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PASSO A PASSO
COM CRISTO II
TEXTO BÁSICO
João 3.1-15
Introdução
Há muitas pessoas que se dizem filhas de Deus, sem, contudo, o ser. Quem quer
que seja, só pode se tornar filho de Deus, se nascer de novo. Jesus deixou claro que o
novo nascimento é importante (Jo 3.3). Não há salvação sem o novo nascimento.
1. Não é um nascimento físico. Não é uma repetição do nascimento. Quando Jesus falou
com Nicodemos sobre nascer de novo, ele ficou chocado, embora fariseu e mestre da
lei, pensou que seria um nascimento físico (Jo 3.4). Jesus disse que não.
2. Não é geração natural, hereditária. O fato de alguém ser nascido de novo não garante
que o seu filho o seja. Portanto, o ter nascido em tal religião não faz uma pessoa
nascida de novo.
5. Não é reforma moral. Não é um aperfeiçoamento moral, nem reforma religiosa. Não
basta tomar parte nas atividades da igreja, e não é suficiente deixar os vícios. Nada
disso o faz nascer de novo.
6. Não é Rito Batismal. Muitos crêem que o batismo é um meio de salvação. Quando a
Bíblia fala em “lavar regenerador” (Tito 3.5) ou “nascer da água e do Espírito”, a
referência é figurativa, e tem em vista a Palavra de Deus, que produz o Novo
Nascimento. Não é batismo.
1. Uma Nova Natureza. O ser tem a natureza daquele que o gera. Se o homem nasce de
Adão, tem a natureza de Adão. Mas se nasce de Deus, tem a natureza de Deus (Jo
1.12). Os aspectos exteriores da pessoa podem não declarar que ela é filha de Deus,
mas é (I Jo 3.2). A Bíblia diz claramente que quem nasce de novo tem a natureza
divina (II Pe 1.4). Porque é nascido da semente divina.
2. Libertação do pecado. Quem tem nova natureza (nasce de Deus) não vive na prática
do pecado (I Jo 3.9).
3. Tudo se torna novo. Se alguém em Cristo é nova criatura (II Co 5.17). O que vale é ser
nova criatura (Gl 6.15).
4. Novos Motivos, Novos Desejos. Antes de nascer de novo, o homem faz a vontade da
carne e dos pensamentos (Ef. 2.2). Quando nasce de novo tem desejos espirituais
(Rm 8.5,9).
5. Tornamo -nos filhos de Deus. Filhos legítimos (I Jo 3.2). Tendo sido gerados por Ele,
recebemos sua própria natureza e somos seus filhos de verdade.
1. Jesus providenciou o meio da salvação. A obra de Jesus na cruz, que o Pai planejou,
e foi executada pelo Filho, possibilita a nossa salvação. O novo nascimento. Nenhum
esforço próprio é exigido de nós. Não temos que fazer obras para isso.
3. O Espírito é o agente. O Espírito Santo é quem realiza a regeneração (Jo 3.5). Ele é o
que fecunda a Palavra e a faz produzir no homem uma nova criatura, com uma nova
natureza.
a) Consentir que Deus efetue em sua vida a obra do novo nascimento. É preciso atender
ao convite de Deus.
1. Por causa do Pecado do homem. Todo homem precisa nascer de novo porque é
pecador (Rm 3.23). O pecado perverteu a natureza humana e isso faz necessitado do
novo nascimento. Nada substitui o novo nascimento (Gl 6.15).
2. Por causa da santidade de Deus. O homem não é santo, mas Deus é. Pelo novo
nascimento o homem adquire uma nova natureza, a natureza de santidade de Deus.
Ser santo é uma exigência de Deus (Lv 20.26).
3. O homem é um ser religioso. Sua alma tem sede de Deus (Sl 42.2). Mas ele só pode
chegar-se a Deus pelo novo nascimento.
Conclusão
Aplicação
1- Desde que o novo nascimento não traz transformações físicas nas pessoas, é
possível que você continue, depois de se tornar filho de Deus, com suas
limitações físicas. Para isso é preciso uma aceitação de si mesmo como é.
2- Os adeptos da reencarnação dizem que o homem pode, na reencarnação
evoluir como regredir. Para o filho de Deus não há isso. Ele resolve o problema
de vez. Está salvo e é filho de Deus, para sempre.
3- O homem nascido de novo tem desejo de se santificar, para agradar a Deus.
Isso acontece com você?
2. JUSTIFICAÇÃO
TEXTO BÁSICO
Romanos 3.21-31
Introdução
I. O que é justificação
1. Justificação é um ato judicial de Deus. Através desse ato Deus declara justo o homem.
É um ato da graça porque Deus provê a justificação gratuitamente (Rm 3.24) é um ato
judicial porque é baseado na lei espiritual, que exige a morte de alguém por outro. O
Senhor Jesus cumpriu a exigência espiritual.
2. Sentido da palavra. A palavra Justificação vem do grego “Dikaiko”, que significa “tornar
justo” ou “declarar”. Quem faz esta declaração é Deus (Rm 8.33).
1) A causa meritória. Ela é obra salvífica de Cristo. Deus proveu um substituto para o
homem quando este ainda estava desgarrado, como seu inimigo (Rm 5.10).
Consideremos os seguintes ensinamentos, tendo por base o texto de Rm 3.23-28:
b) Para se achegar a Deus o homem precisa da Justificação. Sem ser justificado, isso
é impossível.
c) Deus enviou Jesus para morrer em nosso lugar. É a obra propiciatória e vicária
(substituta) de Jesus em nosso favor.
e) Deus é justo em justificar. Isso é possível por causa da morte do Senhor Jesus em
nosso lugar (Rm 3.26).
2) A causa originadora e a graça de Deus. É ela que torna possível a nossa justificação.
E através de Jesus que Deus se torna propício, ou somos salvos pela bondade de
Deus. Foi a graça de Deus que proveu uma salvação para o homem quando este não
tinha esperança alguma (Rm 5,8) e é, mediante a sua graça que somos justificados
(Rm 3.24-26; II Co 5.18-21; Gl 2.4, 15-16; Tt 3.4-7).
Mediante a lei o homem jamais pode ser justificado diante de Deus, mas a fé é
atribuída ao homem como justiça (Rm 4.22).
1) Paz com Deus. Já que não existe pena, já que a culpa foi deixada para trás, o homem
não é mais inimigo de Deus. Por isso goza de perfeita paz com Deus. É uma paz
maravilhosa que excede todo entendimento.
2) Ninguém pode condenar. Ninguém pode intentar acusação contra os eleitos de Deus
porque é Deus quem os justifica (Rm 8.33). Se Deus justificou e justificou baseado na
Obra expiatória de Jesus – ninguém pode nos acusar ou condenar.
Conclusão
Aplicação
1- Compreenda que os seus sentimentos não podem “dar o tom” na questão da
justificação. Seja como for que eles estiverem, sua justificação só depende de Deus e
de sua fé.
2- Agradeça a Deus por Jesus ter morrido em seu lugar.
3- Se o diabo acusar você, não se importe! Você está justificado e o inimigo não pode
condenar você.
3. ADOÇÃO
TEXTO BÁSICO
Gálatas 4.1-7
Introdução
O termo Adoção, usado pelo apóstolo Paulo, é “Huiothesia”, e tem o significado de
uma pessoa ser recebida na família e ser reconhecida como filha e ser constituída
herdeira. O adotado passa a ser filho legítimo, com todos os direitos de filho.
Em termos teológicos, Adoção é “o ato livre da graça de Deus, pela qual, depois de
justificados e renovados pela fé em Cristo, somos recebidos na família de Deus, feitos
seus filhos e herdeiros. “(II Pe 1.2-14; II Pe 1.3,4).
Há duas maneiras pelas quais a Bíblia trata o nosso relacionamento com Deus em
termos de filiação: Como nascidos de novo, regenerados, e como adotados.
2. Filhos por adoção. Está é a outra maneira pela qual o Senhor Deus nos recebe por
filhos. O significado espiritual do termo:
(a) Um tempo passado, que está incluso no plano eterno de Deus e revela sua
presciência (Ef. 1,5).
(b) Quando somos salvos é o tempo presente da adoção. Pela fé o crente toma posse
da bênção já planejada pelo Pai e executada pelo Filho Jesus (Gl 3.26).
(c) O tempo futuro se refere à glorificação do crente, quando o seu corpo for
transformado em um corpo incorruptível na ressurreição.
Quando somos adotados por Deus somos conduzidos à verdadeira posição de filhos
de Deus. Sem nenhuma falta!
2) Chamamos Deus de PAPAI: o termo “Abba”, usado em Gl 4.6, significa PAI. “ABBA,
PAI’, o que equivale a dizer: ”Papai”. Podemos chamar Deus de Papai. Isto é feito pelo
Espírito, que clama dentro de nós, levando-nos a clamar a Deus por estes termos
carinhosos. Ora, uma vez que o Espírito clama “Papai”, em nós mesmos expressamos
isso e chamamos de Papai (Rm 8.15 – Abba, Pai). Só pode chamar Deus de Papai
quem já nasceu de novo e recebeu a adoção e o Espírito de Adoção, o Espírito de
Cristo, o Espírito Santo.
CONCLUSÃO
Se você aceitou Jesus como seu Salvador pessoal, muita coisa já aconteceu. Uma
delas é que você foi recebido como filho de Deus. Filho por adoção. No sentido
verdadeiro da palavra você é filho de Deus.
APLICAÇÃO
4. SANTIFICAÇÃO
TEXTO BÁSICO
I Pedro 1.13-21
Introdução
I. O que é Santificação
As duas palavras usadas na Bíblia para santo, tanto no Antigo como no Novo
Testamento, têm o mesmo significado.
1. Em Hebraico, no Velho Testamento, a palavra é KADOSH, e tem o sentido de
“separado”;
2. “Separado” é também o significado da palavra grega AGIOS no Novo
Testamento. Ser santo é, portanto, ser separado.
Mas a santificação não é apenas uma separação pura e simples. Em relação ao
salvo é a separação do mundo e a consagração para Deus. Isto quer dizer que a
santificação tem dois aspectos: um que é a separação (do mundo) e o outro que é a
consagração (a Deus);
Assim, podemos definir a separação como a operação da graça divina, pela qual o
salvo é separado do mundo e da pecaminosidade interior e consagrado para uma
dedicação total a Deus.
Isto quer dizer que se produz um novo relacionamento do homem com Deus.
Assim “as coisas velhas já passaram, eis que se fizeram novas” (II Cor 5.17). Esta
separação do homem e a consagração a Deus vão produzir no homem um caráter de
acordo com este relacionamento com Deus. Forma-se, então, no homem, um caráter
santo, semelhante ao de Deus: “Sede santos, porque eu sou santo” (I Pd 1.16).
Neste processo o crente foi apenas declarado justo, na justificação se torna realmente
justo. Ele, que é considerado santo, se torna santo, semelhante a Deus. Não por justiça
ou esforço próprio, mas pela graça de Deus.
CONCLUSÃO
Há crentes que não crescem em santificação. A inconstância é um dos grandes
inimigos da santificação. É preciso não desanimar. Mas é necessário colocar os olhos em
Jesus e prosseguir firmes até chegarmos à estatura do varão perfeito (Ef 4.13). Amém.
APLICAÇÃO
1- Há algum pecado, algum vício de que você precisa se separar, santificando-se
no Senhor? Não demore, faça isso já;
2- Como anda a sua consagração? Consagração significa “mão cheia”. Quer dizer,
você precisa colocar a sua vida em suas mãos e entregá-la ao Senhor.
Renuncie a algo que ainda é empecilho a sua total santificação;
3- Você está buscando na Palavra de Deus a santificação para a sua vida?
5. PERDÃO
TEXTO BÁSICO
Mateus 18.23-35
Introdução
Uma música do passado dizia: “Perdoar é só para Deus”. Mas a Bíblia diz
claramente que não só o perdão é possível, mas que sem ele não podemos ser
perdoados, nossas ofertas não são aceitas.
A Bíblia está cheia de perdão de Deus, como na história do filho pródigo, em que o
Pai representa Deus. O filho é restaurado à plena comunhão com o Pai (Lc 15.11-32).
Veja também o exemplo de Jesus perdoando a mulher apanhada em adultério, que a lei
mandava que fosse apedrejada. Jesus primeiro perguntou se alguém presente não tinha
pecado. Depois a mandou embora perdoada, com a advertência de que não deveria
pecar mais (Jo 8.11-11).
Sim, Deus, em Cristo, nos deu o exemplo de que devemos perdoar. Aliás, se não
perdoamos ao próximo não podemos pedir perdão a Deus, pois Jesus nos ensinou:
As piores conseqüências da falta de perdão é para quem não perdoa. O servo que
havia sido perdoado, mas não perdoou foi depois lançado pelo seu senhor na prisão e daí
não saiu enquanto não pagou tudo.
Quem não perdoa sofre as conseqüências de sua falta de perdão. Por isso Jesus
disse que se você levar a sua oferta ao altar e aí se lembrar de alguém que tem alguma
coisa contra você, deve voltar e acertar primeiro com ele.
A falta de perdão produz resultados terríveis. O depoimento de um certo escritor,
citado pelo pastor David Gomes, diz que uma mulher, na França, envenenou o próprio
filho com leite com que o amamentava, porque passara a odiar o marido.
A falta de perdão traz doenças. Há pessoas que hoje estão enfermas e não sabem
porque. É por falta de perdoar alguém. A falta de perdão, o rancor, o ódio, produzem
doenças no corpo, na mente e no espírito da pessoa. Depressão e certas doenças
mentais são resultados de atitudes assim.
Nós achamos que podemos até um certo limite: uma, duas, três, quatro e até sete
vezes...Mas Jesus multiplicou 70 por 7 o que dá um total de 490 vezes. Isto equivale a
dizer que o perdão é ilimitado. Outra questão prática é a iniciativa do perdão. De quem
deve ser a iniciativa de perdoar?
De quem ela deve partir. Do ofensor ou do ofendido? Jesus resolveu esta
questão, ensinando-o.
Conclusão
Aprendemos com Jesus, que nos deu exemplo de perdão e perdoemos a todos.
Isso nos fará livres e felizes.
Aplicação
1- Quando alguém não tem Cristo no coração, quase sempre prevalece o espírito de
vingança – pagar com a mesma moeda. Isso não acontece com você, não é mesmo?
2- O que já é crente em Jesus deve tomar a iniciativa do perdão, mesmo que seja o
ofendido como Jesus exemplificou no perdão unilateral.
3- Há alguém a quem você deve perdoar? Se houver, não deixe para depois. Procure
essa pessoa agora.
6. A TENTAÇÃO
TEXTO BÁSICO
Tiago 1.13-15
Introdução
Você, como muitas pessoas, já deve ter se perguntado porque é tentado. Nesta
lição, estaremos procurando a resposta para esta pergunta. Trataremos dos seguintes
pontos: Deus não permite que sejamos tentados além do limite; o que devemos fazer
quando caímos em tentação, entre outros.
A tentação não procede de Deus, mas de satanás. Ele usa o nosso desejo de
possuir coisas, nossas inclinações da natureza, procura nos desviar para o mal, usa
também as nossas necessidades de amar, de procriar, de governar e de autodefesa. A
tentação começa com uma insinuação em nossa mente. Se deixarmos que o pensamento
prossiga, ele irá ocupar a nossa mente até se transformar em pecado.
A Bíblia tem exemplo de como as pessoas foram tentadas e caíram em tentação,
como Adão e Eva, bem como de pessoas que foram tentadas e resistiram, como no caso
de José e Jó. Jesus é o nosso exemplo de como vencer a tentação. Ele venceu todas as
provas através do uso da Palavra de Deus. Nós também podemos resistir a satanás.
Satanás é o tentador (Mt 4.3). Ele é o que nos tenta. E ele conta com aliados
muito fortes que são: a) A concupiscência (inclinação) da carne; b) a concupiscência
(desejos) dos olhos; c) e a soberba da vida (I Jo 2.16).
Isso pode ser visto na tentação de Eva (Gn 3), quando ela viu que:
a) A árvore era boa para se comer. (concupiscência da carne);
b) Agradável aos olhos (concupiscência dos olhos);
c) Desejável para dar entendimento – quer ser igual a Deus (soberba da vida).
“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao Diabo e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).
Satanás foi resistido por Jesus no deserto através da Palavra de Deus. Satanás foi
vencido por Jesus no deserto e na cruz do calvário. No jardim do Getsêmani Jesus orou
três vezes: “Passa de mim esse cálice, mas não seja a minha vontade, mas a Tua”.A
única maneira de resistir a Satanás é através da submissão a Deus. Satanás tocou na
família de Jó, na sua fortuna e no seu corpo. Mas Jó submeteu-se a Deus quando disse:
“O Senhor deu, o Senhor tomou, bendito seja o nome do Senhor”. Se você for tentado, e
vier a perder propriedades, até entes queridos, submeta-se a Deus, que lhe dará a vitória.
Resista a Satanás quando quiser fazer que você amaldiçoe a Deus. Sempre quando a
pessoa está sendo tentada, ela faz perguntas. Uma delas é:
“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não
permitirá que sejais tentados além das vossas forças. Pelo contrário, juntamente com
tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”(I Cor 10.13). Deus
conhece a nossa capacidade de suportar a tentação. Paulo orou por um problema durante
três vezes. Mas a resposta de Deus foi: “A minha graça te basta. Porque o meu poder se
aperfeiçoa na fraqueza”. Com isso Deus mostrou para Paulo que ele podia suportar
aquela enfermidade.
Não será permitida uma dor maior do que podemos suportar, nem uma perda tão
grande que não possamos enfrentar.
“Se confessarmos os nossos pecados. Ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça” (I Jo 1.9).
a) Reconheça o seu erro. Reconheça que não resistiu à tentação. Reconheça que
parou. Foi isso que Davi fez, no Salmo 51. Leia-o
b) Arrependa-se do seu pecado. Mude de atitude e de pensamento quanto ao seu
pecado.
c) Confesse o seu pecado, e levante-se de novo (I Jo 1.9).
Conclusão
Como vimos, Deus não tenta ninguém. A tentação procede do inimigo, que tem
como aliado a cobiça dos desejos humanos (Tt 1.14,15).
Mas se sujeitarmos a Deus e resistirmos ao diabo, este fugirá de nós. Nós venceremos a
tentação com a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo.
APLICAÇÃO
1- Você sabia que Deus quer que evitemos o pecado? Por isso Jesus nos ensinou a orar:
“... e não nos deixe cair em tentação”;
2- Você tem de não apenas orar para não cair em tentação, muitas vezes você terá de
fugir dela. Não se deixe atrair por coisas que provocam a tentação;
3- A arma que para resistir quando somos tentados é a Palavra de Deus. Por isso, você
deve usá-la contra o inimigo.
7. MEDITAÇÃO
TEXTO BÁSICO
Josué 1.1-9
Introdução
Para uma boa meditação é necessário é um lugar definido, onde não haja
distração. É preciso isolar-se, para se concentrar. Não foi sem razão que Jesus disse
“Quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás...” Isaque escolheu meditar
no campo, certamente por ser um lugar tranqüilo (Gn 24, 63). Pedro meditou no terraço
(At 10.19).
V. Resultados da meditação
Como resultado da meditação temos a comunhão com Deus. Ela torna o homem
feliz (Sl 1.2) e lhe trás um avivamento interior (Sl 39.3). o seu progresso será evidente,
manifesto (I Tm 4.15). E, como resultado, teremos cumprido a Palavra de Deus.
1. Coisas que vão nos ajudar na meditação, pois nos ajudam no estudo da Bíblia (se
possível mais de uma versão); Lápis ou caneta, papel, dicionário bíblico e
concordância bíblica.
2. Um esboço: o que você deve fazer no seu momento devocional: ler a Palavra de
Deus, louvar e adorar; confessar; meditar e interceder. Este é um esboço para uma
hora:
a) Louvor..................................10 minutos
b) Ação de graças......................5 minutos
c) Memorização..........................5 minutos
d) Meditação..............................20 minutos
e) Oração/intercessão...............20 minutos
APLICAÇÃO
1- Coloque em prática esta lição. Escolha um tempo, todos os dias para meditar;
2- Medite em Josué 1,8, que você deve também decorar. Descubra e aplique a si
mesmo:
c) Quando você deve meditar na Palavra de Deus? Você está fazendo isso?
8. MORDOMIA
TEXTO BÁSICO
Mateus 25.14-30
Introdução
I. O que é Mordomia
2- José. José assumiu tanto a sua função de mordomo que Potifar “o pôs sobre a sua
casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha. E deixou tudo o que tinha nas mãos de
José, de maneira que de nada sabia do que estava com ele, a não ser do pão que
comia” (Gn 39.4,6).
Por toda a Bíblia, através de ensinos e exemplos somos convocados a ser bons.
Mordomos do Senhor. Notemos que ao criar o homem, Deus o colocou como
administrador, mordomo das coisas criadas “...sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a
terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todo
animal que rasteja pela terra” (Gn 1.28). e ainda: “Os céus são os céus do Senhor, mas a
terra deu-a Ele aos filhos dos homens”(Sl115.16). A base maior da mordomia, entretanto,
está no fato de que tudo pertença a Deus. E Jesus procurou nos ensinar esse conceito
através da parábola dos talentos. Leia Mt 25. 14-30.
O homem pertence a Deus. (1) Por direito de criação (Gn 1.27; 2.7; Is 52,5; Ez 18.
4).
Por direito de preservação (At. 14.15-17; 17.22-28) e por direito de redenção (Ex
19.5, I Co 6.19.20). O homem restaurado pertence a Deus duas vezes; uma porque o
Senhor o fez; outra porque o salvou.
Jesus é o nosso melhor exemplo de mordomo. Ele nos deixou o exemplo para
seguirmos suas pisadas (II Pe 1.21). J.E. Dillard disse: “A mordomia bíblica é o
reconhecimento da soberania de Deus, a aceitação do nosso cargo de depositários da
vida e das possessões, e a administração das mesmas de acordo com a vontade de
Deus”.
Apenas para efeito de estudo, daremos estas áreas a seguir. O estudante, que quiser se
aprofundar mais neste assunto encontrará bons livros para ajudá-lo.
1. Mordomia do corpo. Porque o nosso corpo é o templo do Espírito Santo. Porque ele foi
criado por Deus de modo maravilhoso e com ele servimos a Deus, temos deveres para
com ele; mantê-lo limpo e funcionando bem, deixando os vícios (bebidas, fumo,
drogar, prostituição, orgias, etc). Nosso corpo deve ser subjugado e não ser o senhor
da nossa vida.
5. Mordomia de bens. Tudo o que temos pertence a Deus e vem dele. (Dt 8.18). E
devemos usar o que temos para a glória do Senhor. Devemos ser diligentes no
ganhar, no economizar e no dar.
6. Mordomia nos dízimos e nas ofertas. Esta parte da mordomia dos bens, vamos
estudar em uma lição dedicada só a ela. Basta lembrar por agora, que devemos ser
dizimistas e ofertantes para o sustento da obra do Senhor.
Conclusão
Irmão, Deus nos constituiu mordomos. Administraremos bem o que Lhe pertence.
Teremos de dar conta a Ele de nossa administração. Que sejamos, como bons
despenseiros, achados fiéis.
APLICAÇÃO
1- Você tem plena consciência de tudo o que você tem pertence ao Senhor? E se
Jesus dissesse a você como disse ao jovem rico: “... vende tudo o que tens e dá
aos pobres...?”;
2- Sabendo que tudo pertence ao Deus, como devemos tratar: o automóvel que
está conosco, os objetos de nosso lar? Você os tem administrado para a glória
de Deus?
3- Como você está tratando a sua mente? Você a enche de coisas mundanas da
televisão, revistas, etc, ou a esta edificando com a verdade da Palavra de
Deus?
9. DÍZIMOS E OFERTAS
TEXTO BÁSICO
Hebreus 7:1-10
Introdução
I. Dízimos
1. A palavra Dízimo: Dízimo quer dizer 10% (dez por cento). Entregar o dízimo a Deus
significa entregar-lhe dez por cento de toda a nossa renda.
2. Dar ou Pagar? Quando lemos Gn 14:18-24, vemos que no verso 20b, Abraão deu o
dízimo a Melquizedeque. Assim como o texto de Hebreus 7:1-10, já no Novo Testamento.
O dízimo é visto como uma dívida que entregar. Note:
V. 5- “... recolher, de acordo com a lei.”
V. 8- “... recebem dízimos...”
V. 9- “... Levi... dízimos... entregou-os.”
V. 4- “... Abraão... deu o dízimo.”
3. A quem entregamos o dízimo: Algumas pessoas pensam que entregamos os
dízimos á Igreja. Outros, que é ao pastor. Outros que é ao tesoureiro. Na realidade,
a quem entregamos o dízimo? Veja outra vez Hb 7:1-10.
1. Os levitas recebiam dízimos de seus irmãos (v. 5,9);
2. Levi, de quem vieram os levitas, entregou os dízimos, através
da Abraão, embora Levi não fosse ainda nascido (v. 9);
3. Melquisedeque, maior do que Abraão era símbolo e
representante de Cristo (v. 3);
4. Daí se conclui que: Os Israelitas entregavam os dízimos aos
levitas, que através de Levi, seu pai, em Abraão, pagou a
Melquisedeque, símbolo e representante de Cristo. O que quer
dizer é que os dízimos, em última análise são entregues a
Jesus.
4. Como deve ser o dízimo:
a) Como a palavra já diz deve ser 10% de toda a renda da
pessoa;
b) O dízimo deve ser de tudo. De toda a renda. Quer dizer, não é
do líquido, mas do bruto, e de tudo que a pessoa recebe (Gn
14:20; Hb 7:2);
II. Ofertas
Além dos dízimos os crentes devem dar ofertas. As ofertas são o que o crente dá
além do dízimo.
a) A primeira referência à oferta é a de Caim e Abel (Gn 4:1-7);
b) Os princípios que regem também as ofertas;
c) Acrescentemos um outro princípio: o da fé. Tanto o dízimo quanto às
ofertas devem ser feitas pela fé (Hb 11:4);
d) Além das ofertas á igreja, ou através dela, pode-se fazer ofertas a outras
pessoas e a instituições. Esse tipo de oferta é chamado, às vezes, de
“esmola” (At 24.17). Esmola aqui não tem sentido de algo irrisório que se dá
a um mendigo, mas de uma boa oferta que se dá a pessoas necessitadas;
e) As ofertas no Velho Testamento eram dos elementos mais variados:
animais para o sacrifício, alimento para o sustento dos sacerdotes, dos
pobres e dos estrangeiros, metais e pedras preciosas;
f) Pode-se fazer oferta em espécie: roupa, calçado, alimento, material para a
construção de templos, etc. Mas quando se faz ofertas em geral, o que se
espera é contribuição em dinheiro;
g) O método de Deus para o sustento de sua obra é dízimos e ofertas. Não há
na Bíblia nenhum exemplo de quermesses, sorteios, promoções, festas
beneficentes, etc. Porque o que o crente deve fazer é entregar o dízimo e
ofertas.
Conclusão
Aplicação
10. O JEJUM
TEXTO BÁSICO
Mateus 6:16-18
Introdução
I. O Jejum na Bíblia
A Bíblia é um livro que fala e muito, sobre o jejum. Muitas vezes ele é citado como
prática do povo israelita e dos cristãos. Veja os exemplos:
1. No Velho Testamento. Moisés jejuou 40 dias e depois outros 40 dias (Ex 34:28;
Dt 9:9-18). Os homens de Jabes-Giliade jejuaram por causa da morte do rei
Saul e de seus filhos (I Sm 31:13). Davi jejuou por seu filho doente (II Sm
12:16). Elias jejuou 40 dias (I Rs 19:8). Acabe, reprovado por Elias, jejuou em
arrependimento (I Rs 212:27). Os judeus em Susã e Ester jejuaram (Et 4:16).
Os ninivitas jejuaram em arrependimento (Jn 3:5).
2. No Novo Testamento. Ana servindo a Deus (Lc 2:37). Jesus jejuou 40 dias (Mt
4:2; Lc 4:2). Paulo jejuou depois de sua conversão (At 9:9). Os líderes da igreja
em Antioquia jejuaram antes de enviar os missionários (At 13:3).
A Bíblia apresenta vários motivos para se jejuar. Ao lado do jejum de forma positiva
ela relata também o jejum feito de maneira errada, com motivos negativos. Eis alguns
motivos para se jejuar:
a) Evocar a graça, o favor de Deus, para cura, etc. (II Sm 12:16).
b) Para receber proteção contra o mal (Ed 8:21).
c) Para “afligir” a alma, a fim de alcançar bênçãos de Deus, e recordar
bênçãos passadas (Lv 16:29-31).
d) Para disciplinar-se.
e) Para demonstrar arrependimento (Jn 3:5).
f) Em sinal de tristeza (I Sm 31:13).
g) Para obter vitória espiritual. Há demônios que só irão ser expelidos
mediante jejum e oração (Mt 17:21).
O que conta é a atitude com que se jejua, nosso coração deve estar ligado ao de
Deus no jejum:
a) Não para que se faça a nossa vontade, mas a de Deus (Is 58: 3-4);
b) Jejuar com arrependimento sincero e humildade (Jer 14: 12), às vezes vem
acompanhado de aquebrantamento e até choro (Joel 2: 12)
c) O jejum deve ser aliado à justiça e à misericórdia (Is 58: 6);
d) Jejuar com oração, a oração e o jejum devem andar juntos.
V. O valor do jejum
Conclusão
O jejum é uma das práticas cristãs, não há mandamento bíblico para que jejuemos,
mas há indicação por parte de Jesus de que isso seria uma pratica de seus seguidores.
Ele não nos manda jejuar, mas diz “Quando jejuares” (Mt 6: 17). Portanto, jejuemos
quanto pudermos e enchamo-nos da graça do Senhor!
Aplicação
1- considere esse assunto de maneira prática. Veja uma razão para jejuar e jejue!
2- É indispensável, para jejuar, preparar sua mente e seu organismo (se você costuma,
tomar muito café, vá parando uns dias antes, para sentir menos os efeitos
desconfortáveis).
3- Se você sentir um pouco de fraqueza ao jejuar, ou dor de cabeça, não se impressione.
Isso pode ser natural para quem está começando, mas cuidado! Não confie no jejum,
confie no Senhor!
TEXTO BÁSICO
Filipenses 2: 5-11
Introdução
A palavra Senhor aplicada a Jesus no novo testamento vem Kurios, termo grego
que significa: Amo, dono, proprietário, Senhor, Soberano. Designa aquele rei que dispõe
da vida do súdito de maneira integral, tem poder de vida e morte sobre ele.
Os imperadores romanos eram considerados como senhores nestes termos e
costumavam, exigir para si, a adoração devida a Deus. Um dos grandes conflitos vividos
pelos crentes do primeiro século foi à lealdade a Cristo, os soberanos queriam que
fossem divididas com eles, ou melhor, que fosse negada a lealdade a Cristo, para ser
dada a eles. Assim exigia-se que o cristão dissesse: “César é Senhor”. Mas o fiel
proclamava: “Jesus é Senhor!”
E você, tem a Jesus como seu Senhor?
“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que está
acima de todo nome” (Fp 2: 9). Antes de vir a terra, Jesus já tinha um nome. Mas a
riqueza de glória e poder do nome de Jesus foram conquistados aqui na terra, foi uma
recompensa do Pai ao Filho.
a) Jesus conquistou um nome por se esvaziar (Fp 2: 7): O princípio bíblico de
que quem se humilha será exaltado e de que a humildade precede a honra, é
inteiramente cumprido em Jesus. Ao vir a terra o Senhor Jesus despiu-se de
toda a sua glória e todo o seu poder divino, não achou que o ser Deus era algo
de que não devia abrir mão. Ele abriu mão de sua prerrogativa de Deus, veio e
viveu aqui como homem e como servo.
b) Jesus conquistou um nome por tornar-se servo (Fp 2: 7): Foi Ele quem
ensinou por palavras, mais deu exemplo. No seu último dia aqui na terra, lavou
os pés dos discípulos; Ele não veio para ser servido, mas para servir.
c) Jesus conquistou um nome por sua morte e ressurreição (Fp 2: 8, At 2: 31-36):
O máximo da humilhação de Jesus deu-se na cruz, depois de ter sido despido
de suas roupas, corado com uma coroa de espinhos, cuspido, e esbofeteado e
insultado, Jesus morreu em uma cruz. A morte de cruz era a mais vergonhosa
e vil. Mas Ele não ficou no sepulcro, ressuscitou. E a Ressurreição foi o início
de algo novo, acabou-se a humilhação, agora vem à fase da exaltação e
glorificação. Seu corpo não ficou na sepultura, essa foi à mensagem que os
apóstolos pregaram no início da era cristã: “Jesus ressuscitou! Aleluia!”.
d) Jesus conquistou um nome pela obediência (Fp 2: 8-9): A vontade do Pai era
a morte de seu Filho, para que os homens pudessem ser salvos. E Jesus
obedeceu até à morte, obediência a uma condição indispensável para que
“Para que ao nome de Jesus se dobre todos o joelho, nos céus, na terra e debaixo
da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai.”
(Fp 10, 11)
a) Uma recompensa: O fato de Jesus ter se tornado Senhor, foi conseqüência,
como já vimos, de Ele ter se humilhado, ter sido morto e ressuscitado. Ele
consumou a Obra que o Pai lhe deu para fazer, por isso Deus o exaltou.
b) Um nome sobre todo nome: Para ter um grande nome, um nome poderoso,
não é necessário mudar de nome. A Davi Deus disse que tinha feito seu
nome como só os grandes o têm na terra (II Sm 7: 9). O ter um grande
nome é decorrente dos feitos de valor da pessoa, assim foi com o Senhor
Jesus, Ele teve o seu nome feito grande por sua obediência ao Pai, e sua
humilhação foi seguida da exaltação (At 2: 33).
- No céu e na terra (Mt 28:18): depois de ressuscitado, Jesus foi
glorificado. Ao ser glorificado, recebeu esse nome glorioso, e o Pai lhe deu toda
autoridade no céu e na terra. No céu, sobre os seres celestiais, na terra sobre
os homens, e Jesus domina sobre satanás e seus demônios.
- Todo joelho e toda língua: A escritura é clara ao afirmar que
todos joelhos se dobrarão ao nome de Jesus, nos céus, na terra, e debaixo da
terra. E então toda a língua vai confessar que Jesus é Senhor, todos vão
reconhecer isso, até aqueles que hoje não o aceitam como Senhor. Quer
queiram, quer não, todos vão se dobrar diante do Senhor.
c) Jesus é Rei: Ser Senhor era prerrogativa de rei nos tempos antigos. Jesus,
como Senhor, reina hoje e vai reinar eternamente (I Co 15: 25). Ele é, não
somente Rei, mas é o REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
Nós não precisamos esperar o último dia para declarar que Jesus é Senhor,
podemos fazê-lo hoje mesmo.
a) A primeira condição para a salvação é confessar que Jesus é Senhor e crer
nEle (Rm 10: 9): Ninguém pode ser salvo sem confessar a Jesus como
Senhor, muitos querem confessá-lo como Salvador, querem todas as
bênçãos, mas não o confessam como Senhor de suas vidas.
b) Por uma decisão no coração: Aceitar o Senhorio de Cristo significa estar
disposto a fazer o que Ele mandar. É preciso haver uma decisão no
coração, a pessoa deve dizer ao Senhor Jesus que o quer como Senhor de
sua vida, seu lar e seus negócios.
Conclusão
Lembramos que para aceitar Jesus como Senhor é preciso renunciar a tudo o que
é incompatível com essa posição. Ele não aceita dividir nossa afeição com outro senhor, é
tudo ou nada! Você está disposto?
Aplicação
1- Você tem sido um bom servo do Senhor Jesus, servindo aos outros?
2- Não procure posição no reino de Deus, procure servir somente. As recompensas ficam
por conta dEle.
TEXTO BÁSICO
Tiago 1: 2-4 e Romanos 8: 26-39
Introdução
“Filho meu, não menosprezes a correção que vem do senhor, nem desmaies
quando por ele é provado; porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a
quem recebe”. É para disciplina que perseverais. (Deus vos trata como filhos: pois que
filho há a quem o pai não corrige?) (Hb 12:5-7).
Deus trata com seus filhos de uma maneira semelhante aos pais que corrigem
seus filhos. Um pai que entende que os filhos precisam de correção não tem dificuldade
de discipliná-los. O que, levado pelo sentimento fica com pena do filho e não cumpre sua
obrigação de discipliná-lo, está perdendo uma grande oportunidade de moldar o caráter
de seu filho, preparando-o assim para a vida.
Deus sabe de todas as coisas, porque é onisciente. Assim sendo, usa o
sofrimento para nos corrigir, quando pecamos, ou somos desobedientes. Os exemplos
são muitos, mas citaremos apenas o de Davi, que perdeu o seu filho, que Deus permitiu
que morresse, para mostrar o pecado do grande servo de Deus. Davi sofreu, mas aceitou
a disciplina do seu Deus e consertou o mesmo. Mas o sofrimento nem sempre vem como
conseqüência do pecado e da desobediência, mas para compreendermos que a dor faz
parte da vida.
“Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo, e não somente de
crerdes nele” (Fp 1: 29)
Paulo, escrevendo aos filipenses, disse que o sofrimento faz parte da vida cristã.
Eles teriam de aceitar que a vida cristã inclui o padecer por causa do Evangelho, por
causa de Cristo. O próprio Paulo afirmou: “Agora me regozijo nos meus sofrimentos por
vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo
que é a igreja” (Cl 1: 24). O que Paulo está afirmando é que Cristo disse aos seus
discípulos: “Estas cousas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo tereis
aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16:33).
O cristão, o discípulo de Jesus tem de entender que a vida cristã é uma vida de
sofrimento, mas com vitória, a mesma vitória experimentada por Cristo e seus apóstolos.
Se nós somos discípulos de Jesus temos que experimentar a mesma vida que ele viveu.
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Igreja Batista Renovada 31
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus,
daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8: 28)
As coisas para Deus não acontecem ao acaso. A Bíblia nos mostra de Gênesis a
Apocalipse que Deus tem um plano na sua criação e que vai levá-lo até o seu termo.
Todas as coisas que já aconteceram e irão acontecer estão narradas na Bíblia. Neste
plano de Deus todas as coisas estão incluídas, entre elas o sofrimento. O sofrimento não
acontece por acaso. Nós podemos ver no sofrimento de Jó este fato. No final do seu
sofrimento Jó chega à conclusão de que ele não conhecia a Deus. Ele disse: “Eu te
conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso me abomino, e em
arrependo no pó e na cinza” (Jó 42: 5-6).
Interessante é que Paulo nos diz que o sofrimento concorre para o bem daqueles
que amam a Deus. Deus permite o sofrimento porque Ele conhece todas as coisas. Ele
sabe que se o sofrimento for recebido como bênção resultará, no futuro, em bem para
nós.
Então aceite o sofrimento como um propósito de Deus para sua vida (At 14: 22).
III. Deus permite sofrimento nos seus servos para que eles possam
confortar os outros (I Co 1: 3-4)
Quando um cristão adoece, ou passa por tribulações, ele está aprendendo uma
lição. Se ele receber o sofrimento como benção está pronto a ajudar outras pessoas. O
sofrimento é uma escola, mas só poderemos passar nesta escola se nos matricularmos e
nos colocarmos na posição de alunos, de discípulos.
Este mundo é um vale de lágrimas. Temos que aprender a viver nele, ter vitória
sobre os sofrimentos para assim poder confortar os outros e ensiná-los a receber o
sofrimento na perspectiva correta.
III. O sofrimento testa a nossa fé e nos leva à perseverança (Tg 1: 2-3 e 12)
O sofrimento e a adversidade são provas para a nossa fé. A nossa fé precisa ser
provada e é, através das provas, que a fé amadurece. Se aceitarmos o sofrimento e a
adversidade com um espírito certo, sabendo que o sofrimento foi permitido por Deus que
nos criou, um Deus que tem um plano para todas as coisas, que o sofrimento é uma
escola para nos ensinar a confortar os outros, iremos ter a nossa fé e iremos adquirir
perseverança. Não seremos levados ao desespero, ao pessimismo, ou à revolta, como
acontece com aqueles que não conhecem a Deus.
A vida de Paulo é um exemplo desta atitude. Ele sabia viver em qualquer situação.
Quando passava por necessidade, aceitava as provações. Certa vez, ele teve o que
chamou de “espinho na carne”. Ele pediu três vezes a Deus para tirar aquele mal,
“mensageiro de satanás”, mas Deus lhe disse: “... a minha graça te basta, porque o poder
se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas para
que sobre mim repouse o poder de Cristo.” (II Co 12: 9).
Conclusão
Aplicação
TEXTO BÁSICO
Romanos 13:17
Introdução
I. Autoridade
II. Submissão
2. Sigamos o exemplo de Cristo. Jesus nos deu o maior exemplo de submissão (Fp
2:5-11). Ele não fez nada de si mesmo, mas fez em obediência ao Pai, por isso
também o Pai o exaltou.
3. Benefícios da submissão. São vários os benefícios, mas vamos ver apenas dois:
a) Proteção. A pessoa submissa está protegida. Ela não precisa temer. A
pessoa submissa a Deus terá autoridade para resistir ao diabo (Tg 4:7). O
que se submete às autoridades pode viver tranqüilo (Rm 13:4).
b) Possibilidade de ser autoridade. Quem é submisso tem a possibilidade de
chegar a ser autoridade. Veja o exemplo de Davi e Jesus.
4. Motivos da Submissão:
a) Não por medo de punição (Rm 13:5);
b) Mas por dever de consciência (Rm 13:5);
c) Por amor. Principalmente em se tratando de igreja.
A Bíblia diz que tudo o que o homem semear isso também ceifará. Quem semeia
rebelião não pode colher coisas boas.
1. Satanás foi o primeiro rebelde e continua sendo rebelde até hoje. O resultado de
sua rebelião é que ele foi destituído de sua posição de querubim da guarda. Ele
Conclusão
Aplicação
1- Como você tem exercido sua autoridade: de pai, de mãe, na igreja, como profissional?
2- Você paga seus impostos e taxas?
3- Você é submisso ao seu líder espiritual, ou você gosta de seguir a orientação de outros
fora de sua igreja?