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PLANO DE AULA

Edital PROGEP 030/2019


Candidato: Hugo Rezende Henriques
Inscrição: 1901500017

Ponto 6: Organização do Estado. Federalismo: Aspectos gerais. O Estado Federal Brasileiro.

DA ESTÉTICA À POLÍTICA: Desafios na efetivação do federalismo brasileiro

1 ESTÉTICA DO ESTADO: As formas políticas e o Estado como obra-de-arte; Formas de


Estado e o Federalismo: repartição horizontal e vertical e poderes; Estados unitários (clássico,
regional e autonômico); Uniões de Estados (Federações e Confederações).

2 O TEMPO FEDERALISTA: Origens do federalismo; Estado Moderno e Revolução


Americana; Federalismo centrífugo e Federalismo centrípeto; Princípios, técnicas e
instrumentos operacionais do Federalismo.

3 A FEDERAÇÃO E A POLÍTICA: Republicanismo e federalismo nos estertores do Império


brasileiro; Decreto No 1, de 15 de Novembro de 1889; Poder local e Poder central no Brasil;
Do clã familiar ao clã eleitoral; Do insolidarismo ao coronelismo.

4 COOPERAÇÃO OU CANIBALISMO? Centralismo e autoritarismo; O excepcionalismo


do Segundo Império; O Federalismo da Segunda República; Entre Estados-membro e
Municípios; A questão municipalista e a Constituição de 1988.

5 DESAFIOS DO FEDERALISMO CONTEMPORÂNEO: A razão municipalista e sua


ineficácia no tratamento de questões supra-locais; O estrangulamento do Estado-membro no
arranjo constitucional pós-1988; degeneração assimétrica do federalismo brasileiro.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Teoria Geral do Federalismo. Belo Horizonte: FUMARC,
1982.

CABALEIRO SALDANHA, Daniel. Organização do Estado Brasileiro: o modelo oligárquico de


federalismo. Belo Horizonte: Letramento, 2019.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ATALIBA, Geraldo. Autonomia municipal na nova Constituição. In: Municipalismo. São Paulo:
CEBRASP, 1986.

BATISTA Jr., Onofre Alves; MARINHO, Marina Soares. Do Federalismo de cooperação ao


Federalismo canibal: a Lei Kandir e o desequilíbrio do pacto federativo. Ravista de Informação
Legislativa. V. 55, p. 157-180, 2018.

BERCOVICI, Gilberto. A descentralização de políticas sociais e o federalismo cooperativo


brasileiro. Revista de Direito Sanitário. V. 3, n. 1, São Paulo, 2002.

DALLARI, Dalmo de Abreu. O Estado Federal. São Paulo: Ática, 1986.

FREYRE, Gilberto. Manifesto Regionalista. Recife: Instituto Joaquim Nabuco, 1976.

HAMILTON, Alexander; MADISON, James; JAY, John. The Federalist Papers. Mineola: Dover
Publications, 2014.

HORTA, Raul Machado. Organização constitucional do federalismo. Revista da Faculdade de


Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Ano 33, n. 28-29, Belo Horizonte, 1985-1986.

HORTA, Raul Machado. Repartição de competências na Constituição Federal de 1988. In:


Direito Constitucional. 2ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 1999.

LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. Rio de Janeiro: Forense, 1948.

MAGALHÃES, José Luiz Quadros de. Poder municipal: paradigmas para o Estado
Constitucional brasileiro. Belo Horizonte: Del Rey, 1997.

OLIVEIRA VIANA, Francisco José de. Instituições políticas brasileiras. Brasília: Editora do
Senado Federal, 1999.

SCAFF, Fernando Facury; TORRES, Heleno Taveira; DERZI, Misabel de Abreu Machado;
BATISTA Jr. Onofre Alves (Orgs). Federalismo (s)em juízo. São Paulo: Noeses, 2019.
1807-1808 – Vinda da Corte Portuguesa (centralização)
1828 – Lei de 19 de Outubro (Organização das Câmaras Municipais e eleição dos vereadores)
1832 – Código do Processo Criminal (Eleição dos juízes de Paz, juízes municipais, vereadores
e oficiais da Guarda Nacional)
1834 – Ato Adicional à Constituição de 1824 (criação das Assembleias provinciais)
1831-1840 – Revoltas regenciais
1840 – Lei de Interpretação ao Ato Adicional (restringe os poderes das Assembleias
provinciais)
1840 – Declaração da maioridade de D. Pedro II.
1840-1889 – Segundo Império
1889 – Proclamação da República (Decreto No 1)
1889-1930 – “República Velha” (política dos governadores e Pacto de Ouro Fino)
1937-1945 – Estado Novo (vinculação entre centralismo e autoritarismo)
1945-1964 – Nova República (convívio entre democracia e federalismo)

“Os fatores que contribuem para essa exacerbação dos efeitos dos conflitos
verticais e horizontais de poder são a ausência de coesão social, as disparidades
econômicas e a ausência de mecanismos políticos de criação de consensos, que viabilizem
a coexistência de distintos núcleos de poder.” (p. 61)

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