Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Trata-se do resíduo de aumento concedido aos militares e não estendido aos demais servidores civis
da união, devidos a partir de janeiro/1995 até a reestruturação da carreira ao qual pertençam. Em
razão disso, o poder judiciário reconheceu o direito de todos os servidores federais à incorporação e
pagamento do retroativo referente a esse percentual.
* Em julgado recente, do ano passado, o STJ decidiu que a Lei 9.654/98, que criou o cargo de
Policial Rodoviário Federal, não reestruturou os vencimentos da carreira PRF, de forma que ainda
permaneceu o direito ao recebimento dos percentuais relativos aos 3,17% e aos 28% até a edição da
Lei 11.358/2006, que instituiu o subsídio na carreira PRF.
A FENAPRF possui duas ações. Uma de 1997, que contempla as turmas que ingressaram na PRF
até 1996 (concurso de 1994 e anteriores), e outra que contempla, em sua maior parte, a turma do
concurso de 1998.
A FENAPRF não possui ação sobre os 3,17% para essas turmas. Alguns sindicatos ingressaram
com ações coletivas para essas turmas. Favor verificar com seu sindicato.
Não. Aqueles PRFs que já receberam valores referentes aos 3,17% ou possuem execuções em
andamento em outra ação individual ou coletiva não terá a execução protocolada pelo escritório
patrono da ação da FENAPRF.
No link abaixo, consta em vermelho riscado a relação com os nomes dos filiados que possuem ações
de execução em andamento e, dessa forma, não receberão pela ação da FENAPRF:
https://docs.google.com/spreadsheets/d/e/2PACX-1vRbfQw49LZKig1ltoFPFxSBncWm3SUuAdpNSp
utwhIiV62TZEul8JydwiEkWsZF-TZx6ok_Zc_lNdj1/pubhtml
Ainda existem diversos filiados que estamos levantando maiores informações para o ajuizamento da
execução. Na medida que as ações são protocoladas, as informações são lançadas no link acima.
Apesar de se tratar de processo eletrônico, a consulta aos arquivos digitais com valores só é possível
para advogados que possuem cadastro no PJe do TRF da 5ª Região. Se tiver algum advogado
conhecido que tenha cadastro, ele pode consultar as peças e verificar o valor exato devido.
Apenas para fins de parâmetro, os cálculos apresentados tem girado em cerca de 30 mil reais, para
os PRFs da turma de 94, e de 50 a 90 mil reais para PRFs das turmas anteriores. Esses valores
variam bastante, haja vista as peculiaridades individuais, de acordo com o ano de ingresso do PRF,
bem como as progressões ao longo da carreira e histórico funcional.
Diante da celeridade dos processos, que tem levado não mais que 6 meses para encaminhamento
ao TRF 5 para procedimentos de pagamento, bem como por apresentarem grupos com 10 a 20
filiados, o procedimento de renúncia poderia representar um retardo na ação, prejudicando não
apenas o interessado mas também todos os demais filiados que se encontram naquele grupo,
retardo esse que pode superar o prazo para pagamento via regime de precatório.
Estamos agilizando ao máximo os casos envolvendo precatórios, para que as inscrições sejam
realizadas até o dia 30/junho, para que os valores sejam pagos já no ano seguinte.
Grande parte das execuções protocoladas em dezembro/2018 e janeiro/2019, cujos valores não
ultrapassaram 60 salários mínimos, já tiveram as RPVs expedidas e o depósito realizado em conta
judicial, com previsão de liberação dos valores para saque no sexto dia útil de junho (segunda-feira,
dia 10/06).
Para realizar o saque dos valores depositados, recomendamos aos colegas que realizem a consulta
no link - https://www5.trf5.jus.br/rpvprecatorio/, para verificarem em qual banco os valores foram
depositados (Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil).
De posse dessa informação, comparecer em qualquer agência do banco onde o valor foi depositado,
munido dos seguintes documentos:
- documento de identidade válido (CNH, RG, Funcional, etc);
- CPF (se identidade possuir, não precisa); e
- comprovante de endereço recente.
As verbas recebidas na ação sobre os 3,17% sujeitam-se à tributação do Imposto de Renda, mas
deve ser observado o regime de RRA (Rendimentos Recebidas Acumuladamente).
Normalmente, não se realiza o desconto de Imposto de Renda dos valores no momento do saque ou,
quando descontam, se tributa em 3%.
Ressaltamos a importância de guardar o comprovante para lançar os dados na DIRPF 2020.
Os dados técnicos e legais dos procedimentos abaixo dispostos estão inseridos no artigo 12- A da
Lei nº 7.713/88, com regulamentação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.127, de 7 de fevereiro
de 2011.
Importante o filiado que tiver dúvidas fazer a declaração sob a orientação de um Contador:
1) Seleção da Forma de Tributação – “Exclusiva na Fonte”
2) Inserção do nome e do CNPJ da Fonte Pagadora do Rendimento - Caixa Econômica Federal –
CNPJ 00.360.305/0001-04 ou Banco do Brasil - CNPJ 00.000.000/0001-91.
3) Inserção dos rendimentos recebidos – Conforme Extrato do RPV/Precatório. Verificar o PSS que
foi recolhido, para lançamento no campo específico de contribuição previdenciária.
4) Data do Recebimento dos rendimentos – Analisar o extrato fornecido pelo Banco no momento do
saque ou solicitar no Banco o extrato referente ao RPV/Precatório sacado.
5) Número de meses correspondente aos valores recebidos - RRA – (atenção para este campo, pois
para as demandas sobre 3,17% o imposto de renda a ser pago será "zero" em quase todos os
casos). O número de meses vem discriminado na RPV ou no Precatório no campo "Quantidade de
parcelas dos Exercícios Anteriores:" "84").
6) Inserção do valor do Imposto de Renda que foi retido na fonte (pegar no Banco os valores sacados
e retidos - extrato do banco).