Você está na página 1de 32

REGULAMENTO GERAL

DE ESTÁGIO

Campus Angra dos Reis


CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
CELSO SUCKOW DA FONSECA
CEFET/RJ

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO


do Campus ANGRA DOS REIS

2016
Diretor Geral
Carlos Henrique Figueiredo Alves

Vice-Diretor Geral
Maurício Saldanha Motta

Diretora de Ensino
Gisele Maria Ribeiro Vieira

Diretora de Extensão
Maria Alice Caggiano de Lima

Diretor de Administração
Diego Moreira de Araújo Carvalho

Diretor de Gestão Estratégica


Alvaro Chrispino

Diretor do Campus Angra dos Reis


Tiago Siman Machado

Gerente Acadêmico
Ronney Arismael Mancebo Boloy

Organizadora
Gláucia de Martins Couto Faria
SUMÁRIO

Apresentação ……………………………………………………………………………..…………………………………… 07

Capítulo I Da definição do estágio e suas finalidades ………………………………………………………… 08


Capítulo II Da realização do estágio curricular ……………………………………….………………………… 09
Capítulo III Da duração e da jornada do estágio curricular ………………………...……………………… 11
Capítulo IV Da realização do estágio supervisionado ………………………………………………………… 13
Capítulo V Do desligamento do estudante da concedente ……………………………………….………… 15
Capítulo VI Da realização do estágio não-obrigatório ………………………………………..……………… 16
Capítulo VII Das competências das partes envolvidas ………………………………………….…………… 17
SEÇÃO I Da Direção da Unidade e Gerência Acadêmica ……………………..…………………… 17
SEÇÃO II Das coordenações de Cursos……………………………………………………….......……… 17
SEÇÃO III Do setor responsável pelos estágios……………………………………………….……… 18
SEÇÃO IV Da Unidade Concedente de Estágio………………………………………………………… 19

Capítulo VIII Das atribuições dos envolvidos no processo do estágio ……………..……………….… 20


SEÇÃO V Do professor-orientador………………………………………………………………………… 20
SEÇÃO VI Do supervisor de estágio………………………………………………..……………………… 21
SEÇÃO VII Do estudante estagiário…………………………………………………………………...…… 21

Capítulo IX Da formalização do estágio …………………………………………………………………………..… 23


SEÇÃO VIII Instrumentos jurídicos…………………………………………………………………...…… 23
SEÇÃO IX Da Celebração do Convênio…………………………………………….……………………… 23
SEÇÃO X Da bolsa e do seguro de estágio……………………………………………….……………… 24
SEÇÃO XI Do Termo de Compromisso de Estágio…………………………………………………… 24
SEÇÃO XII Do Plano de Atividades de Estágio………………………………………………………… 25
SEÇÃO XII Da Ficha individual de Frequência………………………………………………………… 26
SEÇÃO XIV Do Relatório Final de Estágio ..………………………………………………….…………. 26
Capítulo X Da Convalidação do estágio……………………………………….…..………………………………… 27
Capítulo XI Do processo de avaliação do estágio……………………….………………….…………………… 28
Seção XV Da Educação Profissional de Nível Técnico …..………………………………………… 28
Seção XVI Do Estágio Supervisionado da Educação Superior…………………..……………… 28

Capítulo XII Da banca examinadora…………………………………..……………………..…………..…………… 29


Capítulo XIII Dos critérios de aprovação e prazos …………..……………….………...……………………… 30
Capítulo XIV Das disposições gerais …………………………………………………………..…………..………… 30
GLOSSÁRIO

PPC – Projeto Pedagógico do Curso


TCE – Termo de Compromisso de Estágio
IE – Instituição de Ensino
PNEE – Pessoa Portadora de Necessidades Educacionais Especiais
CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social
DIEMP – Divisão de Integração Empresarial
PPS – Prática Profissional Supervisionada
CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
RFE – Relatório Final de Estágio
APRESENTAÇÃO

O presente documento tem por objetivo e finalidade disciplinar a organização e


o funcionamento das atividades estágios e prática profissional supervisionada de estudantes
regularmente matriculados neste Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da
Fonseca – CEFET/RJ Campus Angra dos Reis.
A atividade de estágio e prática profissional supervisionada é concebida como
condição obrigatória das formações acadêmica, cultural e profissional do discente
correspondendo ao período no qual este se insere em setores profissionais para vivenciar e
solidificar os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação.
Constitui-se na interface da vida acadêmica com a profissional, propiciadora de
experiências, integrando seu processo formativo e envolve planejamento, orientação,
supervisão e a avaliação, portanto, toda a ação curricular voltada ao estágio terá como
referência básica os objetivos e as diretrizes propostas pelo Projeto Pedagógico do Curso,
assumida intencionalmente pela Instituição de Ensino, configurando-se como Ato Educativo.
CAPÍTULO I

Da definição do estágio e suas finalidades

Art. 1º. A Prática Profissional Supervisionada, caracterizada como prática profissional


em situação real de trabalho, configura-se como atividade de estágio profissional
supervisionado, conforme § 2º do Art. 21 da Resolução CNE/CEB nº 06/2012. O estágio, como
previsto na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, é ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior,
de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§1º. O estágio faz parte do Projeto Pedagógico do Curso - PPC, além de integrar o
itinerário formativo do educando;
§2º. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da prática profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e
para o trabalho.

Art. 2º. O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação


das diretrizes curriculares da etapa, modalidade, área de ensino e PPC.
§1º. Estágio obrigatório é aquele definido como tal no PPC, cuja carga horária é requisito
para aprovação e obtenção de diploma.
§2º. Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida
à carga horária regular e obrigatória.

Art. 3º. O estágio curricular está previsto no PPC dos cursos de graduação, cursos da
educação profissional técnica de nível médio e cursos técnicos subsequentes e concomitantes,
presenciais e à distância, com os seguintes objetivos:
I. Facilitar a futura inserção do estudante no mundo do trabalho;
II. Facilitar a adaptação social e psicológica à futura atividade profissional do
estudante;

8
III. Promover a articulação da Instituição de Ensino com o mundo do trabalho e
indústria local e circunvizinhas;

Art. 4º. O estágio de estudantes matriculados em cursos de pós-graduação será


permitido desde que esteja inserido no PPC.

Art. 5º. As disposições deste regulamento estendem-se aos estudantes estrangeiros,


oriundos de intercâmbio, regularmente matriculados neste campi.

Art. 6º. O estágio curricular deve ser planejado, executado, acompanhado e avaliado em
conformidade com o currículo dos cursos, programas e calendários acadêmicos.

CAPÍTULO II
Da realização do estágio curricular
Art. 7º. O estudante só poderá realizar estágio Obrigatório ou Não-obrigatório em
empresas conveniadas com este Centro de Ensino, sendo obrigatória a carta de apresentação.
Parágrafo único: A carta de apresentação deverá conter os dados de identificação do
estudante, a carga horária mínima exigida e o coeficiente de rendimento do estudante.

Art. 8º. O estágio será realizado em organizações públicas, privadas ou do terceiro setor,
conveniadas com o CEFET/RJ que oportunize experiência prática ou desenvolvimento
sociocultural ou científico, pela participação em situações de vida e de trabalho no seu meio, na
área de formação do estudante.

Art. 9º. O estágio curricular poderá ser desenvolvido em mais de uma unidade
concedente de estágio, sendo autorizado a realizar um por vez, mediante aprovação de novo
TCE e Plano de estágio, sendo necessária a apresentação de relatório por concedente.

9
§1°. Será permitida a prorrogação do estágio, na mesma unidade concedente por meio
de Termo Aditivo. A entrega do aditamento deverá ocorrer com no mínimo 15 (quinze) dias de
antecedência do término da vigência do estágio.
§2°. O professor-orientador será mantido em caso de prorrogação ou mesmo se houver
a troca da concedente.

Art. 10. Estudantes de educação superior participantes oficialmente em programas de


incentivo à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico, poderão valer-se de tais
atividades para efeitos de realização do seu estágio, integral ou parcialmente desde que esteja
previsto no PPC.
§1˚. As atividades de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico, a que se refere
o caput deste artigo, são entendidas como aquelas realizadas por estudantes bolsistas ou
voluntários, vinculados a própria instituição ou em órgãos de fomento.
§2˚. Estudantes participantes de Programas de Aprendizagem, Trainee,
Empreendedores, ou que trabalham na condição de aprendiz, poderão valer-se de tais
atividades para efeitos de isenção de estágio desde que haja comprovação documental.
§3˚. Essas atividades serão validadas conforme regulamentação dada pela Resolução
CEPE nº 18 de 08 de setembro de 2016, em seu Art. 8º.
§4˚. A aceitação como estágio do exercício das atividades referidas no caput deste artigo
dependerá da decisão da coordenação do respectivo curso, que levará em consideração se a
atividade desenvolvida está relacionada com a sua formação.

Art. 11. Os estudantes matriculados neste campi que realizam estágio fora do país,
dentro de programas de intercâmbio universitário, obedecem aos procedimentos das
universidades anfitriãs.
Parágrafo único. No contexto do caput deste artigo, a convalidação do estágio dependerá
da avaliação da coordenação do respectivo curso.

10
Art. 12. No caso do estágio realizado em empresa no exterior, sem interveniência de
universidade parceira, é necessário que o processo siga os mesmos trâmites do estágio
realizado no país.

CAPÍTULO III
Da duração e da jornada do estágio curricular
Art. 13. O estágio curricular é obrigatório para o estudante matriculado e com efetiva
frequência nesta instituição de ensino, e terá seu início da seguinte forma:
I. O aluno matriculado em Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
presencial e à Distância, estará habilitado a realizar o estágio de acordo com a
matriz curricular do curso:
a) Cursos integrados ao Ensino Médio: a partir do início do penúltimo ano;
b) Cursos subsequentes ao Ensino Médio: a partir do início do 2º ano ou do 3º
período;
c) Cursos concomitantes ao Ensino Médio: a partir do início do 2º ano ou do 4º
período.

II. O estudante acadêmico estará habilitado a matricular-se na disciplina de Estágio


Supervisionado, após ter cumprido com aprovação, um mínimo de créditos da
matriz curricular do curso de graduação em que estiver matriculado.
Parágrafo único. A carga horária mínima de estágio de cada curso, será estabelecida no
PPC correspondente.

Art. 14. O início da contabilização do estágio se dará a partir da data de vigência definida
no Termo de Compromisso de Estágio firmado entre Instituição de Ensino, a concedente do
estágio e o estudante;
Parágrafo Único. A carga horária de estágio das graduações será contabilizada a partir
da data de matrícula na disciplina, para estudantes que estejam em efetiva atividade de estágio,
portanto, o aluno deve formalizar o estágio antes de matricular-se.

11
Art. 15. A jornada diária do estágio será compatível com o horário escolar, devendo
constar no termo de compromisso. Não poderá ultrapassar:
I. 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional de educação de jovens e adultos;
II. 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino
superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
Parágrafo Único. A carga horária do estágio em todos os níveis de ensino respeitará a
legislação em vigor, conforme caput deste Artigo.

Art. 16. A realização do estágio obrigatório ou não-obrigatório pelo aluno não acarretará
vínculo empregatício de qualquer natureza com a unidade concedente do estágio, seja ela
pessoa jurídica de direito privado, órgãos da administração pública direta, autárquica e
fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior, devidamente registrados, em
seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, desde que observadas as condições
regulamentadas na Lei n.º 11.788/2008.
Parágrafo Único. Caso a concedente não respeite os mínimos estabelecidos para a carga
horária, duração e jornada para cumprimento de estágio, a mesma será imediatamente
desconveniada, sem prejuízo para o estagiário.

Art. 17. Somente poderão realizar estágio os estudantes que tiverem 16 (dezesseis)
anos completos na data de início do estágio.

Art. 18. Os estágios que apresentam duração prevista igual ou superior a 1 (um) ano
deverão contemplar a existência de período de recesso de 30 (trinta) dias, concedido
preferencialmente junto com as férias escolares, de acordo com legislação em vigor, caso a
duração seja inferior ao período a que se refere este artigo, o recesso mencionado, será
concedido de maneira proporcional.

12
Parágrafo único. O referido recesso deverá ser remunerado quando o estagiário receber
bolsa ou outra forma de contraprestação.

Art. 19. O estágio obrigatório não poderá exceder a duração de 02 (dois) anos exceto
quando se tratar de estagiário Portador de Necessidades Educacionais Especiais - PNEE.
Parágrafo Único. Os estudantes da educação profissional técnica de nível médio terão
um prazo de 24 meses para iniciar e concluir o estágio após a conclusão do curso.

Art. 20. O horário do estágio não poderá prejudicar a frequência do estudante nas aulas,
provas ou quaisquer outras atividades didático-pedagógicas estipuladas pela instituição de
ensino.
Parágrafo Único. Qualquer mudança em relação ao horário contido no Termo de
Compromisso de Estágio, deverá ser resultado de prévio entendimento entre a Instituição de
Ensino, Concedente e estagiário, devendo ser compatível com as atividades escolares.

Capítulo IV
Da Realização do Estágio Supervisionado
Art. 21. O estudante deverá cumprir, com aprovação, um mínimo de créditos da matriz
curricular do curso, para estar habilitado a realizar a matrícula na disciplina de Estágio
Supervisionado.

Art. 22. Deverá o aluno formalizar o estágio junto ao setor responsável, nos termos deste
regulamento.

Art. 23. A matrícula na disciplina de Estágio Supervisionado deve ser realizada junto ao
Setor de Registro Acadêmico – SERAC-AR.
§1º. A matrícula na disciplina será realizada mediante vista do Termo de Compromisso
assinado pelas partes;
§2º. A matrícula pode ser feita durante o semestre, com este em andamento;

13
§3º. O estudante deverá renovar a matrícula na disciplina no período seguinte, caso não
cumpra toda a carga horária no período em que realizou a matrícula, podendo este contabilizar
as horas para o período seguinte.

Art. 24. A documentação necessária para a formalização do estágio será disponibilizada


pelo setor responsável mediante os dados fornecidos pelo aluno e concedente.
I. Requerimento de Declaração de estágio;

II. Histórico escolar atualizado com a informação do coeficiente de rendimento;

III. Carta de Apresentação do aluno à empresa;

IV. Termo de compromisso de estágio;

V. Plano de estágio.

Art. 25. O estudante poderá solicitar a convalidação de estágio o desde que apresente
documentação comprobatória de vínculo empregatício.
I. Cópia do contracheque atual e do 6° (sexto) mês anterior a este ou da carteira de
trabalho;
II. Declaração da empresa em papel timbrado, com a descrição das atividades realizadas.
Parágrafo único: O aluno empreendedor, apresentará documento comprobatório de
abertura da empresa e o estatuto da empresa de acordo com as regras para convalidação de
estágio deste regulamento.

Art.26. O estudante apresentará o Relatório Final de Estágio – RFE, conforme descrito


no Art. 54 deste regulamento e será necessária a apresentação oral das atividades
desenvolvidas no estágio, perante uma banca examinadora em data marcada pelo professor-
orientador em formulário próprio, respeitando o prazo final estipulado neste regulamento.
§ 1º. O aluno que não entregar o RFE ao final do período letivo, deverá renovar a
matrícula na disciplina;

14
§ 2º. Em caso de nota “zero”, no histórico escolar do aluno matriculado na disciplina em
razão da não entrega do RFE, deverá solicitar a retirada dessa nota após realizar a renovação
da matrícula.

Art. 27. Na ausência de informação acerca do desenvolvimento da disciplina que


porventura, não tenha sido contemplada neste regulamento, deverão ser observados critérios
estipulados no PPC do curso correspondente.

Capítulo V
Do desligamento do estudante da concedente
Art. 28. O desligamento do estagiário da unidade concedente ocorrerá automaticamente
após encerrado o término da vigência, fixado no Termo de Compromisso de Estágio.
Parágrafo único: O estágio poderá ser interrompido a qualquer tempo pela concedente
ou pelo estagiário, mediante comunicação por escrito.

Art. 29. O estagiário será desligado da unidade concedente antes do encerramento da


vigência do estágio nos seguintes casos:
I. A pedido do estagiário, mediante comunicação prévia, por escrito, à unidade
concedente com cópia para a instituição de ensino;
II. Por iniciativa da unidade concedente de estágio, quando o estudante deixar de
cumprir suas obrigações, mediante comunicação por escrito ao estagiário, com no
mínimo 5 (cinco) dias de antecedência;
III. Por iniciativa da instituição de ensino:
a. Caso a unidade concedente deixe de cumprir obrigações; caso o estagiário
venha a infringir normas disciplinares da instituição que levem ao seu
desligamento do corpo discente;
b. Quando o estudante não cumprir os procedimentos estipulados, implicando
na sua reprovação na disciplina;
c. Caso seja necessário realizar novo estágio em outra unidade concedente;

15
d. Quando ocorrer o trancamento da matrícula, desistência, jubilamento ou
abandono do curso;
e. Quando o Termo de Convênio celebrado entre a instituição de ensino e a
unidade concedente de estágio for rescindido.

Parágrafo único. Ocorrendo o desligamento do estudante no caso previsto no Inciso II


deste artigo, a unidade concedente de estágio comunicará o fato a instituição de ensino, por
escrito, e encaminhará para efeito de registro, até 3 (três) dias úteis após o desligamento, o
Termo de Rescisão de Estágio firmado entre as partes.

CAPÍTULO VI
Da realização do estágio não-obrigatório
Art. 30. O estágio não-obrigatório é um ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
estudantes que estejam matriculados nos cursos técnicos de nível médio subsequente e
graduação.
Parágrafo único. O estágio não-obrigatório diferencia-se do estágio obrigatório por ser
desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso.

Art. 31. O estágio não-obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza.

Art. 32. O estágio não-obrigatório terá um tempo máximo de dois anos.

Art. 33. O estágio não-obrigatório não poderá ser convertido para estágio obrigatório.

Art. 34. O estágio não-obrigatório deverá estar sempre acompanhado de uma bolsa ou
outra forma de contraprestação acordada entre as partes, não podendo haver estágio não-
obrigatório sem remuneração.

16
Parágrafo único. Será obrigatório concessão de auxílio transporte para o estagiário,
pago pela unidade concedente.

Art. 35. Os estudantes, para participarem do estágio não-obrigatório, deverão estar


regularmente matriculados e obedecer às seguintes condições:
I. Não ser reprovado por falta durante o período do estágio;
II. Estar matriculado no número mínimo de disciplinas exigido pelo Projeto
Pedagógico do curso ou na disciplina de Estágio Supervisionado;
III. Apresentar bom desempenho acadêmico, considerando a frequência semestral às
aulas e as notas obtidas nas avaliações escolares.

CAPÍTULO VII
Das competências das partes envolvidas

SEÇÃO I
Da Direção da Unidade e Gerência Acadêmica
Art. 36 Compete à Direção do campus e/ou à Gerência Acadêmica do Campus:
I. Divulgar os cursos ofertados pelo CEFET/RJ Campus Angra dos Reis, junto às
organizações regionais;
II. Celebrar e formalizar convênios adequados para fins de estágio;
III. Propor normas e políticas sobre as atividades de estágio.

SEÇÃO II
Das coordenações de Cursos
Art. 37. Às coordenações dos cursos compete:
I. Indicar professor-orientador da área a ser desenvolvida no estágio, para
acompanhar e avaliar as atividades de estágio;
II. Estar atualizado com a legislação e normas de estágio, para que possa
supervisionar seu cumprimento e execução;

17
III. Comunicar a concedente do estágio, as datas de realização das avaliações escolares
ou acadêmicas e solicitar a redução da jornada neste período;
IV. Fazer parte da composição da Banca examinadora na avaliação do relatório final de
Estágio Supervisionado.

SEÇÃO III
Do setor responsável pelos estágios
Art. 38. Compete à Central de Estágios:
I. Responsabilizar-se pelo cumprimento das normas e controle dos estágios do
campus, cujos parâmetros para avaliação são a legislação em vigor, Portarias
internas, Regulamento de Estágio e PPC.
II. Atuar como interveniente no ato da celebração do Termo de Compromisso de
Estágio entre a concedente e estagiário;
III. Orientar professores, estudantes e concedentes de estágio sobre aspectos legais,
fluxos de documentos e informações pertinentes ao estágio;
IV. Acompanhar os responsáveis em visitas para credenciamento de concedentes;
V. Providenciar a documentação para formalização de novos convênios e estabelecer
o controle da vigência e solicitar a renovação quando necessário e disponibilizar a
relação de convênios celebrados;
VI. Elaborar procedimentos de planejamento, organização, informação, divulgação,
orientação, avaliação e controle de estágios;
VII. Divulgar este Regulamento.

18
SEÇÃO IV
Da Unidade Concedente de Estágio
Art. 39. À unidade concedente de estágio compete:
I. Conveniar-se ao CEFET/RJ, caso ainda não o seja;
II. Renovar o convênio a cada 5 (cinco) anos;
III. Realizar a seleção dos candidatos à vaga de estágio.
IV. Contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais;
V. Celebrar Termo de Compromisso de Estágio com a instituição de ensino e o
estudante, zelando pelo seu cumprimento e garantindo que o estudante somente
inicie suas atividades após sua formalização, evitando a descaracterização da
condição legal de estágio;
VI. Elaborar plano de estágio e designar um Supervisor, com formação, ou experiência
profissional, na área de conhecimento correlata ao curso, para supervisionar e
acompanhar as atividades desenvolvidas no campo de estágio.
VII. Reduzir a jornada do estagiário no período de provas ao período mínimo de 25%
(vinte cinco por cento) da carga horária diária, sendo permitida à empresa exigir a
compensação destas horas até completar a carga horária total;
VIII. Acompanhar a frequência do estagiário, inclusive o controle do horário mediante
registro;
IX. Receber visita do professor-orientador, quando este solicitar;
X. Por ocasião do desligamento do estagiário, emitir termo de rescisão e proceder a
assinatura do relatório feito pelo estagiário.

19
CAPÍTULO VIII
Das atribuições dos envolvidos no processo do estágio

SEÇÃO I
Do professor-orientador
Art. 40. Aos professores-orientadores de estágio atribui-se:
I. Assinar Termo de Responsabilidade da orientação individual do aluno;
II. Verificar se o Plano de Estágio está em consonância com o curso, possibilitando a
articulação teórico-prática necessária a aquisição das competências profissionais a
serem desenvolvidas no estágio;
III. Realizar reuniões periódicas com o discente em horários de atendimento
previamente estabelecidos;
IV. Orientar os alunos quanto aos aspectos gerais do estágio, aconselhando-o sobre sua
postura no trabalho em razão de sua inexperiência profissional;
V. Auxiliar o aluno na identificação e seleção de bibliografia necessária ao
planejamento e desenvolvimento do estágio;
VI. Visitar os locais de realização de estágio, visando verificar o desempenho e o
cumprimento do plano de atividades e se a mesma possui condições mínimas
necessárias a realização do estágio dos alunos sob sua orientação.
VII. Manter contato com o supervisor de estágio da parte concedente visando verificar
o entrosamento e adaptação do aluno no local de trabalho, bem como, qualquer
anormalidade que possa ocorrer durante o estágio;
VIII. Exigir do estagiário a apresentação do relatório final das atividades em prazo não
superior a 6 (seis) meses;
IX. Acompanhar a elaboração dos relatórios instruindo-os sobre as normas de
estruturação e forma culta;
X. Atribuir nota ou conceito ao Relatório Final de Estágio elaborado pelo discente, e
devolver os relatórios considerados insuficientes para correção;
XI. Encaminhar o Relatório Final e Ficha Individual de Frequência avaliada e assinada
para o setor responsável pelo estágio.

20
SEÇÃO II
Do supervisor de estágio
Art. 41. O supervisor de estágio da concedente, responsável pelo acompanhamento e
avaliação do estagiário, deverá ser profissional legalmente habilitado para o exercício da
profissão com registro no respectivo conselho da categoria, se houver; na ausência deste, o
registro de nível superior em área afim. São atribuições do supervisor:
I. Elaborar o Plano de Atividades de Estágio em comum acordo com o estagiário e o
professor-orientador e garantir o seu cumprimento;
II. Supervisionar as atividades realizadas pelo estagiário durante o estágio;
III. Manter-se em contato com o professor-orientador de estágio;
IV. Encaminhar ao orientador a ficha individual de frequência e avaliação do estagiário
assinada, ao final do período de estágio;
V. Enviar à instituição de ensino, Relatório, com vista obrigatória ao estagiário,
quando o estudante deixar de cumprir obrigações previstas no Termo de
Compromisso de Estágio ou caso haja alguma intercorrência durante o período de
estágio.

SEÇÃO III
Do estudante estagiário
Art. 42. O Estagiário terá as seguintes atribuições junto a Instituição de Ensino:
I. Tomar conhecimento deste Regulamento;
II. Dirigir-se ao setor responsável pelos estágios para solicitar documentos
concernentes a formalização do estágio, bem como, esclarecer dúvidas ou solicitar
informações quando necessário;
III. Entregar Carta de Apresentação e demais documentos à parte Concedente, quando
solicitado;

IV. Assinar Termo de Compromisso de Estágio com a unidade concedente de estágio,


com interveniência da instituição de ensino;

21
V. Apresentar o Plano de Atividades de Estágio, por parte da Concedente;
VI. Verificar se está segurado mediante o número da Apólice de Seguro contra
acidentes pessoais descrito no Termo de compromisso de Estágio;
VII. Participar, em caráter obrigatório, das reuniões e encontros de orientação de
estágio;
VIII. Efetuar matrícula na disciplina de Estágio Supervisionado, dos cursos superiores,
no Setor de Registro Acadêmico;
IX. Elaborar o Relatório de Estágio e entregá-lo ao professor-orientador, conforme as
normas estipuladas;
X. Comunicar ao professor-orientador ou à coordenação do curso, toda ocorrência
que possa interferir no cumprimento do plano de estágio;
XI. Apresentar ao professor-orientador, Relatório Final de Estágio no prazo não
superior a 6 (seis) meses;
XII. Entregar o Relatório Final e Ficha Individual de Frequência ao setor responsável.

Art. 43. Junto à parte concedente, o estagiário deverá:


I. Demonstrar responsabilidade no desenvolvimento normal das atividades;
II. Cumprir as exigências propostas na concessão do estágio, contidas no Termo de
Compromisso de Estágio;
III. Respeitar os regulamentos e normas da empresa;
IV. Cumprir o horário estabelecido;
V. Enviar, em tempo hábil, os documentos solicitados;
VI. Comunicar à parte concedente do estágio, por ocasião das avaliações escolares ou
acadêmicas;
VII. Participar ativamente dos trabalhos, executando suas tarefas da melhor maneira
possível, dentro do prazo previsto;
VIII. Zelar pelos equipamentos e bens em geral da instituição;
IX. Observar as normas de segurança e higiene no trabalho;
X. Não divulgar informações confidenciais recebidas ou observadas no decorrer das
atividades, pertinentes ao ambiente organizacional que realiza o estágio.

22
CAPÍTULO IX

Da formalização do estágio

SEÇÃO I
Instrumentos jurídicos
Art. 44. Para caracterização e definição do estágio é necessária a existência de Termo de
Convênio entre a instituição de ensino e pessoas jurídicas de direito público e privado, onde
estarão acordadas todas as condições de realização daquele estágio.
§1º. Estabelecido o convênio, os concedentes poderão requisitar alunos estagiários
através do setor responsável pelo estágio da Instituição de Ensino, porém, a concedente
realizará o processo seletivo dos candidatos ao estágio.
§2º. Os convênios celebrados terão a vigência de 5 (cinco) anos, devendo este ser
renovado após esse período.
§3º. A instituição de ensino poderá recorrer aos serviços de agentes de integração
públicos ou privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico adequado.

SEÇÃO II
Da Celebração do Convênio
Art. 45. O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca –
CEFET/RJ, celebrará convênios e reciprocidade com instituições públicas e privadas para
viabilizar a realização de estágios curriculares e não-obrigatório dos seus estudantes naquelas
instituições através da Diretoria de Integração Empresarial – DIEMP.
Parágrafo único: Será de responsabilidade do setor responsável a interveniência entre
aluno do campus e a DIEMP.

Art. 46. Todos os estágios serão celebrados por meio de um Termo de Compromisso de
Estágio.
Parágrafo único: O Termo de Compromisso de Estágio será assinado pelo responsável
do estudante menor de idade, a partir dos 16 anos.

23
SEÇÃO III
Da bolsa e do seguro de estágio
Art. 47. A unidade concedente de estágio poderá oferecer ao estagiário o pagamento de
bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada entre as partes, sendo na
hipótese de estágio não-obrigatório, compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-
transporte.

Art. 48. Todo estagiário deverá estar coberto com um seguro contra acidentes pessoais,
cuja apólice seja compatível com os valores de mercado. A cobertura deve abranger acidentes
pessoais, morte ou invalidez permanente, total ou parcial, provocadas por acidente. O valor da
indenização deve constar do Certificado Individual de Seguro de Acidentes Pessoais e deve ser
compatível com os valores de mercado.

Art. 49. O seguro contra acidentes pessoais deverá ser contratado pela unidade
concedente de estágio diretamente ou por meio da atuação conjunta com agentes de integração,
caso não o faça, cabe a instituição de ensino oferecê-lo.
Parágrafo único: Em nenhuma hipótese o estudante pode assumir o pagamento do
seguro.

SEÇÃO IV
Do Termo de Compromisso de Estágio
Art. 50. O Termo de Compromisso de Estágio é um acordo tripartite celebrado entre o
educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino, prevendo as condições de
adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação do
estudante e ao horário e calendário escolar. Devem constar no Termo de Compromisso todas
as cláusulas que nortearão o contrato de estágio, tais como:

I. Dados de identificação das partes, inclusive cargo e função do supervisor do estágio da


parte concedente e do orientador da instituição de ensino;

24
II. As responsabilidades de cada uma das partes;

III. Objetivo do estágio;

IV. Plano de atividades com vigência; (parágrafo único do art. 7º da Lei nº 11.788/2008);

V. Vigência do Termo;

VI. Jornada de atividades do estagiário, bem como, a definição do intervalo, quando couber;
VII. Número da apólice e a companhia de seguros;

VIII. Valor da bolsa, nos termos do art. 12 da Lei nº 11.788/2008, se houver;

IX. Valor do auxílio-transporte, nos termos do art. 12 da Lei nº 11.788/2008, se houver;

X. Concessão de benefícios, nos termos do § 1º do art. 12 da Lei nº 11.788/2008, se houver.

§1º. O estágio será precedido da celebração do Termo de Compromisso de Estágio, entre


o estudante e a unidade concedente de estágio, com interveniência da instituição de ensino.
§2º. É vedado ao estudante realizar estágio sem a formalização do mesmo por meio do
Termo de compromisso;
§3º. Em nenhuma hipótese o estagiário poderá realizar estágio nos finais de semana
(sábado e domingo) e feriados;
§4º. O horário limite permitido para a realização de estágio é até as 21 (vinte e uma)
horas.

SEÇÃO V
Do Plano de Atividades de Estágio
Art. 51. O Plano de Atividades de Estágio (Plano de Estágio) é elaborado pela concedente
e deve ser anexado ao Termo de Compromisso, devidamente assinado pelo supervisor.

25
§1º. O plano de atividades deve ser detalhado para que a instituição de ensino tenha
plenas condições de entender as atividades propostas e analisar se elas estão de acordo com os
objetivos do curso.
§2º. O plano de estágio, deverá ser apresentado pelo estudante ao professor-orientador,
antes da data prevista para início da atividade de estágio, para análise e aprovação mediante a
assinatura deste.
§3º. O Termo de Compromisso só poderá ser assinado pela instituição de ensino
mediante a aprovação do mesmo pelo professor-orientador.

SEÇÃO VI
Da Ficha individual de Frequência
Art. 52. Ficha individual de frequência é o documento em que consta, além da
frequência, a avaliação funcional e conceitual do estagiário nos requisitos considerados, pela
instituição de ensino, necessários ao bom desempenho do estudante durante o estágio.
§1°. A ficha Individual de frequência deve ser preenchida, sem rasura, assinada e
carimbada pelo supervisor nos campos que lhe compete;
§2°. O estudante que solicitar a isenção, por convalidação de estágio, por ser empregado
ou empreendedor, ficará isento da entrega da mesma.
§3°. O conceito ou grau do relatório final de estágio também será registrado na referida
ficha pelo professor-orientador de estágio, devendo este igualmente, assinar e carimbar.

SEÇÃO VII
Do Relatório Final de Estágio
Art. 53. O relatório final de estágio curricular é um documento destinado ao registro
minucioso do desenvolvimento do plano de estágio e de seus desdobramentos. Deve conter a
descrição das atividades realizadas durante o estágio. Este relatório deve ser elaborado pelo
discente sob orientação do professor-orientador e apresentado por escrito, digitado, com
impressão de qualidade.
§1°. Os relatórios finais dos Estágios Supervisionados deverão ser apresentados
também oralmente, além da versão impressa e digital.

26
§2°. Deverão constar da folha de vista do Relatório Final as assinaturas do discente, do
supervisor e do professor-orientador.
§3°. O estudante que solicitar a isenção, por convalidação do estágio, não estará
dispensado da elaboração do mesmo.

Capítulo X
Da Convalidação do estágio
Art. 54. O estudante que comprovar atividade profissional de no mínimo 6 (seis) meses
de trabalho em área correlata ao seu curso, poderá solicitar isenção de estágio curricular
mediante comprovação em carteira de trabalho bem como uma declaração oficial da empresa.

Art. 55. O aluno empregado que exerça função pertinente à área de seu curso terá suas
horas de trabalho contabilizadas para fins de estágio supervisionado, desde que cumpra todas
as etapas comuns do estágio e documentação, substituindo o Termo de Compromisso de
Estágio pelo Contrato/Carteira de Trabalho.
§ 1˚. Nos casos previstos nos Artigos 46 e 47, serão necessários os seguintes
documentos:
I. Na condição de empregado, cópia da Carteira de Trabalho (CTPS) ou Contrato de
Trabalho e declaração da empresa em papel timbrado, onde atuou, durante um
período mínimo de 6 (seis) meses; dirigida a Instituição de Ensino, devidamente
assinada e carimbada pelo seu representante, indicando o cargo ocupado na
empresa e as atividades profissionais desempenhadas pelo estudante empregado;
II. Na condição de empresário, cópia do Contrato Social/Estatuto, cartão do CNPJ da
empresa, comprovando que o estudante participa ou participou do quadro
societário da organização durante um período mínimo de 6 (seis) meses no último
ano;
III. Na condição de aprendiz, cópia do contrato de aprendiz, cópia da Carteira de
Trabalho e declaração da empresa em papel timbrado discriminando as atividades
realizadas.

27
§ 2˚. Para todos os casos referidos no “caput” deste artigo será necessária a apresentação
de Relatório Final de Estágio.
§ 3˚. O coordenador do curso será o responsável por avaliar e atestar se as atividades
informadas na declaração e relatório, são correlatas ao curso. Uma vez aceito o pedido de
convalidação, o estudante fica isento do estágio.
§ 4˚. Sendo indeferida a convalidação, o estudante deverá cumprir todas as etapas e
atividades relativas ao Estágio, objeto deste regulamento.

Capítulo XI
Do processo de avaliação do estágio
Art. 56. A avaliação do estágio obedecerá às normas da instituição de ensino.

Art. 57. O acompanhamento do estagiário será realizado pelo professor-orientador e


pelo supervisor, através dos seguintes documentos:
I. Ficha individual de frequência;
II. Relatório final de estágio;
III. Questionário de avaliação do estágio. Este será respondido eletronicamente pelo
supervisor e pelo estagiário, separadamente.

Seção I
Da Educação Profissional de Nível Técnico
Art. 58. O processo de avaliação do estágio obrigatório da Educação Profissional de
Nível Técnico constará de:
I. Cumprimento dos critérios de elaboração e entrega do Relatório Final de Estágio;
II. Entrega da Ficha Individual de Frequência.

28
Seção II
Do Estágio Supervisionado da Educação Superior
Art. 59. A avaliação do Estágio Supervisionado dependerá da entrega, no prazo previsto
pelo professor-orientador, dos documentos que gerarão o Grau da Avaliação Funcional – GAF –
e o Grau da Avaliação do Relatório – GAR. Será considerado aprovado o aluno que obtiver média
final (MF) igual ou superior a 6,0 (seis), resultante da média ponderada das duas avaliações
citadas, não havendo exame final nesta disciplina.
Parágrafo único: A média na disciplina será calculada considerando a seguinte fórmula:
MF = (GAF + 2 x GAR) /3, onde:
I. GAF – Grau da Avaliação Funcional – com peso 1, é a média aritmética das
avaliações atribuídas aos itens da Ficha Individual de Frequência, com os seguintes
códigos de notas correspondentes: A – de 8,1 a 10,0; B – de 6,1 a 8,0; C – de 4,1 a
6,0; D – de 3,1 a 4,0; E – de zero a 3,0;
II. GAR – Grau de Avaliação do Relatório – com peso 2, é o grau atribuído ao Relatório
do Estágio Supervisionado, emitido pela banca examinadora.

Capítulo XII
Da banca examinadora
Art. 60. A Banca examinadora será composta pelo coordenador do curso, pelo
professor-orientador e por um professor convidado. Esta terá autonomia no processo
avaliativo dos relatórios finais de estágio, e terá as seguintes atribuições:
I. Avaliar o conteúdo escrito do relatório;
II. Avaliar a apresentação oral do discente;
III. Emitir parecer de aprovação ou reprovação do relatório.

29
Capítulo XIII
Dos critérios de aprovação e prazos
Art. 61. A aprovação do aluno, no Estágio Supervisionado, estará condicionada:
I. Ao cumprimento da carga horária mínima estabelecida no PPC do curso;
II. À entrega do Relatório Final de Estágio e da Ficha Individual de Frequência;
III. À apresentação pública do Relatório Final de Estágio;
IV. À obtenção da nota mínima 6,0 (seis) na média.
Parágrafo único - Será considerado automaticamente reprovado o trabalho em que for
detectado plágio, no todo ou em partes. Será considerado plágio a utilização total ou parcial de
textos de terceiros sem a devida citação da referência.

Art. 62. Em caso de reprovação expressa por escrito pela Banca de Avaliação, o
estudante deverá realizar novo relatório de estágio, obedecendo aos prazos legais de conclusão
de curso.

Art. 63. Os prazos para entrega dos documentos comprobatórios de estágio, devem ser
rigorosamente observados sob pena do estudante ficar impedido de colar grau ou de não obter
certificação final de conclusão do curso, em caso de inobservância dos mesmos.

Art. 64. A entrega dos documentos comprobatórios da conclusão do estágio serão


entregues ao setor responsável, até duas semanas antes da data prevista para o término do
semestre.

CAPÍTULO XIV
Das disposições gerais
Art. 65. É permitido ao aluno obter estágio por iniciativa própria, inclusive em
concedentes não credenciadas, desde que o aluno solicite o seu credenciamento e que este seja
concedido.

30
Art. 66. Para a realização de estágio interno, realizado na própria instituição de ensino,
os setores interessados em admitir estagiários deverão apresentar o plano de atividades de
estágio.
Parágrafo único. Os setores só poderão admitir estagiários de cursos em área correlata.

Art. 67. Não é permitida em nenhuma hipótese a realização de estágio nos dias de
sábado e domingo; e ultrapassar o limite de horário até as 21 horas nos dias úteis, nem mesmo
para fins de compensação de carga horária referente a liberação em dias de avaliação.

Art. 68. O estudante concluinte, devedor do estágio, terá a matrícula renovada até
cumprir o estágio obrigatório, até o prazo máximo de 2 (dois) anos, de acordo com a Resolução
nº 01/2004 – CNE/CEB.

Art. 69. As questões não previstas neste regulamento serão orientadas seguindo as
orientações da Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008 e Resolução CEPE nº 18 de 08 de
setembro de 2016.
Parágrafo único: Os casos que necessitem de análise para tomada de decisão serão
levados para o colegiado do curso em questão e sequencialmente às instâncias imediatamente
superiores até que seja possível sua resolução.

31

Você também pode gostar