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Sanitária e padroniza procedimento de emissão de Alvará Sanitário pela Vigilância Sanitária do Estado
de Minas Gerais;
- a Resolução SES/MG nº 6.362, de 8 de agosto de 2018, que estabelece procedimentos
para o licenciamento sanitário do microempreendedor individual, do empreendimento familiar rural e
do empreendimento econômico solidário, que exercem atividades de baixo risco sanitário na área de
Alimentos;
- a Resolução SES/MG nº 6.458, de 5 de novembro de 2018, que divulga o
Regulamento Técnico que estabelece os requisitos mínimos de Boas Práticas de armazenamento,
distribuição e transporte de alimentos, incluindo as bebidas e água para consumo humano, embalagens
destinadas a entrar em contato direto com alimento, matérias-primas alimentares, aditivos alimentares
e coadjuvantes de tecnologia, no âmbito do Estado de Minas Gerais;
- a Resolução SES/MG nº 6.460, de 6 de novembro de 2018, que adota a Classificação
Nacional de Atividades Econômicas – CNAE – para as atividades econômicas sujeitas ao controle
sanitário, estabelece sua classificação de risco para fins de licenciamento sanitário e dispõe sobre a
responsabilidade de licenciamento sanitário do Estado e dos Municípios no âmbito do estado de Minas
Gerais; e
- a Resolução CESMG n.º 016, de 12 de dezembro de 2016, que aprova o Plano
Estadual de Saúde de Minas Gerais para o quadriênio 2016-2019;
RESOLVE:
REGULAMENTO TÉCNICO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Objetivo
Seção II
Abrangência
Seção III
Definições
CAPÍTULO II
DAS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO
Seção I
Das condições gerais
legislação sanitária, sendo que a atividade de comercialização deverá ser descrita no alvará sanitário,
conforme o Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).
Seção II
Da infraestrutura física
Art. 19 – Deverá haver, no mínimo, uma porta abrindo diretamente para o logradouro
público ou ampla área, assegurando boa ventilação, com acesso livre independente e sem comunicação
direta com dependências residenciais.
Art. 20 – As áreas externas deverão ser revestidas com piso resistente, lavável e que não
permita acúmulo de líquidos e resíduos.
III – ser construído com material resistente aos produtos e aos processos de
higienização, atóxico, inodoro e impermeável;
IV – possuir superfície lisa;
V – ser mantido em boas condições de conservação, sem rachaduras;
VI – ser mantido bem vedado; e
VII – possuir extravasador na sua parte superior.
Art. 26 – Os ralos deverão ser ligados à rede de esgoto, proibida sua instalação no
interior das câmaras frias.
Art. 27 – Os ralos deverão ser sifonados e as grelhas possuir dispositivos que permitam
seu fechamento.
Art. 41 – Deverá ser instalado um lavatório exclusivo para higienização das mãos nas
áreas de fracionamento de carcaças, desossa, manipulação e transformação artesanal, provido de
sabonete líquido neutro e inodoro e produto antisséptico ou sabonete líquido antisséptico inodoro e
toalha de papel descartável não reciclada para a higienização das mãos, recipientes coletores de lixo
providos de saco plástico com tampa, com acionamento sem contato manual, e tubulações
devidamente sifonadas que levem as águas residuais aos condutos de escoamento.
Seção III
Dos equipamentos, móveis e utensílios
Art. 47 – As lixeiras localizadas nas áreas internas deverão ser identificadas, ter
dimensões compatíveis com o volume de resíduos estocados, tampa e acionamento sem contato
manual, ser revestidas internamente com saco plástico resistente e esvaziadas antes de atingirem sua
capacidade total ou diariamente.
Seção IV
Da higienização
Art. 56 – A limpeza para remoção de sujidades ou resíduos de alimentos deverá ser feita
de forma a evitar a contaminação cruzada, preferencialmente após o término de toda operação.
Art. 57 – Os equipamentos que apresentem superfícies não visíveis e/ou com contornos
que possam acumular resíduos, como moedores de carne, deverão ser desmontados para que seja
possível a higienização adequada pelo menos uma vez ao dia.
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Art. 61 – A higienização das lixeiras não deverá ocorrer nas áreas de manipulação e
transformação de carnes e não deve ser realizada no mesmo local onde é realizada a higienização das
lixeiras dos sanitários e área externas.
Art. 62 – A lavagem das instalações não poderá ser realizada durante a manipulação das
carnes.
Seção V
Das boas práticas
Art. 71 – Deverão ser instalados porta aventais próximos às entradas das áreas de
fracionamento, manipulação e transformação artesanal.
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Art. 76 – Os funcionários deverão ser orientados sobre a correta lavagem dos uniformes.
Art. 80 – A temperatura das carnes no momento da recepção deverá ser de até 7ºC,
sendo necessário o controle e registro.
§1º – Para produtos congelados deverão, ainda, ser observados indícios de
descongelamento e recongelamento, ocorrendo estas situações os produtos não deverão ser utilizados
para consumo humano.
§2º – São indícios de descongelamento e recongelamento: amolecimento e deformações
nos produtos, embalagens molhadas ou deformadas, com camada de gelo, acúmulo de líquidos ou
cristais de gelo.
Seção VI
Da documentação
2 – endereço completo;
b) identificação da empresa especializada prestadora do serviço com:
1 – razão social;
2 – nome fantasia, quando houver;
3 – número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;
4 – endereço completo;
5 – telefone; e
6 – números das licenças sanitária e ambiental com seus respectivos prazos de validade;
c) descrição dos serviços executados, incluído a indicação das pragas e vetores alvo, o
mapeamento das iscas e armadilhas, caso as mesmas sejam utilizadas;
d) nome dos saneantes desinfetantes utilizados com a indicação do ingrediente ativo e
da formulação, das quantidades e das concentrações aplicadas, além dos números dos registros desses
produtos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA;
e) indicação dos procedimentos que devem ser adotados antes e depois da aplicação de
saneantes desinfetantes visando à prevenção da contaminação dos alimentos, equipamentos e
utensílios, e da intoxicação de funcionários e usuários;
f) informações sobre os saneantes desinfetantes utilizados para uso médico:
1 – grupo químico;
2 – ingrediente ativo;
3 – formulação;
4 – ação tóxica;
5 – antídoto e;
6 – tratamento adequado;
g) número do telefone de centro de informação toxicológica localizado no Município.
CAPÍTULO III
DAS VEDAÇÕES
Art. 91 – São vedados aos estabelecimentos que realizam o comércio varejista de carnes
das categorias A, B e C:
I – o uso de machadinha, que deverá ser substituída pela serra elétrica ou similar;
II – o depósito de carnes moídas e bifes batidos;
III – a limpeza do piso ou paredes com qualquer solução desinfetante não aprovada por
normas técnicas específicas;
IV – o uso de cepo;
V – a cor vermelha e seus matizes nos revestimentos dos pisos, paredes e tetos, bem
como nos dispositivos de exposição de carnes e de iluminação;
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VI – a exposição de carnes de animais que não tenham sido inspecionadas pelos órgãos
oficiais da agricultura;
VII – manter as carnes em contato direto com o gelo ou em compartimento onde houver
gelo;
VIII – manter, no mesmo compartimento dos balcões ou câmaras frigoríficas, duas ou
mais carnes de espécies diferentes ou outros produtos, exceto devidamente acondicionadas em
invólucros apropriados, proporcionando perfeito isolamento;
IX – manter ossos, sebos e demais resíduos provenientes da desossa e manipulação nas
câmaras frigoríficas destinadas às carnes, salvo se depositados em recipientes herméticos, de material
impermeável, não-absorvente e de superfície lisa;
X - armazenar nas áreas de manipulação e transformação de carnes, aponevrose, aparas
e outras sobras possivelmente contaminadas;
XI – fumar dentro da área do açougue;
XII – manter em depósito e/ou comercializar aves e outros pequenos animais vivos; e
XIII – preparar e/ou servir refeições.
CAPÍTULO IV
DOS ESTABELECIMENTOS CATEGORIA A
Art. 98 – Só poderão ser adicionados como ingredientes aos produtos cárneos artesanais
o sal – cloreto de sódio – o açúcar, o vinagre, especiarias e condimentos de origem vegetal e corantes
naturais, cuja utilização seja autorizada em Regulamentos Técnicos específicos.
Art. 99 – É proibida a adição de sal de cura – nitrito e nitrato – e proteína não cárnica
aos produtos cárneos artesanais.
Art. 102 – A transformação artesanal de carnes deverá ser realizada em área específica
para esta finalidade.
Art. 103 – No local destinado à transformação artesanal deverá haver recipientes com
tampas, íntegros, higienizados, identificados e exclusivos ao acondicionamento da matéria prima e dos
produtos de transformação artesanal.
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CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Razão Social:
Nome Fantasia:
CNPJ: Inscrição Estadual:
CNAE:
Fone: ( ) Fax: ( )
Rua/Av.: Bairro:
Cidade/UF: CEP:
E-mail:
Nº de Alvará de Localização: Validade:
Nº do alvará sanitário: Validade:
Número de Funcionários: Número de turnos:
Responsável Legal/Proprietário: CPF:
Responsável Técnico: CPF:
Categoria do estabelecimento:
MOTIVO DA INSPEÇÃO:
( ) Solicitação de Licença Sanitária ( ) Verificação ou apuração de denúncia ( )
Reinspeção
( ) Inspeção programada ( ) Renovação de licença sanitária ( ) Outros
________________________
PERÍODO DA INSPEÇÃO: ____/_____/________ a ____/_____/________.
1.0 PERGUNTAS GERAIS
Nº Quali Itens Si Nã NA
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f. m o
As instalações e equipamentos são compatíveis com
1.1 I o volume diário de produção e adequados para as
atividades realizadas?
As carcaças, as carnes e os produtos de
1.2 I transformação artesanal, com exceção das carnes de
salga, se encontram sob refrigeração?
Os equipamentos de refrigeração possuem
1.3 I termômetro externo em local e condições de fácil
visualização?
Os produtos que são comercializados em temperatura
1.4 I ambiente são expostos em local protegido de
contaminação?
Estabelecimentos das categorias A e B: possui área
1.5 I
específica para o fracionamento de carcaça?
Estabelecimentos das categorias A e B: Possui
1.6 I equipamentos adequados para o fracionamento de
carcaças?
Estabelecimentos das categorias A e B: Possui área
1.7 I
específica para a realização da desossa?
Estabelecimentos das categorias A e B: Possui
1.8 I equipamentos adequados para a realização da
desossa?
Somente são fracionados aqueles produtos cujo
1.9 I
fracionamento é permitido pelo fabricante?
O produto industrializado fracionado se encontra
1.10 I acondicionado em recipiente adequado para
exposição e venda a granel, e conservado conforme a
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acessível e protegido?
O reservatório de água potável é construído com
2.9 I material adequado e se encontra em boas condições
de conservação e uso?
2.10 N O piso é de cor clara?
O piso apresenta superfície lisa, contínua, lavável,
2.11 I
resistente, sem rachaduras, depressões ou saliências?
O piso é antiderrapante, impermeável, resistente a
lavagens constantes e a desinfecção por produtos
2.12 I
químicos, água quente ou água sob pressão e ao
tráfego de equipamentos?
O piso possui declividade de no mínimo 1,5% (um e
2.13 I
meio por cento)?
Os ralos são em número suficiente e ligados à rede de
2.14 I
esgoto?
2.15 I Os ralos são sifonados?
As grelhas possuem dispositivos que permitam seu
2.16 I
fechamento?
As paredes e divisórias apresentam superfície lisa,
2.17 I
contínua, sem rachaduras, depressões ou saliências?
As paredes e divisórias são revestidas até o teto com
2.18 I
o material adequado e resistente à lavagens?
2.19 N As paredes e divisórias são de cor clara?
Os ângulos entre as paredes, entre as paredes e os
2.20 I pisos, e entre as paredes e os tetos ou forros são de
fácil higienização?
O teto apresenta-se íntegro de material não poroso,
2.21 I
que não permita a aderência de poeira e gordura?
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vigilância sanitária?
Possui laudos de análises laboratoriais que
5.17 I comprovem a potabilidade da água de solução
alternativa transportada por veículos?
Possui planilhas de controle do cloro residual livre de
5.18 I cada carga de água de solução alternativa
transportada por veículos?
Possui comprovante de regularização de empresa
5.19 I especializada que realiza o controle químico de
pragas junto aos órgãos competentes?
Possui relatório elaborado pela empresa controladora
5.20 I
de pragas?
Possui comprovante de execução do serviço emitido
5.21 I
pela empresa controladora de pragas?
Possui POP de higienização das instalações,
5.22 I
equipamentos, móveis e utensílios?
Possui POP de controle da potabilidade da água e
5.23 I
higienização do reservatório de água?
Possui POP de capacitação, higiene e saúde dos
5.24 I
manipuladores?
5.25 I Possui POP de manejo dos resíduos?
Possui POP de controle integrado de vetores e pragas
5.26 I
urbanas?
5.27 I Possui POP de recebimento das carnes?
Possui POP de controle de qualidade e
rastreabilidade das carnes transformadas
5.28 I
artesanalmente para estabelecimentos da Categoria
A?
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