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UNIFAMA UNIÃO DAS FACULDADES DE MATO GROSSO

DISCIPLINA : INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE DIREITO

ALUNO(a): EVILIN ANDRADE ZANARDI

PROFESSOR(a): LAURIANY LAUTERER

TEORIA DA NORMA JURÍDICA

MATUPÁ-MT

2019
CAPÍTULO I – O DIREITO COMO REGRA DE CONDUTA

1 – UM MUNDO DE NORMAS

O estudo do direito é o ponto de vista como a experiência normativa e


experiência jurídica, isto faz com o que entenda melhor o direito como
uma forma de conjuntos de normas, ou regras de conduta.

Na vida tudo se transforma em normas, pensamos que somos livres mais


na realidade, é cheio de regras e normas que nem percebemos no dia à
dia, aprendemos com os pais, com professores e assim por diante,
podemos dizer que mesmo em termo ainda genéricos, que o direito tem
uma parte notável e talvez a mais visível da nossa experiência normativa.
Isso representa um completo de ordenamento para estudar uma
civilização do ponto de vista normativo.

2 – VARIEDADE E MULTIPLICIDADE DAS NORMAS

Os seres humanos estão inclusos em diversos tipos de meio sociais e cada


um desses meio sociais são conduzidos por normas de condutas
diferentes. Existe uma variedade de normas e estudam norma jurídica,
outras existentes são as religiosas, regras morais, sociais, costumes, regras
daquela ética menor que é etiqueta, regras da boa educação, et.

Todo individuo pertence a diversos grupos sócias como: á igreja, ao


Estado, á família, ás associações que têm fins econômicos, culturais,
políticos ou simplesmente recreativos.(Exemplo de normas de conduta : A
pessoa vai em um mercado e lá é proibido a entrada de um cachorro ou
vai em um restaurante lá está proibido fumar). Então percebemos que
para cada objetivo que queremos atingir, estamos em volta de muita
variedade de regras de condutas que são incalculáveis.

3 – O DIREITO É INSTITUIÇÃO?

O elemento característico da experiência jurídico é o fenômeno da


normalização, o direito é entendido como regras de condutas, mais
também existe outras vertentes como: a teoria do direito como
instituições e a teoria do direito da relação. A teoria do direito como a
instituição foi elaborada na Itália pelo Santi Romano em um livro,
chamado de L´Ordinamento Giuridico (O Ordenamento Jurídico).

O conceito de direito deve haver três elementos essências, o conceito de


sociedade, a ordem social e organização. O conceito da sociedade tem
dois sentidos recíprocos que se completam como ( ubi ius ibi societas e ubi
societas ibi ius ).

Ubis ius ibi societas: que se diz se não superar a vida de cada um, ele será
oposto a essa teoria do direito como constituição.

Ubi societas ibi ius: não existe sociedade jurídico da palavra se não houver
manifestações de fenômeno jurídico.

Ordem social: o que serve para incluir cada elemento que conduz ao
arbítrio puro ou á força material, isto será ordenadas.

Organização: não inclui tais normas, ao contrario, serve para compreender


a sua órbita ao mesmo tempo ultrapassa e supera. Isto diz que antes de
ser norma, é constituída como unidade como ente por si só. Para o
Romano só existe direito quando a uma organização de uma sociedade
ordenada.

Para Romano os três elementos constituídos, o mais importante é o


terceiro que é a organização , ele quer dizer que o direito nasce em um
momento que o grupo social passa da fase para outra , então só o terceiro
é a razão, os outros dois são necessários mais não o suficiente.

4 – O PLURALISMO JURÍDICO

Na sociedade jurídica e uma sociedade não jurídica é preciso fazer o


direito um fenômeno social e considerar o fenômeno da organização
como um critério fundamental. A teoria estatalista direito é produto
histórico do Estado modernos, erigidos sobre a sociedade medieval. O
Estado moderno é formado através da eliminação ou absorção dos dois
ordenamentos jurídicos superiores e inferiores pela sociedade nacional, o
Estado moderno se caracteriza-se na monopolização da produção jurídica
e do poder coativo pelo Estado nacional, que é a filosofia do direito de
Hegel, qual o Estado é considerado o Deus terreno que não reconhece
nem abaixo nem acima de si, os sujeitos e grupos devem obediência
incondicional.

Para Romano, ele quer dizer que o direito nasce em um momento que o
grupo social passa da fase inorgânica para orgânica que se chama também
institucionalização, um grupo social só se institucionaliza quando cria uma
organização que através dela torna um ordenamento jurídico .

5 – Observações criticas
Toda teórica tem significado ideológico e do ponto de vista do seu valor
cientifica. A ideologia tem valores ideais e a promover certas ações, já a
cientifica tem de compreender certa realidade e dar-lhe uma explicação,
que não estão discutindo a teoria da instituição como ideologia e por isso
não julgam se é bom ou mau. A teoria instituto examina como teoria
cientifica que se propõem a oferecer meio distintos e melhor oferecidos
pela teoria normativa para a compreensão do fenômeno jurídico.

As definições de termos científicos são convencionais que afirma que


direito é apenas o direito estatal, usa a palavra “direito” em sentido
restrito, já quem, sustenta seguindo os institucionalistas usa o termo
“direito” em um sentido mais amplo, pois não há uma definição mais
verdade ou falsa, porem só so uma definição mais oportuna e menos
oportuna.

Propondo duas afirmação criticas, a teoria da instituição acredita


combater a teoria normativa ao demolir a teoria estatalista do direito
apontando para um alvo falso, ou seja já a teoria normativa não coincide
absolutamente em linha de principio com a teoria estatalista, a
organização antes da norma é constatável, as organizações são conduzidas
por regas de condutas, não pode haver normatização sem organização.

6 – O DIREITO É A RELAÇÃO INTERSUBJETIVA ?

A teoria institucional, doutrina velhíssimo e periodicamente recorrente é


ao contrario da relação intersubjetiva, a teoria instituição surgiu criticando
a teoria normativa quanto a relação intersubjetiva. Os defensores
franceses do institucional tem relação entre dois sujeitos não pode
constituir direito, para surgir direito, é preciso que esteja em uma serie
mais vasta e complexa de instituição.

Podemos se lembrar que um dos mais ilustres e coerentes representantes


do iluminismo jurídico é Emmanuel Kant, ele expõe na sua doutrina do
direito uma clara teoria com a relação jurídica, que através disso deu de
entender que o direito é visto como “ conjuntos das condições por meio
das quais arbítrio de um pode acordar-se com o arbítrio de um outro
segundo uma lei universal da liberdade” . a metafisica descreve elementos
constituídos como “O conceito de direito , quando se refere a uma
obrigação correspondente... considera em primeiro lugar as relações
externas e precisamente pratica, de uma pessoa para outra, enquanto
suas ações possam imediatamente exercer, como fatos, influencia com o
pluralismo jurídico, já que não há nenhum motivo para restringir a palavra
norma, assim coo é usada como norma normativa , somente as normas do
Estado. Para Romano ele quer dizer que o direito nasce em um momento
que o grupo social passa da fase inorgânica para orgânica, que antes de
ser norma o direito tem que ser uma organização. Observando a
normatização sem organização por exemple: a classe social mesmo não
sendo um grupo organizado produz regras de norma sociais, mais não
pode haver organização sem normatização.

7 – EXAME DE UMA TEORIA

A mais recente teoria do direito como relação jurídica é feito por


Alessandro Levi que fez do conceito “sobre a qual se funda a construção
sistemática, ou cientifica, de todo ordenamento jurídico “. Levi eleva o
conceito filosófico uma espécie de categoria fundamental para a
compreensão do direito. Por relação jurídica, ele entende que na relação
intersubjetiva tem dois sujeitos dos quais um é titular de uma obrigação e
o outro de um direito, intersubjetiva é dada para distinguir o direito da
moral ( que é subjetiva ) e da economia ( que relaciona o homem com as
coisas ). Desde o inicio gera suspeita a fato de considerar a norma como a
fonte ideal da relação e afirmar que não pode há haver direito fora do
conhecimento dado pelo direito subjetivo.
Para Kant existe quatro tipos possíveis de relações entre um sujeito e
outros, 1) a relação entre um sujeito que tem direito e deveres com outro
que tem apenas direitos e não deveres (Deus), 2) a relação de um sujeito
que tem direitos e deveres com outro que tem apenas deveres e não
direito (escravos), 3) a relação de um sujeitos que tem direitos e deveres
com outro que não tem nem direito e nem deveres ( os animais, as coisas
inanimadas ), 4) a relação de um sujeito que tem direitos e deveres com
outro que tem direitos e deveres ( homem ), desta quatro relações
somente a ultima é jurídica.

8 – OBSERVAÇÕES CRITICAS

Uma relação jurídica tem dois sujeitos, um o sujeito ativo que é titular de
um direito, e o outro, o sujeito passivo, é titular de um dever ou
obrigação. Em essência, o direito não passa de um reflexo subjetivo de
uma norma permissiva, o dever não é senão o reflexo subjetivo de uma
norma imperativa ( positiva ou negativa ), a relação jurídica tem duas
regras de conduta, entre a primeira atribui um poder e a outra atribui um
dever. O direito e o dever são as figurinhas subjetivas na presença de uma
regra que é aquela que se distingue de todos os outros tipos de relação
por ser regulada por uma ordem jurídica. A relação jurídica é caracterizada
pelo modo que os sujeitos se comportam em face do outro, o que se
caracteriza na relação jurídica é a forma, que é determinada com base de
interesse em jogo, como o fator: de ser ou não regulada por uma outra
norma.

A conclusões que querem tirar é:

- teoria da instituição e a da relação não excluem, mais incluem.

- teoria normativa, o que equivale a dizer que a teoria normativa


permanece válida não obstante a teoria da instituição e a da relação, ou
melhor, ela é o pressuposto da validade de ambas.

As três teorias não se incluem entre, cada uma opõe um aspecto da


multiforme experiência jurídica: a teoria da relação, o aspecto da
intersubjetividade, a da instituição, o da organização social, o da
regularidade, isso ocorre que nesses três aspectos complementares, o
fundamental é sempre o aspecto normativo, a intersubjetiva e a
organização são condições necessária para a formação de uma ordem
jurídica, o aspecto normativo é a condição necessária e suficiente.

CAPÍTULO II – JUSTIÇA, VALIDA E EFICÁCIA

9 - Três critérios de valores

É preciso ter bem claro que para estabelecer uma teoria da norma
jurídica, precisamos nós submeter a três valorações distintas isso frente a
qualquer norma jurídica: se é justa ou injusta; se é válida ou inválida; se é
eficaz ou ineficaz.

O problema da justiça é não conter um ideal idêntico para todas as


situações, então a justiça ou injustiça pode variar por ser um problema
deontológico ou são baseadas em teorias morais que orientam diferentes
escolhas.

O problema da validade é a existência de regra ou um fato, e para isso é


preciso realizar investigações que se baseia em provas vivas, então na
validade existe apenas uma norma valida.

Já a eficácia tem como problema ser ou não seguida a quem é dirigida, e


no caso de descumprimento pode ser imposto uma pena pela autoridade
que a evocou, assim é necessário o estudo para verificar se determinada
norma esta sendo eficaz ou ineficaz.

10 - Os três critérios são independentes

Uma norma pode ser justa sem ser válida. Exemplo disso são teóricos do
direito que formulam suas normas em princípios jurídicos universais, uma
norma pode ser valida com base em fatos ela pode ser alterada, já uma
norma pode ser justa com base em princípios que não pode ser alterados

Uma norma pode ser valida sem ser justa: Nenhum ordenamento jurídico
é perfeito, pois uma norma pode ser valida por um determinado ponto de
vista, mas ao mesmo tempo pode ser considerada injusta por outros
pontos de vista.
Uma norma pode ser valida sem ser eficaz. Exemplo disso e a proibição de
bebidas alcoólicas na teoria ela funciona, mas na realidade ela não é
eficaz, pois não trouxe alteração na conduta de quem foi aplicada essa
norma.

Uma norma pode ser eficaz sem ser valida. Exemplo disso são normas
sociais que tem como base a moral, elas são eficazes, pois são seguidas,
mas essas normas não tem validade jurídica.

Norma pode ser justa sem ser eficaz. Uma norma pode ser justa na teoria,
mas quando aplicada muitos não a seguem isso a torna ineficaz.

Uma norma pode ser eficaz sem ser justa. Uma norma pode surtir
resultado a sociedade ou a quem foi aplicada, mas pode também não ser
considerada justa por outros pontos de vista.

11 – Possíveis confusões entre os três critérios

A justiça precisa de valores supremos como ordenamentos jurídicos e


conjuntos de leis para tornar-se claro a sociedade. A validade necessita de
investigações para verificar em que se baseia as regras, e encontrar meios
para realização da justiça. A eficácia depende do comportamento da
sociedade.

Esses três problemas tem como base um problema central que é a melhor
organização da vida do homem.

Existe uma teoria que afirma que uma norma só é valida se for justa.
Outra que afirma ser justa somente pelo fato de ser valida. E ainda outra
que reduz validade a eficácia que diz que o direito não é aquele que esta
em constituições ou códigos e sim os que a sociedade aplica em sua vida
cotidiana. A primeira e a terceira não conseguem ver a

Importância do problema da validade; a segunda julga poder se livrar do


problema da justiça.

13 – DIREITO NATURAL
O direito natural objetiva pressupor oque é correto e justo de um modo
comum a todos ou universal, mas essa pretensão não pode ser real. Prova
disso é as controvérsias que existe até mesmo entre jusnaturalista então a
observação da natureza não oferece base para definirmos oque é justo ou
injusto universalmente. Com isso se criou o direito positivo que designa a
quem tem poder decidir oque é justo e in justo.

13 – O POSITIVISMO JURÍDICO

Positivistas jurídicos tem como doutrina que para uma norma ser justa é
necessário somente ser valida, e acreditam nisso pois no estado de
natureza não existe um comum acordo, assim designam um soberano que
tem o poder de decidir oque é justo e injusto creditando que para ser
justo o sistema tem de ser constituído de direito positivo. Existe a
doutrina também que a justiça é a vontade do mais forte.

14 – O REALISMO JURÍDICO

Os realistas jurídicos tem como base nos seus ordenamentos a realidade


social, onde o direito se transforma nas ações dos homens por meios de
comportamento as regras de conduta, não veem como normas validas,
mas sim como normas efetivamente aplicadas a uma sociedade, segundo
eles tanto jusnaturalistas quanto positivistas pecam por substituírem
direito real pela aspiração à justiça, os segundos porque o substituem
pelas regras impostas e formalmente.

válidas, que frequentemente são pura forma vazia de conteúdo.

CAPÍTULO III – AS PROPOSIÇÕES PRESCRITIVAS

15 – UM PONTO DE VISTA FORMAL

Podemos dizer que o ponto de vista que estudamos a norma jurídica é


formal, pois a consideramos independente do seu conteúdo. O estudo
formal das normas jurídicas não exclui absolutamente outros modos de
considerar o direito, a norma “É proibido pisar no canteiro” é, do ponto de
vista formal, um imperativo negativo, e não difere da norma “É proibido
matar” porém para saber os motivos pelos quais esta norma foi emanada
deverei fazer investigações em um campo completamente diverso
daquele que se tornaria meu objeto de estudo. Lembrando que o ponto
de vista formal não é um modo exclusivo de considerar a norma jurídica
com um dos tantos formalismos jurídicos.

16 – A NORMA COMO PROPOSIÇÃO

Uma norma é uma proposição, um código, uma constituição são um


conjunto de proposições, ou seja, um conjunto de palavras que possuem
um significado em sua unidade.

Quando defino uma proposição entendo excluir o uso deste termo


conjunto de palavras sem significado, pois, um conjunto de palavras não
pode ter um significado em sua unidade porque as palavras mesmas que o
compõem não tem tomadas singularmente, um significado. Um conjunto
de palavras sem significado não pode ser confundido com uma proposição
falsa.

17 – FORMAS E FUNÇÕES

Pode-se distingui-los os vários tipos de preposição com base em dois


critérios: a forma gramatical e a função.

Na forma gramatical, as proposições se distinguem principalmente em


declarativas, interrogativas, imperativas e exclamativas. Já nas funções, se
distinguem em asserções, perguntas, comandos, exclamações. Mas os
dois critérios se distinguem, porque o primeiro diz respeito ao modocom o
qual a proposição é expressa, e o segundo ao fim a que se propõem
alcançar aquele que a pronuncia.

18 – AS TRÊS FUNÇÕES

 Função Descritiva: própria da linguagem cientifica; consiste em dar


informações.
 Função Expressiva: própria da linguagem poética; consiste em
evidenciar certos sentimentos e em tentar evocá-los.
 Função Prescritiva: própria da linguagem normativa; consiste em
dar comandos, conselhos e recomendações.
 19 – CARACTERÍSTICAS DAS PROPOSIÇÕES PRESCRITIVAS

Resumimos as características diferenciais das proposições prescritivas e


descritivas em três pontos: a) em relação a função; b) em relação ao
comportamento do destinatário; c) em relação ao critério de valoração.

20 – PODE-SE REDUZIR AS PROPOSIÇÕES PRESCRITIVAS A PROPOSIÇÕES


DESCRITIVAS?

A diferença entre os dois tipos de proposições, examinadas no tópico


precedente, seja irredutível. Trata-se de dois tipos de proposições que
possuem um status diverso, como: uma prescrição da tese reducionista –
faça X ou lhe sucede Y”, onde Y representa uma consequência
desagradável tal como ameaça.

21 – PODE-SE REDUZIR AS PROPOSIÇÕES PRESCRITIVAS A PROPOSIÇÕES


EXPRESSIVAS ?

Está tese é formulada desde modo, dizer: “ você deve fazer X ou Faça X “,
equivale a dizer: “ Eu desejo ( ou eu gostaria, eu quero, etc.) que você faça
X”.

Três argumentos da perplexidade, aduzidas:

1 - na forma de uma expressão de desejo ou de vontade. Quando digo,


por exemplo, a meu filho “ desejo (ou quero ) que você faça ligação”, a
minha intenção não é suscitar nele igual desejo, mas fazê-lo executar
aquela determinada ação.

2 - Uma segunda consideração, e mais decisiva é a seguinte: um comando


é tal, em função do resultado que consegue independentemente do
sentido que evoca na pessoa do destinatário.

22 – IMPERATIVOS AUTÔNOMOS E HETERÔNOMOS


Aqui ilustra três critérios fundamentais de distinção , 1) com respeito a
relação entre sujeito ativo e passivo da prescrição (tópico 22), 2) com
respeito a forma (tópico 23), 3) com respeito a força obrigante ( tópicos 24
e 25 ). Estes três critérios de distinção nos interessam porque ele possuem
particular relevância no estudo das normas.

Diz-se autônomos aqueles imperativos nos quais uma mesma pessoa é


quem fórmula e quem executa a norma, já o heterônomo chamam
aqueles nos quais quem fórmula a norma e quem a executa são pessoas
diversas.

3 - finalmente, pôde-se acrescentar à consideração de que uma lei dura no


tempo e, como dizem os juristas, do decurso da sua existência ela se
afasta da vontade do legislador, e continua a ter sua função de comando,
independentemente das valorização que a fizeram surgir.

A distinção entre imperativos autônomos e heterônomo tem importância


para o estudo do Direito, porque constitui um dos tantos critérios com os
quais se desejou distinguir a moral do direito

23 – IMPERATIVOS CATEGÓRICOS E IMPERATIVOS HIPOTÉTICOS

Imperativos categóricos são aqueles que prescrevem uma acha boa em si


mesmo, isto é, uma ação boa em sentido absoluto, que deve ser cumprida
incondicionalmente, ou com nenhum outro fim a não ser o seu
cumprimento enquanto ação devida, ela é o seguinte: “ Não se deve
mentir” . Já imperativos hipotéticos são aqueles que prescrevem uma
ação boa para atingir um fim, isto é, uma ação que não é boa em sentido
absoluto, mas boa somente quando se deseja ou deve ser, atingir um fim
determinado e, assim é cumprida condicionamento para obtenção do fim.

Para Kant pôde-se distinguir com base na forma, três tipos de normas: as
normas ética cuja a fórmula é “Você deve X”, as normas técnicas cuja
fórmula é: “ Se você quiser Y, deve X” , as normas pragmáticas, cuja
fórmula é “ Visto que você deve Y, também deve X”.
A distinção entre normas autônomo e heterônomo é de alguma utilidade
para uma melhor compreensão da normatividade jurídica, com relação a
distinção entre imperativos categóricos e imperativos hipotéticos.

24 – COMANDOS E CONSELHOS

Os imperativos (os comandos) São aqueles prescrições que tem maior


força vinculante. Esta maior força se exprime dizendo que o
comportamento previsto pelo imperativo é obrigatório ou em outras
palavras, o imperativo gera uma obrigação a pessoa a quem se dirige,
Imperativo e obrigação são dois termos correlativos: Onde existe um,
existe o outro. Mas nem todas as Prescrições, Ou melhor dizendo nem
poses as proposições com as quais tentamos determinar o
comportamento alheio aplicam em obrigações. Aqui examinamos dois
tipos que tem particular relevância no mundo do direito: os conselhos e as
estâncias.

A distinção entre comandos e conselhos pode servir para distinguir o


direito da moral, assim como serve as distinções entre normas autônomos
e heterônomo, e entre nomes categóricas e hipotéticas. Deveríamos dizer
então, que sou direito briga a moral se limita a aconselhar, a dar
recomendações que deixo o endivido livre ( isto é, apenas ele responsável)
de segui-las ou não.

25 – OS CONSELHOS DO DIREITO

Nem todas as prescrições que encontramos quando estudamos um


ordenamento jurídico no seu conjunto são comandos. Basta pensar que
em todo ordenamento jurídico, ao lado dos órgãos deliberativos, a órgãos
consultivos, quem tem justamente a tarefa não de emanar Ordens, mas
de dar conselhos. Afirmasse que eles “não exercem funções de vontade,
mas apenas de apreciação técnica: São colocadas ao lado dos órgãos
ativos para iluminados Com seus pareceres e conselhos.

O que caracteriza os atos dos órgãos consultivos, ou pareceres, em


confronto com os comando ou ordens, é propriamente Aquilo que
ilustramos no tópico precedente, vale dizer, o fato de que estes tem,
assim, a função de guiar ou dirigir o comportamento alheio, Mas a sua
orientação não é eficaz como atos comandos, está menor eficácia se
revela porque a pessoa ou as pessoas aqui em são dirigidos não são
obrigadas a segui-los, o que em linguagem jurídica se exprime dizendo que
os pareceres não são vinculantes (Quando você disse que um parecer é
obrigatório, não significa obrigação de segui-lo, ou não).

26 – COMANDOS E INSTÂNCIAS

Instâncias são aquelas com as quais nos pretendemos fazer com que
alguém faça alguma coisa em nosso favor, porém sem vinculá-lo. A
espécie das instâncias pertencem as rezas, as súplicas, as invocações, as
implorações, Os pedidos ( No sentido técnico administrativo da palavra,
por exemplo, pedido para obter o passaporte).

os três tipos de prescrições de exprimir, poderemos dizer o seguinte, o


comando se exprime como não querer por parte do sujeito ativo e como
um dever referente ao sujeito passivo, o Conselho ser abstraí do “querer”
E referente ao sujeito passivo se exprime como um deveria, a instância se
abstrai do “dever” e se exprime por parte do sujeito ativo como quereria.

No concelho, o interesse é sempre do sujeito passivo, nada instância,


sempre do sujeito ativo. Se digo, “Eu aconselho você a não fumar”, E sinal
de que a sua saúde me importa, se digo “Peço pra você não fumar”, é sinal
que me importo com a minha.

CAPÍTULO IV – AS PRESCRIÇÕES E O DIREITO

27 – O PROBLEMA DA IMPERATIVIDADE DO DIREITO

A velha doutrina, é conhecida como a teoria da imperativo idade do


direito, ou das normas jurídicas como comando ( ou imperativos). Eles
citam também duas passagens de escola: a de Cícero e a Modestino.
Pode-se dizer que também a doutrina mais comum entre a jurista é a que
constitui, não bastante aqui que que ele foi feita, a comunis opinio. A
teoria imperativo normas jurídicas são todas imperativo, ela é levada ao
caráter constituído do direito. E tem as doutrinas mista, as quais apenas
uma parte das posições que compõem um ordenamento jurídico são
imperativas e tem também as doutrinas negativas segundo as quais as
posições que compõem o ordenamento jurídico não são imperativos.

28 – IMPERATIVOS POSITIVOS E NEGATIVAS

Nesse capítulo tem os imperativos positivos e negativos ou seja em


comandos de fase de não fazer (Esse último são chamados habitualmente
de proibições). Ele dar exemplo do primeiro que diz “O usufrutuário Deve
restituir as coisas que constituem objeto de seu direito a término do
usufruto”, Já no segundo ele diz “O proprietário não pode praticar atos
que tenho por objetivo unicamente causar dano ao moléstia aos outros”.

29 – COMANDOS E IMPERATIVOS IMPESSOAIS

A teoria Pirate vista do direito e mação de que as normas jurídicas são


Comandos prosseguiram pari passo: inclusive Foram consideradas como
proprium Da teoria imperativo vista a tese de que as normas jurídicas são
comandos. Eles eram uma nova distinção entre comandos e o imperativos
jurídicos.

O Olivecrona Afirma que “comando pressupõe uma que pessoa que


comanda e uma outra a quem o comando é o endereçado”, A teoria de
Olivecrona É vista como uma teoria realista do direito, e com a teoria que
busca limpar o terreno de todas as tradicionais ficções que impediram de
considerar o fenômeno jurídico concreto, uma das ficções está localizada
na lei com o comando, que originou a teoria imperativo visto de direito,
que desse modo que todos os imperativos jurídicos são impessoais.

30 – O DIREITO COMO NORMAS TÉCNICA

O imperativos categóricos e imperativos hipotéticos, Ravá Sustenta a


norma como a palavra do tipo “ Se você quiser Y, deve X”, Para ele
sustentar a sua tese é necessário principalmente três, a primeira seria: 1)
as normas atribui não são obrigações mas direitos subjetivos, que se
entende por direito subjetivo, ela é protegida de fazer ou não fazer o que
se obtém obrigações por outros, isto é incompatível com uma norma
ética: Ela propõe uma ação como boa em si mesma, e estabelece apenas
obrigações (não importa se positivos ou negativos). 2) O direito é
coercitivo, Ela impõe com a força, mas não pode ser bom em si mesmo,
porque quando um comando é acompanhado de uma sanção Eu posso
sempre escolher desobedecer comando e submeter a pena, exemplo ( Se
você não deseja ser punido deve cumprir ação prescrita). 3) Nos
ordenamento jurídico, tem muitas normas, umas que estabelece prazos,
as quais ordenam manifestamente meios para atingir um fim e não para
atingir uma ação boa em si mesmo “O caráter instrumental dos prazos é
tão evidente, que só uma observação muito superficial pode tê-lo deixado
escapar”.

31 – OS DISTINATÓRIOS DE NORMA JURÍDICA

Saindo da teoria imperativo vista do direito, vemos que todas as normas


jurídicas são imperativos, com isso procuram se individualizar no gênios
do imperativo, alguns tipos de imperativos são considerados como
idôneos para caracterizar forma particular dos imperativos jurídicos, Isso
foi buscado na distinção entre imperativos positivos e negativos, entre
imperativos pessoais e impessoais, ou ainda entre imperativos categóricos
e hipotéticos, com referência ou aos mais diversos tipos de ação regulado.

Segundo Romano, para quem ele a lei produz, direta ou indireta, as


consequências, enquanto para uma lei produzir efeitos jurídicos a certas
pessoas, não é absolutamente necessário que a ela se dirige, mas tem que
ter alguém para a norma se dirigir, isto é, para que seja uma norma, um
imperativo, uma proposição cujo efeito é a modificação do
comportamento alheio.

32- IMPERATIVOS E PERMISSÕES

Nesse capítulo podemos dizer que a norma imperativa são as que impõe
deveres, já as permissivas são aquelas que atribuem faculdades aos
indivíduos, O fato é que em todo ordenamento jurídico a normas
permissivas ao lado das imperativas, Uma não pode existir sem a outra.
Isso trata-se da tese de Fichte, Do direito natural de inspiração kantiana,
Com isso, abordou a diferença entre o direito e a moral no seguinte
termos: A lei moral comando categoricamente aquilo que se deve fazer, a
lei jurídica permite aquilo que se pode fazer: De um lado, a lei moral não
se limita a fazer com o que se cumpra Aquilo que ela deseja, mas o impõe,
de outro, a lei jurídica nunca ordena Que se exercite um direito. A tese
dela é considerada uma teoria exclusivo como posto a teoria exclusivo
imperativista : Enquanto ela afirma que todas as normas jurídicas são
imperativos, a outra firma que nenhuma nova jurídica imperativo.

33 –RELAÇÃO ENTRE IMPERATIVOS E PERMISSÕES

Para aparecer as normas permissivas são necessários onde está também o


imperativos, elas se apresenta em determinadas circunstâncias ou por
determinadas pessoas. O imperativos e permissões estão no meio da
negação recíproco, como por exemplo, o imperativos limita a situação
originária de licitude de fato ou natural, já as normas permissivas limita as
situações de obrigatoriedade produzida por normas imperativas ou
negativos.

34 – IMPERATIVOS E REGRAS FINAIS

Para Bruneti a via que ele segue é considerada como não imperativas um
tipo de norma jurídica que ele chama de regras finais, Para ele regras
finais entendi como a mesma coisa que os imperativos hipotéticos ou
normas técnicas de kant, Essas regras que ele declara não se exprimem
uma necessidade absoluta mas apenas final ou teleológica, ou pode usar
as palavras de sempre, não impõe uma ação como bom em si mesmo,m as
como boa para atingir um certo fim, exemplo "Se você quiser chegar cedo,
deve caminhar rapidamente". Segundo Brunetti, ele diz para não
confundir regras finais com um imperativo, porque não limitam minha
liberdade de agir, no momento que a pessoa é livre para escolher o fim
que elas mesmo propõe, ou seja elas propõe estabelecer um dever para
distinguir os deveres que resulta os imperativos a propriamente ditos ,
Isso pode se chamar de dever livre.

35- IMPERATIVOS E JUIZOS HIPOTÉTICOS


Nesse capítulo dizem que a tese da norma jurídica como juízo hipotético
foi acolhida, embora com algum argumentos diversos pelo autor Kelsen.
Com isso, ele desenvolve alguns argumentos críticos que para outros
foram decisivos desde sua obra mais importante que é (Principais
problemas da doutrina do direito internacional 1911), ele considera uma
definição bem mais restrita de comando, nisso acabasse observando o
quanto tem importância nessas disputa das definições iniciais, que são
questões de palavras, definidas para ele como " comando", e que Se
refere nas relação com os imperativos morais, para ser autônomos e não
existir uma vontade dirigida a uma vontade alheia, mas é uma vontade
divisa ou duas diversas direções da mesma vontade, podemos dizer então,
que as distinção das duas relações está no fato de que a primeira é
imperativos, e não é voluntária e que não depende de uma autoridade
que tenha colocado, já o juízo hipotéticos depende de uma autoridade.

36 – IMPERATIVOS E JUIZOS DE VALOR

O que define as normas jurídicas são a teoria antimperativista , Não são


como juízos hipotéticos mas são como juízo de valor ou juiz de valoração,
ou melhor, valorações, Ela é uma doutrina que continua sendo seguida
entre os meios juristas italianos. Peraci, Fala que a norma jurídica é " Os
cânones que valoram uma conduta do endivido da vida isso", já o Giuliano
Fala que a norma jurídica é " juízos de valor, juízo sobre o comportamento
e (sobre a conduta)de determinado cidadãos diante da ( ou dependente
mente ) verificação de determinadas situações, determinados eventos,
mas genericamente de determinados fato ", Ele diz que a norma tem
como juízo de valor tem uma nítida função polêmica contra o
imperativismo.

CAPÍTULO V – AS PRESCRICÕES JURÍDICAS

37 – EM BUSCA DE UM CRITÉRIO

Neste capitulo a tese parte de uma distinção entre normas jurídicas e


outras normas chamada “ características diferenciais “, isto é frequência
desprezado e repelido. Segundo Kelsen, a formula que apresenta é “ Se é
A, deve ser B”, então para ele o “ A representa o ilícito e o B a sanção”,
que é uma interpretação da fórmula advindo não da pura e simples
relação formal por ela indicada, mas das coisas a que os símbolos se
referem.

38 – DE ALGUNS CRITÉIROS

O critério mais seguido é aquele que procura individualizar o caráter da


norma jurídica através do seu conteúdo. As teorias que participar dessa
categoria afirmam que a característica das normas jurídicas regula sempre
uma relação intersubjetiva, isso significa que envolve entre uma pessoa e
uma outra pessoa e não entre uma coisa ou em si mesmo. A teoria atribui
a norma jurídica o caráter mais conhecidos como "carácteres diferenciais"
da bilateralidade que constitui na seguinte forma: A norma jurídica institui
o mesmo tempo um direito sujeito e um dever outro, e a relação
intersubjetivo , ao constituir o conteúdo típico de uma norma jurídica,
consistiria precisamente na relação de Interdependência entre um direito.

39 – UM NOVO CRITÉRIO; A RESPOSTA A VIOLAÇÃO

Indicaram aqui uma ideia da complexidade do problema e da variedade


das opiniões que queriam expor é, 1) Os critérios citados não são
exclusivos, mas antes integrativo Uns com os outros, e portanto, toda
disputa sobre a superioridade de um ou de outro é estéril, 2) Tratando-se
de dar uma definição de normas jurídicas, e não mais de descobrir a
essência do Direito, cada um dos critérios não deve ser valorado Como
verdadeira ou falsa, mas como oportuno ou menos oportuno. No capítulo
fala que se a ação real não corresponde ação prescrito, ela é afirmada que
a norma foi violada, ou seja, é natural de toda a prescrição ser violada isso
acaba se exprimindo o que deve ser. A violação tem um nome de ilícito, é
considerado uma ação quando a norma é um imperativo negativo e uma
comissão quando a norma é um imperativo positivo.

40 – A SANÇÃO MORAL

Podemos dizer que as Sanção pressupõe a violência meu nome, isso trata-
se de uma Hipótese abstrata, para que um ordenamento não seja nunca
violado, nisso há dois tipos extremos de sociedade que poderia realizar as
duas condições, exemplo, uma sociedade de seres perfeitamente
racionais, isto é uma sociedade um pouco melhor do que a real, e uma
sociedade de seres perfeitamente automatizados, sem iniciativa e sem
liberdade, ou uma sociedade um pouco pior do que a real, no segundo
parágrafo diz que as morais aquelas normas cuja Sansão é puramente
exterior, com isso tudo define que a única consequência desagradável é
aquela violação de uma norma moral que seria um sentimento culposo,
que se diz na linguagem da ética “remorso” ou “arrependimento”.

As normas quando prevê uma sanção, pode ser um juízo hipotético: “Se
você não quiser Y, deve X”, Já a norma moral pode ser “Se você não quiser
se encontrar naquela situação de perturbação que se chama remorso, e
que deriva do sentir-se em contradição consigo mesmo, não minta”

41 – A SANÇÃO SOCIAL

Sobre a sanção social que é de todas as normas do costume, da educação,


da vida em sociedade em geral que são voltadas ao fim de tornar mais
fácil ou menos difícil a convivência, as normas vem de um grupo social que
sempre corresponde a um comportamento que constituem as sanções. Os
comportamento tem várias gravidade, elas parte da pura e simples
reprovação, a mais grave forma de sanção social é aquela linchamento
que tem a expressão da forma primitiva, espontânea e irrefletida de um
grupo social. Os defeitos das sanções sociais é a falta de proporção entre
violação resposta.

42 –SANÇÃO JURÍDICO

Esse capítulo fala sobre essa sanção interna que sua escassa eficácia e
sobre sanção externa não institucionalizados, isto é a falta de proporção
entre violação e resposta, no grupo social regulam os comportamentos
dos cidadãos e também a reação aos comportamentos contrários. Já
sabemos que sanção se distingue da moral por ser externa, isso significa
que é uma resposta de grupo e da sociedade por ser institucionalizado,
elas são as mesmas fontes de produção das regras primárias.
43 – ADESÃO ESPONTÂNEA

Afirmam que a sanção não é elemento constitutivo do direito, por causa


que é um ordenamento jurídico, antes de tudo, como a adesão
espontânea as suas regras, então é como obediência não por termos das
consequências desagradáveis de uma eventual violação, mais sim por um
consenso, convenção ou mero hábito.

44 – NORMAS SEM SANÇÃO

Nesse capítulo falam que existe argumentos mais comuns ou mais fácil
para ficar contra a teoria que nós vê na sanção um dos elementos que
constitui o ordenamento jurídico é aquele que afunda na presença e que
todos os ordenamentos jurídicos não são garantidas por sanção. Dizem
que quando se fala em Sanção organizada, nós se refere ao ordenamento
normativo no seu conjunto, isto é, a sanção organizada distingue o
ordenamento jurídico de todo tipo.

45 – ORDENAMENTO SEM SANÇÃO

O exemplo que falam aqui é ordenamento jurídico sem sanção


institucionalizada, que se defende como conta para os fins da teoria da
sanção não é mais aqui que todas as normas singulares pertencentes a um
sistema sejam sancionadas, mas que seja uma maior parte. A
característica que costumo dar no ordenamento jurídico sem sanção
institucionalizada é o ordenamento internacional, quando tem violação de
uma norma internacional por parte de um Estado é constituída um ilícito.

46 – AS NORMAS EM CADEIA E O PROCESSO AO INFINITO

Nesse capítulo tratamos sobre uma objeção que é conhecida como está o
processo ao infinito e que se encontra formulada em Thon , Exemplo:
“Qualquer atribuição de direitos, inclusive aqui é provida pela mais
enérgica coação com uma pena e com um ressarcimento no caso da sua
violação, no fundo, somente sobre desobediência do procedente”. A
explicação que da sobre objeção sintético é: se é verdadeiro que uma
norma é jurídica só se é sancionada, também norma que estabelece a
sanção será jurídica só se for sancionada, na sequência, a norma que
sanciona a primeira norma sancionadora, para ser jurídica, deverá
remeter se, por sua vez, a uma nova norma sancionadora.

CAPÍTULO VI – CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS

47 –NORMAS GERAIS E SINGULARES

As disciplinas jurídicas Singulares por ocasião da abordagem dos


problemas que eles estão relacionados, uma teoria geral do direito nos
interessa, isto é, examinar apenas um critério o formal. De acordo com o
capítulo toda proposição prescritivo e as normas jurídicas são formadas
por dois elementos: 1) o destinatário - o sujeito à quem a norma se dirige.
2) e o objeto da prescrição - ação prescritivo.

48 – GENERALIDADE E ABSTRAÇÕES

De fato, esclarece com frequência se os dois termos geral e abstrato São


usados como sinônimos “As normas jurídicas são gerais ou abstratas”, ou
então como “ As normas jurídicas são gerais e abstratas”. O termo
“gerais”, consideramos que são universais em relação aos destinatários, já
o “abstrato” são consideradas universais em relação a ação. Vemos aqui
outro tipo de normas jurídicas.

Se contrapõem o que tem por destinatário um indivíduo singular e


sugerimos chamadas de normas individuais, as normas abstratas se
contrapõem as que regulam uma ação singular e sugerimos chamar de
normas concretas. As normas concretas poderiam ser chamada mas
propriamente de ordens e temos o termo comum do que parece referir-se
apenas a prescrições com destinatários determinados, então pode-se
dizer que poderia ser proposta uma classificação fundada sobre as duas
seguintes dicotomias: Normas gerais e comandos, normas abstratas e
ordens.

49 – NORMAS AFIRMATIVAS E NEGATIVAS


De acordo com esse capítulo foi indicado quatro posições com os termos
latinos, chamados como: omnis, nullus, non omnis e nonnullus, Podemos
explicar que termo “nullus” é ao contrário da “omnis”, já a “non omnis é a
contraditória da primeira “omnis”, a nonnullus é a contraditória da
“nullus.

Exemplo:

Significado da contrário: quando não podem ser ambas verdadeiras e nem


falsas.

Significado da contraditórias: quando não podem ser ambas verdadeiras e


nem falsas.

Significado da Subcontrárias: Quando podem ser ambas verdadeiras, mas


não podem ser falsas

Significado da Subalternas: Quando da Verdade da primeira pode- se


deduzir a verdade da segunda, mas da verdade da segunda não se pode
deduzir a verdade da primeira, e vice-versa, da verdade da primeira não se
pode deduzir a verdade da segunda, mas da falsidade da segunda pode-se
deduzir a falsidade da primeira.

50 – NORMAS CATEGÓRICOS E HIPOTÉTICAS


São mencionado aqui a distinção entre as normas categóricas e as normas
hipotéticas:

- A “norma categórica“ que é aquela que estabelece que uma


determinada ação deve ser cumprida.

- A “norma hipotética” é aquela que estabelece que uma determinada


ação deve ser cumprida quando se verifica uma certa condição.

As normas jurídicas hipotética são de dois tipos, a primeira norma é “Se


você quiser Y, deve S”, elas podem ser chamadas de normas instrumentais
pelo fato dela ser prescrita e é formada para alcançar um objetivo, já a
norma segunda é “Se você não quiser Y, deve S”, elas podem ser
chamadas como normas finais porque prescrevem ações que tem valor de
fim. Nesse capítulo mostra que se combinar a distinção entre normas
instrumentais e finais com aquela examinada no tópico precedente, entre
as normas afirmativos e positivos, teremos quatro tipos de normas
hipotéticos: 1) “Se você quiser Y, deve X”. 2) “Se você quiser Y, não deve
X”. 3) “Se você não quiser Y, deve X”. 4) “Se você não quiser Y, não deve
X”.

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