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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA


DO DISTRITO FEDERAL
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

PLANO DE EMPREGO OPERACIONAL


DO CBMDF

BRASÍLIA - DF
2011
1
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

PLANO DE EMPREGO OPERACIONAL

Plano de Emprego Operacional,


normalizador do emprego; aplicação dos
recursos humanos e materiais; critérios;
planejamento; organização; atribuições;
responsabilidades; controle; e rotinas
operacionais do Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal.

155º ano do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

BRASÍLIA
2011

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1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 4

2 FINALIDADES .................................................................................... 6

3 OBJETIVOS E APLICAÇÃO ................................................................ 6

4 REFERENCIAL .................................................................................... 7

5 ATRIBUIÇÕES DO CBMDF ............................................................... 10

6 CRITÉRIOS DE ACIONAMENTO ....................................................... 18

7 ORGANIZAÇÃO OPERACIONAL ...................................................... 20

8 PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES .................................................. 27

9 EMPREGO DOS RECURSOS ............................................................. 30

10 SEGURANÇA NA ATIVIDADE PROFISSIONAL .............................. 31

11 PRESCRIÇÕES DIVERSAS ................................................................ 32

APÊNDICES ........................................................................................... 32

APÊNDICE “A” ...................................................................................... 33

APÊNDICE “B” ...................................................................................... 70

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1 INTRODUÇÃO

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), instituição


destinada, constitucionalmente, à salvaguarda de vidas e bens, realiza uma
série de atividades finalísticas (operacionais), para a consecução das suas
atribuições legais.
Diante da vasta gama dessas atribuições, faz-se necessária a
padronização de conceitos, protocolos e procedimentos operacionais,
tanto para a regularização das atividades quanto para a otimização do
emprego dos recursos humanos e materiais da Corporação.
Ao longo da última década, as estruturas organizacionais da
segurança e da saúde públicas, bem como do CBMDF, passaram por
diversas mudanças, que trouxeram reflexos sensíveis à gestão do emprego
dos recursos operacionais da Corporação.
No Governo do Distrito Federal, a exemplo, surgiu a Central Integrada
de Atendimento e Despacho (CIADE), órgão da Secretaria de Estado de
Segurança Pública e o Serviço Móvel de Urgência (SAMU), subordinado à
Secretaria de Estado de Saúde.
Tal surgimento implicou alteração importante no emprego dos
recursos operacionais do CBMDF.
O novo cenário da Corporação, decorrente da reestruturação
administrativo-organizacional, interferiu diretamente na prestação dos
serviços à comunidade, ao elevar a importância funcional do Departamento
de Segurança Contra Incêndio e do Comando Operacional.
Destarte, faz-se necessária a atualização das referências normativas
aplicadas aos serviços da Corporação, os quais são consubstanciados,
principalmente, pelo atendimento emergencial à população do Distrito
Federal.
Este plano reúne o conjunto normativo operacional vigente no CBMDF.
O bojo constitui-se de regramento abrangente e os anexos, denominados
Normas de Emprego Operacional (NEO), detalham temas operacionais
específicos. Trata-se da padronização dos procedimentos e do emprego
dos recursos, bem como da delimitação precisa de competências.
As Normas permitem o delineamento de regras e a descrição de
procedimentos fundamentais ao desempenho dos bombeiros militares,

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envolvidos no cumprimento da missão-fim da Corporação.
O estabelecimento de princípios, conceitos e estruturas fundamentais
de emprego dos recursos organizacionais, para o cumprimento das
atribuições legais, visam à excelência dos serviços prestados à sociedade,
que é um dos objetivos estratégicos do CBMDF.

1.1 DEFINIÇÃO DE TERMOS

 Área de atuação: delimitação geográfica, em que se desenvolvem


as atividades finalísticas da Corporação.
 Atividades de defesa civil: conjunto de ações preventivas, de
socorro, assistenciais e de reconstrução, destinadas a evitar
ou minimizar os desastres; preservar o moral da população; e
restabelecer a normalidade social.
 Atividade-fim: conjunto das atividades atribuídas ao CBMDF pela
Lei de Organização Básica, para o alcance das ações finalísticas
da Corporação.
 Atividade-meio: conjunto de ações empregadas no gerenciamento
dos recursos necessários ao cumprimento da atividade-fim e de
outras desenvolvidas pela Corporação.
 Comandante de incidente: é a pessoa encarregada, que possui
a máxima autoridade do Sistema de Comando, além de estar
plenamente qualificada para conduzir a resposta ao incidente.
 Incidente: Evento de causa natural ou provocado por ação
humana, que requer a intervenção de equipes dos serviços de
emergência, para a proteção de vidas, bens e do meio ambiente.
 Norma de Emprego Operacional (NEO): documento anexo ao
Plano de Emprego Operacional, com função complementar, que
trata de assunto operacional específico.
 Ocorrência: todo evento que demande o empenho de recursos
humanos ou materiais do CBMDF para a minimização, redução
ou eliminação de danos materiais e humanos.
 Tempo-resposta: intervalo de tempo entre o acionamento e a
chegada da primeira viatura de socorro do CBMDF ao local da
ocorrência.

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2 FINALIDADES

Estabelecer o padrão e a doutrina de todo o serviço operacional do


CBMDF descrito em lei, com vistas à proteção da vida, dos bens públicos e
privados, e do meio ambiente.
Assegurar uma eficiente coordenação e integração de todas as
atividades inerentes e influenciadoras do serviço operacional corporativo.

3 OBJETIVOS E APLICAÇÃO

3.1 OBJETIVO GERAL

Regular o emprego operacional dos recursos corporativos e os


procedimentos operacionais a serem adotados pelos bombeiros militares,
quando da atuação nos serviços definidos em lei.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Estabelecer o padrão e a doutrina dos princípios e conceitos


operacionais fundamentais no serviço operacional do CBMDF;
b) Facilitar e orientar o acesso dos bombeiros militares ao conjunto
de normas operacionais do CBMDF;
c) Estabelecer padronização de procedimentos operacionais
específicos;
d) Evitar a confecção e aplicação redundante de normas operacionais
ou que contrariem os princípios e conceitos fundamentais do
serviço operacional;
e) Possibilitar maior eficiência, eficácia e efetividade no emprego
dos recursos materiais e humanos da Corporação, nas atividades
finalísticas.

3.3 APLICAÇÃO

O presente plano aplica-se à execução dos serviços de segurança

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contra incêndio e pânico; combate a incêndios; perícia de incêndio; busca
e salvamento; atendimento pré-hospitalar; proteção do meio ambiente;
emergência com produtos perigosos; defesa civil; e prestação de socorros
nos casos de sinistros, inundações, desabamentos, catástrofes, calamidades
públicas e outros, em que seja necessária a preservação da incolumidade
das pessoas, do meio ambiente e do patrimônio.
As atividades de perícia de incêndio e de segurança contra incêndio,
com vistas à proteção das pessoas e dos bens públicos e privados, são
reguladas em legislação específica de segurança contra incêndio e pânico
do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
As ações de segurança pública destinadas à Corporação, por ato do
Presidente da República, em caso de grave comprometimento da ordem
pública e, durante a vigência do estado de defesa, do estado de sítio e de
intervenção no Distrito Federal, incluem as ações previstas no presente
plano e outras específicas, a serem descritas, de acordo com o ato da
autoridade presidencial.

4 REFERENCIAL

4.1 ORDENAMENTO NORMATIVO

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, instituição


permanente, essencial à segurança pública e às atividades de defesa civil,
fundamentada nos princípios da hierarquia e disciplina, e ainda Força
auxiliar e reserva do Exército Brasileiro, nos casos de convocação ou
mobilização, organizada e mantida pela União, nos termos do inciso XIV
do art. 21, e dos §§ 5º e 6º do art. 144 da Constituição Federal, subordinada
ao Governador do Distrito Federal, destina-se à execução de serviços de
perícia, prevenção e combate a incêndios; de busca e salvamento; de
atendimento pré-hospitalar; e de prestação de socorros, nos casos de
sinistros, inundações, desabamentos, catástrofes, calamidades públicas e
outros em que seja necessária a preservação da incolumidade das pessoas
e do patrimônio.
A hierarquia da normatização operacional objetiva definir uma
sequência ordenada, para a tomada de decisão.

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De modo geral, o serviço operacional da Corporação obedece à
seguinte hierarquia
a documental:

Figura 1 - Fluxograma normativo do serviço operacional do CBMDF.


Fonte: CBMDF (2011)

4.2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

 Decreto nº 8.459, de 21 de fevereiro de 1985 – Regula os Quadros


de Oficiais BM de Administração e Oficiais BM Especialistas do
CBMDF;
 Lei n.º 7.479, de 2 de junho de 1986 - Estatuto dos Bombeiros
Militares do CBMDF;
 Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro
de 1988;
 Lei n.º 8.255, de 20 de novembro de 1991 - Lei de Organização
Básica do CBMDF;
 Lei complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998;
 Decreto n.º 21.361, de 20 de Julho de 2000 - Aprova o Regulamento
de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Distrito Federal;
 Decreto n.º 23.015, de 11 de junho de 2002, altera itens do
Regulamento de Segurança contra Incêndio;
 Decreto n.º 23.154, de 9 de agosto de 2002, regulamenta a Lei nº
2747, de 20 de julho de 2001 – Das infrações e Penalidades;
 Lei n.º 10.486, de 4 de julho de 2002 - Lei de remuneração dos
militares do DF;
 Instrução Normativa nº 1, de 1º de junho de 2004 – CBMDF;

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 Decreto n.º 28.691, de 17 de janeiro de 2008 – Aprova o Regimento
Interno da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito
Federal;
 Portaria nº 29, de 30 de Dezembro de 2008 - Adoção do indicador
de Tempo-Resposta;
 Portaria n.º 3 - CBMDF, de 19 de Fevereiro de 2009 - Norma
Reguladora nº 2/2008 – CBMDF, que define a Metodologia para
Investigação de Incêndio e Explosão;
 Decreto n.º 30.258, de 6 de abril de 2009 – Regulamenta o
pagamento de gratificação de Serviço voluntário aos militares do
DF;
 Lei nº 12.086, de 6 de novembro de 2009 - Dispõe sobre os militares
do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal;
 Decreto nº 7.163, de 29 de abril de 2010 - regulamenta o inciso I
do art. 10-B da LOB;
 Decreto nº 31.817, de 21 de junho de 2010 - Regulamenta o inciso
II, do artigo 10-B, da LOB;
 Portaria n° 20 de 30 de julho de 2010 – Estudo da Matriz Operacional
do CBMDF - Anexo único;
 Portaria n° 30, de 3 de dezembro de 2010 - Plano Estratégico
CBMDF 2011-2016, publicada no Boletim-Geral nº 225, de 9 de
dezembro de 2010;
 Decreto nº 7.469, de 4 de maio de 2011 - Regulamenta a Lei
Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998, que autoriza o
Poder Executivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento
do DF e Entorno - RIDE;
 Portaria nº 53, de 15 de julho de 2011 – extinção, criação e
regulamentação de escalas de serviço operacional;
 Portaria nº 55, de 19 de julho de 2011 – Aprova a Política do
CBMDF.

4.3 REFERÊNCIAS TÉCNICAS

 Protocolo de Atendimento Pré-Hospitalar do Corpo de Bombeiros


Militar do Distrito Federal – 2005;

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 Manual de Atendimento Pré-hospitalar - Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal - 2007;
 Manual de Salvamento, Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal - 2007;
 Política Nacional de Defesa Civil - Ministério da Integração
Nacional – 2007;
 Manual de Combate a Incêndio - Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal - 2009;
 Normas Técnicas do CBMDF.

5 ATRIBUIÇÕES DO CBMDF

5.1 MISSÃO, VISÃO, LEMA E VALORES

5.1.1 Missão

Proteção de vidas, patrimônio e meio ambiente.

5.1.2 Visão

Ser referência para a sociedade pela excelência dos serviços prestados,


por meio da qualificação dos seus integrantes, da gestão estratégica da
instituição, do constante reequipamento e da inovação tecnológica.

5.1.3 Lema

Vidas Alheias e Riquezas Salvar.

5.1.4 Valores

 Bravura: Intrepidez, coragem necessária ao desempenho das


missões institucionais.
 Dignidade: Honestidade e brio.
 Disciplina: Regime de ordem necessário ao bom funcionamento

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da Corporação.
 Ética: Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta
humana, suscetível de qualificação do ponto de vista do bem
e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de
modo absoluto. A ética enseja o respeito entre os bombeiros
militares e entre estes profissionais e a sociedade.
 Hierarquia: Ordem e subordinação da autoridade em diferentes
níveis. A hierarquia possibilita maior agilidade na mobilização e
emprego do efetivo da Instituição.
 Patriotismo: Amor à pátria, qualidade de patriota. Valor
imprescindível para a preservação da segurança da sociedade.
 Respeito à vida: Valor máximo da Instituição. Capacidade de doar
a própria vida para salvar a de outros.
 Respeito ao meio ambiente: Consciência da importância da
preservação do meio ambiente na garantia do bem-estar da
sociedade.
 Responsabilidade Social: Forma de gestão ética e transparente.
Busca desenvolver processos educativos, que tornem a
Corporação parceira e co-responsável pela sociedade, pelo meio
ambiente e pelo país.
 Tradição: Transmissão de valores por meio de gerações.

5.2 LIMITES DE ATUAÇÃO

O CBMDF cumprirá as atribuições previstas em lei, prioritariamente,


dentro da área do Distrito Federal, de acordo com o Art. 1º, da Lei nº
8.255, de 20/11/1991.
O Distrito Federal está localizado na região Centro-Oeste do Brasil
e ocupa uma área de 5.788,80 Km2. Possui forma aproximadamente
retangular e tem como latitude extremo norte 15°30’S; latitude extremo
sul 16°30’S; longitude extremo leste 47°25’WGr; e longitude extremo oeste
48°17’WGr. Apresenta como limites naturais o Rio Descoberto, a Oeste;
e o Rio Preto, a Leste. Ao Norte e ao Sul, o Distrito Federal é limitado
por linhas retas, que definem o quadrilátero correspondente à sua área,

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conforme se verifica na figura a seguir:

Figura 2 – Mapa do DF.


Fonte: CBMDF (2011)

O Distrito Federal faz divisa com os estados de Goiás e Minas Gerais,


por meio dos seguintes municípios:

Tabela 1 – Quadro com Municípios vizinhos ao DF.


Norte Padre Bernardo, Planaltina de Goiás e
Formosa (GO).
Sul Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso,
Novo Gama, Cidade Ocidental e Cristalina
(GO).
Leste Formosa (GO) e Unaí (MG).
Oeste Padre Bernardo, Águas Lindas e Santo
Antônio do Descoberto (GO).
Fonte: CODEPLAN (2007)

Quanto à atuação na área considerada como Região Integrada de


Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), o CBMDF atuará
em função de solicitação e disponibilidade de recursos, em atenção ao
disposto no Art. 3°, da Lei Complementar n.º 94, de 19/2/1998, e parágrafo
único do Art. 3°, Inciso XIV, do Decreto n.º 7.469, de 4/5/2011.
No caso de solicitação para atendimento a ocorrências na RIDE, o
socorro deverá ser deslocado a critério do Superior de Dia, desde que não
exceda 20 (vinte) quilômetros da fronteira do DF.
Dentro da RIDE, caso exceda os 20 (vinte) quilômetros da fronteira
do DF, será necessária a autorização do Comandante Operacional ou do

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Subcomandante
ante O
Operacional.
pera
acional.

Figura 3 – Região Integrada de Desenvolvimento do DF/Entorno


(RIDE).
Fonte: CBMDF (2011)

5.3 ATRIBUIÇÕES

As atribuições do CBMDF são definidas na Lei 8.255, de 20 de


novembro de 1991, incrementadas pelo Decreto Presidencial 7.163, de
29/4/2010, e pelo Decreto Distrital 31.817, de 21/6/2010, a saber:
a) Realizar serviços de prevenção e extinção de incêndios;
b) Realizar serviços de busca e salvamento;
c) Realizar perícias de incêndio relacionadas com sua competência;
d) Prestar socorros nos casos de sinistros, sempre que houver ameaça
de destruição de haveres, vítimas ou pessoas em iminente perigo
de vida;
e) Realizar pesquisas técnico-científicas, com vistas à obtenção
de produtos e processos, que permitam o desenvolvimento de
sistemas de segurança contra incêndio e pânico;
f) Realizar atividades de segurança contra incêndio e pânico, com
vistas à proteção das pessoas e dos bens públicos e privados;
g) Executar atividades de prevenção aos incêndios florestais, com
vistas à proteção ambiental;
h) Executar as atividades de defesa civil;
i) Executar as ações de segurança pública, que lhe forem
cometidas por ato do Presidente da República, em caso de grave

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comprometimento da ordem pública e durante a vigência do
estado de defesa, do estado de sítio e de intervenção no Distrito
Federal;
j) Executar serviços de atendimento pré-hospitalar;
k) Desenvolver na comunidade a consciência para os problemas
relacionados com incêndios, acidentes em geral e pânico;
l) Promover e participar de campanhas educativas direcionadas à
comunidade em sua área de atuação;
m) Fiscalizar, na sua área de competência, o cumprimento da
legislação referente à prevenção contra incêndio e pânico;
n) Executar as atividades de atendimento às emergências com
produtos perigosos.

5.4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CBMDF

Para o cumprimento de suas atribuições, o Corpo de Bombeiros


Militar do Distrito Federal divide-se em:
a) Órgãos de Direção Geral;
b) Órgãos de Direção Setorial;
c) Órgãos de Apoio;
d) Órgãos de Execução.

5.4.1 Órgãos de Direção Geral

Compõem-se do Comando-Geral, Subcomando-Geral, Estado-


Maior-Geral, Controladoria, Departamentos e Ajudância-Geral.
São os responsáveis pelo comando; administração; planejamento;
assessoramento; e elaboração de normas e diretrizes gerais da Corporação.

5.4.2 Órgãos de Direção Setorial

Compõem-se das Diretorias de: Gestão de Pessoal; Inativos e


Pensionistas; Saúde; Estudos e Análise de Projetos; Investigação de
Incêndios; Saúde; Orçamento e Finanças; Ensino; Pesquisa Ciência e

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Tecnologia; Contratações e Aquisições; Materiais e Serviços; Tecnologia
da Informação e Comunicação; e Vistorias.
São os responsáveis pela direção, planejamento setorial e execução,
bem como pela elaboração de normas e diretrizes necessárias ao
cumprimento de suas missões específicas.

5.4.3 Órgãos de Apoio

Compõem-se dos Centros de: Comunicação Social; Inteligência;


Estudos de Política, Estratégia e Doutrina; Formação e Aperfeiçoamento
de Praças; Treinamento Operacional; Orientação e Supervisão do Ensino
Assistencial; Manutenção de Equipamentos e Viaturas; Obras e Manutenção
Predial; Suprimento e Material; Assistência Bombeiro Militar; Capacitação
Física; Perícias Médicas; das Policlínicas Médica e Odontológica; e da
Academia de Bombeiro Militar.
Atendem às necessidades de pessoal, material e serviços de toda a
Corporação, ao realizarem as atividades-meio.

5.4.4 Emprego operacional dos órgãos de Direção Geral, Setorial e


Apoio

Todos os órgãos da Corporação devem trabalhar com o foco no


principal objetivo estratégico institucional: a obtenção da excelência nos
serviços prestados à comunidade, com a atenção prioritária ao cidadão e
à sociedade, na condição de usuários de serviços públicos e destinatários
das ações efetivadas pelo CBMDF.

5.4.4.1 Emprego do Departamento de Segurança Contra Incêndio (DESEG)


Compete ao DESEG planejar, orientar, coordenar e controlar as
atividades de segurança contra incêndio e pânico, relacionadas com:
credenciamento e fiscalização; serviço de hidrante urbano; proposição
de normas, programas e diretrizes; análise de projetos de instalações de
proteção contra incêndio e pânico, e de arquitetura; prevenção e proteção
contra incêndio e pânico; e investigação de incêndios.
Compõe-se das Diretorias de: Vistoria (DIVIS); Estudos e Análise de

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Projetos (DIEAP); e Investigação de Incêndio (DINVI).

5.4.4.2 Emprego dos demais órgãos de direção geral, setorial e apoio


Os órgãos de direção geral, setorial e de apoio devem estabelecer
as diretrizes complementares ao presente plano, relativas ao emprego de
recursos, em caso de necessidade.
Segue a relação de alguns órgãos e suas respectivas atribuições, em
caso de necessidade operacional:
a) Diretoria de Gestão de Pessoal: convocar militares da ativa;
b) Diretoria de Saúde: prover logística de saúde e de pessoal
especializado;
c) Departamento de Administração Logística e Financeira: prover
recursos logísticos e financeiros;
d) Departamento de Ensino, Pesquisa, Ciência e Tecnologia: prover
o apoio técnico e de pessoal;
e) Diretoria de Inativos e Pensionistas: convocar os militares da
reserva remunerada;
f) Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação: prover
suporte de tecnologia da informação e comunicação;
g) Centro de Treinamento Operacional: disponibilizar seus recursos
humanos e materiais.

Os órgãos não citados devem estabelecer as diretrizes complementares,


de acordo com as suas atribuições legais, a fim de apoiarem a consecução
da missão-fim da Corporação.

5.4.5 Órgãos de Execução

Compõem-se do Comando Operacional; Subcomando Operacional;


Comando Especializado; Estado-Maior Operacional; Assessoria de
Legislação, Justiça e Disciplina; Grupamentos Especializados; Comandos
de Área; e Grupamentos Bombeiro Militar.
Realizam as atividades-fim, ao cumprirem as missões e as destinações
do CBMDF, mediante a execução de diretrizes e ordens emanadas dos
órgãos de direção, bem como da utilização dos recursos de pessoal, de

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material e de serviços.

5.4.6 Estrutura do Comando Operacional

O Comando Operacional é o órgão de execução de mais alto


escalão, dotado de Estado-Maior próprio e diretamente subordinado ao
Comandante-Geral, incumbido de realizar as atividades-fim e cumprir as
missões operacionais da Corporação.
Para atender às demandas de socorro do Distrito Federal, o
Comando Operacional possui dois tipos de grupamentos: Grupamentos
Bombeiro Militar, subordinados aos Comandos de Área, que, por sua
vez, subordinam-se ao Subcomandante Operacional, e Grupamentos
Especializados, subordinados ao Comando Especializado.
Os Comandos de Área são os órgãos responsáveis pela coordenação
da atividade operacional desempenhada pelos Grupamentos Bombeiro
Militar.

5.4.6.1 Grupamentos Bombeiro Militar

Os Grupamentos Bombeiro Militar (GBM) são distribuídos nas diversas


regiões administrativas e possuem área de atuação definida, conforme a
Norma de Emprego Operacional anexa a este plano.
Compete aos GBMs:
a) Executar as atividades de busca, salvamento, resgate, prevenção
e combate a incêndio, atendimento pré-hospitalar, proteção
civil e proteção ambiental, na sua área de atuação;
b) Realizar o levantamento estratégico de sua área operacional e
remetê-lo ao Comando de Área a que estiver subordinado;
c) Interagir com os demais órgãos internos e externos, com vistas
ao melhor desempenho de suas atividades;
d) Exercer outras atividades, que lhe forem legalmente conferidas,
pelas autoridades competentes.

Não existe relação de hierarquia administrativa ou operacional entre


os GBMs.

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Os GBMs podem contar com equipes especializadas, de acordo com
a especificidade da área de atuação.

5.4.6.2 Grupamentos Especializados

Dividem-se em: Grupamento de Prevenção e Combate a Incêndio


(GPCIN); Grupamento de Busca e Salvamento (GBS); Grupamento de
Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar (GAEPH); Grupamento de
Proteção Ambiental (GPRAM); Grupamento de Proteção Civil (GPCIV); e
Grupamento de Aviação Operacional (GAVOP).
Têm a seu cargo a doutrina e o treinamento dos bombeiros militares,
em cada área de especialidade.
Devem atuar em apoio aos Grupamentos Bombeiro Militar ou sempre
que for determinado, na execução de missões específicas, que requeiram
maior grau de especialização.
Os Grupamentos Especializados, prioritariamente, terão em suas
sedes equipes de socorro especializadas coincidentes com suas atribuições.
Mas, se houver necessidade, ou para aumento de eficiência no atendimento
a sociedade adjacente, poderão ter equipes de multiemprego.
Quando o Grupamento Especializado contar com equipes de
multiemprego, essas terão área de atuação definida.

6 CRITÉRIOS DE ACIONAMENTO

6.1 EM SITUAÇÕES EMERGENCIAIS

São as ocorrências nas quais o emprego imediato dos recursos é


fundamental para o alcance dos resultados e, portanto, devem ser tratadas
de maneira a possibilitar o menor tempo-resposta possível. Tratam-se dos
incêndios, acidentes, emergências médicas e similares.
Para o atendimento a tais ocorrências, a Corporação deve buscar:
Atender aos chamados o mais rápido possível e com segurança;
Prestar o serviço com equipamentos e profissionais que possam realizar os
procedimentos necessários.

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6.1.1 Formas de aviso

Aviso é a comunicação da situação emergencial e pode ser:


a) Aviso telefônico geral (193): realizado por meio do telefone de
emergência 193;
b) Aviso telefônico diretamente na unidade: realizado por ligação
telefônica diretamente a uma unidade do CBMDF;
c) Aviso radiofônico: realizado por meio de qualquer equipamento
transmissor, que integre de forma autorizada o sistema de
comunicação;
d) Aviso pessoal: efetuado pessoalmente em uma das diversas
unidades do CBMDF;
e) Aviso visual: realizado mediante contato visual dos militares de
serviço com qualquer situação que requeira atuação do CBMDF;
f) Demais avisos: todos aqueles não descritos no presente Plano,
mas que devem ser interpretados como de situação de socorro.

6.1.2 Tempos da resposta

O Tempo-Resposta será o tempo de chegada da primeira viatura


operacional à cena do socorro, subtraído do tempo de transferência da
chamada para a mesa de despacho de ocorrências (T4 – T1).
Os tempos da resposta a seguir expostos referem-se ao aviso telefônico
geral (193):
T0 – atendimento da 1ª chamada telefônica na Central de Atendimento;
T1 – transferência da chamada para a mesa de despacho de ocorrências;
T2 – aviso à Unidade Operacional ou viatura que irá atender à
emergência;
T3 – início do deslocamento dos recursos para o local da emergência;
T4 – chegada à cena do socorro;
T5 – término da operação;
T6 – disponibilização da Viatura para outra ocorrência.
O Tempo-Resposta dos demais avisos (menos recorrentes) é a
cronometragem, desde a solicitação de atendimento até a chegada da
primeira viatura operacional à cena do socorro.

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6.2 EM SITUAÇÕES NÃO EMERGENCIAIS

São as ocorrências que não envolvem risco iminente à vida, ao


patrimônio ou ao meio ambiente e que, portanto, não requerem o emprego
imediato dos recursos. Incluem operações em eventos, demonstrações,
palestras, vistorias, perícia de incêndio, entre outros.
A depender da complexidade do evento, o planejamento será
expresso por meio de Planos de Operações ou Ordens de Missões.
Quando se tratar de prevenção contra incêndio, o desencadeamento
dar-se-á, por meio de solicitação ao Departamento de Segurança Contra
Incêndio ou de planejamento dos órgãos pertinentes.

6.3 EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

São as situações que envolvem o emprego dos recursos em apoio


aos Corpos de Bombeiros de outros estados da Federação e aos países
dos diversos continentes, nos casos de graves incidentes ou em apoio a
operação em grandes eventos.
Serão desencadeadas mediante solicitação direta dos estados e
países interessados, com a autorização do Governador do Distrito Federal.

7 ORGANIZAÇÃO OPERACIONAL

7.1 SERVIÇO OPERACIONAL

As escalas de serviço operacional terão precedência sobre as demais


atividades da Corporação.
Os serviços operacionais deverão ser de 12 ou 24 horas corridas e
os militares escalados deverão cumprir integralmente as rotinas, ordens,
missões e planejamentos inerentes ao serviço.
O Comandante da unidade será o responsável pelo fiel cumprimento
das escalas operacionais, bem como pelo desempenho satisfatório dos
Bombeiros Militares, que prestam serviço na OBM sob seu comando.
Em situações normais, o período de descanso após o serviço será de
12 horas, podendo o bombeiro militar, após esse período, ser escalado em

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serviço extra ou empregado em serviço voluntário.
Em caso de necessidade operacional, o bombeiro militar permanecerá
de serviço, por ordem de autoridade competente, em períodos superiores
aos previstos nas escalas.
Independente de escala prévia, todos os bombeiros militares da
Corporação devem estar preparados para, se convocados, atuarem nos
casos de grandes desastres ou evento similar. Para tanto, os órgãos deverão
manter os respectivos Planos de Chamada atualizados.

7.2 SERVIÇO EXTRA

Serviço em que bombeiros militares qualificados para atenderem às


necessidades operacionais são convocados pela autoridade competente e
terá precedência sobre o expediente administrativo.
Os bombeiros militares em serviço extra devem: cumprir, rigorosamente,
a rotina dos serviços para os quais foram escalados; e permanecer sujeitos,
integralmente, à legislação em vigor.

7.3 SERVIÇO VOLUNTÁRIO

Serviço em que o militar apresenta-se, voluntariamente, para o serviço,


sem prejuízo à sua escala normal de trabalho.
Poderá ser gratificado, de acordo com a Lei Nº 10.486, de 4 de julho
de 2002 e com o Decreto Nº 30.258, de 27 de abril de 2009.
Os bombeiros militares em serviço voluntário devem: cumprir,
rigorosamente, a rotina dos serviços para os quais foram escalados; e
permanecer sujeitos, integralmente, à legislação em vigor.

7.4 REMANEJAMENTO OPERACIONAL

É a designação, em caráter eventual, de recurso material ou humano


de um Grupamento para outro, durante determinado período.

21
7.4.1 Finalidades do remanejamento operacional

a) Evitar ou minimizar a demanda reprimida de serviços operacionais


prestados pela Corporação;
b) Proporcionar condições de atendimento emergencial, de forma
equânime, em todo o Distrito Federal;
c) Priorizar a disponibilização de recursos operacionais em locais
sujeitos a elevado grau de risco de desastres.

7.4.2 Competência para o remanejamento operacional

A competência para a realização do remanejamento de recursos


humanos e materiais é do Superior de Dia, que autorizará ou determinará
o remanejamento de recursos.
O Comandante de Socorro, Oficial de Dia ou Dia e Prontidão da
unidade que teve um recurso remanejado deverá informar ao Comandante
daquela unidade.
Todos os remanejamentos e controle de carga deverão ser
devidamente registrados.
O responsável pela viatura ou equipamento remanejado é o militar
mais antigo de serviço na unidade recebedora.

7.5 REFORÇOS OPERACIONAIS

Considera-se reforço operacional o emprego de pessoal, materiais


e viaturas, em apoio a Grupamentos que estejam em atendimento a
ocorrências, ou em serviço de prontidão nas unidades operacionais.
Os Serviços Voluntários e Serviços Extras são considerados reforços
operacionais.

7.6 CADEIA DE COMANDO

A cadeia de comando é a precedência hierárquica de funções,


estabelecidas de forma a definir atribuições e responsabilidades dos
militares, durante o serviço operacional.

22
A cadeia de comando para as atividades operacionais do CBMDF é
a seguinte:
a) Superior de Dia;
b) Supervisor de Área;
c) Oficial Comandante de Socorro;
d) Dia e Prontidão/Praça Comandante de Socorro;
e) Chefe de Guarnição.
Dos militares de serviço relacionados na cadeia de comando, o mais
antigo presente na ocorrência será o Comandante de Incidente.
O Oficial Coordenador de Operações (Assistente Operacional da
CIADE) tem por função, entre outras, despachar o socorro e acompanhar
todo o processo de atendimento às ocorrências.
Os oficiais especialistas, quando acionados, entram na cadeia de
comando, subordinados ao Superior de Dia. São eles:
a) Oficial de combate a incêndio florestal;
b) Perito de Dia;
c) Piloto Operacional;
d) Oficial de Operações Aquáticas;
e) Médico Regulador;
f) Oficial de Operações de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas;
g) Médico Intervencionista;
h) Oficial de Produtos Perigosos;
i) Oficial Vistoriador de Dia.

Os militares que não estiverem de serviço ou que não compõem


a cadeia de comando do dia, poderão auxiliar na operação, desde que
devidamente autorizados pelo Comandante do Incidente.
Ao comparecerem o Comandante-Geral, Comandante Operacional
ou Subcomandante Operacional, esses assumirão o comando do incidente.
Ao comparecerem o Comandante Especializado, Comandantes de
Área ou Comandantes de Grupamentos, esses assumirão o comando do
incidente, nos casos em que forem os de maior grau hierárquico na cena
do socorro, desde que devidamente fardados para atividade operacional.

23
7.7 GERENCIAMENTO DAS OPERAÇÕES

O CBMDF adotará o Sistema de Comando de Incidentes (SCI), como


ferramenta organizacional padrão, para o gerenciamento das atividades e
recursos operacionais.
O SCI é um sistema de gerenciamento de incidentes padronizado,
aplicado a todos os tipos de ocorrências, que permite ao usuário adotar uma
estrutura organizacional modular integrada, para suprir as complexidades
e demandas de incidentes únicos ou múltiplos, independente das barreiras
jurisdicionais.
A estrutura do SCI é modular, acrescenta e retira funções por decisão
do Comandante do Incidente, à medida que o socorro desenvolve-se.
O primeiro Chefe de Guarnição que chegar à cena do socorro
assumirá, imediatamente, o Comando do Incidente; informará a sua
chegada; e estabelecerá o Posto de Comando.
O comandante do incidente definirá a estrutura de resposta necessária
para o atendimento à ocorrência, de acordo com a complexidade do
evento.
Em situações de grande complexidade, ou quando o comandante de
incidente julgar necessário será estabelecido o Gabinete de Gerência de
Incidentes, e poderão ser requisitados, especialistas e colaboradores.
O responsável pelo Gabinete de Gerência de Incidentes será o
Subcomandante Operacional.

7.7.1 Zoneamento da operação

O sistema de zoneamento no local da ocorrência será decidido pelo


comandante do incidente, com o objetivo de determinar o local das ações
a serem realizadas, bem como a limitação de acesso ao local do sinistro, a
fim de concorrer para uma organização operacional adequada, bem como,
para garantir a segurança das equipes de resgate e da população.
Serão estabelecidas, em ordem decrescente de risco, as seguintes
áreas: zona quente, zona morna e zona fria, conforme a Figura 4 a seguir:

24
Figura 4 – Áreas
Áreas das
das zonas
zonas operacionais.
operaciion
nais
Fonte: CBMDF (2011)

A distância de cada zona deverá ser definida pelo comandante


do incidente, conforme demandado pela operação, ao considerar, entre
outros, os seguintes fatores: número de militares envolvidos na operação,
nível de perigo, condições climáticas, topografia da região.

7.8 FASES DO SOCORRO

São estabelecidas de acordo com as ações majoritárias, a saber:


a) Aviso/acionamento;
b) Partida;
c) Deslocamento;
d) Reconhecimento;
e) Planejamento;
f) Estabelecimento;
g) Operação (ações de socorro);
h) Controle;
i) Inspeção final/rescaldo;
j) Desmobilização/Regresso.

As ações necessárias em cada fase de socorro estão estabelecidas


no Manual de Combate a Incêndio, aprovado pela Corporação e, por
similaridade, podem ser aplicadas em todos os tipos de ocorrências.

25
7.9 ROTINA OPERACIONAL

Trata-se da orientação sobre os procedimentos rotineiros do serviço


operacional, que padroniza as atividades comuns a todas as unidades
operacionais.

7.9.1 Formaturas obrigatórias

7h – Conferência de pessoal, após a alvorada;


8h – Hasteamento do pavilhão nacional, com exceção ao dia 19 de
novembro, dia da Bandeira;
18h – Arriamento do pavilhão nacional;
21h – Pernoite.
Sempre que comparecer à unidade operacional, o Comandante-Geral
ou o Comandante Operacional, deverá ser acionado o brado-geral para a
formatura imediata de todos os militares presentes.

7.9.2 Rotina do serviço

É obrigatória a conferência de materiais, equipamentos e viaturas


antes da passagem de serviço. As guarnições que entram, assumem todas
as responsabilidades, em caso de não conferência.
A formatura de passagem de serviço será posterior à conferência de
materiais, equipamentos e viaturas, e de presença obrigatória a todos os
militares escalados.
Instruções, simulados e treinamento da tropa de serviço devem
acontecer, preferencialmente, uma hora depois da passagem de serviço, e
poderão ser de forma prática, teórica, operacional, física ou administrativa.
Quando comparecer o Superior de Dia ou o Supervisor de Área em
alguma unidade operacional, o pessoal de serviço deverá entrar em forma,
sob o comando do mais antigo.

7.10 COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

A Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DITIC) será

26
responsável por providenciar a infraestrutura necessária ao funcionamento
dos meios de comunicação operacional e adotar medidas para garantir a
segurança da informação e impedir possíveis violações no sistema.
O Comando Operacional deverá propor norma de procedimentos, a
fim de regular a comunicação operacional; otimizar o fluxo de informações;
e garantir real celeridade nas ações de socorro.

8 PLANEJAMENTO DAS OPERAÇÕES

O objetivo do planejamento é prever o poder operacional


necessário para atender a um determinado evento, com base em todos os
acontecimentos que, racionalmente, possam ser previstos. A Depender da
magnitude do evento, o planejamento deve ser desenvolvido de maneira
integrada, com o envolvimento dos órgãos de direção, apoio e execução.
O planejamento deve levar em consideração uma série de fatores
que influenciam diretamente a tomada de decisão, entre os quais:
população a ser atendida ou público estimado para o evento; hipótese de
ocorrências a serem atendidas; histórico de eventos anteriores; extensão
da área a ser atendida; demanda provável ou conhecida; característica
predominante da arquitetura do local; condições de tráfego nas principais
vias; tempo-resposta de unidades operacionais mais próximas; ameaças;
vulnerabilidades; e pontos de risco.

8.1 EM SITUAÇÕES EMERGENCIAIS

Para os eventos ou sinistros de caráter emergencial, o planejamento


operacional será realizado conforme preconiza o SCI, por meio do Plano
de Ação de Incidentes (PAI).

8.2 EM SITUAÇÕES NÃO EMERGENCIAIS

O Planejamento Operacional deve seguir as diretrizes do Comando-


Geral da Corporação, Estado-Maior-Geral, bem como o pressuposto pelo
Plano Estratégico da Corporação.
Os órgãos responsáveis por tal planejamento são o Estado-Maior-

27
Geral, ao estabelecer as Diretrizes, e o Comando Operacional, ao elaborar
o planejamento setorial.
Quando o evento a ser atendido envolver mais de três órgãos de
execução ou necessitar do emprego de recursos dos órgãos de apoio ou
direção, será feito um Plano de Operações assinado pelo Comandante
Operacional ou Comandante-Geral, de acordo com os órgãos envolvidos.
Nos eventos considerados mais simples ou que envolvam o emprego
de recursos de até três órgãos de execução, será feita uma Ordem de
Missão assinada pelo Chefe do Estado-Maior Operacional (EMOPE) ou
Subcomandante Operacional.
Os Planos de Operações e Ordens de Missões são documentos
que expressam o resultado do planejamento de todas as ações a serem
desencadeadas, para o emprego dos recursos da Corporação nas situações
não emergenciais.

8.2.1 Planos de Operação

São planejamentos específicos para prevenções em grandes eventos


ou atendimentos a eventos sazonais que, geralmente, envolvem a utilização
de diversos recursos materiais e humanos, provenientes de várias unidades
da Corporação.
Cabe ao Comando Operacional a elaboração desses planos e consultar,
quando possível, as unidades e os órgãos envolvidos na execução. Cada
plano detalhará o evento quanto às características, condições de execução
das missões e aos recursos a serem empregados.

8.2.2 Ordens de Missão

Destinam-se ao emprego de recursos em eventos de pequeno porte,


em que haja necessidade de atuação do CBMDF.
Os Comandantes de Grupamentos também poderão emitir Ordens
de Missão para atender a eventos setoriais ou ao preconizado nos Planos
de Operação, sempre com a emissão de relatório ao EMOPE.
As Ordens de Missão serão transmitidas por meio eletrônico ou via
malote, diretamente, às unidades que irão executá-las.

28
8.3 CICLO OPERACIONAL

Tem o objetivo de propiciar melhoria contínua ao processo de


prevenção e combate a incêndio. Pode ser utilizado de forma análoga
para os demais serviços operacionais.
Constitui-se das fases preventiva ou normativa; passiva ou estrutural;
ativa ou de combate; e investigativa ou pericial.
A fase preventiva ou normativa envolve as atividades preventivas e
fiscalizatórias, de forma a evitar ocorrência do incêndio. São desenvolvidas,
principalmente, pelo DESEG.
A fase passiva ou estrutural consiste em restringir ou minimizar, com
prontidão, as conseqüências e os danos causados pelo incêndio, que não
puderam ser evitados.
A fase ativa ou de combate compreende as ações de socorro ou
prestação de serviço, quando há a participação do poder operacional da
Corporação. É desenvolvida pelos GBMs.
A fase investigativa ou pericial trata da elucidação das causas e
surgimento do incêndio. Possibilitam a retroalimentação das demais fases
do ciclo operacional. Desenvolve-se com as ações do DESEG. A Figura 5, a
seguir, ilustra o ciclo operacional.

Figura 5 – Ciclo operacional de incêndio.


Fonte: CBMDF (2011)

29
9 EMPREGO DOS RECURSOS

Os recursos humanos e materiais envolvidos em cada operação deverão ser


os necessários para o cumprimento da missão, em quantidade e qualidade
suficientes para cumpri-la com eficiência, eficácia e efetividade, expressas
em termos da obtenção dos melhores resultados.

9.1 RECURSOS MATERIAIS

Os recursos materiais a serem utilizados no serviço operacional são


os disponíveis nas unidades operacionais.
Em casos de insuficiência ou especificidade dos recursos materiais
requeridos na operação, poderão ser utilizados os materiais pertencentes às
demais organizações da Corporação, com o devido respeito às autoridades
detentoras das cargas.
O bombeiro militar no exercício do serviço operacional, atentando
para os dispositivos e procedimentos legais pertinentes, poderá requisitar
materiais e equipamentos na esfera pública ou privada, a fim de que sejam
empregados de acordo com a necessidade do sinistro.
Os bombeiros militares deverão empregar os recursos materiais
de acordo com as técnicas e protocolos em vigor e zelar pelos materiais
operacionais.

9.1.1 Viaturas operacionais

As viaturas a serem utilizadas para a execução deste plano são as


que compõem a carga patrimonial dos Grupamentos.
Em casos de necessidade e viabilidade técnica, os veículos que não
são destinados para a atividade-fim poderão ser utilizados, por tempo
determinado, como viaturas de socorro, mediante conveniência da
administração.
Todas as viaturas deverão conter relação de materiais embarcados,
atualizada periodicamente, assinada pelo Comandante da Unidade, com
o intuito principal de controlar a existência do material, assim como, a sua
adequada funcionalidade.

30
9.2 RECURSOS HUMANOS

Os Recursos Humanos do CBMDF são divididos nas carreiras de


Oficiais e Praças, as quais subdividem-se em quadros, de acordo com as
especialidades.
Devem ser aplicados nas diversas demandas de serviços operacionais,
com o intuito de, efetivamente, disponibilizar força de trabalho eficiente e
qualificada, em atividade adequada à sua formação e especialização.
Os militares escalados no serviço operacional devem trajar o
fardamento apropriado para o desempenho das atividades, conforme o
estabelecido no Regulamento de Uniforme da Corporação.

9.2.1 Emprego dos Oficiais

O emprego de Oficiais Combatentes em serviços operacionais será,


preferencialmente, em regime de escala fixa.
Os demais quadros de Oficiais devem cumprir as escalas de acordo
com a necessidade do serviço, conforme as especialidades.
Os serviços de Superior de Dia, Coordenador de Operações,
Supervisor de Área e Oficial Comandante de Socorro são específicos de
Oficiais Combatentes.

9.2.2 Emprego das Praças

O Emprego das Praças será, precipuamente, nos serviços operacionais


e em escalas fixas.
Preferencialmente, as praças devem ser empregadas de acordo com
as suas especialidades.

10 SEGURANÇA NA ATIVIDADE PROFISSIONAL

O desempenho das atividades previstas em lei apresenta diversos


riscos para os bombeiros militares. Em todos os atendimentos realizados,
existe algum grau de risco para as guarnições.
As medidas de segurança nas ações do CBMDF devem compreender,

31
Os bombeiros militares devem preocupar-se com a própria segurança,
assim como, a dos companheiros de guarnição. Como premissa institucional,
a segurança em operações profissionais é responsabilidade de todos.

11 PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Os casos omissos a este plano devem ser dirimidos pelo Comandante-


Geral do CBMDF.
Este Plano de Emprego deverá entrar em vigor na data de sua
publicação. Revogam-se as disposições em contrário, no concernente ao
CBMDF.

APÊNDICES
APÊNDICE “A” - Norma de Emprego Operacional 1: Áreas de Atuação
das Unidades Operacionais
APÊNDICE “B” - Norma de Emprego Operacional 2: Classificação das
ocorrências com glossário.

Brasília – DF, em ___, de dezembro de 2011.

_______________________________________________
MÁRCIO de Souza Matos – Cel.QOBM/Comb.
Comandante-Geral

32
APÊNDICE “A”

NORMA DE EMPREGO OPERACIONAL 1:

ÁREAS DE ATUAÇÃO DAS UNIDADES OPERACIONAIS

33
1 INTRODUÇÃO

A presente presente norma tem por objetivo apresentar as áreas para o


emprego operacional dos Grupamentos subordinados ao Comando Operacional
do CBMDF. Baseando-se na Matriz Operacional do CBMDF (Portaria nº 20 de 30 de
julho de 2010) que tem por objetivo dar uma maior proximidade entre as unidades
da Corporação e a sociedade, e vislumbrando a redução do tempo-resposta para o
atendimento à população, previsto na portaria nº 30 de 02 de dezembro de 2008,
que tem como parâmetros o temporesposta da Corporação de oito minutos, a área
de atuação Operacional foi subdividida em 07 áreas, denominadas Comandos de
Área.
Para melhor adequar a matriz operacional do CBMDF e considerando as
unidades exintentes nos comandos de áreas, as novas delimitações de atuação das
unidades operacionais, ficam assim estabelecidas:

2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS COMANDOS DE ÁREA NO DF


a) Comando de área I (azul);
b) Comando de área II (marrom);
c) Comando de área III (vermelho);
d) Comando de área IV (azul);
e) Comando de área V (amarelo);
f) Comando de área VI (roxo); e
g) Comando de área VII (laranja).

34
Figura 1 – Comandos de Áreas no Distrito Federal
Fonte: CBMDF (2011)

3 COMANDO DE ÁREA I
É composta pelas seguintes unidades operacionais:
 1o GBM – Brasília;
4o GBM – Asa Norte;

14o GBM – Cruzeiro; e

15o GBM – Asa Sul.


35
Figura 2 – Comando de Área I no Distrito Federal
Fonte: CBMDF (2011)
1º GBM – Brasília
Norte: Partindo do limite norte do Autódromo internacional Nelson Piquet, seguindo
em direção leste pelas quadras SGAN 906/907, SQN 306/307, SQN 106/107, SQN
406/407 e SGAN 606/607; partindo pela via L3 Norte em sentido norte até altura da
SGAN 611/612; seguindo uma linha imaginária em sentido leste até o Lago Paranoá,
SCEN trecho 3, altura da estação de tratamento de esgoto da CAESB.
Sul: Partindo da SGAS 903/904, seguindo em direção leste pelas quadras SHIGS
703/704, SQS 303/304, SQS 103/103, SQS 203/204, SQS 403/404 e SGAS 603/604;
seguindo uma linha imaginária até o lago Paranoá, altura do clube AABR.
Leste: Partindo da Ponte JK, margeando o lago Paranoá em sentido norte até o Setor
de Clubes Esportivo Norte, trecho 3, altura da estação de tratamento de esgoto da
CAESB.
Oeste: Partindo da SGAS 903/904, seguindo em sentido norte os limites do
Parque da Cidade, até altura do TJDFT, passando ao lado do Palácio do Buriti,
seguindo até o limite oeste do Autódromo Internacional Nelson Piquet.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Setor comercial Sul;
 Setor de diversões Norte e Sul;
36
 Setor Bancário Sul;
 Setor de Autarquias;
 Setor Hoteleiro Norte e Sul;
 Setor de Radio e Televisão;
 Setor de Clubes Norte e Sul;
 Autódromo Nelson Piquet;
 Asa Norte até as quadras 906, 706, 506, 106, 206, 406, 606;
 Asa Sul até as quadras 903, 703, 503, 103, 203, 403, 603; e
 Ponte JK.

Figura 3 – Área de atuação do 1º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

4o GBM – Asa Norte


Norte: Partindo da DF 001 em sentido leste, a partir do entroncamento da DF 170,
até o cruzamento com a BR 020, seguindo a DF 001 até altura da torre de TV digital.
Sul: Partindo do cruzamento da DF 001 com a DF 240, seguindo em sentido leste os
limites do Parque Nacional de Brasília, margens da DF 97, até o entroncamento com
a DF 61; seguindo pelo limite oeste e norte do Regimento de Cavalaria e Guarda,

37
passando pela via EPAA até o limite norte do Autódromo Internacional Nelson
Piquet; seguindo em direção leste pelas quadras SGAN 906/907, SQN 306/307, SQN
106/107, SQN 406/407 e SGAN 606/607; seguindo pela via L3 Norte em sentido
norte até altura da SGAN 611/612; seguindo uma linha imaginária em sentido leste
até o Lago Paranoá, SCEN trecho 3, altura da estação de tratamento de esgoto da
CAESB.
Leste: Partindo da torre de TV digital, seguindo uma linha imaginária até o Lago
Paranoá, passando pelo limite oeste da ML Trecho 3; seguindo as margens do lago
em sentido oeste até o SCES trecho 3, altura da estação de tratamento de esgoto
da CAESB.
Oeste: Partindo do cruzamento da DF 170 com a DF 001, seguindo em sentido
sul os limites do Parque Nacional de Brasília, margens da DF 001, até o
entroncamento com a DF 240.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Lago Norte;
 Parque Nacional de Brasília;
 Granja do Torto;
 Setor Habitacional Taquari;
 Varjão;
 Setor de Oficinas Norte;
 Asa Norte, até as quadras 907, 707, 507, 107, 207, 407, 607; e
 Torre de TV digital.

38
Figura 4 – Área de atuação do 4 º GBM
Fonte: CBMDF (2011)

14º GBM – Cruzeiro


Norte: Partindo, em sentido leste, do entroncamento da DF 097 com a DF 061,
contornando os limites oeste e norte do Regimento de Cavalaria e Guarda, às
margens do Córrego Acampamento, seguindo até a DF 003.
Sul: Partindo, em sentido leste, do entroncamento da DF 085 com a DF 003, seguindo
as margens do Parque da Cidade, até altura do TJDFT.
Leste: Partindo, em sentido Norte, do limite leste do TJDFT, passando no limite
leste do Palácio do Buriti, seguindo até o limite oeste do Autódromo Internacional
Nelson Piquet e seguindo em sentido oeste pela via EPPA até a DF 003.
Oeste: Partindo, em sentido sul, do entroncamento da DF 097 com a DF 061,
seguindo até a DF 095, desse ponto segue a leste até o viaduto Ayrton Senna,
proseguindo pela DF 003 a sul até altura do SOF Sul e Rodoviária Interestadual de
Brasília.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Quadras Octogonais;
 Cruzeiro Novo e Velho;
39
 Setor Militar Urbano;
 Sudoeste;
 DF 085;
 Eixo Monumental ,até altura do TJDFT e Palácio do Buriti;
 Setor de Garagens Oficiais;
 SAAN; e
 Vila do Regimento de Cavalaria e Guarda.

Figura 5 – Área de atuação do 14º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

15º GBM – Asa Sul


Norte: Partindo em sentido leste do cruzamento da DF 085 com a DF 003, seguindo
o limite do Parque da Cidade até o TJDFT.
Sul: Partindo em sentido leste do limite sul do Aeroporto Internacional de Brasília,
contornando seus limites, seguindo pela SHIS QI 3/5, SHIS QI 4/6 até as margens
do lago; desse ponto segue a oeste as margens do lago até o SCES Trecho 1, altura
do clube AABR.
Leste: Partindo dos limites do Parque da Cidade na altura do TJDFT, seguindo em
sentido leste até altura da SGAS 903/904, desse ponto segue em direção leste pelas
quadras SHIGS 703/704, SQS 303/304, SQS 103/103, SQS 203/204, SQS 403/404
40
e SGAS 603/604 e após segue uma linha imaginária até o lago Paranoá, altura do
clube AABR.
Oeste: Partindo em sentido sul do entroncamento da DF 085 com a DF 003,
contornando o limite norte/leste da Rodoviária de Brasília e estação do Metrô,
seguindo uma linha imaginária que cruza a DF 051 até o Córrego Guará, depois
segue pelo lado leste da cidade de Candangolândia até os limites do Aeroporto
Internacional de Brasília.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Asa Sul até as quadras 904, 704, 504, 104, 204, 404, 604;
 Ponte Presidente Médici;
 Cemitério Campo da Esperança;
 Setor Policial Sul;
 Setor Hospitalar Sul;
 Aeroporto Internacional de Brasília;
 Jardim Zoológico; e
 Parque da Cidade.

Figura 6 – Área de atuação do 15º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

41
4 COMANDO DE ÁREA II

É composta pelas seguintes unidades operacionais:


 2o GBM – Taguatinga.

Figura 7 – Comando de Área II no Distrito Federal


Fonte: CBMDF (2011)

2º GBM – Taguatinga
Norte: Partindo em sentido leste do cruzamento da DF 240 com a 001, seguindo
o limite do Parque Nacional de Brasília, margens da DF 097, até o Córrego Vicente
Pires.
Sul: Partindo em sentido Leste do Ribeirão Taguatinga, entre Taguatinga e
Samambaia, até altura da QSE Área Especial 21, seguindo pela QSE 16, QSF7/9,
QSF 6/8 até as margens da Faculdade Católica de Brasília, seguindo pelo Setor
Habitacional Arniqueiras até a DF 079.
Leste: Partindo em sentido sul pelo Córrego Vicente Pires até a DF 087, seguindo
em sentido oeste até o viaduto Israel Pinheiro e proseguindo pela DF 079 até altura
do SMPW Quadra 5.
Oeste: Partindo em sentido sul do cruzamento da DF 240 com a 001, seguindo o

42
limite oeste/sul da Floresta Nacional; seguindo uma linha imaginária que atravessa
a BR 070 na altura da QNG 8; segue a leste até o entroncamento da BR 070 com a
DF 001, desse ponto, segie a sul até o cruzamento da DF 001 com a Avenida Hélio
Prates; segue esta avenida a oeste até altura da QNH 1, seguindo a sul pela QI 10,
QI 11, QI 25, QI 24 e limite leste da QNJ 49; segue a oeste na QNL 12 passando
pela via LN 18 até a via M4; segue a sul até altura da QNL 15; seguindo a oeste
pela QNL 22 até a via M 3; seguindo após esta via em uma linha imaginária até o
Ribeirão Taguatinga.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Taguatinga Centro;
 Taguatinga Sul;
 Taguatinga Norte;
 DF 001 até o entrocamento com a DF 240;
 DF 095 até o Córrego Vicente Pires;
 DF 085 até entroncamento com a DF 079; e
 Floresta Nacional.

Figura 8 – Área de atuação do 2º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

43
5 COMANDO DE ÁREA III
É composta pelas seguintes unidades operacionais:
 3o GBM – SIA;
 6o GBM – Núcleo Bandeirante;
 13o GBM – Guará I;
 19o GBM – Candangolândia;
 21o GBM – Riacho Fundo; e
 GAEPH – Guará II.

Figura 9 – Comando de Área III no Distrito Federal


Fonte: CBMDF (2011)

3º GBM – SIA
Norte: Partindo, em sentido leste, pela DF 097 altura do Córrego Vicente Pires, até
entroncamento com a DF 061, seguindo pelo limite leste da Cidade do Automóvel
até proximidades com a DF 095 e proseguindo a leste até o viaduto Ayrton Senna.
Sul: Partindo, em sentido leste, pela DF 085, altura do Córrego Vicente Pires, até o
Córrego do Guará, seguindo este a sul até a linha do metrô e proseguindo pelos
limites oeste e norte do SOF Sul até a DF 003.

44
Leste: Partindo, em sentido sul, pela DF 003, do Viaduto Ayrton Senna até
proximidades do SOF Sul e Rodoviária Interestadual de Brasília.
Oeste: Partindo, em sentido sul, da DF 097, seguindo o Córrego Vicente Pires até a
DF 085.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Setor de Indústria e abastecimento;
 Cidade do Automóvel;
 Cidade Estrutural;
 Vicente Pires, entre a DF 087 e o Córrego Vicente Pires;
 Lúcio Costa; e
 DF 003, DF 095, DF 087 e DF 085.

Figura 10 – Área de atuação do 3º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

6º GBM – Núcleo Bandeirante


Norte: Partindo, em sentido leste, da linha ferroviária, seguindo pela SMPW Quadra
1, ligando-se ao setor habitacional IAPI, seguindo até o cruzamento da DF 075 com
DF 003.

45
Sul: Partindo do Córrego Coqueiros, em sentido sul, até a DF 065 e desse ponto até
o viaduto do Catetinho, na DF 003.
Leste: Partindo do viaduto do Catetinho, em sentido Norte, pela DF 003 até o
entroncamento com a DF 075.
Oeste: Partindo, em sentido sul, da linha ferroviária, altura do SMPW Quadra 3, até
o Córrego coqueiros.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Setor de Mansões Par Way, a oeste da DF 003;
 Quadras Residências IAPI; e
 DF 003, do entoncamento com a DF 075 ao viaduto do
Catetinho.

Figura 11 - Área de atuação do 6º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

13º GBM – Guará I


Norte: DF 085, trecho entre o Viaduto Israel Pinheiro e o Córrego Guará;
Sul: Linha do metrô, trecho entre a DF 079 e o Córrego Guará;
Leste: Córrego Guará, trecho entre a DF 085 e a linha do metrô; e

46
Oeste: DF 079, trecho entre o viaduto Israel Pinheiro e a linha do metrô.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Quadras Residências Guará I;
 Super Quadras Brasília;
 Parte do Park Way;
 DF 079, entre a EPTG e a linha metrô; e
 Colônia Agrícola Águas Claras.

Figura 12 – Área de atuação do 13º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

19º GBM – Candangolândia


Norte: Partindo, em sentido leste, do encontro do Córrego do Guará com a linha do
metrô, até os limites oeste e norte do SOF Sul, seguindo até a DF 003.
Sul: Partindo, em sentido leste, do viaduto do Catetinho, seguindo o Ribeirão do
Gama até o limite do Aeroporto Internacional de Brasília.
Leste: Partindo, em sentido oeste, do limite sul do Aeroporto Internacional de
Brasília, margeando a quadra SMPW Quadra 14, desse ponto segue uma linha
imaginária até o limite leste da Candangolândia, seguindo uma linha imaginária a

47
partir do Córrego Guará, cruzando a DF 051; desse ponto contorna o limite leste da
Rodoviária de Brasília e estação do Metrô até altura do SOF Sul.
Oeste: Partindo, em sentido sul, seguindo o Córrego do Guará, altura do trilho
do metrô, passando no limite leste da QE 46 do Guará II, seguindo pelo setor
habitacional IAPI, seguindo em sentido leste até o entroncamento da DF 075 com a
DF 003 e proseguindo pela DF 003 até o viaduto do catetinho.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Quadras Residenciais da Candangolândia;
 Park Shopping; Hipermercados Extra e Carrefour;
 Rodoviária Interestadual de Brasília;
 Estação Shopping do metrô;
 Setor de Oficinas Sul; e
 Setor de Mansões Par Way, a leste da DF 003.

Figura 14 - Área de atuação do 19º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

21º GBM – Riacho Fundo


Norte: Partindo, em sentido leste, da QSF 14/16, passando pela QSF7/9 e QSF 6/8

48
até as margens da Faculdade Católica de Brasília, altura da QS 5, seguindo pelo
Setor Habitacional Arniqueiras até a DF 079.
Sul: Córrego Riacho Fundo.
Leste: Partindo, em sentido norte, da DF 079, altura do SMPW Quadra 5, seguindo
até altura da SMPW 3, desse ponto segue a leste até a linha ferroviária e seguindo
até o Córrego Riacho Fundo.
Oeste: Partindo, em sentido sul, da QSF 14/16, passando às margens da CSG 6 até
o posto da Polícia Militar Rodoviária, na DF 075; seguindo pelo Córrego Riacho
Fundo.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Quadras residenciais do Riacho Fundo;
 Parte do Setor Habitacional Arniqueiras;
 DF, 075 até altura do posto da Polícia Militar Rodoviária.
 Parte do Park Way;
 Universidade Católica de Brasília; e
 QSF, QSG e parte do setor Areal.

Figura 15 - Área de atuação do 21º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

49
GAEPH – Guará II

Norte: Linha do metrô, trecho entre a DF 079 e o Córrego Guará.


Sul: Partindo, em sentido leste, da altura das quadras SMPW 1 e 3, seguindo uma
linha cruzando o setor habitacional IAPI e proseguindo até o Museu Vivo da Memória
Candanga.
Leste: Partindo, em sentido sul, seguindo o Córrego Guará, altura do trilho do
metrô, passando no limite leste da QE 46 do Guará II e proseguindo até o setor
habitacional IAPI.
Oeste: DF 079, trecho compreendido entre a linha do metrô a norte e altura das
quadras SMPW 1 e 3, a sul.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Quadras Residências Guará II;
 DF 079; e
 Parte do Setor Habitacional IAPI e Parque Way.

Figura 13 - Área de atuação GAEPH


Fonte: CBMDF (2011)

50
6 COMANDO DE ÁREA IV

É composta pelas seguintes unidades operacionais:


 5o GBM – Aeroporto;
 10o GBM – Paranoá;
 11o GBM – Lago Sul; e
 17o GBM – São Sebastião.

Figura 16 – Comando de Área IV no Distrito Federal


Fonte: CBMDF (2011)

5o GBM – Aeroporto
O 5o GBM atua somente em ocorrências que envolvam aeronaves num raio de
até 8 quilômetros do aeroporto.

51
Figura 17 – Área de atuação do aeroporto
Fonte: CBMDF (2011)

10o GBM – Paranoá


Norte: Partindo do Lago Paranoá, limite oeste da ML trecho 3 do Lago Norte,
seguindo uma linha imaginária até a torre de TV digital; seguindo a oeste até o
balão de acesso à DF 440; desse ponto até a DF 440; seguindo a via a leste até o
cruzamento com a DF 249; segue uma linha imaginária até o Ribeirão Sobradinho,
seguindo a leste até o encontro com o Rio São Bartolomeu; segue até a DF 250;
segue a leste até o entroncamento com a DF 130.
Sul: Partindo em sentido leste do Lago Paranoá, entre a Ermida Dom Bosco e a SHIS
QI 28 do Lago Sul; seguindo até a DF 025; desse ponto até a DF 001; seguindo a norte
até altura da SHIS QI 27; segue uma linha imaginária até o Córrego Taboquinha,
seguindo até o Ribeirão Taboca e desse ponto até a BR 251; seguindo a leste até
entroncamento com a DF 130; desse ponto seguindo a leste pela DF 270 até os
limites com o Estado de Goiás.
Leste: Partindo em sentido sul do entroncamento da DF 250 com a DF 130, seguindo
até o entroncamento com a DF 260, seguindo esta via até o limite leste do Distrito
Federal e depois segue a sul até altura da DF 270.
Oeste: Partindo do limite oeste da ML trecho 3 do Lago Norte, seguindo as
margens do Lago Paranoá em sentido sul até o ponto entre a Ermida Dom Bosco

52
e a SHIS QI 28 do Lago Sul.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Zona urbana e rural;
 Itapoã;
 DF 250, até o entroncamento com a DF 130;
 DF 130, do entroncamento com a DF 250 ao entroncamento com
a BR 251;
 DF 260 e DF 270;
 DF 001, do balão de acesso à DF 440 até o Altiplano Leste;
 Lago Sul até a Ermida Dom Bosco;
 Setor de Mansões do Lago Norte até a ML trecho 3; e
 Parte do Altiplano Leste.

Figura 18 – Área de atuação do 10º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

11o GBM – Lago Sul


Norte: Partindo em sentido leste da SHIS QI 4/6, seguindo as margens do Lago
Paranoá até o ponto entre a SHIS QI 28 e a Ermida Dom Bosco.

53
Sul: Limite sul do Parque Jardim Botânico, às margens da DF 001.
Leste: Partindo em sentido leste do Lago Paranoá, entre a Ermida Dom Bosco e a
SHIS QI 28 do Lago Sul, seguindo até a DF 025, desse ponto até a DF 001; desse
ponto segue em sentido sul até o entroncamento com a DF 035, contornando a
Escola Fazendária e seguindo os limites do Parque jardim Botânico.
Oeste: Partindo em sentido sul do lago Paranoá, altura da SHIS QI 4/6, seguindo
pela SHIS QI 3/5 e o limite do Aeroporto Internacional de Brasília, seguindo o
Ribeirão do Gama e em seguida o Córrego Taquara, até a DF 001.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Das quadras QI 28/QI 29, a norte até a QI 6/QI 5 a sul;
 Jardim Botânico; e
 Ponte Costa e Silva.

Figura 19 – Área de atuação do 11º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

17º GBM – São Sebastião

Norte: Partindo em sentido leste da DF 001, altura da SHIS QI 27, segue uma linha
imaginária até o Córrego Taboquinha, seguindo pelo Ribeirão Taboca até a BR 251,
54
proseguindo a leste até entroncamento com a DF 130, desse ponto seguindo a leste
pela DF 270 até os limites com o Estado de Goiás.
Sul: Limita-se com o Estado de Goiás, no trecho compreendido entre o Ribeirão
Santana/Ribeirão Maria Pereira a oeste e o limite leste do Distrito Federal.
Leste: Limita-se com o Estado de Goiás, no trecho compreendido entre a DF 270 e
o limite sul do Distrito Federal.
Oeste: Partindo em sentido sul da DF 001, altutra da SHIS QI 27, seguindo pelo
Ribeirão Santana/Ribeirão Maria Pereira até a divisa com o Estado de Goiás.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Zona urbana e rural;
 Complexo Penitenciário da Papuda;
 Parte do Altiplano Leste;
 Núcleo rural Café 100 Troco;
 DF 001 até o Km 42; e
 BR 251 e DF 140.

Figura 20 – Área de atuação do 17º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

55
7 COMANDO DE ÁREA V
É composta pelas seguintes unidades operacionais:
 16o GBM – Gama;
 18o GBM – Santa Maria; e
 20o GBM – Recanto das Emas.

Figura 21 – Comando de Área V no Distrito Federal


Fonte: CBMDF (2011)

16º GBM – Gama


Norte: Partindo em sentido leste do Ribeirão Engenho das Lajes, ligando por uma
linha imaginária ao ponto de encontro dos Córregos Monjolo e Estiva, seguindo
uma linha imaginária do Córrego Monjolo à DF 341, cruzando a DF 001, passando
pelo limite norte do CAUB, seguindo o Córrego coqueiros, desse ponto ligando à
DF 065 e proseguindo até o viaduto do Catetinho.
Sul: Limita-se com o Estado de Goiás, no trecho compreendido entre o Ribeirão
Engenho das Lajes e o Rio Alagado.
Leste: Partindo, em sentido norte, do Rio Alagado até a DF 001, altura do CINDACTA,
seguindo a leste até a BR 040, desse ponto seguindo a norte até o viaduto do
Catetinho.

56
Oeste: Ribeirão Engenho das Lajes.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Setor Central, Norte, Sul, Leste e Oeste;
 DF 290, DF 180 até o Ribeirão Alagado;
 DF 001 até o CINDACTA;
 Ponte Alta Norte, Sul e Baixa; e
 CAUB I e II.

Figura 22 – Área de atuação do 16° GBM


Fonte: CBMDF (2011)

18º GBM – Santa Maria


Norte: Partindo, em sentido leste, do viaduto do Catetinho, seguindo o Ribeirão do
Gama até encontro com o Córrego Taquara.
Sul: Limita-se com o Estado de Goiás, no trecho compreendido entre o Rio Alagado
e altura dos Ribeirões Santana/Maria Pereira.
Leste: Partindo em sentido sul, segue o Córrego Taquara, Ribeirão Santana, Ribeirão
Maria Pereira, seguindo uma linha imaginária até a divisa com o Estado de Goiás.
Oeste: Partindo, em sentido norte, do Rio Alagado até a DF 001, altura do

57
CINDACTA, seguindo a leste até a BR 040 e desse ponto segue norte até o viaduto
do Catetinho.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Zona urbana;
 DF 001, do CINDACTA ao km 42; e
 BR 040.

Figura 23 - Área de atuação do 18º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

20º GBM – Recanto das Emas


Norte: Partindo em sentido leste da BR 060, altura da quadra QN 327, até o posto
da Polícia Militar Rodoviária, na DF 075.
Sul: Partindo em sentido leste do ponto de encontro dos Córregos Monjolo e Estiva,
seguindo uma linha imaginária até a DF 341, desse ponto cruza a DF 001, passando
pelo limite norte do CAUB até o Córrego coqueiros.
Leste: Partindo em sentido sul da DF 075, altura do posto da Polícia Militar Rodoviária,
seguindo o Córrego Riacho Fundo até o Córrego Coqueiros, altura do CAUB.
Oeste: Partindo em sentido sul da BR 060, altura da quadra QN 327, até o Córrego
58
Estiva, seguindo até o encontro com o Córrego Monjolo.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Zona Urbana do Recanto das Emas;
 Riacho Fundo II; e
 DF 001.

Figura 24 – Área de atuação do 20º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

8 COMANDO DE ÁREA VI
É composta pelas seguintes unidades operacionais:
 7o GBM – Brazlândia;
 8o GBM – Ceilândia;
 12o GBM – Samambaia; e
 SIERRA 3 – BR 060.

59
Figura 25 – Comando de Área VI no Distrito Federal
Fonte: CBMDF (2011)

7º GBM – Brazlândia
Norte: Limita-se com o Estado de Goiás, no trecho compreendido entre a DF 170 e
o limite oeste do Distrito Federal.
Sul: Partindo de uma linha imaginária do limite oeste do Distrito Federal até a ponte
sobre o Ribeirão das Pedras, segue a DF 180 em sentido norte até o cruzamento
com a DF 240; segue a leste pela DF 240 até o entroncamento com a DF 001.
Leste: Partindo em sentido norte do cruzamento da DF 240 com a DF 001, segue
a DF 001 até entroncamento com a DF 170, seguindo a DF 170 até a divisa com o
Estado de Goiás.
Oeste: Limita-se com o Estado de Goiás no trecho compreendido entre a
Barragem do Descoberto e o limite norte do DF.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Setor Tradicional;
 Vila Roriz;
 Vila São José;
 DF 180 até Ribeirão das Pedras;

60
 DF 001, do entroncamento com a DF 170 ao entroncamento com
a DF 240;
 DF 170 e BR 080;
 Incra 6 e 8;
 Setor Veredas;
 Rodeador; e
 Assentamento Maranata.

Figura 26 – Área de atuação da 7º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

8º GBM – Ceilândia
Norte: Partindo de uma linha imaginária do limite oeste do Distrito Federal até a
ponte sobre o Ribeirão das Pedras, segue a DF 180 em sentido norte até o cruzamento
com a DF 240 e desse ponto segue a leste pela DF 240 até o entroncamento com a
DF 001.
Sul: Partindo em sentido leste da divisa oeste do DF, altura do Córrego Capão
do Brejo, em uma linha imaginária até o entroncamento da DF 180 com DF 190,
seguindo a DF 180 até a ponte sobre o Ribeirão Taguatinga e desse ponto segue o
Ribeirão Taguatinga a leste até altura do estádio Serejão.
61
Leste: Partindo em sentido sul do cruzamento da DF 240 com a 001, seguindo o
limite oeste/sul da Floresta Nacional; seguindo uma linha imaginária que atravessa
a BR 070 até altura da QNG 8; segue a leste até o entroncamento da BR 070 com a
DF 001; segue a sul até o cruzamento da DF 001 com a Avenida Hélio Prates; segue
esta avenida a oeste até altura da QNH 1, seguindo a sul pela QI 10, QI 11, QI 25, QI
24; segue pelo limite leste da QNJ 49; segue a oeste na QNL 12 passando pela via
LN 18 até a via M4; segue a sul até altura da QNL 15; seguindo a oeste pela QNL
22 até a via M 3; seguindo após esta via por uma linha imaginária até o Ribeirão
Taguatinga.
Oeste: limita-se com o Estado de Goiás no trecho compreendido entre a Barragem
do Descoberto a norte e altura do Córrego Capão do Brejo a Sul.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Ceilândia Centro, Norte e Sul;
 Setor O e expansão do Setor O;
 Setores P Norte e P Sul;
 Incra 7 e 9;
 DF 180 do Ribeirão das Pedras ao Ribeirão Taguatinga;
 DF 240 e BR 070;
 Avenida Hélio Prates;
 QNH e QNG;
 Cemitério de Taguatinga; e
 Parte da QNL e QNJ.

62
Figura 27 – Área de atuação do 8º GBM
Fonte: CBMDF (2011)

12º GBM – Samambaia


Norte: Partindo em sentido leste do Ribeirão Taguatinga, altura da estação de
tratamento de esgoto da CAESB, até a ponte que liga Taguatinga a Samambaia.
Sul: Partindo em sentido leste da BR 060 altura da quadra QN 327 até o posto da
Polícia Militar Rodoviária, na DF 075, seguindo até altura da QSF 12.
Leste: Partindo da ponte que liga Taguatinga a Samambaia em sentido norte até
altura da QSF 12.
Oeste: Partindo da BR 060 em sentido Norte, passando pelo limite oeste das
quadras QR 327, QR 127, QN 425, QS 625 e seguindo uma linha imaginária até o
Ribeirão Taguatinga.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Zona urbana até altura da quadra QN 327;
 BR 060 e DF 075; e
 Setor de Mansões de Taguatinga.

63
Figura 28 – Área de atuação do 12º GBM
Fonte: CBMDF (2011)

SIERRA 3
Norte: Partindo em sentido leste da divisa oeste do DF, altura do Córrego Capão
do Brejo, em uma linha imaginária até o entroncamento da DF 180 com DF 190,
seguindo a DF 180 até a ponte sobre o Ribeirão Taguatinga, desse ponto segue o
Ribeirão Taguatinga ,a leste, até altura da estação de tratamento de esgoto da QR
625.
Sul: Partindo, em sentido leste, do limite Oeste/Sul do Distrito Federal até o Ribeirão
Engenho das Lajes, seguindo o Ribeirão até altura do Córrego Barreiro, seguindo
uma linha imaginária até o encontro dos Córregos Estiva e Monjolo.
Leste: Partindo em sentido sul, do encontro dos Córregos Estiva e Monjolo, seguindo
o Córrego Estiva e depois ligando uma linha imaginária à BR 060, passando pelo
limite oeste das quadras QR 327, QR 127, QN 425 e QS 625 e desse ponto segue
uma linha imaginária até o Ribeirão Taguatinga.
Oeste: Limita-se com o Estado de Goiás, no trecho compreendido entre o limite sul
do DF e altura do Córrego Capão do Brejo.
64
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Engenho das Lajes;
 BR 060, DF 180 e DF 280;
 Embrapa; e
 Samambaia até altura da quadra QN 327.

Figura 29 – Área de atuação de SIERRA 3


Fonte: CBMDF (2011)

9 COMANDO DE ÁREA VII


É composta pelas seguintes unidades operacionais:
 9o GBM – Planaltina; e
 22o GBM – Sobradinho.

65
Figura 30 – Comando de Área VII no Distrito Federal
Fonte: CBMDF (2011)

9o GBM – Planaltina
Norte: Limita-se com o Estado de Goiás, trecho compreendido entre o Córrego
João Pires a oeste e o limite leste do Distrito Federal.
Sul: Partindo do entroncamento da DF 130 com a DF 260, seguindo a DF 260 em
sentido leste até a divisa com o Estado de Goiás.
Leste: Limita-se com o Estado de Goiás, trecho compreendido entre a DF 260 e o
limite norte do Distrito Federal.
Oeste: Partindo do Córrego João Pires em sentido sul, seguindo uma linha
imaginária até o Córrego Corguinho, cruzando a BR-020 na altura do Residencial
DVO, seguindo o Córrego até o Córrego Pindaíba; seguindo a oeste até a
nascente do Córrego Pindaíba; deste ponte segue uma linha imaginária até o
Córrego do Meio; seguindo o Córrego do Meio a leste até o Rio São Bartolomeu;
segue até a DF 250 e posteriormente a leste até o entroncamento com a DF 130;
deste ponto segue a sul até o entroncamento com a DF 260.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Planaltina;

66
 Mestre D’armas;
 Vale do Amanhecer;
 Residencial DVO;
 Setor de Oficinas e Indústrias;
 Arapoanga;
 Vilas Buritis I,II e III;
 Zona rural e núcleo rural;
 DF 130 até o entroncamento com a DF 250; e
 BR 020 até o Residencial DVO.

Figura 31 – Área de atuação do 9º GBM


Fonte: CBMDF (2011)

22º GBM – Sobradinho


Norte: Limita-se com o Estado de Goiás, no trecho compreendido entre a DF 170 a
oeste e o Córrego João Pires a leste.
Sul: Partindo da DF 001, no entroncamento com a DF 170, em sentido leste até o
balão de acesso à DF 440, próximo à torre de TV digital, desse ponto até a DF 440;
seguindo a via a leste até o cruzamento com a DF 249; segue uma linha imaginária

67
até o Ribeirão sobradinho, proseguindo a leste até o encontro com o Rio São
Bartolomeu.
Leste: Partindo do Córrego João Pires em sentido sul, seguindo uma linha imaginária
até o Córrego Corguinho, cruzando a BR-020 na altura do residencial DVO, seguindo
o Córrego até o Córrego Pindaíba; desse ponto segue a oeste até a nascente do
Córrego Pindaíba e seguindo uma linha imaginária até o Córrego do Meio, seguindo
o Córrego do meio a leste até o Rio São Bartolomeu e desse ponto até a DF 250.
Oeste: A partir da DF 170, na divisa com o Estado de Goiás, segue até o
entroncamento com a DF 001.
Setores abrangidos pelos limites acima:
 Sobradinho I e II;
 Fercal;
 Grande Colorado;
 Contagem;
 Região dos Lagos;
 Nova Colina;
 Lago Oeste;
 Alto da Boa Vista;
 Área rural, composta pelos Núcleos Rurais Sobradinho I e
Sobradinho II;
 Áreas Isoladas: Serandi, Mogi, Buraco, Paranoazinho, Córrego do
Meio, e São João; e
 DF 001, do balão de acesso à DF 440 ao entroncamento com a
DF 170.

68
Figura 32 - Área de atuação do 22º GBM
Fonte: CBMDF (2011)

69
APÊNDICE “B”
NORMA DE EMPREGO OPERACIONAL 2:
CLASSIFICAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS COM GLOSSSÁRIO

70
1 INTRODUÇÃO
Cada ocorrência atendida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
(CBMDF) tem a sua devida importância para a compreensão da demanda existente
e a capacidade de resposta da corporação à sociedade.
O somatório dos vários tipos de ocorrências permite uma coleta de dados
que converge para uma análise estatística confiável. Esta, por sua vez, é uma
importante ferramenta de gestão, dada a visão tanto abrangente quanto específica
dos serviços prestados ao longo de um determinado período.
Entretanto, a coleta confiável de dados só é possível quando há uma
padronização da nomenclatura adotada, a fim de que as ocorrências análogas sejam
tratadas de maneira fidedigna. Se uma mesma ocorrência possui denominações
diferentes entre os atores envolvidos no processo, a coleta de dados será
indiscutivelmente prejudicada.
A presente norma estabelece a Classificação das Ocorrências do Corpo do
Bombeiros Militar do Distrito Federal, e um Glossário com as definições de cada
ocorrência classificada.
O conteúdo do glossário aplica-se à classificação das ocorrências, à
padronização de conceitos do campo semântico Bombeiro Militar (BM) e ao
estabelecimento de quais eventos que, por suas características, são entendidos
como uma Ocorrência Bombeiro Militar.
A criação de uma nova doutrina de classificação das ocorrências, baseada
na análise das estatísticas BM da última década, das particularidades técnicas
das atividades BM, bem como das resoluções da LIGABOM e da ABNT, faz parte
do processo de delimitação dos eventos que compõem o universo de Ocorrências
Bombeiro Militar.

2 FINALIDADE

Estabelecer padrão e doutrina da Classificação das Ocorrências Bombeiro


Militar de acordo com a abrangência operacional da Corporação.

3 APLICAÇÃO

Esta norma aplica-se às ocorrências relativas ao serviço operacional do


CBMDF descrito em lei, com vistas à proteção da vida, dos bens públicos e privados,
e do meio ambiente.
71
4 TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS

I - ACIDENTE
NATUREZA GRUPO SUBGRUPO
1.1.1. abalroamento de embarcação
1.1.2. afogamento
1.1.3. atropelamento aquático
1.1. Aquático
1.1.4. cadáver submerso/flutuando
1.1.5. embarcação à deriva
1.1.6. embarcação submersa
1.1.7. objeto submerso
1.1.8. outro tipo de acidente aquático
1.2.1. acidente ferroviário/metroviário
1.2.2. atropelamento
1.2.3. capotamento
1.2.4. choque
1.2.5. colisão
1.2. Com Meio de
1.2.6. derramamento de óleo/combustível
em via
Transporte 1.2.7. pane em aeronave
1.2.8. queda de aeronave
1.2.9. queda de automóvel
1.2.10. queda de bicicleta
1.2.11. queda de motocicleta
1.2.12. outro tipo de acidente com meio e transporte
1.3.1. corrosivos
1. Acidente 1.3.2. explosivos
1.3.3. gases, exceto GLP
1.3.4. GLP
1.3. Com Produto 1.3.5. líquidos inflamáveis
Perigoso 1.3.6. oxidantes e peróxidos
1.3.7. radioativos
1.3.8. sólidos inflamáveis
1.3.9. substâncias tóxicas ou infectantes
1.3.10. outro tipo de acidente com produtos perigosos
1.4.1. alagamento/enxurrada
1.4.2. animal em ambiente confinado
1.4.3. desabamento
1.4.4. pessoa em ambiente confinado
1.4.5. pessoa em risco de queda
1.4.6. pessoa prensada em elevador
1.4.7. pessoa presa em elevador
1.4. Terrestre
1.4.8. pessoa presa em máquina/equipamento
1.4.9. pessoa trancada em residência
1.4.10. queda ou ameaça de queda de árvore
1.4.11. risco de desabamento
1.4.12. soterramento
1.4.13. outro tipo de acidente terrestre

72
II - EMERGÊNCIA MÉDICA
NATUREZA GRUPO SUBGRUPO
2.1.1. abdome agudo
2.1.2. aborto / suspeita de aborto
2.1.3. abstinência alcoolica
2.1.4. alcoolismo
2.1.5. coma alcoolico
2.1.6. crise convulsiva
2.1.7. crise de asma
2.1.8. crise hipertensiva
2.1.9. doença pulmonar obstrutiva crônica
2.1.10. dor precordial
2.1.11. eclâmpsia/pré-eclâmpsia
2.1. 2.1.12. emergência psiquiátrica
C a s o 2.1.13. hemorragia clínica
Clínico 2.1.14. hiperglicemia
2.1.15. hipoglicemia
2.1.16. hipotensão
2.1.17. palpitação/arritmia
2.1.18. parada cardiorespiratória
2.1.19. parada respiratória
2.1.20. parto extra-hospitalar
2.1.21. remoção hospitalar
2.1.22. síncope
2.1.23. suspeita de acidente vascular encefálico
2.1.24. trabalho de parto
2. 2.1.25. outro tipo de emergência médica por causa clínica
Emergência 2.2.1. agressão física
Médica 2.2.2. asfixia por fumaça
2.2.3. asfixia por gases tóxicos
2.2.4. choque em rede elétrica
2.2.5. choque por descarga atmosférica
2.2.6. ferimentos diversos
2.2.7. ferimento por arma branca
2.2.8. ferimento por arma de fogo
2.2.9. fratura exposta
2.2.10. intoxicação por alimentos
2.2.11. intoxicação por medicamentos ou por uso abusivo de drogas
2.2. 2.2.12. mordida de animais
Causa
2.2.13. mordida/picada de cobra
2.2.14. obstrução de via aérea por corpo estranho
Externa 2.2.15. picada de insetos
2.2.16. queda da própria altura
2.2.17. queda de plano elevado
2.2.18. queimadura com mais de 15% da superfície corporal
2.2.19. queimadura com menos de 15% da superfície corporal
2.2.20. suspeita de fratura
2.2.21. tentativa de suicídio por arma branca
2.2.22. tentativa de suicídio por arma de fogo
2.2.23. tentativa de suicídio por enforcamento
2.2.24. tentativa de suicídio por iminência de queda de altura
2.2.25. tentativa de suicídio por uso de substâncias tóxicas/venenosas
2.2.26. outro tipo de emergência médica por causa externa
73
III - INCÊNDIO
NATUREZA GRUPO SUBGRUPO
3.1. 3.1.1. amontoado de lixo/entulho
3.1.2. amontoado de pneus
Em Área
3.1.3. objeto isolado
Aberta 3.1.4. outro tipo de incêndio em área aberta
3.2.1. aeroporto
3.2.2. agência bancária
3.2.3. asilo
3.2.4. boate / danceteria
3.2.5. centro de reabilitação
3.2.6. cinema / teatro / auditório
3.2.7. circo
3.2.8. conjunto comercial
3.2.9. creche
3.2.10. depósito de produto perigoso
3.2.11. edificação mista
3.2.12. escola particular
3.2.13. escola pública
3.2.14. estação metroviária
3.2.15. estação rodoviária
3.2. 3.2.16. estádio / ginásio
3.2.17. feira
Em Edificação 3.2.18. hospital privado
3.2.19. hospital público
3. Incêndio
3.2.20. hotel / motel/pousada
3.2.21. indústria de produção de alimentos
3.2.22. loja
3.2.23. órgão público
3.2.24. parque de diversões
3.2.25. posto de combustível
3.2.26. posto de revenda de GLP
3.2.27. presídio / instituição sócio-educativa
3.2.28. residencial multifamiliar
3.2.29. residencial unifamiliar
3.2.30. restaurante / bar / lanchonete
3.2.31. supermercado
3.2.32. templo religioso
3.2.33. outro tipo de edificação
3.3.1. aeroviário
3.3. 3.3.2. aquático
Em Meio de 3.3.3. ferroviário/metroviário
Transporte 3.3.4. rodoviário
3.3.5. outro tipo de meio de meio de transporte
3.4.1. area rural
3.4. 3.4.2. area urbana
Florestal 3.4.3. unidade de conservação
3.4.4. outro tipo de área florestal

74
IV - OPERAÇÃO
NATUREZA GRUPO SUBGRUPO
4.1.1. animal em local inapropriado
4.1.2. apoio a órgão do GDF
4.1.3. coleta de leite materno
4.1.4. colocação de adriça
4.1.5. DHL/presença
4.1. 4.1.6. enxame /aglomeração de insetos
Diversa 4.1.7. erradicação de invasão
4.1.8. içamento de material
4.1.9. pessoa desaparecida
4.1.10. pontos de demonstração integrada
4.1.11. rebelião em instituição prisional ou socioeducativa
4.1.12. outro tipo de operação diversa
4.2.1. exposição de materiais e equipamentos
4.2. 4.2.2. palestra/ treinamento
4.2.3. reconhecimento operacional
4. Operação Educacional 4.2.4. simulado
4.2.5. outro tipo de operação educacional
4.3.1. aquático
4.3.2. automobilístico
4.3.3. ciclístico
4.3.4. corrida de rua
4.3.5. feira/exposição
4.3. 4.3.6. futebolístico
4.3.7. interno
Em Evento 4.3.8. motociclístico
4.3.9. musical
4.3.10. passeio escolar
4.3.11. religioso
4.3.12. solenidade externa
4.3.13. outro tipo de operação em evento

75
V - PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
NATUREZA GRUPO SUBGRUPO
5.1.1. consulta prévia/arquitetura
5.1. Análise 5.1.2. projeto de incêndio
5.1.3. outro tipo de análise
5.2.1. empresas
5.2. Credenciamento 5.2.2. profissionais
5.2.3. outro tipo de credenciamento
5.3.1. inspeção
5.3.2. manutenção de 1º escalão
5. 5.3. Hidrante
5.3.3. teste
Prevenção 5.3.4. outro tipo de serviço de hidrante
Contra 5.4. Perícia de 5.4.1. em edificação
Incêndio 5.4.2. em veículos
Incêndio 5.4.3. florestal
5.5.1. à pedido
5.5.2. alvará de funcionamento
5.5.3. alvará eventual
5.5. Vistoria 5.5.4. habite-se
5.5.5. inopinada
5.5.6. por denúncia
5.5.7. outro tipo de serviço vistoria

76
5 GLOSSÁRIO DAS OCORRÊNCIAS

CAPÍTULO I

DOS ACIDENTES

1 ACIDENTE

Evento ou sequência de eventos fortuitos e não planejados, que dão origem


a uma conseqüência específica e indesejada, em termos de danos humanos,
materiais ou ambientais.
1.1 Aquático
Acidente que ocorre em meio aquático.
1.1.1 Abalroamento de Embarcação
Choque entre duas ou mais embarcações de qualquer espécie, em porto,
local de atracação ou via navegável, e do qual resultem danos.
1.1.2 Afogamento
Evento que resulta em desconforto respiratório provocado por submerssão
ou imerssão em líquido.
1.1.3 Atropelamento Aquático
Acidente no qual uma pessoa, que esteja em meio líquido, sofre o impacto de
uma embarcação em movimento.
1.1.4 Cadáver Submerso/flutuando
Situação de um corpo que, após sua morte, encontra-se no meio aquático,
boiando na superfície da água ou submerso.
1.1.5 Embarcação à Deriva
Embarcação sem controle, conduzida pelas correntes e/ou pelos ventos.
1.1.6 Embarcação Submersa
Embarcação que submerge em decorrência de um evento fortuito e não
planejado.
1.1.7 Objeto submerso
Acidente em que um bem encontra-se submerso em meio líquido, de maneira
que a sua recuperação é complexa, exigindo uso de técnicas específicas.
1.1.8 Outro Tipo de Acidente Aquático
Outros Acidentes aquáticos de natureza incomum e baixa probabilidade de
ocorrência.
77
1.2 COM MEIO DE TRANSPORTE
É o que ocorre envolvendo quaisquer meios usados para locomoção de
pessoas ou de carga.
1.2.1 Acidente Ferroviário/Metroviário
Acidente em que pelo menos um dos meios de transporte envolvidos se
locomove por trilhos.
1.2.2 Atropelamento
Acidente em que pedestre ou animal sofre o impacto de um meio de transporte.
1.2.3 Capotamento
Acidente no qual o condutor perde o controle de um meio de transporte
terrestre, fazendo com que o veículo gire em torno do seu próprio eixo com perda
do contato das rodas com o solo.
1.2.4 Choque
Acidente caracterizado pelo impacto de um veículo contra qualquer objeto
fixo ou móvel, mas que esteja parado.
1.2.5 Colisão
Acidente em que um ou mais veículos em movimento sofrem impacto de
outro(s) veículo(s), também em movimento.
1.2.6 Derramamento de Óleo/Combustível em via
Derramamento de óleo ou combustível em estrada ou rodovia, que podem vir
a causar riscos aos outros meios de transportes que utilizam a via.
1.2.7 Pane em Aeronave
Dano ou falha que afete a resistência estrutural, o desempenho ou as
características de aeronave.
1.2.8 Queda de Aeronave
Acidente em que há impacto em razão de queda livre de uma aeronave.
1.2.9 Queda de Automóvel
Acidente em que há impacto em razão de queda de um automóvel.
1.2.10 Queda de Bicicleta
Acidente em que há impacto em razão de queda de uma bicicleta.
1.2.11 Queda de Motocicleta
Acidente em que há impacto em razão de queda de uma motocicleta.
1.2.12 Outro Tipo de Acidente com Meio de Transporte
Outras formas de acidentes envolvendo meios de transporte.
1.3 COM PRODUTO PERIGOSO
Acidente com todo agente químico, biológico ou radioativo, que tem a
78
propriedade de provocar algum tipo de dano a pessoas, bens ou meio ambiente.
1.3.1 Corrosivos
Acidentes com substâncias corrosivas que, por ação química, causam
severos danos quando em contato com tecidos vivos ou, em caso de vazamento,
apresentam outros riscos.
1.3.2 Explosivos
Acidente ou ameaça com substância sólida ou líquida (ou mistura de
substâncias) que, por si mesma, através de reação química, seja capaz de produzir
gás a temperatura, pressão e velocidade tais que possam causar danos a sua
volta. Incluem-se nesta definição as substâncias pirotécnicas, mesmo que não
desprendam gases em reação.
1.3.3 Gases, exceto GLP
Acidente com substâncias químicas no estado gasoso, que têm a propriedade
de provocar algum tipo de dano a pessoas, bens ou meio ambiente.
1.3.4 GLP
Acidente com Gás Liquefeito de Petróleo, mais conhecido como gás de
cozinha, que tem a possibilidade de provocar algum tipo de dano a pessoas, bens
ou meio ambiente.
1.3.5 Líquidos Inflamáveis
Acidente com as diversas formas líquidas que produzam vapores inflamáveis.
1.3.6 Oxidantes e Peróxidos
Acidente caracterizado pela liberação fortuita e não planejada de oxidantes
e peróxidos.
1.3.7 Radioativos
Acidente com qualquer material que emita radiação acima da permitida pela
legislação.
1.3.8 Sólidos Inflamáveis
Acidentes com sólidos que são facilmente combustíveis, ou que, por atrito,
podem causar fogo ou contribuir para ele.
1.3.9 Substâncias Tóxicas ou Infectantes
Acidentes com substâncias tóxicas ou microorganismos capazes de provocar
a morte, lesões graves ou danos à saúde humana quando ingeridas, inaladas ou
em contato com a pele.
1.3.10 Outro Tipo de Acidente com Produto Perigoso
Acidentes com substâncias e artigos que apresentam um risco não abrangido
pelos produtos perigosos listados anteriormente.
79
1.4 TERRESTRE
Acidente que ocorre em meio terrestre, exceto os que envolvem edificações,
produtos perigosos ou meios de transporte.
1.4.1 Alagamento/Enxurrada
Líquido (normalmente água) acumulado ou em movimento, gerando situação
que implique risco à vida ou ao patrimônio.
1.4.2 Animal em Ambiente Confinado
Ocorrência na qual um animal encontra-se em ambiente confinado e não é
capaz de sair sem auxílio.
1.4.3 Desabamento
Acidente no qual a estrutura da edificação entra em colapso e desmorona
totalmente ou parcialmente.
1.4.4 Pessoa em Ambiente Confinado
Ocorrência na qual uma pessoa encontra-se em um ambiente confinado e
não é capaz de sair.
1.4.5 Pessoa em Risco de Queda
Pessoa que, em decorrência de um acidente, tem grande probabilidade de
sofrer uma queda de plano elevado.
1.4.6 Pessoa Prensada em Elevador
Pessoa com parte do corpo prensada ficando incapacitada de se desprender
sem auxilio, sendo que, pelo menos um dos anteparos é parte constituinte de um
elevador.
1.4.7 Pessoa Presa em Elevador
Evento no qual uma ou mais pessoas ficam impossibilitadas de sair do interior
da cabine de um elevador, em virtude de pane ou mal funcionamento.
1.4.8 Pessoa Presa em Máquina/Equipamento
Pessoa com parte do corpo prensada em máquina/equipamento, ficando
incapacitada de se desprender sem auxilio.
1.4.9 Pessoa Trancada em Residência
Qualquer tipo de evento que impossibilite pessoa de sair de dentro de
residência sem auxílio.
1.4.10 Queda ou Ameaça de Queda de Árvore
Ocorrência na qual há risco ou queda de árvore, podendo causar danos
potenciais ou reais a bens e/ou pessoas.
1.4.11 Risco de Desabamento
Acidente em que uma edificação apresenta indícios de comprometimento de
80
sua estrutura, oferecendo riscos de ruir.
1.4.12 Soterramento
Processo no qual pessoa ou bem público ou privado é encoberto por terra ou
outro material que cause efeito semelhante.
1.4.13 Outro Tipo de Acidente Terrestre
Outras formas de acidentes terrestres.

CAPÍTULO II
DAS EMERGÊNCIAS MÉDICAS

2 EMERGÊNCIA MÉDICA

Danos à integridade física, mental e social dos indivíduos, que requerem


atenção e cuidados emergenciais à saúde.
2.1 CASO CLÍNICO
Estado alterado de saúde que não foi provocado por causas externas.
2.1.1 Abdome Agudo
Dor abdominal de aparecimento súbito, não traumático, que pode necessitar
de intervenção cirúrgica.
2.1.2 Aborto / Suspeita de Aborto
Aborto é a perda do feto com menos de 20 semanas de gestação. A suspeita
de aborto ocorre quando há sangramento transvaginal intenso em uma gestante,
podendo haver abortamento incompleto ou retido.
2.1.3 Abstinência Alcoólica
Síndrome clínica decorrente da privação alcoólica em um paciente com
alcoolismo, caracterizada por agitação psicomotora, tremores e abalos musculares,
alteração do estado de consciência, delírios e alucinações, levando ao Delirium
Tremens e até à morte.
2.1.4 Alcoolismo
Patologia associada ao abuso de álcool de forma crônica, o que afeta a vida
social do individuo e de seus familiares, inclusive gerando agravos à saúde que
requerem cuidado imediato.
2.1.5 Coma Alcóolico
Estado alterado de consciência desencadeado pelo abuso agudo de álcool.

81
2.1.6 Crise Convulsiva
É o resultado de uma atividade elétrica cerebral desorganizada e temporária,
que geralmente se traduz em contrações súbitas e involuntárias da musculatura
voluntária, podendo ser parcial ou generalizada (essa última quando ocorre perda
de consciência durante a crise).
2.1.7 Crise de Asma
A asma se caracteriza pela inflamação crônica das vias aéreas, o que determina
o seu estreitamento, causando dificuldade respiratória. Nas crises asmáticas o
estreitamento das vias aéreas é ainda maior (bronco-espasmo), causando intensa
dispnéia (dificuldade respiratória).
2.1.8 Crise Hipertensiva
É a elevação repentina, severa e sintomática da pressão arterial (maior ou
igual a 180x110 mmHg).
2.1.9 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
É uma doença pulmonar crônica caracterizada pela redução da capacidade
respiratória, havendo uma obstrução ao fluxo de ar, que ocorre na maioria dos casos
devido ao tabagismo de longa data. As principais entidades clínicas da DPOC são
a Bronquite Crônica e o Enfisema Pulmonar.
2.1.10 Dor Precordial
Tipicamente, a dor precordial ou Angina de Peito (Angina Pectoris) é descrita
como um desconforto retroesternal (atrás do osso externo, no meio do tórax),
pressão, peso ou sensação de opressão, que frequentemente se irradia pela porção
média do tórax, braço esquerdo (lateralmente - face ulnar) pescoço ou mandíbula.
Pode estar associada a falta de ar, palidez e sudorese.
2.1.11 Eclampsia/Pré-Eclampsia
Pré-Eclâmpsia é o aparecimento de hipertensão arterial acompanhada de
proteinúria em gestação acima de 20 semanas, podendo haver ou não edema
(inchaço) nas pernas, rosto e mãos.
Eclâmpsia é o aparecimento de convulsões que não podem ser atribuídas a
outras causas (como derrame cerebral ou intoxicação por drogas) em pacientes
com quadro de pré-eclâmpsia. Pacientes com pré-eclâmpsia podem evoluir para
eclâmpsia.
2.1.12 Emergência Psiquiátrica
Qualquer alteração nos pensamentos, sentimentos ou comportamentos
para as quais se faz necessário atendimento emergencial por representar risco
significativo para pacientes ou para outras pessoas. A crise pode ser decorrente de
82
alterações físicas (como por exemplo, hemorragia cerebral, distúrbios metabólicos),
ou decorrentes de doença mental preexistente (mania, esquizofrenia). Incluem-se
nesse subgrupo os distúrbios neurovegetativos.
2.1.13 Hemorragia Clínica
É o extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos, não produzido por
agente externo, que pode provocar estado de choque e óbito. Inclui: Epistaxe -
hemorragia nasal; Hematêmese - hemorragia externada por meio de vômitos;
Hematúria - hemorragia pelo canal urinário; Hemoptise - hemorragia externada por
meio da tosse, ou seja, tosse produtiva com escarro sanguinolento; Metrorragia -
hemorragia uterina pelo canal vaginal; Otorragia - Hemorragia pelo canal auditivo
externo; entre outros.
2.1.14 Hiperglicemia
Elevado nível de glicose no sangue. A Sociedade Brasileira de Diabetes
considera que valores acima de 126 mg% em jejum são suspeitos de diabetes.
Valores acima de 200 mg% em qualquer ocasião também. As causas mais comuns
são o diabetes, muita comida sem nenhuma restrição e pouco exercício físico.
2.1.15 Hipoglicemia
Estado de reduzida concentração plasmática de glicose (abaixo de 55 mg%
para homens e de 45 mg% para mulheres), decorrente ou não de descompensação
de diabetes melitus.
2.1.16 Hipotensão
Estado sintomático de pressão arterial inferior a 90x60 mmHg, caracterizando-
se uma emergência médica quando há sinais e sintomas de baixa perfusão
sanguínea, tais como vertigens, síncopes, palidez cutâneo-mucosa, sudorese,
pele fria e taquicardia.
2.1.17 Palpitação/Arritmia
Palpitação é a sensação de batimentos cardíacos irregulares. Arritmia é
ausência de ritmo cardíaco regular. Podem ser caracterizadas como Bradicardia
(frequência cardíaca menor que 60 bpm) ou Taquicardia (frequência cardíaca maior
que 100 bpm).
2.1.18 Parada Cardiorrespiratória
Condição clínica crítica caracterizada pela ausência de pulso e movimentos
respiratórios.
2.1.19 Parada Respiratória
Condição clínica crítica em que ocorre a ausência de movimentos respiratórios.

83
2.1.20 Parto Extra-Hospitalar
Expulsão do feto viável por meio das vias genitais que acontece em ambiente
extra-hospitalar.
2.1.21 Remoção Hospitalar
É o transporte emergencial de pacientes, ocorrendo entre dois hospitais ou
serviços de saúde e deve ser feito com a ciência de ambas as equipes hospitalares
(saída e chegada); ou ainda com finalidade de realização de exame de alta
complexidade, não disponível no hospital de origem.
2.1.22 Síncope
Perda temporária da consciência, desmaio.
2.1.23 Suspeita de Acidente Vascular Encefálico (AVE)
É a suspeita de uma disfunção neurológica resultante da interrupção do
suprimento sanguíneo cerebral, comumente decorrente de trombose cerebral,
embolia cerebral, estenose arterial e hemorragia. Os sinais e sintomas são muito
variados e dependem da localização e extensão do dano. A definição somente
pode ser dada após observação de um período igual ou superior a 24 horas de
permanência da disfunção neurológica.
2.1.24 Trabalho de Parto
Estado obstétrico de dinâmica uterina mínima de três contrações efetivas
(duração maior ou igual a 40 segundos) em dez minutos.
2.1.25 Outro Tipo de Emergência Médica por Causa Clínica
Enquadram-se neste subgrupo as emergências clínicas não contempladas
nas classificações anteriores.
2.2 CAUSA EXTERNA
As “causas externas” também chamadas de “causas não naturais”, “causas
violentas” ou “trauma” englobam os acidentes e as violências propriamente ditas,
além da ação de agentes externos sobre o paciente.
2.2.1 Agressão física
Ato de prejudicar ou lesar um terceiro, causando dano físico.
2.2.2 Asfixia por Fumaça
Asfixia causada por inalação de fumaça.
2.2.3 Asfixia por Gases Tóxicos
Asfixia decorrente da inalação de gases tóxicos.
2.2.4 Choque em Rede Elétrica
Choque elétrico resultante de corrente elétrica proveniente da rede elétrica
instalada.
84
2.2.5 Choque por Descarga Atmosférica
Choque elétrico resultante de descarga elétrica atmosférica.
2.2.6 Ferimentos Diversos
Ferimentos em tecidos moles, podendo ser decorrentes de acidentes de
trabalhos e outras causas não contempladas em outros subgrupos. Inclui ferimentos
em partes moles da cabeça, dos membros superiores e/ou inferiores, do tronco
(tórax e abdome), ou em partes moles envolvendo mais de uma região corporal
(politraumatismo); evisceração; objeto encravado e/ou empalado, entre outros.
2.2.7 Ferimento por Arma Branca
Contusão, corte, esmagamento ou perfuração por objetos que podem ser
utilizados, eventualmente, para agressão física.
2.2.8 Ferimento por Arma de Fogo
Ferimento causado por arma de fogo, podendo ser de média energia (revólver
e pistolas) e de alta energia (fuzil).
2.2.9 Fratura Exposta
Emergência médica traumática em que ocorre fratura óssea com exposição
exterior do tecido ósseo.
2.2.10 Intoxicação por Alimentos
Intoxicação relacionada à ingestão de alimentos contaminados.
2.2.11 Intoxicação por Medicamentos ou Uso Abusivo de Drogas
Intoxicação relacionada ao uso de fármacos ou à ingestão de drogas.
2.2.12 Mordida de Animais
Lesão grave ocasionada pela mordida de um animal, exceto cobra e insetos,
que pode resultar em infecção ou hemorragia.
2.2.13 Mordida/Picada de Cobra
Ferimento causado por cobra (acidente ofídico). Mordida é o ato de apertar,
comprimir ou ferir com os dentes. Tratando-se de cobras, este termo é exclusivamente
utilizado para definir o ferimento feito pelo animal não-peçonhento. Já a picada é
um ferimento exclusivo de animais peçonhentos.
2.2.14 Obstrução de Via Aérea por Corpo Estranho
É a interrupção total ou parcial do fluxo de ar nas vias aéreas pela interposição
de um corpo estranho (qualquer objeto que se coloque em posição de impedir a
ventilação pulmonar normal, como balas, moedas, dentadura, alimentos e outros).
2.2.15 Picada de Insetos
Ferida feita por mordedura de inseto. Em pessoas que são alérgicas, os
efeitos das picadas podem ser muito prejudiciais.
85
2.2.16 Queda da Própria Altura
Evento em que uma pessoa cai sem que o plano no qual esteja apoiada seja
alterado.
2.2.17 Queda de Plano Elevado
Alteração acidental do plano em que se encontra uma pessoa, por meio de
uma queda, sendo que o plano de destino está abaixo do plano de origem.
2.2.18 Queimadura com mais de 15% da Superfície Corporal
Queimadura grave que pode ser definida quando mais de 15% da Superfície
Corporal sofre queimadura de 2º e/ou 3º graus, conforme cálculo estimado pela
“regra dos nove”.
2.2.19 Queimadura com menos de 15% da Superfície Corporal
Queimadura de menor gravidade, em que menos de 15% da superfície
corporal foi atingida por queimaduras de 2º e 3º graus.
2.2.20 Suspeita de Fratura
Ocorre suspeita bastante provável de fratura, havendo ou não deformidade
aparente da estrutura óssea.
2.2.21 Tentativa de Suicídio por Arma Branca
Atentado contra a própria vida com a utilização de arma branca.
2.2.22 Tentativa de Suicídio por Arma de Fogo
Atentado contra a própria vida com a utilização de arma de fogo.
2.2.23 Tentativa de Suicídio por Enforcamento
Atentado contra a própria vida envolvendo estrangulamento cervical
(enforcamento).
2.2.24 Tentativa de Suicídio por Iminência de Queda de Altura
Atentado contra a própria vida em que a pessoa ameaça se jogar de um
plano elevado.
2.2.25 Tentativa de Suicídio por Uso de Substâncias Tóxicas/Venenosas
Atentado contra a própria vida com a utilização de fármacos, de forma
inapropriada, ou com o uso de substâncias tóxicas ou venenos.
2.2.26 Outro Tipo de Emergência Médica por Causa Externa
Outras formas de ocorrências de Emergências Médica por Causas Externas.

86
CAPÍTULO III
DOS INCÊNDIOS

3 INCÊNDIO

É o fogo que foge ao controle do homem, queimando tudo aquilo que a ele
não é destinado queimar; capaz de produzir danos ao patrimônio e à vida por ação
das chamas, do calor e da fumaça.
3.1 EM ÁREA ABERTA
É todo incêndio em material exposto a intempéries, em área externa a
qualquer tipo de edificação.
3.1.1 Amontoado de lixo/Entulho
Incêndio que ocorre em aglomerados de lixo ou restos construtivos.
3.1.2 Amontoado de Pneus
Incêndio que ocorre em aglomerados de pneus.
3.1.3 Objeto Isolado
Incêndio que ocorre em objeto isolado de outros materiais.
3.1.4 Outro Tipo de Incêndio em Área Aberta
Outros em área aberta não enquadrados nas classificações anteriores.
3.2 EM EDIFICAÇÃO
É o fogo descontrolado em qualquer construção destinada a abrigar atividade
humana ou materiais, produzindo danos patrimoniais ou à vida.
3.2.1 Aeroporto
Edificação classificada como terminal de passageiros, dotada de instalações
e facilidades para apoio de operações de aeronaves, de embarque e desembarque
de pessoas e cargas.
3.2.2 Agência Bancária
Destinada a prestação de serviços, em que se prestam serviços financeiros.
3.2.3 Asilo
Edificação institucional coletiva destinada ou em uso para moradia ou
permanência de pessoas fora do contexto familiar, geralmente para idosos.
3.2.4 Boate/Danceteria
Edificação de concentração de público destinada à dança e confraternização.
3.2.5 Centro de Reabilitação
Edificação institucional coletiva destinada ou em uso para moradia ou
permanência de pessoas fora do contexto familiar, para indivíduos durante a
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reabilitação de vícios ou de outras condições debilitantes.
3.2.6 Cinema/Teatro/Auditório
Edificação de concentração de público destinada a assistência de espetáculos
ou realização de eventos, exceto circo.
3.2.7 Circo
Edificação classificada como concentração de público em lona de caráter
transitório, destinada a assistência de espetáculos ou realização de eventos.
3.2.8 Conjunto Comercial
Edificação classificada como concentração de público reunindo atividades
comerciais diversas em regime de condomínio. Inclui shopping centers.
3.2.9 Creche
Edificação institucional coletiva destinada ou em uso para moradia ou
permanência de pessoas fora do contexto familiar, para crianças.
3.2.10 Depósito de Produto Perigoso
Edificação destinada ao armazenamento de produtos cujo manuseio e tráfego
apresentam risco à vida, ao meio ambiente e/ou ao patrimônio individual ou público.
Inclui as estruturas específicas para esses produtos. Ex.: Esferas de gás (no Setor
de Inflamáveis).
3.2.11 Edificação Mista
Edificação que possui mais de uma destinação. Ex.: Edificação comercial/
residencial.
3.2.12 Escola Particular
Escola pertencente à iniciativa privada.
3.2.13 Escola Pública
Escola pertencente ao estado.
3.2.14 Estação Metroviária
Edificação classificada como terminal de passageiros, dotada de instalações e
facilidades para apoio de operações de metrôs e trens, de embarque e desembarque
de pessoas e cargas.
3.2.15 Estação Rodoviária
Edificação classificada como terminal de passageiros, dotada de instalações
e facilidades para apoio de operações de ônibus, de embarque e desembarque de
pessoas.
3.2.16 Estádio/Ginásio
Edificação de concentração de público de laterais fechadas, coberta ou não,
destinada à acomodação do público para assistir a prática de esporte ou espetáculo.
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3.2.17 Feira
Edificação de concentração de público, transitória ou permanente composta
por barracas ou bancas.
3.2.18 Hospital Privado
Hospital pertencente à iniciativa privada.
3.2.19 Hospital Público
Hospital pertencente à iniciativa privada.
3.2.20 Hotel/Motel/Pousada
Edificação classificada como de permanência transitória. Hospedagem
em acomodações próprias, com serviços de hotelaria profissionais mediante
pagamento.
3.2.21 Indústria de Produção de Alimentos
Edificação cuja atividade principal é a produção de alimentos.
3.2.22 Loja
Edificação comercial destinada para ou na qual é exercida atividade de venda
de mercadorias.
3.2.23 Órgão Público
Em que o Estado é o prestador de serviços.
3.2.24 Parque de Diversões
Classificada como concentração de público. Estrutura normalmente de caráter
temporário composta por brinquedos de grande porte.
3.2.25 Posto de Combustível
Edificação comercial própria para comercialização principalmente de
combustíveis para abastecimento de veículos automotores.
3.2.26 Posto de Revenda de GLP
Edificação comercial que armazena recipientes transportáveis de Gás
Liquefeito de Petróleo (GLP) para comercialização.
3.2.27 Presídio / Instituição Socioeducativa
Edificação classificada como institucional coletiva destinada ou em uso para
moradia ou permanência de pessoas fora do contexto familiar, para pessoas em
privação de liberdade. Inclui instituições socioeducativas.
3.2.28 Residencial Multifamiliar
Edificação composta por vários pavimentos destinada a moradia de diversas
famílias.
3.2.29 Residencial Unifamiliar
Edificação destinada a uma só família.
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3.2.30 Restaurante/Bar/Lanchonete
Edificação classificada como concentração de público destinada à
comercialização de bebidas e alimentos prontos para consumo no local.
3.2.31 Supermercado
Grande estabelecimento comercial de venda de produtos alimentícios e outros
artigos de consumo corrente, expostos de forma sistemática, onde os clientes se
servem.
3.2.32 Templo Religioso
Edificação classificada como concentração de público, destinada a reuniões
de cunho religioso.
3.2.33 Outro Tipo de Edificação
Outro tipo de edificação não contemplado nos itens anteriores.
3.3 EM MEIO DE TRANSPORTE
É o que ocorre em quaisquer meios usados para locomoção das pessoas ou
transporte de carga.
3.3.1 Aeroviário
Incêndio que ocorre em meios de transporte que se locomovem pelo espaço
aéreo.
3.3.2 Aquático
Incêndio que ocorre em meios de transporte que se locomovem pela água.
3.3.3 Ferroviário/Metroviário
Incêndio que ocorre em máquinas/meios de transporte que se locomovem
por trilhos.
3.3.4 Rodoviário
Incêndio que ocorre em meios de transporte que se locomovem por vias
terrestres excetuando-se os ferroviários.
3.3.5 Outro Tipo de Meio de Transporte
Incêndio em outros meios de transporte.
3.4 FLORESTAL
É todo fogo sem controle que incide sobre qualquer forma de vegetação,
podendo ser causado pelo homem (por ação pessoal direta ou indireta), ou por
causas naturais.
3.4.1 Área Rural
É todo fogo sem controle que incide sobre vegetação rural (pasto/plantação).
As áreas consideradas rurais são: latifúndio, núcleo rural, fazenda, sítio e chácara.

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3.4.2 Área Urbana
É todo fogo sem controle que incide sobre vegetação urbana (cerca viva/
gramado). As áreas consideradas urbanas são: metrópole, cidade, vila e bairro.
3.4.3 Unidade de Conservação
É aquele que incide em um espaço territorial legalmente instituído pelo Poder
Público com coberturas vegetais de características naturais relevantes e limites
definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias
adequadas de proteção.
3.4.4 Outro Tipo de Área Florestal
Outros incêndios florestais não enquadrados nas classificações anteriores.

CAPÍTULO IV
DAS OPERAÇÕES

4 OPERAÇÃO

Emprego de recursos do CBMDF em ações preventivas, educacionais e


demais serviços não classificados nas demais classes de ocorrências.
4.1 DIVERSA
Emprego de recursos do CBMDF em ações preventivas e de resposta, e
prestação de serviços à comunidade.
4.1.1 Animal em Local Inapropriado
Animal em local onde possa oferecer riscos a bens públicos, privados ou a
pessoas.
4.1.2 Apoio a Órgão do GDF
Apoio do CBMDF a operações planejadas e desenvolvidas pelos diversos
órgãos do GDF, como AGEFIS, SUDESA, Defesa Civil, etc.
4.1.3 Coleta de Leite Materno
Serviço prestado pelo CBMDF em parceria com bancos de leite humano que
consiste no deslocamento de viatura até às residências das mães doadoras para
recolher o leite já ordenhado e transportá-lo ao banco de leite, além de orientações
às mães quanto à amamentação e encaminhamento ao serviço de referência em
casos de dificuldade de aleitamento constatada.
4.1.4 Colocação de Adriça
Ato de reposicionar a adriça na roldana, permitindo assim que esta corra
normalmente, requerendo escada e pessoas habilitadas no trabalho em altura.
91
4.1.5 DHL/Presença
Sigla que resume Dia Hora e Local. Consiste em um posicionamento
estratégico das viaturas do CBMDF em locais de maior probabilidade de acontecer
acidentes, com objetivo de diminuir o tempo-resposta e aumentar a sensação de
segurança da população do Distrito Federal.
4.1.6 Enxame/Aglomeração de Insetos
Manejo de enxame ou aglomeração de insetos que oferece risco a integridade
física de pessoas.
4.1.7 Erradicação de Invasão
Consiste no apoio prestado pelas viaturas de socorro da corporação na
erradicação de invasão de área pública e na descaracterização de parcelamento
irregular do solo (cercamento, piquetes, bases de concreto, edificação, abertura de
ruas etc.).
4.1.8 Içamento de Material
É o ato de subir ou descer determinados objetos.
4.1.9 Pessoa Desaparecido
Busca de pessoa ou restos mortais de que se desconhece a exata localização.
4.1.10 Pontos de Demonstração Integrada
É o posicionamento estratégico das viaturas dos órgãos da Secretaria de
Segurança Pública em locais de maior fluxo de pessoas e veículos, todas em uma
mesma área, com o objetivo de diminuir o tempo-resposta e aumentar a sensação
de segurança da população do Distrito Federal.
4.1.11 Rebelião em Instituição Prisional ou Socioeducativa
Atendimento prestado em rebelião ocorrida em instituição prisional ou
socioeducativa.
4.1.12 Outro Tipo de Operação Diversa
Outras operações diversas não contempladas anteriormente.
4.2 EDUCACIONAL
Atividades relacionadas ao contexto educacional da instituição, voltadas
ao público interno e externo, desenvolvidas com o objetivo de orientar, treinar e
esclarecer sobre temas referentes ao emprego do CBMDF.
4.2.1 Exposição de Materiais e Equipamentos
Mostra de equipamentos, viaturas, fotos, entre outros, com o objetivo de
divulgar atividades desenvolvidas pela corporação.
4.2.2 Palestra/Treinamento
Ação educativa que visa desenvolver na comunidade a consciência para os
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problemas relacionados com incêndios, acidentes em geral e pânico.
4.2.3 Reconhecimento Operacional
Exploração de uma área física com fins de coletar informações para o
estabelecimento de estratégias de atuação do CBMDF.
4.2.4 Simulado
Atividade prática que implica simulação de um evento provável, para fins de
capacitação, treinamento, demonstração ou teste e aperfeiçoamento de protocolos,
procedimentos e planejamento. A simulação pode também seguir o previsto
em planos de operação integrada. Por exemplo: Operação Petardo, Operação
Aeroporto, Operação Iguana, Operação Dragão etc.
4.2.5 Outro Tipo de Operação Educacional
Outras ações de cunho educativo que tenham a participação do CBMDF.
4.3 EM EVENTO
Presença do CBMDF em um evento com recursos operacionais prontos para
serem empregados.
4.3.1 Aquático
Evento realizado no meio aquático, como lagos, lagoas, etc, onde há o
emprego de embarcações e militares mergulhadores/salva-vidas.
4.3.2 Automobilístico
Modalidades esportivas que envolvam o uso de automóveis.
4.3.3 Ciclístico
Modalidades esportivas que envolvam o uso de bicicletas.
4.3.4 Corrida de Rua
Corridas disputadas em ruas, estradas ou rodovias.
4.3.5 Feira/Exposição
Eventos nos quais ocorre a apresentação ou venda de artigos diversos dentre
outras atividades.
4.3.6 Futebolístico
Modalidade esportiva que envolve o jogo de futebol.
4.3.7 Interno
Eventos realizados internamente pelo CBMDF, como formaturas, teste de
aptidão física e instruções.
4.3.8 Motociclístico
Modalidades esportivas que envolvam o uso de motos.
4.3.9 Musical
Eventos musicais, como shows.
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4.3.10 Passeio Escolar
Evento realizado em clubes, chácaras ou similares que possuam piscinas,
onde há o emprego de militares salva-vidas.
4.3.11 Religioso
Evento de cunho religioso.
4.3.12 Solenidade Externa
Evento solene realizado por órgão civil ou militar da União e do Distrito
Federal, como: Formaturas, Posse de Presidente, Recepção a Autoridades, etc.
4.3.13 Outro Tipo de Operação em Evento
Demais eventos não descritos anteriormente.

CAPÍTULO V
DAS PREVENÇÕES CONTRA INCÊNDIOS

5 PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Estudo, análise, planejamento, orientação técnica, execução, controle e


fiscalização das atividades relativas à segurança contra incêndio e pânico e ao
cumprimento das disposições legais sobre o assunto.
5.1 ANÁLISE
É a verificação realizada por militares do CBMDF, em planejamento elaborado
por profissional habilitado, mediante projeto de instalações de incêndio, que tem
por objetivo garantir a uma determinada edificação no âmbito do Distrito Federal,
condições mínimas de segurança contra incêndio e pânico conforme legislação em
vigor.
5.1.1 Consulta Prévia/Arquitetura
Consiste na análise de projetos de arquitetura, de caráter obrigatório, conforme
previsto no Código de Edificações do DF, para determinar os sistemas exigidos em
uma edificação, estabelecendo os parâmetros técnicos de proteção contra incêndio
e pânico e os aspectos relativos às Saídas de Emergência, Reserva Técnica de
Incêndio – RTI para os sistemas de Hidrantes e Chuveiros Automáticos, locação de
Central de GLP, dimensões e acesso da casa de bombas de incêndio e condições
de acessibilidade de viaturas do CBMDF.
5.1.2 Projeto de Incêndio
Consiste na análise realizada por meio do conjunto de peças gráficas e
escritas, necessária à definição das características principais do sistema de
94
instalações de combate a incêndio, composto de plantas, seções, elevações,
detalhes e perspectivas isométricas e, inclusive, das especificações de materiais e
equipamentos.
5.1.3 Outro Tipo de Análise
Outras atividades de serviço técnico relacionadas à análise.
5.2 CREDENCIAMENTO
Processo de habilitação realizado por militares do CBMDF que possibilita
pessoas físicas e jurídicas, em função da especialização comprovada, a realizar
atividades profissionais, comerciais e de prestação de serviços relativos à segurança
contra incêndio e pânico no Distrito Federal.
5.2.1 Empresas
Processo de autorização realizado por militares do CBMDF, que possibilita
pessoa jurídica a realizar serviço de instalação, manutenção, fabricação, prestação
de serviços, consultoria e/ou comercialização de equipamentos, peças e acessórios
de sistemas de proteção contra incêndio e pânico, no âmbito do território do Distrito
Federal.
5.2.2 Profissionais
Processo de autorização realizado por militares do CBMDF, que possibilita
pessoa física e/ou jurídica que goza do direito, segundo legislação vigente, de
prestar serviços especializados de proteção contra incêndio e pânico no âmbito do
território do Distrito Federal.
5.2.3 Outro Tipo de Credenciamento
Outros segmentos que não se enquadram nos grupos definidos anteriormente
que desenvolvam atividades relacionadas à segurança contra incêndio e pânico no
âmbito do território do Distrito Federal.
5.3 HIDRANTE
Dispositivo instalado na rede pública de distribuição de água, localizado no
logradouro público, destinado ao suprimento de água para as viaturas do CBMDF
e companhia de Água e Esgoto de Brasília – CAESB.
5.3.1 Inspeção
Atividade de vistoria minuciosa feita pelos militares da Seção de Hidrante nos
aparelhos de hidrante, com a finalidade de sua boa operacionalidade.
5.3.2 Manutenção de 1º escalão
Atividade feita pelos militares da Seção de Hidrante, com a finalidade de
deixar o aparelho de hidrante em boas condições de uso.

95
5.3.3 Teste
Atividade realizada pelos militares da Seção de Hidrante periodicamente ou
solicitado, com a finalidade de aferir a pressão diurna e noturna nos aparelhos de
hidrantes.
5.3.4 Outro Tipo de Serviço de Hidrante
Atividade realizada pelos militares da Seção de Hidrante periodicamente ou
solicitado, com a finalidade de aferir a pressão diurna e noturna nos aparelhos de
hidrantes.
5.4 PERÍCIA DE INCÊNDIO
Processo de elucidação dos fatores e circunstâncias que proporcionaram o
surgimento o desenvolvimento e a extinção do incêndio
5.4.1 Em edificação
Processo de elucidação dos fatores e circunstâncias que proporcionaram o
surgimento, o desenvolvimento e a extinção do incêndio em edificações.
5.4.2 Em veículo
Processo de elucidação dos fatores e circunstâncias que proporcionaram o
surgimento, o desenvolvimento e a extinção do incêndio em veiculo.
5.4.3 Florestal
Processo de elucidação dos fatores e circunstâncias que proporcionaram o
surgimento, o desenvolvimento e a extinção do incêndio em vegetações.
5.5 VISTORIA
Inspeções visuais e/ou teste de funcionamento de sistemas, com base em
parâmetros técnicos, realizadas com ou sem o uso de equipamentos de mensuração,
com o objetivo de atestar as condições de segurança contra incêndio e pânico de
uma determinada área, edificação ou atividade.
5.5.1 À pedido
Vistorias técnicas de caráter oneroso requeridas pelo proprietário, pessoa
diretamente interessada ou representante legalmente constituído da edificação ou
atividade acerca das condições de segurança contra incêndio e pânico de uma
determinada área, edificação ou atividade, com emissão de Parecer Técnico pelo
CBMDF.
5.5.2 Alvará de Funcionamento
Vistoria técnica para concessão de documento hábil para que os
estabelecimentos possam funcionar, respeitadas, ainda, as normas relativas ao
horário de funcionamento; zoneamento; edificação; higiene sanitária, do trabalho
e do meio ambiente; segurança pública e segurança do local; expedido pela
96
Administração Regional da circunscrição onde se localize. O Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal – CBMDF, na vistoria para alvará de funcionamento,
fiscaliza os aspectos relacionados à segurança contra incêndio e pânico.
5.5.3 Alvará Eventual
Vistoria técnica para concessão de documento hábil para que as pessoas
físicas ou jurídicas possam realizar um evento, respeitadas, ainda, as normas
relativas ao horário de funcionamento; zoneamento; edificação; higiene sanitária,
do trabalho e do meio ambiente; segurança pública e segurança do local; expedido
pela Administração Regional da circunscrição onde se localiza. O Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal – CBMDF, na vistoria para emissão do alvará
de funcionamento eventual, fiscalizará os aspectos relacionados com a segurança
contra incêndio e pânico.
5.5.4 Habite-se
Inspeções visuais e/ou teste de funcionamento de sistemas, com base
em parâmetros técnicos, realizadas com ou sem o uso de equipamentos de
mensuração, requeridas pelo proprietário ou representante legalmente constituído
da edificação, mediante pagamento de Taxa de Fiscalização, que tem por objetivo
verificar se a execução da obra, quanto aos aspectos referente às condições de
segurança contra incêndio e pânico, estão de acordo com o planejamento inicial
realizado por profissional habilitado e aprovado pelo CBMDF por meio do projeto de
instalações de incêndio, de maneira que atenda parâmetros mínimos estabelecidos
na legislação vigente no âmbito do território do Distrito Federal.
5.5.5 Inopinada
Vistorias técnicas requeridas pela administração pública para levantamento
das condições de segurança contra incêndio e pânico de uma determinada área,
edificação ou atividade.
5.5.6 Por Denúncia
Vistorias técnicas motivadas por denúncia para levantamento das condições
de segurança contra incêndio e pânico de uma determinada área, edificação ou
atividade.
5.5.7 Outro Tipo de Serviço de Vistoria
Outras atividades de serviço técnico relacionadas à vistoria.

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6 REFERÊNCIAS

BRASIL. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR nº 14023. Registro


de Atividades de Bombeiros – São Paulo-SP: 1997.

______. Departamento de Trânsito do Distrito Federal. Anuário Estatístico


de Acidentes de Trânsito no Distrito Federal – Brasil – Brasília-DF: 2009.

______. Ministério da Defesa. Portaria Normativa nº 196/EMD/MD, de 22 de


fevereiro de 2007. Aprova o Glossário das Forças Armadas- MD35-G-01.
4ª Edição – Brasília-DF, 2007.

______. Ministério da Integração Nacional. Glossário de Defesa Civil –


Estudos de Riscos e Medicina de Desastre – Brasília-DF, 2008.

______. Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do


Distrito Federal. Portaria n.º 73/2004 – SESPDS/DF. Estabelece a Tabela
Única de Natureza de Ocorrências – Brasília-DF: Diário Oficial do Distrito
Federal n.º 90, 2004.

CAMPOS, André Telles; CONCEIÇÃO, André Luís Santana da. Manual de


Segurança Contra Incêndio e Pânico – Proteção Passiva – Brasília-DF:
Editora CBMDF, 2006.

DISTRITO FEDERAL. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de


São Paulo. Manual de Atendimento às Emergências com Produtos
Perigosos. Volume 21.1ª Edição – São Paulo-SP, 2006.

______. Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Portaria nº 30/2006,


de 10 de novembro de 2006. Aprova o Manual Básico de Combate
a Incêndio do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Disponível em: <http://www.cbm.df.gov.br/wiki/legislacao:portarias:030-
10nov2006>, acessado em 14/01/2011.

RASIA, Carlos Alberto. BARROS, Cláudio Caetano. MARCELINO, Sílvio


Cláudio. Et al. Manual de Atendimento Pré-Hospitalar – Brasília-DF:
Editora CBMDF, 2007.

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