

e política que são baseados em uma relação livre para o outro, que é incalculável. A economia da civilização tem

como objetivo preservar o grupo através de um Regulamento accumu de recursos, apesar do fato de que o custo é a

escravização do indivíduo. Em contraste, a economia da cultura procura superar esta forma de escravidão. A

economia da cultura requer uma infra expendi da comunidade em prol da pluralidade individual. Os turas expendi da

cultura são direcionadas para o estabelecimento de formas de vida social e política que são baseados em uma

relação livre para o outro, que é incalculável. A economia da civilização tem como objetivo preservar o grupo através

de um Regulamento accumu de recursos, apesar do fato de que o custo é a escravização do indivíduo. Em contraste,

a economia da cultura procura superar esta forma de escravidão. A economia da cultura requer uma infra expendi da

comunidade em prol da pluralidade individual. Os turas expendi da cultura são direcionadas para o estabelecimento de formas de

Meu argumento é baseado em um exame da afirmação controversa de Nietzsche de que a


realização de cultura superior "precisa de escravidão em algum sentido ou outro" ( BGE 257). A fim
de compreender a relação entre cultura e da escravidão, I começar por distinguir entre os vários usos
do termo "escravidão" encontrado na obra de Nietzsche. Nietzsche usa o termo, antes de tudo, para
definir uma condição da vida humana. A vida humana é escravizar na medida em que não é
auto-suficiente, mas indivuo para as necessidades da vida, tais como auto-preservação. Em um
segundo sentido, o termo "escravidão" descreve o caráter da vida humana que se desenrola na
sociedade. Como mostrei no capítulo ous PREVI, o animal humano não poderia manter a saúde do
gular pecado e animal esquecido, e foi levado a procurar a companhia dos outros para sobreviver.
Vida em sociedade com outras pessoas é vivida como escravizar precisamente porque é um
lembrete da falta do animal humano de eficiência auto-sufi. Na medida em que o projeto de
civilização é destinado a resolver o lem prov de necessidade, a escravidão constitui um aspecto da
civilização. Pelo contrário, a cultura ocupa o problema da escravidão na civilização com o objectivo
de superar isso e se movendo em direção a formas de sociabilidade que são ex perienced como
livres, como um luxo e não como uma obrigação ou uma necessidade. Subse quentemente, eu
fornecer uma análise do conceito de uma economia da vida de Nietzsche através de uma leitura de
exemplos de sua início, meio e obras tardias.

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Estes exemplos apoiar ainda mais a minha afirmação de que a regra de "cultura superior" é
incompatível com uma política de dominação e exploração.

Escravidão em algum sentido ou outro

Quando Nietzsche contempla "a necessidade de uma nova escravidão", um "novo tipo de
escravidão" ( GS 377) para promover o cultivo do animal humano, ele insiste que este
último diz respeito ao "animal inteiro" ser humano"( BGE 1 88). 5 Este "novo tipo de
escravidão" propício para o devir da "cultura superior" não deve ser confundido com o
ment escravizar de uma maioria por causa de uma minoria. Nietzsche não sugerem que
alguns devem estar sujeitos a dominação e exploração para o ajuste bene dos outros. Em
vez disso, ele conclui que o que é necessário para a elevação do animal humano é para o
"animal inteiro" ser humano" para ser sub ject à disciplina moral da civilização. A disciplina
moral do ção civiliza, aqui, consiste em uma "escravização do indivíduo", mas esta
escravidão é para o bem da conservação do indivíduo na medida em que é um "meio para
assegurar a duração de algo além dos indivíduos"

(WP 730). Nietzsche insiste em que um tipo mais elevado do ser humano é possível "apenas
através da sujeição do inferior" ( WP 660). Sugiro que, nesta citação, "superior" e "inferior"
referem-se a diferentes fases do desenvolvi mento da vida humana. Considerando "inferior"
designa o processo de ção civiliza, "superior" designa o processo de cultivo. A questão é se
o "inferior" (civilização) pode tornar-se um meio para a elevação da "maior" (cultura). Em
outras palavras, a questão da cultura é "como se poderia sacrificar o desenvolvimento [ Entwicklung]
da espécie humana para ajudar um tipo mais elevado [ Arte] que o ser humano a entrar em
existência?"

(WP 859; KSA 12: 7 [6]), ou, como pode a longa história de "melhorar o moral ment" no ser
humano se tornar um meio de cultivar uma maior mais livre tipo de animal humano,? A resposta
de Nietzsche a esta pergunta é clara: Somente na medida em que a civilização (disciplina moral)
pede um contramovimento que leva a sua própria superação é que se torna significativa para a
cultura, isto é, para o cultivo de um tipo superior de ser humano ( KSA 1 2: 5 [98]).

Antes de cultura ocupa esta questão, a escravidão já é uma realidade que inerentemente define
o processo da civilização humana e socialização. Nietzsche entende que este processo seja um dos
crescente escravidão na medida em que os laços da sociedade (e do Estado) são experimentados
por um animal que é esquecido e solitário como restrições à sua liberdade. 6 Enquanto os seres
humanos vivem em sociedades civilizadas, elas estão sujeitas a algum tipo de escravidão, porque a
escravidão define a vida em sociedade, independentemente de que a sociedade tem uma
orientação política liberal, socialista ou nacionalista.

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Nietzsche é particularmente crítico em relação a hipocrisia dos socialistas que prometem o
impossível: a "sociedade livre" ( GS 356), uma sociedade livre da escravidão. Ele também se
distancia de sua fé em "a comunidade como seu salvador"(BGE 202). Contra socialistas (e
cristãos), Nietzsche afirma que, em virtude de ter se tornado humano e através da socialização,
não se tem mais a opção de viver em uma sociedade que não está escravizando.? Mas, se a
escravidão é inerente à vida em sociedade, então a pergunta é: Em que sentido "cultura superior"
necessidade "escravidão de uma forma ou outra" ( BGE

257)?
Além da forma de escravidão inerente à civilização e socialização, Nietzsche argumenta que a
escravidão define a vida humana em uma ainda mais profunda, exis nível existencial. A vida
humana não é auto-suficiente, mas tem necessidade de ção protec e preservação. A última
necessidade é particularmente aguda quando a vida está ameaçada por "circunstância
desfavorável", ou, para usar termos econômicos, quando a vontade de poder é curto em reservas ( BGE
262). O problema da necessidade é o problema da civilização por excelência na medida em que a
civilização é continuamente lutando contra a ameaça sempre latente de um estado de ne cessity ( Notzustand
"[ H] seres uman estão juntos lá [a riqueza comum] que são dependentes de si mesmos e querem o
seu tipo de prevalecer, na maioria das vezes, porque eles ter a prevalecer ou executar o terrível
risco de serem exterminados"( BGE 262). O projeto da civilização aborda esta lem prov tomando
medidas econômicas: "A vontade de acumular poder é especial para o fenômeno da vida, à
alimentação, procriação, tância inheri" e inerentemente pertence a "sociedade, estado, costume, a
autoridade" ( WP

688). Mas uma vez que, para Nietzsche, "todos os seres vivos faz tudo o que não pode preservar-se, mas
para tornar-se mais" ( WP 688), quando o animal humano está sujeita à necessidade de auto-preservação,
experimenta esta necessidade como uma restrição da sua vontade de poder. Do ponto de vista da vida
como vontade de poder, a necessidade de auto-preservação é escravizar. 8 Para viver apenas buscando
a auto-preservação ou, em termos econômicos, buscando apenas para sair do vermelho, é a forma mais
degradante de vida porque ele é o mais servil, a forma menos sem vida. Nietzsche lamenta que esta "é no
entanto o que todos nós fazemos para a maior parte de nossas vidas" ( SE 5). Embora a vida humana
"para a maior parte" é definido pela escravidão, trabalhando a fim de tornar-se um déficit, a questão que
permanece é se a vida como a escravidão (como dívida) pode ser superado, não indefinidamente, porque
isso é impossível, mas, pelo menos, temporariamente. Os seus momentos tóricos quando as regras de
cultura sugerem que tal superação da escravidão (da dívida) é possível. Quando a cultura está no seu
auge e regras, dom livre da escravidão é atingido, se não indefinidamente, então, pelo menos por um
tempo limitado ( BGE 262).

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Em "Schopenhauer como Educador", Nietzsche afirma que "ture maior cul" só pode
ser alcançada com base de transcender "a luta pela existência", isto é, a vida como
auto-preservação ( SE 5). Ao longo do texto, ele associa a "luta pela existência" com a
vida animal ea consecução de uma "cultura superior" com uma forma "verdadeiramente
humano" da vida ( SE 5). O con junção da animalidade e auto-preservação, por um lado,
e da verdadeira humanidade e da cultura do outro, tem levado muitos analistas a como
sume que a cultura em Nietzsche deve denotam uma superação da animalidade. 9 Em
contraste, argumento que esta referência ao animality é uma referência específica ao
animalidade do ser humano civilizado, que é, a um animal que está inerentemente
definida pela sua luta para auto-preservação. Este tipo "bárbaro" da animalidade
encontrado na civilização tem de ser superado para atingir cultura, mas esta superação
depende de um retorno da animalidade un derstood como uma força overfull com a vida,
que leva o ser humano ser yond sua necessidade de auto preservação. Em minha
opinião, a animalidade do ser humano civilizado em "Schopenhauer como Educador" 1, cultura
deve ser entendida como uma superação do todo-demasiado-humano, em vez de uma
superação do animal.

Ao longo de sua obra, Nietzsche usa imagens de fragmentação e de conclusão para


descrever ambas as formações e transformação da vida animal humano em geral e do
superior (overhuman) tipo em particular. 1 0 A meu ver, a imagem do ser humano como um
fragmento diz respeito à questão de saber se a escravidão (incompleto), como algo que inher
cantes pertence à vida humana, pode ser superado (concluído). "Em seus primeiros trabalhos,
Nietzsche define a cultura como a convicção de que:

quase todos nós encontrar a natureza pressionando em direção ao ser humano e de novo e
de novo não para alcançá-lo, ceeding ainda em todos os lugares suc em produzir os
começos mais maravilhosas, traços individuais e formulários: para que os seres humanos
que vivem entre assemelham a um campo sobre o qual está espalhado os fragmentos mais
preciosos de ture sculp onde tudo nos chama: vem, auxiliar, completa, trazer para
juntamente o que pertence juntos, temos um desejo incomensurável para tornar-se todo. ( SE
6)

A mesma ideia persiste em um texto de sua obra posterior:

A maioria dos seres humanos representam pedaços e fragmentos [ EInzelheiten] do ser


humano: é preciso adicioná-los para um ser humano completo a aparecer. idades
inteiras e as pessoas podem ser fragmentária [ tiickhaftes Bruchs] neste sentido. É talvez
parte da economia do

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desenvolvimento Humano [ Entwicklung] que o ser humano deve desenvolver peça por
peça. ( WP 88 1; KSA 1 2: 1 0 [1 1 1])

De acordo com Nietzsche, a fragmentação ea incompletude que carbonizar acterize vida humana
são concluídas, tornar-se todo, através do aparecimento de "grandes seres humanos", isto é,
através do aparecimento de (mais humana) naturezas superior:

I ensinar: que há mais altos e mais baixos seres humanos e que um único ser humano
pode, sob certas circunstâncias justificam a tência exis de toda milênios, isto é, um
grande ser completo, rico,, total humano em relação a incontáveis, incompleta,
fragmentária seres humanos . ( WP 997)

Estes animais humanos excepcionais são milagrosos ( Wundertiere) (BGE dois 6 9) porque, através
deles, pode-se ver o quão longe a vida humana tem devel volvido: Eles são "seres humanos marco
que indicam como a humanidade muito tem avançado até agora" ( WP 88 1).

Alguns comentaristas argumentam que incompletude em Nietzsche define a forma de vida


da maioria; que a incompletude dos muitos é o preço que deve ser pago para a integralidade
dos poucos seletos seres humanos,, nobres. I são de opinião que enquanto incompletion
pertence inerentemente à civilização, a conclusão pertence à cultura. Sob o governo de ção
civiliza, a plena realização da vida animal humano é impossível. Sua ment desenvolver precisa
permanecer fragmentado e incompleto, a fim de garantir não só a preservação da vida animal
humano como tal, mas também a de qualquer forma social ou política. Incompletude deve,
nesse sentido, ser un derstood como o objectivo de toda a sociedade:

A divisão do trabalho entre os efeitos na sociedade: assim indivíduos e classes produzir


uma incompleta, mas por essa razão, um tipo mais útil de alma em que medida certa
afeta permaneceram quase ru dimentary em cada tipo dentro da sociedade. (WP 7 1 9)

Incompletude, como a escravidão, define a sociedade em geral e não é uma característica


específica de uma sociedade aristocrática. Pelo contrário, uma sociedade aristocrática, como
Nietzsche imagina, é o tipo de sociedade que deseja superar a incompletude produzida pela
socialização e civilização e promover a grandeza concebido como um "intervalo [ Umflinglichkeit] e
multiplicidade [ tigkeit Vielflil] na totalidade dos seres humanos [ Ganzheit] na multiplicidade [ Vie len]
"(BGE 2 1 2).

No final, no entanto, esta aparência ( Erscheinen) de plenitude e completude é


apenas uma ilusão ( Schein). O devir do animal humano

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vida, em geral, e o devir do tipo (overhuman) superior, em cular par, conhece começo nem
fim. Não é um Bling asse teleológica de fragmentos incompletos dirigidas a um ponto final
que é alcançado quando o conjunto parece estar completa. Pelo contrário, a tornar-se de
um tipo (overhuman) mais alto, como o devir da vida animal humano, é uma montagem
open-ended de fragmentos que não pode ser concluída, que não pode se tornar todo. 1 2
A partir da perspectiva de vida e tornando-se, ture cul nunca é um todo se tornar real, mas
sempre um "immeasur anseio capaz de se tornar inteiro" ( SE 6). Cultura vê nesta anseio
por plenitude o desejo de que não devem ser consumidos, pois estimula o ther pele
auto-superação do ser humano. Consequentemente, parece que, no final, a vida animal
humano, quer sob o domínio da civilização ou sob o domínio da cultura, não pode ser
concluída ou tornar-se todo. Pelo contrário, ela deve permanecer sempre fragmentária e
incompleta. No entanto, continua a haver uma diferença significativa entre o incompleto de
cultura e que da civilização. Enquanto a civilização vê, na incompletude do ser humano,
reduções e abaixamentos que são de valor instrumental para o pres ervation do grupo, a
cultura vê, na incompletude do ser humano, a produção de "os começos mais
maravilhosos" eo "a maioria dos fragmentos preciosos", que são sinais de sua pluralidade
inerente ( Vielartig keit) (SE 6).

A economia da vida

Exemplos de diferentes fases de Nietzsche como um autor mostrar que ele para Mulates a questão
de como superar a escravidão em termos econômicos. Em "Schopenhauer como Educador", esta
questão assume a forma de uma narrativa sobre a economia da natureza. 13 Nietzsche afirma que
a natureza é inerentemente pródigo e extravagante, não econômica e cálculo: "A natureza é um
mau economista: suas despesas é muito maior do que a renda que obtém; toda a sua riqueza, não
obstante, é obrigado, mais cedo ou mais tarde para arruinar-se"

(SE 7). O problema da natureza é que ele gostaria de ser generoso e charita ble, para "a natureza
quer sempre ser de utilidade universal" ( SE 7), mas ele não sabe como empregar suas forças
economicamente, de modo a produzir os melhores e mais adequados meios e instrumentos para o
bem-estar de todos e de tudo. 14 Em outras palavras, a natureza gostaria de ser igualitária, mas
não é. Sua incapacidade de fornecer igualmente para todos é o que faz com que seu sofrimento e
melancolia ( SE 7). Nietzsche acredita que a única maneira de resgatar a natureza e fazer-se por
sua "fraqueza" é promover a pluralização da singularidade através da cultura.

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Cultura tem como objetivo o cultivo do gênio e, portanto, os privilégios do indivíduo
singular sobre o grupo. O que caracteriza o génio da cultura, como discutido antes, é que
ela gasta e desperdiça Hersel £ O gênio da cultura dá-se sobre a todos quando a natureza
deixa de ser generoso e caridoso para todos. O objetivo geral da cultura é:

para adquirir o poder [ Macht] de modo a ajudar a evolução do physis e para ser por um
tempo o corretor de suas loucuras [ Thorheiten] e tudes inepti [ Ungeschicklichkeiten]. A
princípio, apenas para si mesmo, com certeza; mas através de si mesmo, no final, para todos
[ Aile]. (SE 3)

Nietzsche detecta essa estratégia em si mesma natureza, em particular, na vida de plantas e


animais. Natureza, de acordo com este ponto de vista, é indiferente para o indivíduo e sempre
se esforça só para a saúde, vida e futuro do todo. A Natureza só traz seus mais altos
exemplos, a fim de redimir-se por ser incapaz de dar igualmente a todos. Trazer à luz suas
maiores exemplos é um meio de superar suas próprias limitações econômicas, de modo a levar
toda a natureza além de si mesma ( SE 6). Nietzsche sugere adotar ing esta estratégia e
investir no cultivo de singularidade como um meio de superar a desigualdade encontrado na
natureza.

Em Além do bem e do mal Nietzsche fala sobre esse lem prov econômica ao distinguir entre
uma economia da civilização, orientada para a conservação, e uma economia da cultura,
orientado para ex penditure livre. 1 5 De acordo com esta distinção, a civilização é um meio
utilizado pela natureza para impor uma economia mais rigorosas sobre si mesmo. Civilização
reduz ditures expen, estreita perspectivas, e limita os horizontes:

Considere qualquer moralidade com isso em mente: o que há nele de "na ture" ensina o ódio do laissez

aller, de qualquer por demais grande liberdade, e implanta a necessidade de horizontes limitados e as

tarefas mais próximas ensinando a estreitamento da nossa perspectiva, e, portanto, em um

determinado sentido imbecilidade como uma condição de vida e o crescimento. ( BGE 1 88)

Nietzsche vê, neste estreitamento auto-imposto, um aspecto valioso da economia da civilização e


quer resgatar essa estupidez como uma forma de inteligência animal necessária para a
valorização da vida. 16 A estupidez da civilização revela civilização como ainda parte da vida
animal. Ele reflete a necessidade de que Nietzsche chama de um horizonte em "Sobre o Uso e
Desvantagem de história para a vida." Só dentro de um horizonte pode o foco animal humano em
um objetivo, uma direção, e um belie £ A economia da civilização, portanto, significa não só por
um momento de redução da criatividade e pluralização limitado de formas de vida, mas também
para um momento de acumulação de forças de vida que é um pré-requisito para os gastos livres
cultura.

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No final dos anos Nachlass, tornando-se overhuman é identificado com o gasto livre de
cultura que se baseia em e vive da civilização. Este último é entendida como a "transformação
do ser humano, em uma máquina de":

Como o consumo do ser humano e dos seres humanos torna-se mais e mais
econômico eo "máquinas" das inter ESTs e serviços está integrado cada vez mais
intricada, uma ment contra-movimento é inevitável: Eu designar essa como a
secreção de um luxo excedente do ser humano: ele pretende trazer à luz uma cies
spe mais fortes, um tipo mais elevado que surge e preserva-se sob diferentes
dições con do que os do ser humano médio. Meu conceito, a minha metáfora para
este tipo é, como se sabe, a palavra "overhuman."

(WP 866)

Nietzsche aceita a exploração do animal humano pela economia da civilização apenas na


condição de que este último é contrariado por ture cul, isto é, pelo objectivo de superar a
exploração em direção despesas livre. Ele critica, no entanto, de ideologias de massa políticos,
seja socialista, eral lib, ou nacionalista, porque essas ideologias parecem estar instituindo uma
exploração que não superior persegue apontar para além de si ( WP 866). 1 7 Massa ideologias
políticas não têm a percepção de que o aprofundamento da vida é inerentemente dependente de
cultura: "A nossa sociedade de hoje só representa

cultura, o ser humano cultivadas está faltando"( WP 883). Falta de (a tiques poli de) cultura e otimismo econômico são

sintomas de declínio característico vida das ideologias políticas de massa modernos. 1 8 Este último exemplificar o

risco de que a economia da civilização pode levar ao aumento turas expendi de todo mundo, o que representa uma

"perda coletiva." 1 9 Apesar de suas perspectivas mistic opti e promessa de trazer "a maior felicidade do maior

número, "ideologias igualitárias massa tornar o indivíduo humano fraco, doente, e impróprios para a liberdade.

técnicas repressivas e restritivas da civilização são significativos e louvável na medida em que a economia de

auto-preservação não é entendida como um fim em si, mas sempre apenas como um meio para aceder ao que

Bataille chama de 'função insubordinada da despesa livre.' 20 Em contraste, o que distingue a economia do ture cul é

que ele abre uma relação livre para o outro que não é domi nado por considerações utilitárias. Como argumentei no

capítulo anterior, esta liberdade é essencialmente caracterizada como uma liberdade a perder. Ele reflete a

constituição de uma propriedade positiva de perda a partir do qual nobreza, honra e classificação podem surgir em

uma ordem que dá despesa superior a utilidade seu valor signifi- sig e significado. Nietzsche refere-se a este fim que

o do "superior aristocracia" do futuro ( e classificação podem surgir em uma ordem que dá despesa superior a

utilidade seu valor signifi- sig e significado. Nietzsche refere-se a este fim que o do "superior aristocracia" do futuro (

e classificação podem surgir em uma ordem que dá despesa superior a utilidade seu valor signifi- sig e significado.

Nietzsche refere-se a este fim que o do "superior aristocracia" do futuro ( WP 866).

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Talvez surpreendente para alguns leitores, Nietzsche afirma que o movimento de demonstração
democrática do século XIX, oferece um terreno adequado para tal futuro "superior aristocracia." 2 1
Ele acredita que o movimento democrático vai levar, apesar de si mesmo, 22 em direção a uma maior
e mais nobre tipo de animal humano:

Mas, enquanto a democratização da Europa leva à produção


[Erzeugung] de um tipo que é preparado para escravidão no sentido mais sutil, em
casos individuais, excepcionais, o Forte ser humano terá de vir mais forte, mais rico do
que talvez nunca. . . . (BGE 242)

A democratização e homogeneização da Europa não deve ser structed ob, mas apressou-se (W'P 898),
precisamente porque oferece as melhores condições para a pluralização enobrecedora de
singularidades. 23 A razão é que Nietzsche vê no movimento democrático não uma superação da
escravidão, em última análise, porque um evento político não pode resolver um "problema
existencial" ( SE 4), mas um "desenvolvimento de novos e sublime da escravidão" (W'P

954).
Ele vê ainda mais no movimento democrático o "herdeiro do movimento cristão", isto é,
a continuação da civilização, moralização e humanização por meio de dominação e
exploração ( BGE 202). Suas opiniões sobre o movimento democrático ecoar seu louvor
para e crítica do projeto de civilização. O movimento democrático é um movimento da
civilização e, neste sentido, também trai todas as características de sua política de
crueldade. Mesmo que os meios de civilização na era da democratiza ção tornaram-se mais
refinado e mais sutil, isso não significa que as técnicas gerais da civilização nesta época
tornaram-se menos cruel. Pelo contrário, a escravidão, na era da democratização, é um
"pedaço de barra de barism" em comparação, por exemplo, com a escravidão na polis
grega (W'P

758). Afinal, a única coisa que foi refinado é a sutileza com que sociedades de massa
modernos (com base na moral utilitária) chamar a utilidade mãe maxi da vida animal
humano. ideologias políticas de massa e suas economias políticas transformar o animal
humano em uma máquina (W'P
866). Eles equipar o animal humano com as "virtudes" máquina OFA: uniformidade,
regularidade e eficiência, tendo em vista a exploração máxima (W'P
888; TI " escaramuças" 37). O que Nietzsche está principalmente preocupado com é se o
desenvolvimento de uma economia máxima de utilização em sociedades de massa podem
acumular-se tensão suficiente para provocar um contramovimento que vai ultrapassar este "novo tipo
de escravidão" e levar ao cultivo de um tipo mais elevado e mais livre de animal humano. Sugiro que
aforismo 262 em
Além do bem e do mal fornece uma resposta a esta pergunta.

Cultura e Economia • 57
A regra ( Herrschaft) da Cultura Superior

no aforismo 262 do Além do bem e do mal, Nietzsche alega que a regra da "cultura superior"
sucede quando as circunstâncias são favoráveis ​ou, eco nomicamente falando, quando não
houver deficiência de energia. Quando o nomia econ da civilização acumulou riqueza
suficiente, a necessidade de auto-preservação deixa de dominar as formas de produção e
sociabilidade. Então:

Em um acidente vascular cerebral a ligação e restrição [ Zwang] da antiga disciplina

[Zucht] estão divididos: já não parece ser necessário, uma condição da exis tência-se
persistisse, seria apenas uma forma de luxo, um ing archaiz gosto. (BGE 262)

Quando o "velho disciplina" não é mais necessária para preservar a vida, quando a vida superou
necessidade, então a vida não é mais vivida como escravidão e da dívida, mas como excedente, luxo, e
transbordando CUbeifluss).
O excedente de poder e riqueza que melhora o desenvolvimento da cultura afeta
diretamente a maneira em que a vida está sendo politizada. Sob a regra da civilização,
"educação" é essencialmente concebido como "os meios de arruinar as exceções para o
bem do Estado" e "maior ção educa" é essencialmente concebido como "os meios de
dirigir gosto contra as exceções para o bem do medíocre"( WP 933). Mas, sob o domínio
da cultura, a educação torna-se "uma estufa de cultivo luxo de exceção, a experiência, do
perigo, da nuance" ( WP 933). O cultivo lux Ury da cultura não pode mais ser contido por
"os títulos e restrição [ Zwang] da antiga disciplina [ Zucht] " e ultrapassá-las como o
pluralização infinito e variação de vida animal humano. Essa "cultura superior" vive além
da moralidade explica por que Nietzsche acredita que "os maiores momentos da cultura
sempre foram, moralmente falando, tempos de corrupção" ( KSA 1 3: 1 6 [1 0]).

Além disso, o cultivo de luxo da cultura se manifesta como a abertura de um espaço público ( Schauplatz)
dentro do qual o individual indi humano pode ousar novamente a tornar-se visível como animais e
como esquecido, como o pecado gular e tão único:

De repente, aparece em cena [ Schauplatz] na maior dança abun e


magnificência; o singular [indivíduo Einzelne] ousa ser singular [ einzeln] e
diferente [ sich abzuheben]. (BGE 262)

Este espaço público de cultura é modelado após a ágora, o mercado da polis grega, onde as
pessoas se reúnem para competir e desafiar uns aos outros para acumular maior virtude. 24
A política da cultura abre um público

58 • Cultura e Economia
espaço que não está dentro do alcance de Estado. É por isso que Nietzsche afirma que "todos os grandes

momentos da cultura foram tempos politicamente empobrecidos" ( KSA 1 3: 1 9 [1 1]; ver também TI "alemães"

4).

A ênfase na rapidez ea evolução imprevisível de sorte associado com a regra de cultura


indica que a regra da civilização não deve ser entendido como uma consciente e calculado
economizando das reservas em preparação para um futuro melhor. Em vez disso, a cultura
existe além domínio e controle, apesar do fato de que o próprio Nietzsche, às vezes, parece
exigir exatamente o contrário, ou seja, uma provocação consciente e Manipula ção de
circunstâncias favoráveis. 25 A tornando-se da cultura é uma questão de sorte e
"circunstâncias sorte" ( Gliicksfii
lle) (BGE 262), mesmo que se tenha

"quinhentas mãos" para "tiranizam o momento" ( BGE 274).


Nietzsche descreve a regra de cultura como um perigoso e inquietante "ponto da história viragem"
( Wendepunkt der Geschichte):

Nós eis ao lado uma da outra, e muitas vezes mutuamente envolvido e emaranhado
br, uma excelente, colector, crescimento e junglelike ing striv para cima, um tipo de tropical
ritmo na competição para crescer, e uma tremenda ruína e auto-destruição, como os
egoísmos selvagens que se transformaram, quase explodiu, uns contra os outros
lutam "para o sol e luz" e já não pode derivar qualquer limite, restrição, ou a
consideração de sua moralidade anterior. Foi esta a moralidade em si que represado
tanta força enorme e dobrou o arco de uma forma tão ameaçadora; agora é
"sobreviveu" [ iiberlebt]. O ponto sagaz perigoso e un foi alcançado onde o maior, mais
multiforme, a vida mais abrangente vive além a velha moralidade; o "ual individ"
aparece, obrigado [g enothigt] dar-se suas próprias leis e desenvolver suas próprias
artes e artimanhas de auto-preservação, auto-elevação, auto-redenção. ( BGE 262)

O que distingue o Estado de cultura é a perigosa e misteriosa en tanglement do que de outra


forma parece ser separada e incompatíveis, ou seja, a união de crescimento e ruína, vida e
morte, sublimidade e monstruosidade, ganho e perda, excesso e déficit. Todas estas
distinções são momentaneamente turva e vê-se tudo se transformando em seu oposto, ou
melhor, vê-se tudo o que se metamorfoseando em outra coisa. No ponto de viragem da
história, a vida não pode preservar-se e, mesmo que pudesse, não poderia fazê-lo por muito
tempo. É sempre já virou-se para sua morte. A liberdade alcançada através da cultura se
manifesta como ganho e excedente, mas porque ela também se manifesta como despesa
ilimitada, cada ganho ou sur plus é sempre já desperdiçado ou gasto. É uma liberdade que é
sempre já

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demasiado frágil para se manter. A liberdade de cultura é estranha e dan goso porque a libertação
ele consegue é evidente em toda parte, mas é tão fugaz que desaparece antes que possa ser
estabilizado em uma forma de vida.
Como consequência, o ponto da alta cultura só pode ser um ponto de viragem e deve ser de
curta duração por razões econômicas. 26 O declínio da cultura é inevitável: é tão repentino quanto
a ascensão da cultura, mas não tão imprevisível. Uma vez excedente da cultura de poder e
riqueza está esgotado, uma 'nova Rality mo' e 'disciplina', uma nova economia de
auto-preservação, é necessário. Quando a "moralidade velho" foi sobreviveu, quando o indivíduo
ful singular e esquecer é "obrigado [g enothigt] dar-se suas próprias leis e para de senvolver suas
próprias artes e artimanhas para auto-preservação, auto-elevação e auto redenção"( BGE 27 4), ele
não pode manter-se por muito tempo, não mais do que uma vida, por tudo além do tempo de vida
de um indivíduo requer ilization civ, socialização e humanização ( WP 730). Assim como o lar e
esquecido singu passou seu excesso de vida e poder, ele é confrontado com um novo estado de
necessidade e tem necessidade de um novo cálculo e economia auto-preservação.

Em última análise, no entanto, a regra da cultura é a certeza de ser de curta duração ser
motivo cultura, como civilização, não é auto-suficiente. Cultura e ção civiliza dependem uns
dos outros para a sua conservação e elevação. Cultura não ficar em sua própria, mas fica na
"moralidade velho": "Foi essa moral em si que represado tanta força enorme e dobrou o arco
de uma forma tão ameaçadora" ( BGE 27 4). Uma vez que os laços do "Rality mo velho"
estão quebrados, uma vez que a cultura está sozinho, as despesas de liberdade e
criatividade dos ani logo estará esgotado. O que é então necessário é um novo começo,
uma nova economia se de força e poder. Mas esta nova regra da civilização para vir tira a
sua vida a partir da cultura do Estado de que o precedeu, tanto quanto a regra da cultura tira
sua vida a velha regra da civilização que precedeu it.27 Em outras palavras, assim como a
cultura de pende e fica em uma disciplina antes e exploração do animal através da
civilização, assim civilização depende e ergue-se no ção libera antes e elevação do animal
através da cultura. Embora a cultura e civilização são mutuamente dependentes da relação
agonista eles têm um com o outro, Nietzsche atribui prioridade à cultura ao longo ção
civiliza. A cultura é a fonte do significado e importância da civilização: a cultura dá a
economia da civilização um objetivo. Apenas cultura tem o poder de quebrar o ciclo
econômico da civilização: a cultura supera uma forma de produção definido pela exploração
e dominação.

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