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FORTALECIMENTO DAS FAKE NEWS POR MEIO DO FACEBOOK

Ariane Kesia Lopes Batista


Lays Correa da Silva

Resumo: ​O presente artigo apresenta um resumo da relação Facebook e as ​fake news,


termo utilizado para se referir a notícias de perfil fictício que circulam na internet. Para isso
apresentamos conceito e características de redes sociais, fenômenos como “filtro bolha” e a
pós-verdade, que perpassam as características que tornam o Facebook um ambiente
propício para a disseminação de notícias falsas. Pode-se observar que as mudanças
propostas pelo Facebook para combate das notícias falsas pode exercer uma diminuição no
seu alcance, no entanto, não interferem em outros aspectos que propiciam seu
compartilhamento, além de prejudicar o alcance de outras publicações de maneira orgânica.

Palavras-chave: ​Fake News; Filtro bolha; Redes sociais; Facebook.

Abstract: T​his article presents a reference of Facebook and as a false news, term used to
refer to a fictitious profile newspaper that circulates on the internet. For the presented
protections and features of social networks, processes that spam, and the post-truth, that
perpass the characteristics that become the Facebook prophet for the dissemination of false
news. It can be observed that through Facebook To combat falsities, there may be a spread
in its scope, however, it does not interfere in other aspects that allow its sharing, as well as
harming the reach of other publications in the organic way.

keywords​: Fake News; Bubble filter; Social networks; Facebook.

INTRODUÇÃO

Durante as eleições presidenciais norte-americanas, no ano de 2016, com o aparecimento


de notícias falsas envolvendo os dois presidenciáveis deu evidência mundial ao termo “​Fake
news​”. De acordo com o artigo do portal de notícias ​Huffpost,​ “De onde vem o termo "fake
news"? Da década de 1890, ao que tudo indica”, a procura pelo termo no site de buscas
Google teve o seu ‘boom’ neste período ​– precisamente em novembro de 2016, mês das
eleições. O Artigo ainda cita que as ​fakes estavam ligadas a “ ‘fábricas’ de conteúdos de
valor dúbio” que utilizavam o conhecimento a respeito do perfil dos candidatos para produzir
notícias ​espúrias, mas com uma verossimilhança.
Mas o próprio termo “​fake news​” não é recente, assim como o próprio ato de produzir e
disseminar notícias falsas. O blog da empresa estadunidense Merriam Webster, que publica
livros de referência, com destaque para dicionários, publicou um artigo onde aponta a que
o termo pode ter surgido por volta do final do século XIX. Segundo o texto, a expressão
aparece em jornais desse período. No entanto o texto destaca dois pontos; que a utilização
da palavra “​Fake​” como adjetivo é relativamente recente ​– foi pouco utilizado até final do
século XVIII. O outro ponto é que o termo fake news não entrará em seu dicionário por ser
um “substantivo composto autoexplicativo ​– uma combinação de duas palavras distintas,
ambas bem conhecidas, que quando usadas em combinação produzem um significado
facilmente compreensível.”
Com a adoção do termo para se referir, principalmente, a notícias na internet que são
amplamente difundidas nas redes sociais (XXX), selecionamos pesquisas recentes
desenvolvidas nas áreas de ciências sociais a fim de entender a produção e disseminação
de notícias falsas, fenômeno que ocorre desde os primórdios do surgimento da imprensa
(ARAUJO, 2016), popularizado com os pasquins e jornais satíricos (DELMAZO; VALENTE,
2018), no contexto do Facebook.
Neste trabalho haverá a tentativa de compreender o que torna o ambiente do Facebook
propício para a divulgação de Fake news e como as novas medidas adotadas pela rede
social pretendem minimizar o alcance destas notícias. Para isso, iremos apresentar o
conceitos de fake news, rede social e outros que perpassam a produção e recepção de
notícias falsas, relacionando com dois casos de fake news que circularam no período de
junho e julho de 2018. Além disso, faremos um resumo das novas políticas adotadas pelo
Facebook para evitar a disseminação de fake news.

1- FAKE NEWS OU NOTÍCIAS FALSAS


As ​fake news são segundo Allcott e Gentzkow (2017 ​apud DELMAZO; VALENTE, 2018)
um fenômeno “artigos noticiosos que são intencionalmente falsos e aptos a serem verificados
como tal, e que podem enganar os leitores”. Estas notícias são criadas, normalmente, a fim de
provocar a sensação de verossimilhança e iludir - seja com a finalidade de fazer uma sátira,
obter vantagem política, midiáticas ou financeira.
Neste trabalho, caracterizamos como ​fake news às notícias falas que tem potencial de
disseminação no ambiente online, ambiente este que já possui características que facilitam tal
circulação (DELMAZO; VALENTE, 2018).
Este termo também se relaciona, neste trabalho, com o conceito de notícias falsas que
mobilizam um grande número de públicos ​– ​testemunhas, aliados, reações e
compartilhamento, assim como oponentes para contestar sinalizar e desmenti-los. Estas
interações se tornam possíveis nas redes sociais, como o Facebook. A seguir apresentaremos
conceitos que perpassam as redes sociais e as características que as tornam propícias para
compartilhamento destas notícias.
2 - REDES SOCIAIS: CONCEITOS E CARACTERIZAÇÕES APLICADAS AO FACEBOOK

Dentre as redes sociais de ampla divulgação no ocidente temos o Facebook com mais de 2
bilhões de seguidores e conhecidos como um dos mais lucrativos negócios da atualidade.
Se tornando assim uma plataforma midiática que atrai diversos tipos de divulgação,
inclusive de divulgação de notícias. Essas são facilmente compartilhadas pelos mecanismos
da plataforma. Assim as ​fake news ​ antes já possuíam uma boa divulgação tomaram
proporções desmedidas.

Como é apontado por Damazo; Valente (2018, p.158) ao apresentar o relatório Digital News
Report do Reuters Institute que sugerem que os usuários sentem que a combinação de
ausência de regras e algoritimos estão encorajando a disseminação rápida de
conteúdos.
Dove-se destacar também as ações dos individuos que ao se depararem com uma noticia
amplamente divulgada ja a toma como verdadeira, principalmente quando essas
corroboram diretamente ao desejo do individuo sobre a realidade.

“Por outro lado, esse novo mecanismo de produção gera um novo cenário onde a facilidade
de acesso e o grande volume de informações possibilitam também a circulação de
informações equivocadas ou distorcidas por diversos motivos.” (​SASTRE; DE
OLIVEIRA; BELDA, 2018, p. 7)

FILTRO-BOLHA

Esse fenômeno ocorre, acrescentam os autores, dentro de um movimento no qual os


utilizadores privilegiam conteúdos que confirmam suas visões de Mundo. (DELMAZO;
VALENTE, 2018, p.156-157). Devido aos algoritimos de distribuição de conteúdo do
Facebook

“ [...] a aparente desorganização e os modelos de comunicação que compõem esse novo


ecossistema são os responsáveis pelo fluxo de informações, que é influenciado
diretamente por sistemas de “filtro bolha” que dificultam a percepção do usuário a
respeito dessa mediação, já que o conforto e facilidade de encontrar resultados de
temas de seus interesse fortalecem um comportamento padrão.” (S​ASTRE; DE
OLIVEIRA; BELDA, 2018, p. 6)

De acordo com Pariser (2011), o “filtro bolha” é um conceito utilizado para denominar a
ação dos algoritmos como filtros no ambiente virtual, que atuam como motores de
previsão que influenciam e direcionam o acesso de conteúdo baseado no perfil e hábitos
de consumo do usuário dando a sensação de eficiência na busca de ideias e
informações, mas restringindo a maneira com a qual é realizada a pesquisa, ou mesmo,
a definição de conteúdo. Esse mecanismo é muito utilizado, por exemplo, por
​ ASTRE; DE
buscadores como Google ou mídias sociais como o Facebook. (​apud S
OLIVEIRA; BELDA, 2018, p. 6)

Serra (2006) que as mídias digitais ainda sofrem um processo de “credibilização do


dispositivo”, onde é comum ocorrer a confusão entre os conceitos de credibilidade e
relevância (ou popularidade). Dessa forma, a orientação do usuário é baseada no senso
comum de que uma boa posição em um motor de busca representa uma informação
credível.

No seu conjunto, e de forma sumária, este processo pode ser descrito em três momentos:
num primeiro momento, o da utilização, o utilizador decide visitar um site que, mediante
critérios mais ou menos implícitos e tácitos, considera como credível; num segundo
momento, o da pesquisa, os estudos empíricos tornam explícitos os critérios de
credibilidade usados, de forma implícita e tácita, pela maioria ou pela média dos
utilizadores; num terceiro momento, o da aplicação, os construtores dos sites constroem
estes tendo em conta os critérios de credibilidade explicitados pela pesquisa. (SERRA,
2006, p.7-8)

CONCEITO DE REDES E REDES SOCIAIS


“Entre as diversas significações que “rede” (network) vem adquirindo, apesar de não se
limitar somente a elas, servem ao propósito deste artigo as seguintes: sistema de nodos
e elos; uma estrutura sem fronteiras; uma comunidade não geográfica; um sistema de
apoio ou um sistema físico que pareça com uma árvore ou uma rede. A rede social,
derivando deste conceito, passa a representar um conjunto de participantes autônomos,
unindo idéias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados. ”
(​MARTELETO, 2001, p. ​72)

CARACTERIZAÇÃO DE REDES SOCIAIS (WEB)


“O que é novo no trabalho em redes de conexões é a sua promessa como uma forma global
de organização com raízes na participação individual. Uma forma que reconhece a
independência enquanto apóia a interdependência. O trabalho em redes de conexões
pode conduzir a uma perspectiva global baseada na expectativa pessoal” (LIPNACK &
STAMPS, 1992, p. 19)
“Nas redes sociais, há valorização dos elos informais e das relações, em detrimento das
estruturas hierárquicas. ” (​MARTELETO, 2001, p. ​72)
“Mesmo nascendo em uma esfera informal de relações sociais, os efeitos das redes podem
ser percebidos fora de seu espaço, nas interações com o Estado, a sociedade ou outras
instituições representativas. Decisões micro são influenciadas pelo macro, tendo a rede
como intermediária. ” (​MARTELETO, 2001, p. ​72)

2.1 - O CASO DOS ESTUDANTES DE FÍSICA VENCEDORES DE PRÊMIOS


No período de Copa do mundo comumente questões a respeito de educação, saúde e
segurança são levantadas como as que deveriam ser prioridade, em detrimento do futebol.
A Copa do mundo nos meses de junho e julho 2018 interrompeu, de certa forma, o
destaque vinha sendo dado às questões políticas do país ​– a crescente desconfiança das
“mídias oficiais”, a aproximação das eleições em outubro, tudo em um período de
instabilidade social, política e econômica decorrente do impeachment da presidente Dilma
Rousseff, em 2016.

Neste cenário, começou a circular no Facebook notícias de jovens acadêmicos que haviam
ganho prêmios de Física, mas não obtiveram destaque midiático devido a cobertura da
presença do Brasil na copa1. ​Estas notícias, no entanto, eram completamente falsas. O que
entregou a farsa a muitas pessoas foi o uso da imagens de atores e atrizes da indústria
pornográfica estadunidense. Em uma das postagens um jovem inclusive usa uma jaqueta
com o nome da produtora pornográfica ​Brazzer. As postagens também apareciam em
páginas de língua espanhola.

Em resumo, a viralização desta notícia ilustra o que é dito por ​Marteleto (2001) ao falar
sobre a valorização de elos informais em relação aos hierárquicos, a reprodução do “filtro

1
ARES, Saturno. ​Os "estudantes de física" compartilhados por aí são atores pornô​. 2018. Disponível em:
<https://canaltech.com.br/bizarro/fake-news-os-estudantes-de-fisica-que-andam-compartilhando-sao-atores-porn
o-116666/>. Acesso em: 27 jun. 2018.
bolha” descrita por Delmazo e Valente (2018) ​onde o que determina o compartilhamento por
determinado grupo é o fato da notícia reforçar determinada visão de mundo.

2.2 - CASO DAS CEBOLAS QUE ABSORVEM BACTÉRIAS


No artigo “Impacto da pós-verdade em fontes de informação para a saúde” os autores Costa
Silva Filho, Silva e Luce ​apresentam o cenário atual de diversas redes onde o usuário pode
postar conteúdos e informações ​– ​que tem o caráter ambíguo na maioria das vezes ​–​, além
da proliferação de sites e páginas com informações e notícias sobre saúde.

Quando estas notícias não são elaboradas por especialistas, ou por pessoas com
conhecimentos mínimos, os autores apontam que isso pode se tornar um problema de
saúde pública. Citando Moretti; Oliveira e Silva (2012) eles apontam que isto se dá devido
ao crescimento de usuários, em grande maioria leigos, buscando na internet informações de
saúde. Estes usuários, muitas vezes, não apresentam as competências necessárias para a
identificação de informações falsas.

Como exemplo, apresentamos outra notícia que circulou no Facebook no mês de julho de
2018. A postagem afirma que é preciso ter cuidado com as cebolas porque, segundo o
2
texto, elas absorvem bactérias, como as da gripe. Para comprovar, uma passagem relata
uma história de 1919, na qual um médico descobriu que a esposa de um fazendeiro tinha
um segredo para que sua família não pegasse gripe; cortar cebola e colocar em todos os
cômodos da casa. Com base nisso, chegou-se a conclusão que as cebolas absorvem
bactérias e não devem ser consumidas após cortadas, ou podem ser utilizadas para este
fim. No entanto não existe nenhuma pesquisa científica que comprove tal afirmação, tão
pouco se sabe ou é explicitado quem seriam o médico, o fazendeiro ou sua esposa.

A postagem teve ampla divulgação, mas, apesar de relativamente inocente, demonstra pelo
os perigos que as notícias falsas tem ao induzir determinadas atitudes que podem colocar
em risco a saúde das pessoas.

2.3 - MEDIDAS ADOTADAS PELO FACEBOOK PARA DIMINUIR O ALCANCE DAS


FAKE NEWS

2
​MATSUKI, Edgard. ​Cuidado com as cebolas​: elas absorvem bactérias e são venenosas. 2018. Disponível em:
<http://www.boatos.org/saude/cuidado-cebolas-absorvem-bacterias.html>. Acesso em: 27 jun. 2018.
Segundo Jamieson & Solon (2016 ​apud DELMAZO; VALENTE, 2018) no ano de 2016 a
direção do Facebook anunciou um conjunto de intenções, entre as quais a implantação de
barreiras para o patrocínio de publicações falsas, a possibilidade de os utilizadores
denunciarem notícias falsas, estabelecimento de parcerias com fact checkers para a
marcação dos conteúdos questionáveis nas linhas do tempo.

Nestas medidas, foi realizada a alteração dos critérios de newsfeed com o objetivo de
reduzir a circulação e o impacto das fake news. Um dos objetivos era inibir o alcance de
orgânico das publicações. Delmazo e Valente (2018) ainda apontam que a empresa afirmou
que dificultou a criação de contas falsas e que desativaria os conteúdos pagos que
reincidissem em partilhar notícias falsas.

Ainda segundo os autores, em 2017 foram implementadas ferramentas de questionamento


de notícias falsas, além de análise automática para reduzir notícias falsas intencionalmente
produzidas. Estas ferramentas, implementadas inicialmente na rede norte-americana, em
2018 estão sendo expandidas para outros países3.

Estas medidas, que em teoria podem contribuir para a redução do impacto das fake news
no Facebook, fizeram com que algumas empresas se sentissem lesadas. Em fevereiro de
2018, após o anúncio destas mudanças, o Jornal Folha de São Paulo, um dos principais
jornais do Brasil, abandonou a rede social4, pois, segundo a empresa, as medidas também
reduzem a visibilidade do jornalismo profissional.

3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
É consenso que as redes sociais contribuem para a produção cada vez maior de conteúdo e
que, de certa forma, esta facilidade, a sua supervalorização - no ponto de vista de conteúdo-
fazem dela um ambiente propício para a propagação de fake news. Estas notícias falsas
podem afetar várias esferas sociais; como economia, política e até a esfera pessoal (com o
linchamento moral) o que demonstra que é primordial estudá-las como um fenômeno social a

3
​ROSA, Natalie. ​Facebook anuncia novas medidas para o combate das fake news​. 2018. Disponível em:
<https://canaltech.com.br/redes-sociais/facebook-anuncia-novas-medidas-para-o-combate-das-fake-news-11642
2/>. Acesso em: 27 jun. 2018.
4
​FOLHA DE SÃO PAULO. -. ​Folha deixa de publicar conteúdo no Facebook​. São Paulo. 2018. Disponível
em:
<https://canaltech.com.br/redes-sociais/facebook-anuncia-novas-medidas-para-o-combate-das-fake-news-11642
2/>. Acesso em: 27 jun. 2018.
fim de identificar suas principais características e desenvolver formas de combatê-las - seja
instruindo usuários de forma a identificá-las, seja por meio de tecnologias que inibam o seu
compartilhamento e produção.

Trouxemos diversos conceitos, mas destacamos de “filtro bolha” citados por Delmazo e
Velente (​2018​), além de Sastre, Oliveira e Belda (2018) que demonstram que a disseminação
de fake news está intimamente ligada ao tipo de informação que é “disponibilizada” pelos
algoritmos de busca, principalmente no caso do Facebook. Por pré-selecionadas informações
que teriam mais a ver com a “bolha” do usuário o Facebook limita o seu acesso a outras
informações que podem ser mais confiáveis e utilizadas para contestar as informações falsas.
A utilização das notícias falsas para reforçar pontos de vista pessoas - que desencadeiam na
sua produção ou no compartilhamento sem uma verificação prévia das informações - também
podem ser apontadas como uma das principais causas da evidência das fake news no
ambiente das redes sociais.

Inferimos que as medidas do Facebook para combater as notícias falsas podem surtir algum
efeito e reduzir a sua produção e compartilhamento, no entanto, pode haver como efeito
colateral o abandono da rede por parte de empresas, principalmente as de “mídia oficial”,
como ocorreu com a Folha de São Paulo. Outras empresas também poderão deixar a rede por
verem o seu alcance orgânico (o que não é patrocinado) reduzido pelos novos algoritmos.

REFERÊNCIAS

DELMAZO, Caroline; VALENTE, Jonas CL. ​Fake news nas redes sociais online:
propagação e reações à desinformação em busca de cliques. Media & Jornalismo, v. 18, n.
32, p. 155-169, 2018. ​Disponível em:
<http://impactum-journals.uc.pt/mj/article/view/5682/4561> Acesso em: 28 jun. 2018.

MERRIAM WEBSTER. -. ​The Real Story of 'Fake News'​: The term seems to have
emerged around the end of the 19th century. Disponível em:
<https://www.merriam-webster.com/words-at-play/the-real-story-of-fake-news>. Acesso em:
28 jun. 2018.

FALLON, Claire. ​De onde vem o termo "fake news"? Da década de 1890, ao que tudo
indica​. 2017. Disponível em:
<https://www.huffpostbrasil.com/2017/04/05/de-onde-vem-o-termo-fake-news-da-decada-de
-1890-ao-que-tudo_a_22027223/>. Acesso em: 28 jun. 2018.
SASTRE, Angelo; DE OLIVEIRA, Claudia Silene Pereira; BELDA, Francisco Rolfsen. A
influência do “filtro bolha” na difusão de Fake News nas mídias sociais: reflexões sobre as
mudanças nos algoritmos do Facebook. ​Revista GEMInIS​, v. 9, n. 1, p. 4-17, 2018.
Disponível em: http://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/366>
Acesso em: 28 jun. 2018.

SERRA, P. ​O princípio da credibilidade na selecção da informação mediática.


Covilhã: Universidade Beira Interior, 2006. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/
pag/serra-paulo-credibilidade-seleccao-informacao.pdf>. Acesso em: 28 jun. 2018

MARTELETO, Regina Maria. Análise de redes sociais: aplicação nos estudos de


transferência da informação. ​Ciência da informação​, v. 30, n. 1, p. 71-81, 2001.​Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v30n1/a09v30n1> Acesso em: 28 jun. 2018

DA SILVA, Nayane Maria Rodrigues. Fake News: a revitalização do jornal e os efeitos


Fact-Checking e CrossCheck no noticiário digital. ​Temática​, v. 13, n. 8, 2017.​Disponível
em: <http://periodicos.ufpb.br/index.php/tematica/article/view/35728> Acesso em: 28 jun.
2018

DA COSTA SILVA FILHO, Rubens; SILVA, Leila Morás; LUCE, Bruno. Impacto da
pós-verdade em fontes de informação para a saúde. ​RBBD. Revista Brasileira de
Biblioteconomia e Documentação​, v. 13, p. 271-287, 2017. ​Disponível em:
<https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/892>

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