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Esta publicação trata da trajetória da Assistência Social brasileira nesta A autora nos instiga a compreender o processo de construção do
última década sob a iluminação da LOAS. A beleza deste texto pode Sistema Único de Assistência Social, a partir das relações
ser encontrada a partir de dois aspectos que permeiam sua leitura: em estabelecidas entre os sujeitos coletivos, o Estado e o partido político.
primeiro lugar, pela linguagem emocionada e coloquial da autora ao A originalidade da obra está na apreensão do sistema como resultante
estabelecer a analogia entre "menina LOAS", com seus 10 anos de dessas interações.
vida, e uma "criança" brasileira, ambas portadoras de direitos e O livro apresenta três chaves analíticas que contribuem para o estudo
cidadania potenciais e enfrentando inúmeros desafios, sob outro das relações sócio estatais: a triangulação entre Estado, partido e
ângulo, o texto oferece cuidados a reconstrução histórica da trajetória movimento como atores relevantes para a construção e implementação
da Assistência Social no Brasil, antes mesmo do nascimento da da política de Assistência Social; os projetos políticos em disputa e
menina LOAS. Leitura imperdível e que constituiu a Conferência Magna compartilhados entre os sujeitos; a identificação de um movimento
de abertura da IV Conferência Nacional de Assistência Social realizada social na Assistência Social, marcado pela múltipla filiação política.
em Brasília, em dezembro de 2003
.
Esta é uma obra necessária, tanto para o Serviço Social como para as áreas
de Educação, Saúde e Ciências Sociais e para todas(os) lutadoras(es)
SINOPSE
sociais no país, bastando observar o número de vítimas da “guerra às
drogas”, diretas e indiretas, que implicam no extermínio de jovens pobres, Esta coletânea inclui ensaios sobre Marx, Lenin e vários outros autores
em sua maioria negros, entre 15 e 25 anos. A corajosa crítica do
marxistas. O fio condutor do conjunto é o enfrentamento entre
proibicionismo realizada pela autora, em tempos de intensa criminalização e
marxismo e positivismo, abordado já no primeiro texto, em relação ao
medicalização imposta aos usuários, por exemplo, por Doria em São Paulo
nas violentas ações na “cracolândia” (2017), e em tempos de perseguição
papel do ponto de vista de classe nas ciências sociais. A polêmica com
dos comportamentos engendrada pela onda conservadora, os argumentos Louis Althusser a propósito de O Capital de Marx também corresponde
de Cristina Brites precisam ser conhecidos, discutidos. Especialmente para a esta problemática, assim como o ensaio conclusivo sobre o
o Serviço Social, convocado a atuar junto a esses segmentos, seja nos marxismo antipositivista de Georg Lukács e Antonio Gramsci.
espaços geopolíticos segregados e dominados pelo tráfico, seja nos
serviços de saúde, educação e assistência social. Trata-se de um livro que
vai incomodar opiniões formadas, e o(a) leitor(a) não será o(a) mesmo(a)
ao chegar no final.
Feminismo, diversidade sexual e Serviço Social
Assistente Social na luta de classes, A/O
SINOPSE
SINOPSE
Feminismo, diversidade sexual e serviço social aborda as relações
sociais de sexo, raça e classe desvelando contradições e É diante da permanente possibilidade de insurgência dos/as
antagonismos que contribuem para decifrar as complexas tramas que trabalhadores/as contra o modo de produção capitalista, que a
estruturam o sistema heteropatriarcal-racista-capitalista. Sob a burguesia nacional e internacional se encontra entre sua necessária
perspectiva do feminismo, apresenta a crítica marxista à noção de vitimização por um lado e criminalização por outro. As/Os assistentes
gênero, as particularidades da questão social e mostra como o sociais e demais profissionais, podem dar sua modesta contribuição
patriarcado, o racismo e o heterossexismo adensam a exploração da aos únicos que portam interesses e necessidades que coincidem com
classe trabalhadora e a violação de direitos. Compondo a Biblioteca os interesses do gênero humano: os trabalhadores e as trabalhadoras
Básica de Serviço Social, tem como objetivo a interação com de todo o mundo.
estudantes e com docentes, para dialogar sobre a relevância social
das lutas feministas, contra o racismo e em defesa da diversidade
sexual para enfrentar o conservadorismo. Um convite à reflexão
crítica sobre por que as profissões, e em particular o Serviço Social,
devem considerar a defesa do feminismo e da diversidade como
indispensáveis à luta anticapitalista.
Destruição em massa - geopolítica da fome Serviço Social no Brasil
SINOPSE SINOPSE
Este livro de Jean Ziegler é muito mais que um retrato fiel das Os capítulos que compõem esta Coletânea constituem fundamental
condições de vida dos condenados da terra ou uma vigorosa panorama histórico e conceitual do Serviço Social no Brasil,
denúncia do papel funesto desempenhado, em todo mundo, pelas prosseguem escrevendo a história contemporânea da profissão afinada
corporações transnacionais no agro. Trata-se de uma obra rigorosa às lutas das(os) trabalhadoras(es) e contribuem para encarar os
que demonstra o caráter destrutivo (em termos ambientais e desafios para e no Serviço Social, hoje, mediante as determinações do
socioecônomicos) do modelo de agricultura capitalista monopolista capitalismo contemporâneo. O leitor terá acesso ao trabalho intelectual
que está em curso em todo mundo e que, no Brasil, chamamos de apurado e a análises qualificadas de renomados autores que fazem a
agronegócio. João Pedro Stedile história do Serviço Social.
Infância e violência doméstica –
Política social no capitalismo tardio Fronteiras do conhecimento
SINOPSE
SINOPSE Questões que pairam no ar e que a leitura desta obra pode ajudar a
responder: Infância e violência doméstica: uma díade a reclamar uma
Este livro faz parte da aventura do marxismo para redescobrir o compreensão histórico-crítica e uma postura emancipatória não
mundo, uma vez livrado das amarras do socialismo e do Estado do romântica nem demagógica? Por que a família não é um lugar
bem-estar social. Castrado por teorias funcionalistas e seguro, especialmente para crianças e adolescentes? A violência
estruturalistas, congelado por concepções manualísticas, o doméstica contra crianças e adolescentes pode ser o vestibular dos
marxismo luta para sobreviver, na maior de todas as aventuras - a abusos ritualísticos? O incesto, enquanto abuso sexual infantojuvenil,
da retomada de seus fundamentos em Marx, não para enclaustar a tem raízes nas diferentes culturas brasileiras? A violência física
realidade nos textos, mas para fazer com que estes se tornem contra as crianças e adolescentes no lar é universal? Por que
aquilo para o qual foram formulados - um guia para desvendar o fracassam as políticas públicas no combate à violência doméstica
real, na perspectiva de sua transformação. contra crianças e adolescentes? A pobreza bibliográfica sobre
infância e violência doméstica no Brasil tem algo a ver com a
"pobreza de direitos"? Qual o futuro da prevenção à violência
doméstica contra crianças e adolescentes (VDCA) em nosso país?.
Pequena história da ditadura brasileira (1964-1985) Curso de Direito do Serviço Social - (Acompanha CD)
Esta obra trata da particularidade do sigilo na ética profissional do Serviço Pensar e repensar a família é uma exigência. A família tem sido
Social e os desafios postos na atualidade à sua preservação, determinados percebida como base estratégica para condução de políticas
pelos tensionamentos políticos originados da crise sistêmica e conjuntural públicas, especialmente aquelas voltadas para a garantia de direitos.
do capital, conceituando a ética e os direitos humanos na perspectiva da Nos últimos anos, observou-se uma proliferação de programas e
teoria social crítica, que fundamenta o projeto profissional da categoria, projetos dirigidos ao atendimento das famílias. Tem-se questionado
apresentando possibilidades de enfrentamento. Ao expor situações se essas iniciativas são eficientes e eficazes para o fortalecimento
complexas vivenciadas por profissionais, desafiadoras à garantia do sigilo e das competências familiares, se respondem às necessidades das
com dilemas éticos à abertura de informações, exigindo reflexões e
próprias famílias atendidas e se contribuem para o processo de
escolhas ideopolíticas na direção dos direitos dos usuários, possibilita ser
inclusão e proteção social desses grupos. A reflexão sobre esses e
utilizado como parâmetro às demandas que exigem posicionamento no
outros desafios certamente interessa a todos que pesquisam ou
trabalho cotidiano, voltado aos defensores dos direitos humanos,
prioritariamente docentes, discentes e profissionais do Serviço Socia trabalham com a temática da família e das políticas sociais, nas
diferentes organizações públicas ou privadas.
Gestão democrática e serviço social
Assistência social entre a ordem e a "des-ordem"
SINOPSE SINOPSE
O que ocorreu no Serviço Social brasileiro nos anos 1960 a 1980? A atuação eficiente dos profissionais que atuam nas áreas da
Que processos determinaram a extraordinária renovação educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, segurança,
experimentada por ele? Como e por que os assistentes sociais previdência social e proteção à infância e à maternidade, assistência
desenvolveram, neste período, concepções e propostas tão aos desamparados, pessoas com deficiência e idosos, necessita
diferentes? Quais as relações entre esta renovação e a ditadura apoiar-se na legislação específica de que tratam estes temas. A
militar? Como a teorização do Serviço Social se relaciona com a presente obra, visando facilitar o desempenho dos citados
cultura e a sociedade brasileiras? Este livro pretende responder a profissionais, selecionou as principais leis que contemplam estes
estas indagações de forma rigorosa e original. José Paulo Netto temas. Esta 2º edição passou por uma revisão e atualização, já que
oferece um texto severo, combativo, em uma obra polêmica. várias leis sofreram alterações substanciais e outras pontuais.
Familismo direitos e cidadania - Serviço Social na Justiça da Família -
contradições da política social demandas contemporâneas do exercício
profissional
SINOPSE SINOPSE
Família e política pública - dois temas complexos e polêmicos - Este livro, de autoria de duas experientes assistentes sociais e
guardam riscos sociais, tanto internos como em suas relações. pesquisadoras do Judiciário brasileiro — e que conta com valioso prefácio
Maiores para a população mais pobre e vulnerável. Um grupo de de Eunice Fávero —, aborda temas espinhosos e necessários, tais como:
pesquisadoras, experientes no trabalho com essas duas temáticas, Serviço Social e mediação de conflitos, visita assistida entre pais e filhos,
uniu-se aqui para apresentá-los claramente, com aparecem no caso oficina de parentalidade, participação de assistentes sociais em audiências
das políticas de Assistência Social e de Saúde. Nelas apontou, por judiciais e na produção da prova técnica simplificada, depoimento especial,
litígios de família, alienação parental, entre outros. Com coragem,
exemplo, na família, a culpabilização por seus problemas sociais e
conhecimento profundo das matérias, linguagem acessível e
psicológicos e a atribuição de um papel histórico de instituição-braço
posicionamentos claros, as autoras discorrem, também, sobre o
terceirizado do Estado. Arriscaria seu fundamento na cidadania, ao
estudo/perícia social, bem como a relação entre o perito e o assistente
secundarizar a responsabilidade estatal quanto ao direito de todos técnico, e questionam com lucidez os objetivos e princípios éticos que
nós a lugares calorosos, de amparo, cuidado e amor. Neste devem nortear a elaboração de documentos na esfera judicial. Enfim, Dalva
momento, marcado pelos dez anos de criação do SUAS, um livro que Gois e Rita Oliveira enfrentam com sabedoria o que elas mesmas chamam
alimenta a crítica necessária, sem o pessimismo ingênuo e de histórico “silêncio” teórico sobre o trabalho profissional do assistente
reducionista, é muito bem-vindo para chamar conversações social nessa área.
interdisciplinares. Sem qualquer enaltecimento da vida privada, deixo Leitura obrigatória e imprescindível não só para assistentes sociais, mas
uma provocação: em lugar do "familismo", por que não a ética e a também para psicólogos e profissionais do Direito que atuam no interior do
estética do cuidado? Não deixemos esta busca esmorecer. Poder Judiciário ou em sua interface..
Marxismo, política social e direitos Feminismo e consciência de classe no
Brasil
SINOPSE SINOPSE
Este livro debate questões teórico-metodológicas do marxismo e Nesta obra, Mirla Cisne apresenta um brilhante estudo dos
enfrenta os dilemas e aspectos da crise do capitalismo
movimentos de mulheres brasileiras. Com radicalidade e ousadia,
contemporâneo e é resultado e um projeto intelectual coletivo, que
reúne dezenas de pesquisadores de três importantes universidades debruça-se sobre a formação da consciência militante feminista na
públicas. luta de classes. O resultado é uma obra vibrante, que aponta os
desafios da construção do sujeito revolucionário, individual e coletivo.
Ancorada no pensamento crítico feminista brasileiro e no feminismo
materialista francófono, reivindica a categoria relações sociais de sexo
(e não a de gênero) para fundamentar a materialidade da exploração
e da dominação das mulheres - e a contradição, o antagonismo e o
conflito que implicam. Dimensões frequentemente banidas do debate
teórico pelo predomínio das análises funcionalistas liberais ou
culturais da pós-modernidade.
Unindo densidade teoria e leveza na escrita, esta obra abre-se a
leitoras e leitores com breves e longos percursos de formação. É uma
leitura indispensável para o Serviço Social e para todos e todas
engajados na transformação do mundo pelo feminismo e pelo
socialismo.
Adolescências, direitos e medidas Xenofobia: medo e rejeição ao
socioeducativas em meio aberto estrangeiro
SINOPSE
SINOPSE O mundo contemporâneo, mesmo naquelas sociedades que se julgam
as mais civilizadas e avançadas tem que conviver com o desrespeito
"Adolescências, direitos e medidas socioeducativas em meio
às diferenças, com o racismo e com a violência em relação aos
aberto" sistematiza dados empíricos recentes, nacionais e
estrangeiros, à medida que se caracteriza por ser um mundo marcado
regionais, à luz de referenciais teóricos, históricos e
pela constante e ampla mobilidade das populações, dada, por um
metodológicos críticos, rigorosos e eticamente comprometidos.
lado, pelas maiores facilidades de transportes, mas, por outro, pela
Segue orientação da proteção integral que toma a liberdade
convivência, lado a lado, de sociedades e economias com níveis de
assistida como “medida socioeducativa por excelência”.
desenvolvimento econômicos profundamente desiguais. A
As ideias contidas neste livro se prestam a potencializar os
globalização dos fluxos de capitais e das empresas foi acompanhada
argumentos e a fortalecer a posição dos profissionais dos serviços
pela globalização dos fluxos de mão de obra e de trabalhadores,
de medida nas relações, ainda assimétricas, que mantêm com os
desde os mais qualificados até a grande massa de deserdados, de
profissionais do Sistema de Justiça.
subempregados, de desempregados do mundo, que se lançam a
Não há por ora outro caminho possível para que, na penumbra do
aventuras, bastante perigosas, em busca de um lugar que lhe dê
retrocesso que vislumbra no horizonte, sigamos na aposta
acesso a um posto de trabalho e a mínimas condições para viver. É
convicta de que liberdade assistida, sim, segue sendo a “medida
visando colaborar para que tenhamos uma sociedade mais inclusiva,
socioeducativa por excelência”
mais respeitadora dos direitos humanos, das diferenças, uma
sociedade mais tolerante em relação ao outro, ou seja, uma
sociedade mais democrática e republicana, que este livro foi escrito .
Sistema Único de Assistência Social no
Brasil - uma realidade em movimento Assistência social e trabalho no
capitalismo
SINOPSE SINOPSE
Se até pouco tempo o tema da política da assistência social "Em Assistência Social e Trabalho no Capitalismo, Ivanete Boschetti
mobilizava sobretudo o interesse dos profissionais e pesquisadores coloca à disposição dos que labutam na área da assistência social,
da área de Serviço Social, hoje a interlocução é outra. Milhares de um material denso e instigante. A autora expõe os fios invisíveis que
novos trabalhadores de distintas áreas, milhares de gestores tecem a unidade contraditória entre trabalho e assistência social,
públicos de entidades privadas e os milhões de novos sujeitos de identificados na constituição da superpopulação relativa,
direitos compõem um multifacetado e ávido segmento social, que excedentária, porém necessária às necessidades da acumulação
no cotidiano são desafiados a construir a nova matriz do Sistema capitalista e que no século 21 se apresenta no desemprego, na
Único da Assistência Social o SUAS, com suas virtudes e precarização do trabalho e nas formas diversas de expropriação do
vicissitudes, diriam as autoras. Para este vasto público, a leitura direito ao trabalho. Com argúcia política, ela qualifica a necessidade
deste livro é preciosa. Trata-se de uma obra que reúne de maneira histórica da assistência social, mas avisa aos leitores que a sua
instigante um belo e amplo observatório da política pública de defesa requer consciência histórica das suas possibilidades, limites,
assistência social hoje. Ao examinar tema tão relevante, expondo a contradições e implicações para os direitos e a emancipação política.
difícil dialética de sua da sua realidade em movimento, a equipe de Ao que acrescentamos, em consonância com as ideias da autora,
autoras nos presenteia com uma feliz oportunidade de preparar que uma sociedade humanamente emancipada não se resolve com
melhor o estudo e intervenção profissional nesta complexa, assistência social, embora, dificilmente, nos países periféricos e de
fundamental, e não pouca vezes mal compreendida, política social. profunda desigualdade, como o Brasil, possamos dispensá-la". Ana
Ealizabete Mota
Meninas e território - Criminalização Adolescente, ato infracional e serviço
da pobreza e seletividade jurídica social no judiciário - Trabalho e
resistência
SINOPSE SINOPSE
O presente livro visa preencher uma lacuna na produção teórica "É com prazer que apresentamos a terceira edição deste livro, agora
sobre a criminalização da pobreza e seletividade jurídica na sob a responsabilidade da Cortez Editora — tradicional e reconhecido
perspectiva de gênero, trazendo ao público um estudo sobre jovens veículo de divulgação da produção acadêmica e profissional da área
do sexo feminino no mercado informal e ilícito de drogas, como uma […] A primeira edição foi lançada em novembro de 2012 e a segunda
nova expressão do desmantelamento do Estado Social, denunciando data de julho de 2013, demonstrando — como já comentado em
as expressões da penalidade neoliberal e o seu fortalecimento nos apresentações anteriores — a quase ausência de produção sobre a
territórios pobres. As vozes dessas jovens publicizam como a temática, a necessidade da profissão em investir na sua
sociedade e o Estado brasileiro compelem a massa empobrecida a operacionalização, bem como 'a premência de publicações sobre esse
ocupar os piores postos de trabalho, a ter as piores condições de tema tendo como referência o projeto ético-político do Serviço Social".
vida, contrastando passado e presente, riqueza e pobreza como As Organizadoras
fenômenos intrínsecos. Este livro tem como público-alvo profissionais
e estudantes atuantes na arte sociojurídica, mas é também,
indispensável aos interessados no desvendamento das contradições
dessa realidade invisibilizada no tocante à garantia e exigibilidade do
direito humano à proteção social.
Lançamento
SINOPSE
Este livro trata do ensino da Arte e do Design, tendo como protagonistas as mulheres. A primeira parte analisa a recepção das mulheres na
Escola de Arte e Design de Glasgow e na Bauhaus. Enquanto na primeira elas eram bem recebidas, embora tenham sido apagadas da História,
na Bauhaus foram relegadas ao ateliê de cerâmica e ao de tapeçaria. Marta Erps-Breuer, ex-aluna da Bauhaus e ex-mulher de Marcel Breuer,
trabalhou como designer científica até 1974, na Universidade de São Paulo (USP), sem que os cursos de Arte a tivessem descoberto. Até hoje
suas tapeçarias são vendidas em galerias de arte na Alemanha. Na segunda parte, vários autores falam das mulheres Arte/Educadoras que
iniciaram seu trabalho ou que estavam no auge de suas carreiras nos anos 1960. Por fim, na terceira parte, diversos Arte/ Educadores publicam
entrevistas com mulheres que foram responsáveis pela modernização do Ensino das Artes Visuais. Conforme afirma a especialista em design
Joice Joppert Leal no prefácio, o livro tenta “resgatar o papel transformador das mulheres na História da Arte, além de suprir a lacuna de
pesquisas sobre o assunto para amparar os que ajudarão a escrever esta nova História