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AVALIAR COMPRAS

Possíveis oportunidades de compra para as ações da JBS poderão ocorrer caso os preços da
ação se aproximem da região de suporte em 20,80 representado pela linha verde no gráfico.
Neste patamar, por existirem muitos investidores dispostos a comprar a ação conforme
observado no passado, existe boa chance de que os preços parem de cair e retomem as altas.
Outro cenário interessante para compras, ocorrerá caso os preços superem a região de
resistência em 23,75 com um candle de força e volume financeiro acima da média diária,
situação em que seria extremamente provável que os preços continuassem subindo, dando
continuidade à tendência de alta de médio prazo.
AVALIAR VENDAS
As pessoas que tem ações da JBS em carteira visando o curto prazo, deverão avaliar vender
ações da empresa na proximidade da resistência em 23,75, já que neste patamar a pressão
vendedora deve voltar a se tornar predominante, aumentando a oferta de papéis em relação à
demanda e portanto a chance de que ocorra alguma queda para os preços. Outro cenário no
qual seria recomendado que se avaliasse a venda das ações, seria no desrespeito do suporte
em 20,80, que caso venha aconteça poderá neutralizar a tendência de alta de médio prazo.

Para a JBS, a perspectiva para os preços permanece de alta no médio prazo (de 5 dias a 3
meses), conforme vem sendo apontado pela nossa Equipe nas últimas análises. Cenário que
pode facilmente ser observado pelas médias móveis apontando para cima e pela formação de
topos e fundos cada vez em patamares mais altos. Pelo fato dos preços não se encontrarem
próximos nem de zonas de pressão compradora (suportes) nem de predominância vendedora
(resistências), a tendência de curto prazo para a cotação do ativo é neutra. Neste contexto, não
vemos oportunidades interessantes de compra nem de venda do ativo no momento. Caso os
preços venham a subir, existe uma chance razoável de que eles voltem a cair após se
aproximar do patamar de resistência em 23,75 representada pela linha vermelha no gráfico.
Isso porque na proximidade deste patamar existem muitos investidores interessados em
desfazer de seus ativos, o que poderá acarretar o aumento da oferta frente a demanda pelos
papéis. Ao mesmo tempo, caso os preços consigam ultrapassar essa resistência com força e
convicção (fechamento próximo da máxima e volume acima da média), haverá uma enorme
probabilidade de continuação das altas e manutenção da tendência de alta de médio prazo
para a JBS (JBSS3). Em um cenário de queda para os preços, um ponto de possível
interrupção das quedas ficaria na região de suporte em 20,80, representado pela linha verde no
gráfico, onde o aumento da demanda pelos papéis poderia ocasionar a retomada das altas da
JBS.

Analise técnica de 21/05/2019

Para a Itausa (ITSA4), a tendência para os preços de seus ativos no médio prazo

(de 5 dias a 3 meses)

Permanece de queda. Do ponto de vista técnico, este cenário fica evidente pela formação de
topos e fundos para os preços cada vez em patamares mais baixos no gráfico diário, pelas
médias móveis apontando para baixo e pelo volume financeiro maior apresentado nos dias de
queda, o que demonstra a aposta de grandes investidores na desvalorização. Pelo fato dos
preços não se encontrarem próximos nem de zonas de pressão compradora (suportes) nem de
predominância vendedora (resistências), a perspectiva de curto prazo para a cotação do ativo é
neutra. Neste contexto, não vemos oportunidades interessantes de compra nem de venda do
ativo no momento. Caso os preços venham a subir, existe uma grande chance de que eles
voltem a cair após se aproximar do patamar de resistência em 11,45 representada pela
linha vermelha no gráfico. Isso porque na proximidade deste patamar existem muitos
investidores interessados em desfazer de seus ativos, o que poderá acarretar o aumento da
oferta frente a demanda pelos papéis. Em um cenário de queda para os preços, um ponto
de possível interrupção das quedas ficaria na região de suporte em 10,95

A Itaúsa é uma holding não operacional, que foi constituída para centralizar decisões
financeiras e estratégias de um grupo de empresas investidas e que tem atuação focada nas
áreas financeira e industrial. A holding surgiu como banco de investimentos nos anos 60, mas
se consolidou como instituição centralizadora das decisões do grupo nos anos 70. As principais
controladas da Itaúsa são o Itaú Unibanco Holding, a Duratex, a Alpargatas, a NTS (Nova
Transportadora Sudeste) e a Itautec. Atualmente, a Empresa é referência em sustentabilidade,
estando presente no ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 e no DJSI - Dow
Jones Sustainability World Index (DJSI).

PONTOS POSITIVOS
 Empresas controladas pela Holding são líderes em seus segmentos de atuação. O Itaú
Unibanco tem presença nacional e atuação diversificada, fato que aumenta a segurança a
solidez da instituição, além de apresentar capacidade de alavancagem elevada diante dos
índices de liquidez superiores aos exigidos pela autoridade monetária. A aquisição do controle
da Alpargatas e da NTS traz uma maior diversificação para o portfólio da Companhia. Atuação
em setores com baixo risco regulatório e boa geração de fluxo de caixa.
PONTOS NEGATIVOS
 Concentração excessiva no setor financeiro que responde por quase 95% das ações que
compõem seu patrimônio. O Itaú Unibanco enfrenta alta concorrência no setor, especialmente
no varejo. Num ambiente econômico ainda retraído, o aumento da inadimplência é uma das
ameaças ao Itaú Unibanco, principal participação da Itaúsa. O Itaú Unibanco tem exposição ao
mercado de crédito veicular que concentra os piores índices de inadimplência.
Visão dos Analistas
Por ser uma holding, que integra diferentes tipo de negócios, a Itaúsa (ITSA4) possui um
portfólio diversificado e atua em setores que não possuem riscos relevantes de execução. A
maioria dos seus negócios apresenta baixo risco regulatório e boa geração de fluxo de caixa,
fatores que beneficiam a Companhia em momentos de crise. A baixa taxa de juros tem
fomentado uma maior demanda por crédito e a retomada do crescimento econômico favorece
os setores de atuação das suas subsidiárias. Mediante uma lenta recuperação da economia, a
holding tem realizado uma revisão de seu portfólio de investimentos. Em dezembro de 2018, a
Itautec realizou a venda da parcela remanescente de 10,3% detida na Oki Brasil. Com essa
operação e as demais ocorridas em 2018, a Itaúsa deixou de atuar no setor químico, no setor
de automação comercial e bancária e de serviços de tecnologia, investimentos que eram
detidos pela Companhia desde a década de 80. Com a melhora nos resultados corporativos e a
sinalização de reversão do cenário macroeconômico recessivo, a Companhia apresentou
resultados positivos nos negócios controlados em 2018. Além disso, a permanência da ITSA4
pelo 14º ano na carteira do Dow Jones Sustainability Index (DJSI), ranking de sustentabilidade
empresarial mundial, e na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE) pelo
12º ano, configuram um ponto de destaque para a Empresa. Tais títulos conferem maior
credibilidade à gestão corporativa, contribuindo para um crescimento sustentável no longo
prazo. O momento é de acompanhar a consolidação dos resultados da Itaúsa nos próximos
meses. No atual cenário, acreditamos que suas ações poderão performar acima da média do
mercado. Sendo assim, mantemos nossa perspectiva de alta para a Empresa no longo prazo.
ANÁLISE DE RESULTADOS 4º TRIMESTRE DE 2018 Como a Itaúsa (ITSA4) é uma holding,
seu resultado é composto pela equivalência patrimonial, apurada a partir do resultado de suas
controladas. Dessa forma, o lucro líquido recorrente consolidado no 4T18 foi de R$2,69 bilhões,
uma alta de 18,8% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. No que diz
respeito ao Itaú (ITUB4), em 2018 o Banco concluiu a aquisição de participação minoritária na
XP Investimentos de 49,9%, no valor de R$600,0 milhões, e a aquisição de ações no valor de
R$5,7 bilhões. O contrato ainda prevê a aquisição de até 62,4% da corretora em 2022. O Itaú
Unibanco ainda realizou o investimento de 11,0% na companhia de benefícios Ticket. A carteira
de crédito do Itaú atingiu R$640,5 bilhões ao final de 2018, aumentando 6,0% em relação ao
mesmo período de 2017, com destaque para carteiras dos segmentos de Pessoas Físicas, que
aumentaram 9,9%, e para o segmento de Micro, Pequenas e Médias Empresas, com
crescimento de 14,0%. O Banco apresentou um lucro líquido de R$6,65 bilhões no 4T18, alta
de 38,4%. O desempenho foi ocasionado pelo aumento das receitas com prestação de
serviços, associado ao crescimento da base de clientes e correntistas e às maiores receitas
com administração de fundos, e pelo menor custo de crédito. O ROE do Itaú avançou 0,8 p.p.,
alcançando 20,4% em dezembro de 2018. Em relação a Duratex (DTEX3), a receita líquida do
4T18 totalizou R$1,2 bilhão, alta de 14,6% em relação ao 4T17, aumento devido à venda de
ativos biológicos na transação com a Suzano Papel e Celulose. Se desconsiderarmos essa
operação, o crescimento da receita seria de 16,7%, impulsionada pelo crescimento da divisão
Madeira, que aumentou 22,4%, da divisão Deca, que aumentou 3,6%, e da divisão
Revestimentos Cerâmicos, que cresceu 8,6%. O EBITDA recorrente que exclui os efeitos não
recorrentes, atingiu R$848,5 milhões em 2018, 11,6% superior ao de 2017, resultado de uma
melhoria operacional, de resultados da divisão Madeira e da consolidação dos resultados da
Ceusa, a qual passou a integrar os resultados a partir de 2017. A dívida líquida que vinha
demonstrando declínio nos últimos trimestres era de R$1,7 bilhão ao final de 2018, o que
correspondia a 2,0x o EBITDA recorrente do ano, confirmando a diminuição do racional. Outra
das principais empresas do portfólio Itaúsa é a Alpargatas (ALPA4). No 4T18 a Empresa
apresentou receita líquida de R$1,2 milhão, crescimento de 8,7% frente ao mesmo período de
2017, impactado pelo melhor desempenho operacional de Havaianas Brasil e pela variação
cambial. A Alpargatas possui três divisões: Brasil, Sandálias Internacional e Argentina. A mais
representativa é a divisão Brasil, que apresentou crescimento de 12,9% no trimestre atual,
entretanto, o crescimento veio forte na divisão Sandálias Internacional, com 29,3% no atual
trimestre. O EBITDA somou R$524,7 milhões, aumento de 16,1% em comparação ao ano de
2017. O lucro líquido atingiu R$324,0 milhões no acumulado do ano, redução de 7,6% em
relação a 2017. A Itaúsa pagou o total de R$1,0019 por ação em dividendos e juros sobre
capital próprio para os seus acionistas, referentes ao exercício de 2018. A distribuição foi
24,8% maior em relação ao exercício de 2017, quando foi de R$0,8029 por ação.

AVALIAR COMPRAS
Possíveis oportunidades de compra de curto prazo para as ações da Itausa poderão
ocorrer caso os preços da ação se aproximem da região de suporte em 10,95 representado
pela linha verde no gráfico. Neste patamar, por existirem muitos investidores dispostos a
comprar a ação conforme observado no passado, existe boa chance de que os preços parem
de cair e apresentem alguma valorização, mesmo que apenas de curto prazo. Outro cenário
interessante para compras, ocorrerá caso os preços superem a região de resistência em 11,45
com um candle de força e volume financeiro acima da média diária, situação em que a
empresa sinalizaria a possível reversão da tendência de baixa de médio prazo.

AVALIAR VENDAS
As pessoas que têm ações da Itausa em carteira visando o curto prazo ou que estão
interessados em oportunidades na ponta vendida, deverão avaliar vender ações da empresa
na proximidade da resistência em 11,45, já que neste patamar a pressão vendedora deve
voltar a se tornar predominante, aumentando a oferta de papéis em relação à demanda e
acarretando a continuação da tendência de baixa de médio prazo.

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