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4 - Influências Ambientais
O processo psicológico da vida do lar pode ser realista, sem ser autocrático; o
critério de estimular as virtudes é melhor que o de impô-las.
As virtudes do amor a si mesmo e ao semelhante, do respeito ao próximo, da
solidariedade, da honestidade, do patriotismo, do trabalhado, do otimismo racional, do
interesse pela cultura, da reflexão, da temperança, da perseverança, da tolerância, da
racionalização de atitudes, da sensibilidade para o belo, da oportunidade, do zelo pela
saúdem do interesse pelo metafísico, da conquista de uma permanente liberdade, da
busca de uma permanente prosperidade, do valor da vida, do respeito à natureza, em
suma, de tudo que possa representar o exercício de espírito pela mente, consubstanciado
na ação consciente, formam esse prodigioso complexo educacional que deve formar a
base da educação moral, Ética, cívica, religiosa etc.
Nem todas essas virtudes são exigíveis de um cidadão na vida social (como, por
exemplo, a sensibilidade pelo belo, apenas para citar uma), mas não se deve excluir a
ambição de que os bem formados as possuam, em maior número possível.
A quase totalidade das profissões liberais possui grande valor social, o que varia
é sua forma de atuação e a natureza qualitativa dos serviços perante as necessidades
humanas.
A saúde, a educação, o lazer, a habitação, a vida empresarial e institucional etc.
são grandes objetivos que necessitam da atuação do profissional.
Médicos, professores, escritores, engenheiros, administradores, contadores,
advogados, psicólogos, biólogos, etc. são elementos indispensáveis à vida social, em
tarefas de relevante importância.
ÉTICA PROFISSIONAL
Boa educação e a cordialidade no dia a dia de uma empresa, desde a portaria até
a diretoria.
Não utilizar de recursos da empresa para benefícios próprios e
Trajar-se de forma adequada ao ambiente de trabalho.
Não se apropriar da ingenuidade do cliente para explorá-lo;
Nunca tentar contra por o mercado para se beneficiar.
Mas pode ser que você precise começar a trabalhar antes de estudar ou
paralelamente aos estudos, e inicia uma atividade profissional sem completar os estudos
ou em área que nunca estudou, aprendendo na prática. Isto não exime você da
responsabilidade assumida ao iniciar esta atividade. O fato de uma pessoa trabalhar
numa área que não escolheu livremente, o fato de “pegar o que apareceu como
É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes que não estão
descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades
que uma pessoa pode exercer.
Se sua tarefa é varrer ruas, você pode se contentar em varrer ruas e juntar o lixo,
mas você pode também tirar o lixo que você vê que está prestes a cair na rua, podendo
futuramente entupir uma saída de escoamento e causando uma acumulação de água
quando chover. Você pode atender num balcão de informações respondendo
Muitas oportunidades de trabalho surgem onde menos se espera, desde que você
esteja aberto e receptivo, e que você se preocupe em ser um pouco melhor a cada dia,
seja qual for sua atividade profissional. E, se não surgir, outro trabalho, certamente sua
vida será mais feliz, gostando do que você faz e sem perder, nunca, a dimensão de que é
preciso sempre continuar melhorando, aprendendo, experimentando novas soluções,
criando novas formas de exercer as atividades, aberto a mudanças, nem que seja mudar,
às vezes, pequenos detalhes, mas que podem fazer uma grande diferença na sua
realização profissional e pessoal. Isto tudo pode acontecer com a reflexão incorporada a
seu viver. E isto é parte do que se chama empregabilidade: a capacidade que você pode
ter de ser um profissional que qualquer patrão desejaria ter entre seus empregados, um
colaborador. Isto é ser um profissional eticamente bom.
Sigilo de Informações
Um colaborador do departamento de pessoal ouviu seu gerente falar com o diretor que
teriam um aumento de 10%, pronto a notícia se espalhou e aumento só era para os
cargos de chefia. As conseqüências não poderiam ser piores, uma insatisfação enorme.
Na fila do banco dois “boys” conversando, um deles divulga uma estratégia de
marketing da venda de sabonete SPERT e o outro escuta calmo e tranqüilo, quando
chega de volta a empresa em que trabalha procura seu chefe e divulga o fato, pois se
tratam de empresas concorrentes, cujo principal produto é o tal do sabonete.
Cuidados que devem ser tomados para não tropeçar num novo ambiente de
trabalho.
O Passado
Ficou para trás. Por mais maravilhoso que tenha sido, evite referencias ao antigo
emprego. Ninguém está realmente interessado, e é preciso mostrar que você sabe pensar
adiante, certo? Falar mal de ex-colegas e ex-chefes – ainda que tenha sofrido todas as
injustiças – só irá prejudicá-lo.
O Presente
Se você está ali, é porque tem conhecimento e capacidade. Mas não precisa
mostrar de cara que conhece melhor os meandros e os projetos da empresa dos que
estão lá há anos. Ao menos no começo, procure não exibir toda a sua bagagem para não
ferir suscetibilidades.
O Seu Espaço
É possível que você tenha de ficar em algum lugar provisório quando chegar,
como na mesa de alguém que está de férias. Cuide direito do patrimônio dos outros,
com mais cuidado ainda do que se fosse seu. Quando já estiver em seu canto definitivo,
certifique-se de que não está invadindo mesas e salas alheias. E mais: nada de levar o
Kit escritório (porta-retratos, vasinhos, pesos de papel, amuletos e flâmulas de times)
nas primeiras semanas.
Eu sou o tal!
O ego não tem espaço nos escritórios modernos, onde coletividade é a palavra-
chave. Portanto evite frases com excesso de “eus”, do tipo: “Eu sempre faço assim”. É
infinitamente mais simpático perguntar: “Como costuma ser feito?, ou “Qual é a
estratégia usada nesses casos?”
Fofoca
“Fifi” é coisa de novela das 6! Por mais que o assunto seja palpitante, não
comente e tampouco emita juízos. Você ainda não sabe quem é quem na empresa e de
que lado está às verdades.
Boca-De-Siri
Muitas são as virtudes que um profissional precisa ter para que desenvolva com
eficácia seu trabalho, em verdade, múltiplas exigências existem, mas entre elas,
destacam-se algumas, básicas, sem as quais sem impossibilita a consecução do êxito
moral.
Quase sempre, na maioria dos casos, o sucesso, profissional se faz acompanhar
de condutas fundamentais corretas. Tias virtudes básicas são comuns a quase todas as
profissões, mas destacam-se, ainda, naquelas de natureza liberal.
Virtudes básicas profissionais são aquelas indispensáveis, sem as quais não se
consegue a realização de um exercício ético competente, seja qual for a natureza do
serviço prestado.
Tais virtudes devem formar a consciência ética estrutural, os alicerces do caráter
e, em conjunto, habilitarem o profissional ao êxito em seu desempenho.
É necessário ser honesto, parecer honesto e ter o ânimo de sê-lo, para que exista
a prática do respeito ao direito de nosso semelhante.
Virtude do sigilo
O respeito aos segredos das pessoas, dos negócios, das instituições, é protegido
legalmente, pois se trata de algo muito importante; eticamente, o sigilo assume o papel
de algo que é confiado e cuja preservação de silêncio é obrigatória.
Nem tudo é objeto de sigilo, mas preferível será sempre que o profissional se
reserve quanto a tudo o que se sabe e que lhe é revelado pelo cliente ou que ele veio
saber por força da expressão do trabalho.
Afabilidade Aptidão
Atenção Atitude
Caráter Cautela
Concentração Coragem
Criatividade Decisão
Determinação Disciplina
Eficiência Empenho
Estratégia Fidelidade
Honestidade Moderação
Otimismo Percepção
Perseverança Pontualidade
Prudência Reflexão
Solidariedade Tolerância
Vitalidade Vivacidade
Voluntariedade Firmeza
Visão Estratégica - De acordo com Afonso Oncala Molina – diretor da AOM &
associados em artigo publicado no jornal o Estado de São Paulo “ O fator humano
influencia toda a organização e quando as pessoas conseguem, ampliar sua dimensão, e
se comprometem com os objetivos desta organização, são capazes de torná-la excelente
e competitiva.”A idéia chave da significância da tarefa era fazer o trabalhador acreditar
que está fazendo algo importante na sua organização e/ou sociedade, essa idéia passa
agora a ter um grau maior de importância”. A visão estratégica motiva o profissional a
prever, de forma rápida, para onde o mercado caminha e que mudanças deverão ocorrer
na sua carreira, possuir visão estratégica é uma condição indispensável para que o
profissional tenha um alto nível de adaptação.
“As únicas idéias que contam são as idéias nota 10. Não existe segundo lugar.
Isso significa que precisamos conseguir o envolvimento de todo mundo na
“Em uma ferrovia, um jovem ajudante foi contratado para checar a roda dos trens para
tal foi designado o funcionário mais antigo da ferrovia para lhe ensinar o trabalho, que
consistia em bater com um martelo nas rodas dos trens e notar se algum som estranho
era emitido, o jovem entendeu bem o serviço e nos dias seguintes já o fazia mais
rapidamente que o funcionário que havia lhe ensinado o serviço, de repente resolveu
esclarecer uma dúvida que o incomodava.
__ Meu colega, (perguntou o jovem ao funcionário mais velho) porque fazemos este
serviço?
__ O funcionário mais velho respondeu, você está aqui a alguns dias e já quer saber algo
que eu nesses trinta e cinco anos de carreira não sei.“
“(...) O computador não é a rede. As pessoas é que formam a rede pela qual
devem transitar as informações que manterão vivos os negócios (...) a forma
de organização empresarial do século XXI, assume a forma de uma rede, sem
pontos centrais e com a disseminação das informações por toda a estrutura
(...) Ninguém entrará no serviço às 9h e sairá às 17h, mas as pessoas
trabalharão a qualquer hora que acharem conveniente, rumo a um
determinado resultado (..).”
“Algumas circunstâncias fazem com que um grupo seja ótimo para tomadas
de decisão. Entre elas estão predisposições para discutir diferentes assuntos,
flexibilidade, capacidade de tratar as informações racionalmente – e não
emocionalmente – aceitar críticas honestas e opiniões conflitantes. Grupos
que encorajam esse tipo de prática vão aproveitar ao máximo as habilidades
individuais de seus membros”.
Talvez a palavra criatividade não retrate exatamente o que ela significa. Dita
assim "criatividade" sugere o aparecimento de uma obra instantânea, algo do tipo
inspiração. E criatividade não é isto.
O que queremos enfatizar no exemplo acima é que apesar da solução ser óbvia,
muitas vezes não nos damos conta de soluções simples e procuramos soluções
complicadas e mais demoradas. Certamente alguns teriam aumentado o buraco para nele
colocar uma rampa e posteriormente descer o equipamento. Outros teriam contratado
um arsenal de engenhocas envolvendo muitas pessoas e assim por diante.
Preparação: Neste momento estamos à frente de um problema (qualquer que seja ele) e
partimos para a coleta do maior número de informações sobre ele. Dados, números, etc.
Após o levantamento de dados passamos a pensar sobre o problema com base nas
informações de que dispomos. Devemos ler, discutir, anotar, colecionar e cultivar nossa
atenção sobre o assunto.
Outras técnicas podem ser utilizadas nesta fase do processo criativo: ler o maior
número de catálogos, revistas, assistir filmes variados, prestar mais atenção em
conversas informais e nas pessoas caminhando nas ruas, observar mais o cotidiano.
Certamente estes referenciais servirão de elementos catalisadores no processo seguinte.
Iluminação : Esta fase ocorre nos momentos mais inesperados de nossa vida. É o
momento em que as soluções aparecem repentinamente. É quando visualizamos a
solução do problema. É o clássico EUREKA de Arquimedes.
Sugiro que todas as idéias sejam anotadas, de alguma forma elas serão úteis em
algum momento. Não tente selecioná-las, apenas as escreva. Aquelas que não forem
aproveitadas deverão ficar arquivadas num "banco de idéias" para posterior utilização,
neste momento estaremos fazendo um brainstorm aonde todo o manancial do
inconsciente que veio à tona deve ser guardado para não se perder.
Ter idéias é descobrir relações novas entre coisas conhecidas. É por isto que
dizemos que as idéias mais simples são as melhores, Normalmente as pessoas
tentam complicar o simples e em cem por cento dos casos elas devem rever suas
soluções. A simplicidade faz parte da criatividade e muitas vezes a solução por ser tão
óbvia, não a vemos com tanta facilidade.
Liderança
Definição
Fatores predisponentes:
Desenvolvimento de Liderança
A liderança não é um estado final ao qual se chega, quer seja como individuo ou
como empresa. Deve ser conquistada todos os dias. Deve tornar-se uma maneira
contínua de pensar e de estar, independentemente do nível ou do cargo que se ocupa.
Os líderes:
GEREM A MUDANÇA
DESENVOLVEM AS PESSOAS
Fundada em 1978, SBC é uma sociedade científica, civil e sem fins lucrativos, formada
por professores universitários, pesquisadores, profissionais de Informática e outros
membros da comunidade técnico-científica da Computação brasileira.
A SBC tem âmbito nacional, sede administrativa em Porto Alegre, RS, e possui cerca de
3.000 associados, oriundos de todas as regiões do Brasil.
Fruto dos debates ocorridos ao longo dos anos, nos diversos encontros de sua
comunidade científica, em relação às vantagens e desvantagens de uma regulamentação
da profissão de informática, a SBC consolidou sua posição institucional em relação a
O cenário idealizado pela SBC para o exercício das atividades de Informática no País é
caracterizado pelos seguintes elementos conciliadores dos diversos interesses da
Sociedade e dos profissionais:
A partir dos princípios acima, fruto do entendimento da questão produzido pelo debate
travado no âmbito da Comunidade Científica da Computação Brasileira, em suas
reuniões, Congressos e Simpósios, nos últimos 30 anos, a SBC, através de sua Diretoria
de Regulamentação da Profissão, preparou, em 2002, a proposta de projeto de lei de
regulamentação SBC, a qual foi aprovada por seu Conselho em dezembro de 2002 e
então encaminhada ao deputado Ronaldo Vasconcellos, que a transformou no PL
1561/2003, com sua apresentação no Plenário da Câmara Federal dos Deputados em 27
de julho de 2003, quando entrou em processo regular de TRAMITAÇÃO.
O DOCUMENTO OFICIAL
Esta última possibilidade não pode ser descartada de pronto, uma vez que grande
parte daquilo que compõem o parque industrial brasileiro não se encontra no nível de
sofisticação tecnológica e organizacional que o documento indevidamente generaliza.
Aliás, mesmo que isso fosse verdadeiro, o caráter das demandas provavelmente seria o
mesmo, como sugerem não só as reformas de ensino em vários países avançados, mas
também o teor das críticas à antiga estrutura das escolas técnicas. Por outro lado, deve-
se perguntar que condições efetivas terão as escolas técnicas de formar os profissionais
polivalentes sofisticados que o documento propõe, na medida em que o conhecimento
orgânico que essa formação exige parece pouco compatível com a concepção implícita
na estrutura modular que toma tal conhecimento como somatório de várias habilitações
específicas, que poderão ser certificadas em diferentes escolas. Ou se pretende, de
forma pouco realista, a homogeneização de todas elas?
Supondo que, para fins de análise, tanto a primeira como a segunda interpretação
discutidas sejam incorretas, seria a educação, portanto, "a chave do êxito" do país na
competitiva economia global, bem como viável a efetivação do ensino médio e da
educação profissional proposta em ambos os documentos de diretrizes curriculares
produzidos pelo Conselho Nacional da Educação - CNE. Seria a educação assim
proposta, desejável? Isto implica perguntar sobre a extensão e a profundidade do
"vínculo da educação ao trabalho", como preceitua a LDB. Que a educação em geral e a
escolar, em particular, estejam, numa sociedade capitalista, vinculadas ao trabalho, de
forma implícita ou explícita, deliberada ou informal, é inegável. Que a educação
profissional mantenha esse vínculo de maneira mais direta é não só compreensível como
desejável. No entanto, isto não implica dizer que tanto uma quanto outra devam estar a
ele subordinadas. Para ser mais exato, o documento não defende explicitamente essa
posição. Contudo, tanto as diretrizes para o ensino médio quanto as propostas para a
educação profissional técnica estabelecem a relação entre a formação escolar e o
sistema produtivo de forma tão intensa e direta, pela via do "modelo de competência",
cujo desenvolvimento se torna o objeto central de preocupações, que se torna difícil
distinguir entre vínculo e subordinação, mesmo quando se trata da cidadania e dos
princípios orientadores de ambos: a estética da sensibilidade, a política da igualdade e a
ética da identidade. Mesmo quando o discurso se refere à cidadania em geral, o que
Por outro lado, deve-se considerar que a reforma reproduz a dualidade histórica
do ensino brasileiro entre educação geral e profissional, uma vez que, diferentemente do
que afirma o documento, não apenas teremos a continuidade de uma educação
profissional dirigida aos que têm baixa escolaridade e inserção social desfavorável,
como também a teremos como paliativo ao desemprego gerado pelas mesmas
circunstâncias históricas e paradigma produtivo que leva o MEC a pautar a educação
pelo "modelo de competência". E a teremos, como sempre, também assistencialista,
contrariando o documento. A "educação profissional básica" é a expressão disso. Mas a
reforma operou a reprodução da dualidade, reconheçamos, de maneira muito
competente. Pois, ao mesmo tempo, negou-a pela articulação entre o ensino médio e o
ensino técnico em torno do objetivo básico de formação profissional do cidadão
produtivo e polivalente, detentor de um sem-número de competências, seja de caráter
amplo, seja de caráter específico. Tanto a educação profissional básica, como o ensino
médio, em seus documentos de políticas, buscam produzir uma contradição na formação
do educando - por um lado o fazem sujeito de seus fracassos e sucessos em relação ao
trabalho e à ascensão social; de outro, omitem-lhe todos os condicionantes históricos e
sociais que contribuem para seu fracasso ou seu sucesso. Trata-se da naturalização do
atual momento de organização, cujo arranjo do modo de produção capitalista está
operando a construção de um novo sujeito.
Pensamos que para tal discussão seja necessário resgatar as observações já feitas
até aqui:
... só se efetivariam num horizonte muito maior do que 10 anos. Por exemplo, a
modernização do setor têxtil e de confecções demandaria o equivalente a cerca de 15
bilhões de dólares; a modernização e a ampliação do setor de energia elétrica e de
telefonia, cerca de 55 e 25 bilhões de dólares respectivamente; as obras para o
saneamento básico, cerca de 35 bilhões de dólares. Enfim, poderíamos enumerar vários
outros setores que só fariam crescer este considerável montante de recursos financeiros.
Se totalizarmos essas parcelas e confrontarmos seu montante com as necessidades de
investimentos é fácil deduzir que eles demandariam no mínimo um escalonamento
setorializado que exigiria um tempo cronológico de pelo menos 15 anos e já o nosso
atraso não seria de 15 a 20 anos e sim de 30 a 35 anos. (Cano, 1994, p.27)
O Brasil, por razões específicas, acentua seu ajuste estrutural, inserindo-se na nova
ordem mundial, apenas na década de 90, com a assunção da Presidência da República
por Fernando Henrique Cardoso. Oliveira (1992) mostra como a Nova
República,durante a década de 80, é a preparação política para o ajuste estrutural
realizado nos anos 90, que possibilitou a hegemonia do Poder Executivo diante dos
demais poderes, fenômeno que chamamos de hiperpresidencialismo. A crise econômica
herdada do governo militar-autoritário é transformada, por meio de uma engenharia
política, em uma crise do aparelho do Estado e das instituições políticas em geral. Isso,
segundo Oliveira, teria possibilitado a hegemonia daquele poder.
Vale ainda destacar, um relato feito por Perry Anderson sobre o mesmo fenômeno:
Recordo-me de uma conversa que tive no Rio de Janeiro, em 1987, quando era
consultor de uma equipe do Banco Mundial e fazia uma análise comparativa de cerca de
24 países do Sul, no que tocava a políticas econômicas. Um amigo neoliberal da equipe,
sumamente inteligente, economista destacado, grande admirador da experiência chilena
sob o regime de Pinochet, confiou-me que o problema crítico durante a presidência de
Sarney não era uma taxa de inflação demasiado alta - como a maioria dos funcionários
do Banco Mundial tolamente acreditava-, mas uma taxa de inflação demasiado baixa.
"Esperemos que os diques se rompam", ele disse, "precisamos de uma hiperinflação
aqui, para condicionar o povo a aceitar a medicina deflacionária drástica que falta neste
país". Depois, como sabemos, a hiperinflação chegou ao Brasil, e as conseqüências
prometem ou ameaçam - como se queira - confirmar a sagacidade deste neoliberal
indiano. (Anderson, 1995, p. 22)
De fato, as políticas públicas formuladas para a área social não são políticas sociais, mas
econômicas, em geral assemelhadas às sugeridas por conhecidos organismos
multilaterais. Ocorre mudança de paradigmas das políticas públicas brasileiras: do
paradigma da demanda social para o paradigma de oferta econômica, em meio a um
movimento, a um só tempo, de expansão da esfera privada em detrimento da esfera
pública e de hipertrofia do Poder Executivo em detrimento do Poder Legislativo.
Isso parece dever-se, em grande medida, à crise do capitalismo iniciada nos anos 70,
que se acirra no momento atual e que tem demandado complexos movimentos do
capital, entre os quais seu deslocamento para esferas sociais outrora por ele não
organizadas. Isto impõe mudanças sociais e redefinições das esferas pública e privadas.
Por outro lado, na esfera educacional, essa mudança de paradigma nas políticas públicas
provoca uma reforma sob essa mesma orientação, isto é, as recentes mudanças ocorridas
... foi de reversão na trajetória geral das ocupações, com fortes sinais de uma
progressiva desestruturação do mercado de trabalho. O desassalariamento da parcela
crescente da População Economicamente Ativa e a expansão das ocupações nos
segmentos não-organizados e do desemprego têm ocorrido paralelamente ao abandono
do projeto de industrialização nacional e a adoção de políticas macroeconômicas de
reinserção internacional e enfraquecimento do estatuto do trabalho.
INTRODUÇÃO:
2.1- Esforçar-me para concluir com a mais alta qualidade todos os processos
e produtos do trabalho profissional.
3.4- Garantir que usuários e outros que passam a ser afetados por um
sistema tenham suas necessidades claramente articuladas durante a tributação e
planejamento de requisitos, depois o sistema precisará ser validado para satisfazer
os requisitos.