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Há esperança.

Dois outros homens, ambos criminosos, também foram levados com ele, para serem
executados. Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os
criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda. Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois
não sabem o que estão fazendo" Lucas 23:32-34

Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: "Você não é
o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós! " Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo:
"Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença? Nós estamos sendo punidos
com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem
não cometeu nenhum mal". Então ele disse: "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no
teu Reino". Jesus lhe respondeu: "Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso".
Lucas 23:39-43

Ele se arrependeu. Inicialmente, ele tinha se juntado às pessoas zombando de Jesus. Mas,
acusado por sua consciência, ele mudou e começou a defender o Senhor. É frequentemente
difícil mudar, duro admitir que estávamos errados. É muito mais fácil continuar nos velhos hábitos
e ser levado pela maré. Este ladrão mudou de direção e começou a nadar contra a corrente.

Ele temia a Deus. Ele já estava sofrendo uma morte angustiosa, mas entendeu que havia
castigos piores do que a crucificação. O próprio Jesus tinha dito, "Não temais os que matam o
corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno
tanto a alma como o corpo" (Mateus 10:28). A ira divina não é satisfeita totalmente por
sofrimentos que experimentamos nesta vida. O castigo eterno será bem pior do que qualquer dor
física na terra (João 5:14; Hebreus 10:26-31).

Ele confessou sua culpa. Ele admitiu que o sofrimento dele e do seu companheiro foi justo.
Vivemos numa época que gosta de transferir a culpa. As pessoas são artistas na fuga da
responsabilidade por suas ações, culpando seus pais, seus amigos, sua natureza ou sua má
sorte. Precisamos erguer a cabeça e encarar nossos pecados e suas conseqüências. Precisamos
dizer, "pequei", sem acrescentar desculpas. Sempre que cometo um erro, a culpa é minha (1
Coríntios 10:13).

Ele defendeu Jesus. Ele proclamou a inocência de Jesus. Certamente este ladrão já sabia algo
sobre ele anteriormente, talvez o tivesse ouvido pregar ou mesmo tivesse-o conhecido
pessoalmente. Ele reconheceu o escárnio como injusto e reprovou o outro ladrão. Muitos naquele
tempo não estavam dispostos a se expor à rejeição por defender o Senhor (João 12:42-43). Estou
envergonhado de proclamar minha fidelidade a Cristo?

Ele acreditou na realeza de Jesus, porque pediu-lhe que se lembrasse dele quando se tornasse
rei. Que admirável foi ele ter reconhecido que Jesus seria exaltado justamente no momento de
sua maior humilhação. Havia muitos que o tinham visto ressuscitar os mortos e não creram; este
homem viu Jesus sendo morto e creu.

Ele pediu misericórdia a Jesus. É difícil pedir socorro, porque não gostamos de nos humilhar e de
admitir nossa necessidade. Muitos, mesmo em circunstâncias desesperadoras, como o outro
ladrão, continuam a manifestar sua bravura proclamando orgulhosamente sua auto-suficiência.
Jesus exaltará somente aqueles que se humilham e pedem sua ajuda.
Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou o espírito. Naquele
momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e
as rochas se partiram. Mateus 27:50,51

de acordo com o seu eterno plano que ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor,
por intermédio de quem temos livre acesso a Deus em confiança, pela fé nele.
Efésios 3:11,12

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