Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Jane Rochester
Depois que sua amiga lhe comprou um encontro no serviço de namoro de Madame
Evangeline, Nora não tem certeza de que ela pode ir até o fim.
Ele é totalmente fora de seu circulo, e ainda mais do que parece. Angus MacInnes
sabe que seu tempo como Enforcer de seu clã de vampiros está lentamente deixando-o louco.
Quando seu irmão lhe enviou em um encontro, ele assumiu que seria um fracasso desde o
início. Ele não esperava encontrar a mulher que ele esteve esperando aparecer nos últimos
séculos. Mas pode um Enforcer vampiro suavizar suas arestas suficiente para convencer Nora
que eles são almas gêmeas?
Capítulo Um
— Eu não acho que posso fazer isso. — Agarrei meu celular na palma
suada da minha mão.
Vou. Claro. — Eu não pertenço aqui, Anna. Eu não sou rica. Esse cara
vai conseguir todas as ideias erradas sobre mim.
Ele acenou e fez sinal para o elevador de vidro, que correu até o interior
do hall de entrada maciço. — Basta pegar o elevador direto para o andar de
cima. É a sua direita quando você sair.
— Obrigada.
— Você tem uma reserva senhora? — Ele olhou para minha roupa, e eu
me senti um pouco estranha. Mas havia apenas a indiferença em seu olhar.
Ela estava linda à luz das velas. Seu cabelo escapou e enrolou em volta
do pescoço com uma graça que eu não via em muito tempo. Mulheres antiquadas
eram difíceis de encontrar nesses dias.
Dei dois passos para frente em silêncio, até que eu poderia estender um
braço e tocar seu cabelo, se eu quisesse. Ela cheirava a algo floral, rosas e
lavanda, e mulher, e abaixo disso, o perfume sempre sedutor de sangue.
Dei mais um passo mais perto e ela pulou, estreitando seus olhos. Ela
girou em sua cadeira, olhando na escuridão, como se pudesse realmente ver
alguma coisa.
Ela levantou, colocou o copo para baixo e estendeu a mão. — Oi. Você
é... Angus? — Sua mão tremia um pouco.
No momento em que meus dedos roçaram os dela, fogo viajou até meu
braço. Eu mal segurei uma maldição. Ela conseguiu manter a sua reação contida
a um suspiro, soprado rapidamente. Agarrei a sua mão com mais firmeza e rocei
meus lábios nela.
Impossível.
— Por favor. — Ela revirou os olhos. — Um cara tão quente como você
sabe exatamente o que parece.
Uma risada escapou. Ela bateu a mão na boca, depois abaixou a cabeça
quando ficou vermelha. — Eu sinto muito. Tenho certeza de que isso violou
algum tipo de regra do encontro às cegas.
— Encontros?
Ele era muito bonito. Cabelo curto preto, o início de uma sombra de
barba de cinco horas, e um queixo que poderia cortar vidro. Seus olhos... Eles
pareciam ver através de mim. Dentro de mim. Eles viram coisas que ninguém viu,
e isso me fez sentir estranha. Ligada a ele. Como se mágica dançou entre nós.
Isso não era para acontecer. Eu não acredito nesse tipo de coisa.
Almas gêmeas.
Sonhos impossíveis.
Magia.
— Você conhece Anna Halifax? — Eu perguntei, abruptamente.
Seu olhar deslizou para longe do meu. — Bem, em certos círculos, ela é
bastante popular.
Ele moveu uma mão em copo para o meu queixo. — Não até que você
me diga o que está errado. Eu fiz algo para que você se aborrecesse? Eu sei que
posso ser um pouco intimidante, às vezes.
Eu sacudi minha cabeça. — Não. Não é você. Eu acho que minha amiga
está tentando um pouco demais, é tudo.
— A sua espécie?
Vampiro.
Bom. Isso explica muita coisa. Alguns anos atrás teria me feito gritar.
Depois de passar um tempo com Anna, era tão chocante quanto descobrir que ele
era vegetariano. — Eu não entendo.
— Você não entende... Estou surpreso que você ainda está aqui de pé.
Mas se Anna é sua amiga, então você está bem familiarizado com o meu mundo.
— Ele se inclinou para frente novamente. — Mas como eu me pergunto? Você
não é fada ou uma bruxa.
Angus sorriu e olhou para mim novamente. Como se ele me visse pela
primeira vez. — Bem. Eu vou ser condenado.
Antes que eu pudesse perguntar o que ele quis dizer, a garçonete voltou
com a refeição. Ele mudou a conversa para conversa fiada. O tempo. Empregos.
Aparentemente, a empresa para a qual trabalhava possuía vários negócios
diferentes e ele viajou a lugares que me fizeram água na boca.
Assistindo ele, também, pode ter contribuído para isso. Quanto mais
falamos, mais vezes ele passou os dedos contra os meus. Quando ele procurou
desculpas para me tocar. E eu encontrei maneiras de ajudá-lo. Cada vez que ele
me tocou, era como uma droga. Eu ansiava por ele.
Callum veria isso, eu suportaria com grande prazer. Porque esta fêmea,
magra e atraente diante de mim era ela.
— Ok.
— Você sabe o que eu sou. Você gosta de mim. Sente uma conexão
entre nós?
— Absurdo! Não pense tão difícil. Pense no que você quer. Realmente
quer. O que quer agora. — Eu queria falar sobre a ideia de almas gêmeas. Falar
sobre para sempre. Mas eu podia ver que não seria uma boa ideia. Ainda não. Eu
estava de pé, abrindo minha mão para ela e esperando.
Eu abafei um riso desesperado. Ela não tinha ideia. — Não. Não muitas
vezes.
Seu olhar moveu para os meus lábios, suas mãos alisando o meu peito.
Ela encaixava em todos os lugares, como se suas curvas suaves fossem feitas
para a minha. E eu acreditava que fossem.
— Um sinal de que? — Era difícil me concentrar com ela tão perto. Meu
pau agitando quando eu pensava sobre explorar as curvas no conforto do meu
quarto de hotel.
Ela riu. — Que esta é uma boa escolha.
Dei dois passos longos e enfiei os dedos com os dela. — Você é uma
graça quando está corando, — eu sussurrei.
Ela riu e acenou para o anfitrião quando fomos para o elevador. — Bem,
isso é bom, porque eu faço muito isso.
Capítulo Cinco
— Você faz com que isso soe como uma coisa ruim. — Ele arrancou a
arrancou e suspirou, esfregando o pescoço. — Eu tenho que admitir, eu não sou
o tipo de homem engravatado.
Eu puxei uma mecha de cabelo onde enrolei meus dedos. — Pare de ler
minha mente.
Suas mãos uniram na parte inferior das minhas costas. — Você fica
deixando cair a guarda. Eu não posso impedir. — Ele colocou um beijo em meu
ombro. — Além disso, você tem algumas ideias muito interessantes.
Inclinei a cabeça, calor pulsava líquido em meu núcleo cada vez que sua
boca encontrou a minha carne. — E você também.
Meus nervos fizeram meu riso morrer e eu mordi meu lábio. — Eu vou
fazer um acordo.
Ele esperou.
— Você não olha muito de perto meus quatro quilos e meio extras, e eu
vou ignorar as observações cafonas. Embora elas sejam bonitas.
— Por que é que as mulheres sempre acham que estão muito gordas?
Uma mulher magra.... — Ele chegou mais perto, suas mãos fixaram em meus
quadris, os dedos alisando-os e voltando a puxar o zíper na parte de trás do meu
vestido. — Não tem curvas como as suas.
Seus dedos como penas por toda a minha pele, deixando um rastro de
arrepios quando ele puxou o vestido para baixo os meus braços, revelando o sutiã
e a calcinha de renda preta. Eu estava tão feliz por ter comprado algo especial
para essa noite. Por via das dúvidas...
Deixando ir, o vestido caiu no chão e eu pisei fora do círculo de seda,
retirando meus saltos também.
Com um gemido, ele me puxou contra ele. Suas roupas eram ásperas
contra a minha pele e eu estremeci. Eu já fui tão consciente sobre o meu próprio
corpo antes? Suas mãos brincavam com a parte de trás do meu sutiã, até que ele
o puxou para baixo pelos meus braços, liberando meus seios. Meus mamilos
enrugaram quando senti que ele os acariciou.
— Eu gosto muito dessas curvas, — ele disse, jogando o sutiã de lado
e espalmando meus seios, os calos nas mãos arranhando a carne e
desencadeando explosões na minha vagina. Sua boca moveu ao longo da minha
mandíbula, deixando um rastro de calor no meu pescoço até que ele beijou cada
mamilo e então puxou um em sua boca.
Ela olhou para mim, e eu peguei o eco de uma pergunta em sua mente.
Ela corou, mas eu sentia o prazer dela com as minhas palavras. Ela
colocou um beijo no meu queixo enquanto seus dedos se atrapalharam com o
meu cinto. Quando ele não cooperou, ela caiu de joelhos, determinada a fazer
esta parte. Com um grito, ela jogou-o de lado. Seus olhos desviaram para o
contorno do meu pênis lutando contra minhas calças. Apenas seu olhar o fez
piorar.
— O que lhe falta em linhas suaves, você compensa com prática, — ela
sussurrou com a voz entrecortada.
Devo ter mostrado um pouco uma presa, porque ela inclinou a cabeça e
puxou o meu ombro com mais força. — É sobre o sangue?
Ela passou por minha mente, seu toque como seda suave e eu me
encolhi. Eu nem sequer tive a decência de esconder a verdade dela.
— Angus, eu...
Balançando a cabeça, virei-me para ela. — Está tudo bem. Você não
precisa dizer nada. Eu estou bem. Você é apenas mais do que eu estava
preparado. — Eu esmaguei impiedosamente meu desespero, empurrando a
necessidade de reclamá-la. Esta noite era para agradar um ao outro. O amanhã
cuidaria de si mesmo.
Se Angus poderia afastar o que eu tinha visto em sua mente, eu não iria
questioná-lo. Para ser honesta, a minha própria reação à ideia de ser sua para a
eternidade me assustou. Em vez de entrar em pânico, eu estava quente.
Satisfeita.
Suas mãos se moviam sobre meu corpo, sua boca cobrindo a minha e
conduzindo os pensamentos em minha cabeça. Ele deslizou sua língua em minha
boca ao mesmo tempo em que seus dedos empurram dentro do meu canal, e eu
pulei embaixo dele. Ele continuou a pressionar em mim, encontrando o ponto que
me fez levantar da cama. Ele levou-me à beira do clímax e então parou.
A sensação foi direto para o meu núcleo e apertei ainda mais em torno
dele. Ele murmurou uma maldição, em seguida, empurrou seus quadris. Eu
estava perto. Tão perto. Cada impulso de seu eixo espesso tocou meu corpo e
alma e nos amarrou mais perto, até que eu não conseguia me concentrar em
nada, exceto o prazer.
Exausto, ele rolou para longe, puxando-me contra seu peito. Fiquei ali,
tentando recuperar o fôlego.
Ele passou a mão pelo meu braço, na minha bochecha e virou meu rosto
para ele. Não existiu riso ou brincadeira em sua expressão. Só emoção crua que
trouxe lágrimas aos meus olhos.
— Cada palavra. Você é minha ligação. E eu serei fiel a você para
sempre. Você não tem ideia de quanto tempo eu esperei por você. Ou como foi
bem cronometrada sua aparição.
Algo escuro moveu através da conexão entre nós e meu coração batia
forte. Sentei-me, ignorando o modo como seus olhos se moveram para os meus
seios. — O que você quer dizer?
Ele olhou para longe. — Foi feito agora. Está acabado. Não importa.
— Como o inferno. Você vai me dizer por que o tempo era tão crucial.
— Isso não foi apenas um encontro para mim. Foi a última chance.
Ele riu, a mão que estava acariciando meu braço se movendo para baixo
para apertar a minha bunda. — Estou muito consciente disso.
Ele ficou ainda mais duro e depois seus dedos flexionaram e ele fez um
barulho ilegível. Quando eu não parei, ele puxou de volta, com as mãos me
puxando para cima de seu corpo.
Ele nos deslizou para o final da cama, e ficou entre as minhas pernas,
me puxando para a borda do colchão e depois colocando as minhas pernas sobre
os ombros enquanto seus dedos acariciavam meu clitóris.
Minha cabeça caiu para trás e foi a minha vez de gemer. Em seguida, os
dedos se foram e ele colocou um preservativo antes de empurrar dentro de mim
tão rápido quanto o meu fôlego. Ele se inclinou para frente, empurrando seu
corpo no meu forte o suficiente para que eu pudesse ouvir o som de sua carne
batendo contra a minha. Cada impulso de seu corpo enviou prazer rolando mais e
mais por meu corpo até que eu queria gritar.
Capítulo Oito
Pela primeira vez em minha vida muito longa, o nervosismo fez a minha
pele pegajosa e minhas mãos tremerem. Se Nora me recusou, estava acabado.
Meu estômago agitou. Ela disse que sim antes, mas no calor do momento as
pessoas diziam um monte de coisas que poderiam se arrepender de manhã. Eu
tinha que ter certeza. Para ter certeza de que ela queria dizer o que disse.
Engraçado, mas eu estava com mais medo de suas palavras do que com a
perspectiva de morrer. Se ela escolheu ir embora, morrer seria um alívio.
A luz do sol entrando pelas janelas lavou o seu rosto em ouro e âmbar,
seus cílios escuros crescentes em seu rosto. Seu cabelo estava em toda parte,
pego em minha barba por fazer no meu queixo e debaixo de nós na cama. Como
se estivéssemos cercados por seda.
— Nora?
Ela chegou mais perto de mim, uma coxa deslizando na minha em seu
sono. Meu pênis se contorceu e eu cerrei os dentes. Nada disso até nós
conversamos.
— Tudo bem. — Ela sentou, puxando o lençol até seu corpo envolvendo
os ombros. Lágrimas brilhavam nos cantos de seus olhos. — Você pode dizer isso
agora.
— Ok...
Nora sorriu, sua mão deslizando para envolver meu pênis. — Ah, eu
não sei se essa é a primeira coisa...
FIM