Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Páscoa A Vida Que Brota Da Esperança PDF
Páscoa A Vida Que Brota Da Esperança PDF
a vida
que brota
da
Esperança.
1
ÍNDICE
2
ESTUDO BÍBLICO A PARTIR DO
ANTIGO TESTAMENTO
A LIBERTAÇÃO DA ESCRAVIDÃO
I – O ritual da Páscoa
(Êxodo 12:1-28; Deuteronômio 16:1-8)
1. Êxodo 1: 11-15
3
O sistema social em vigor no Egito determinava que o povo do campo deveria
sustentar, através de tributos (grãos, animais e trabalho), toda a burocracia e
projetos “faraônicos”. O povo não era escravo no sentido de ser propriedade
do governo ou de pessoas ricas. O livro de Êxodo diz que o Faraó exigia dos
hebreus serviços obrigatórios.
2. Êxodo 3: 7-9
3. Êxodo 5: 8-23
A celebração pela saída do Egito fez com que o povo sonhasse com
uma vida abundante e feliz na Terra Prometida. Os textos acima citados
prevêem uma realidade que ele sonhava ter em Canaã: cidades grandes e
boas, casas cheias de tudo de bom, poços abertos, vinhas e olivais (Dt 6:10);
terra para plantar e tirar o sustento para a vida (vv. 23 e 24); vida numa terra
sob a justiça de Deus (v. 25). Numa demonstração clara da importância da
terra para a vida do povo, o capítulo 8 de Deuteronômio continua a mostrar o
anseio de quem viveu cativo e, agora, busca a vida plena: na terra prometida, a
4
terra é boa e cheia de ribeiros (v. 7); terra de trigo, vinhas, cevadas, figueiras,
romãzeiras, oliveiras, azeite e de mel (v.8); terra do pão sem escassez e terra
de ferro e de cobre (v. 9); terra onde o povo come e fica saciado (v. 10); terra
onde quem manda é Deus (v. 11); terra de casas boas (v. 2) e terra onde se
multiplicarão bois e ovelhas (v. 13)
II – O porquê da Páscoa
2. Havia muitas histórias que o povo contava para tirar delas lições
exemplares: a história da criação, a história de José, a história de Elias, etc..
Entretanto, a história da Páscoa era mais importante de todas elas. O relato do
êxodo do passou a ser memorizado, e anualmente comemorado em cada
família israelita.
5
como povo. Ao mesmo tempo, ela servia de combustível para impulsionar na
caminhada pela liberdade e vida plena.
6
ESTUDO BÍBLICO A PARTIR DO
NOVO TESTAMENTO
7
Libertador de Israel. Na escola rabínica de Hilel, avô de Gamaliel, mestre de
Paulo e contemporâneo de Jesus, afirmava-se que o Messias deveria vir entre
14 e 15 de Nisan, por ocasião do sacrifício do Cordeiro Pascal, inclusive fatos
extra-ordinários deveriam marcar este momento. Nos escritos de Qunrâm é
durante esta celebração que deveria ocorrer à vinda do Mestre da Justiça. Em
plena guerra diz: “...enquanto lutam os filhos da luz, os sacerdotes celebram o
sacrifício do Cordeiro de Deus por todo o resto santo de Israel, pois será o dia
da vitória do Senhor”.
8
O banquete da páscoa transcorria da seguinte maneira: começava com
o erguer do primeiro cálice, pelo chefe da família ou grupo, que pronunciava a
seguinte fórmula de ação de graças “louvado sejas tu, Javé, nosso Deus, Rei
do Mundo, que criaste o fruto da videira”. A seguir tomava-se a entrada da
refeição: verduras e ervas amargas, junto com uma sopa simples. Enquanto
não se servia o banquete principal, o segundo cálice era servido aos
participantes. Depois então o líder dava início a liturgia da páscoa propriamente
dita. Uma criança ou outro participante perguntava: ”Por que estamos
celebrando esta refeição?”. O chefe da casa respondia com o relato da saída
do Egito. O texto usado mais freqüentemente era (Dt 26:5-11), acompanhado
de devida interpretação. Ênfase especial era posta no cordeiro pascal, que
lembrava a misericórdia de Javé, e também nas ervas amargas, que lembrava
o sentido amargo da escravidão sob jugo do Faraó e, enfatizava-se ainda os
pães ázimos (ou asmos), os quais lembravam à rápida libertação do Egito.
Depois desta liturgia vinha então o banquete.
9
Jeremias menciona ainda o caráter de Aliança Pascal que Marcos dá à sua
narrativa, através do pão e do vinho. Além disto, ele defende a origem semítica
do relato de Marcos, onde nos quatro versículos ele aponta 24 semitismos
(Veja o opúsculo de J. Jeremias sobre a Eucaristia publicada pelas Edições
Paulinas).
Deste modo a Ceia para o cristão é uma refeição salvífica, pois entende
o anúncio da morte como uma proclamação de salvação, ou libertação
conforme era a refeição pascal israelita. Semelhantemente esta ceia litúrgica, é
um memorial, vide e o que é dito no relato de Paulo (1Co 11:24) “Em Memória
de Mim”. Lembra-se de alguém significa, na linguagem bíblica, ser-lhe gracioso
(cf. Lc 23:42; Sl 74:2) a não ser que sejam lembradas as faltas, em cujo caso
as conseqüências são terríveis (Sl 25:7). Concluindo, “Em Memória de Mim”
em (1Co 11:24 e Lc 22:19), deve significar que a comunidade reunida para o
partir do pão roga a Deus que “ lembre seu Messias”, como na antiga Pesah.
Esta memória era antes de tudo, memória do sacrifício do “Cordeiro de Deus”
oferecido uma vez para sempre; a páscoa cristã; que tira os pecados do
mundo.
10
ressurreição sejam usadas “testimonias”, as coleções de textos do Antigo
Testamento.
11
12
SUGESTÃO Nº 1 PARA LITURGIA PASCAL
Prelúdio
13
Moisés e coma consciência de milhares de homens e mulheres,
viram que também tornaram-se livres na primavera. Assim, a
primavera liberta a natureza para o desabrochar de flores,
frutos e para o crescimento do rebanho; do mesmo modo,
Deus liberta os seres humanos, dando-lhes ânimo para a nova
vida. Israel lutou para não ser mais escravo no Egito e Deus
lutou com ele.
- Leitura Bíblica
- Mensagem
- Cântico Coral (ou conjunto, ou solo, etc...)
14
lembrar o cordeiro, cujo sangue salvou os primogênitos no
Egito. E nas cerimônias lembra-se de Jerusalém reconstruída,
indivisível, símbolo da graça de Deus na criação da unidade da
vida. Recorda-se também do Messias, prometido para ser sinal
da salvação de todo o mundo. As orações têm como tema
central a questão da liberdade.
15
SUGESTÃO Nº 2 PARA LITURGIA PASCAL
2 - Leitura de Adoração:
3 – Hino Nº 43 (HE)
4 – Oração de Adoração
5 – Leitura de Confissão:
Dirigente – “Dá ouvidos, ó Deus, à minha oração; não te
escondas da minha súplica“. (Salmo 55:1)
16
6 – Oração Silenciosa de Confissão (tendo como motivo o
relacionamento familiar: marido/mulher, pai/mãe/filhos (as),
família/sociedade maior).
8 – Hino
9 – Leitura:
Dirigente – a Bíblia é um relato da ação de Deus na história do
seu povo. Vejamos como o Senhor, que é o Senhor da Vida e da
História, age com misericórdia para com a humanidade que
transgride e rompe um relacionamento perfeito:
- Dirigente: “Viu Deus tudo quanto fizera e eis que era muito bom.
Houve tarde e manhã, o sexto dia”.
- 10 – Mensagem
- 11 – Hino
17
12 – Oração (Todos)
15 – Bênção Apostólica
16 – Amém Tríplice
18
Quem come
deste Pão,
Quem bebe
deste Vinho,
Permanece
em mim,
e Eu nele
(Jesus Cristo)
IGREJA METODISTA
1ª Região Eclesiástica
19