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História do RN aplicada ao Turismo_IFRN 2017

BANCO DE QUESTÕES: Períodos Colonial e Império


1)
As visões dos europeus sobre os indígenas no início da colonização mudaram ao logo
do processo de contato com os povos que habitavam o Novo Mundo e descobertas sobre
seus hábitos e costumes. Dentre as visões sobre os indígenas presentes no imaginário do
europeu nesse momento estão a ideia que as novas terras constituíam-se como um
“paraíso na Terra” e, posteriormente, e o a qualificação dos índios como “pecadores”.
O que provocara, respectivamente, essas duas visões antagônicas (Novo Mundo como
um “paraíso na terra” e os índios como “pecadores”) nos europeus?
a) A facilidade de obtenção de suprimentos para os navios que retornariam para a
Europa ou seguiriam para os portos da Ásia; a violência com que os índios
atacavam os portugueses.
b) A presença de metais preciosos em abundância; as várias guerras travadas entre
tribos indígenas ao logo das primeiras décadas da colonização portuguesa.
c) A presença de metais preciosos em abundância; as práticas de antropofagia
realizadas por alguns grupos indígenas e de alguns costumes condenados pela
Igreja Católica.
d) A natureza encontrada pelos portugueses nos primeiros contatos, com
muitas árvores frutíferas, água em abundância e bom solo; as práticas de
antropofagia realizadas por alguns grupos indígenas e costumes condenados
pela Igreja Católica.
2)

A fixação de um marco de pedra em entalhes simbolizando a presença da Coroa


portuguesa fazia parte dos elementos ritualísticos de tomada de novas terras em nome
de Portugal. Ao se demarcar as terras no Novo Mundo ignorando a presença indígena no
local, os conquistadores estavam
a) Inserindo-se na dinâmica do Império português que previa boas mercês aos
novos conquistadores.
b) Reafirmando a superioridade do Ocidente e seu domínio sobre as novas
terras.
c) Traçando pontos amigáveis no novo território, para as próximas expedições.
d) Delimitando áreas de interesse imperial para a obtenção de recursos e minérios.

3)

A construção da Fortaleza dos Reis Magos simbolizou o início definitivo da colonização


da capitania do Rio Grande pelos portugueses. Erguida na foz do rio Potengi, a
fortificação tinha como principal objetivo proteger militarmente a corta norte da
colônia, que já vivenciava a presença de invasores de outras localidades europeias.
De acordo com a historiografia, um fato histórico teria provocado o atraso na
concretização da construção da fortaleza e a fundação da cidade do Natal. Que fato foi
esse e como ele foi contornado?
a) Os constantes ataques dos grupos Potiguara - sitiados na margem norte do
rio Potengi - ao arraial e ao forte. Apenas com a intervenção dos padres
Gaspar de Samperes e Francisco de Lemos, no sentido de obter a paz com
índios, os ataques cessaram.
b) A falta de recursos naturais para a construção da fortaleza e das casas,
principalmente pedra e madeira. A solução foi trazer das capitanias da Paraíba e
de Pernambuco o material necessário.
c) As dunas que cercavam a localidade escolhida, que dificultavam a circulação de
mercadores e tropas por terras. A solução foi desenvolver novas rotas pela
margem norte do rio Potengi.
d) A dificuldade de entrada de navios no rio Potengi, devido à presença de
rochedos que danificavam e até provocavam o encalhe e naufrágios. A solução
foi encontrar outro ponto de ancoradouro para as embarcações na localidade
onde hoje é o Passo da Pátria.

4)
Sobre o período da presença holandesa na capitania do Rio Grande, um dos fatos mais
marcantes foram os massacres ocorridos nas localidade de Cunhaú e Uruaçu. O que
caracteriza melhor tais massacres?
a) O caráter religioso envolvido, principalmente em Cunhaú, tendo como alvo
os padres e fiéis que celebravam a missa, a presença de grupos indígenas
contrários aos portugueses e a inserção no contexto da economia açucareira
colonial.
b) A presença de índios aliados dos portugueses entre as tropas holandesas, atuando
no rendimento e nos assassinatos de colonos tanto no Cunhaú quanto no Ferreiro
Torto.
c) O caráter oficial das ações, deliberadas por Maurício de Nassau como forma de
punir os senhores de engenho que não se sujeitavam às suas decisões.
d) O fato de seu principal idealizador, Jacob Rabe, ser um líder calvinista na
América e atuar de acordo com as ordens recebidas da Companhia das Índias
Ocidentais.
5)
A Guerra dos Bárbaros nos sertões da capitania do Rio Grande marcam uma forma do
Império português de agir contra alguns grupos indígenas, tidos como inimigos, e uma
forma de concretização do processo de tomada do território. Sobre esse fenômeno são
apontadas como CAUSAS e CONSEQUÊNCIAS, respectivamente, a
a) As doações de sesmarias nos sertões da capitania e a criação de fazendas de
gado próximo dos leitos dos principais rios; A consequência foi a redução
dos grupos indígenas denominados como Tapuias, que formam mortos ou
presos como escravos.
b) O interesse da Coroa portuguesa em expandir seu território para os sertões da
capitania com o objetivo de aumentar as áreas de cultivo da cana-de-açúcar;
Provocou o choque entre portugueses e índios que já utilizavam aqueles espaços.
c) A vontade da Coroa portuguesa em expulsar franceses e holandeses que
ocupavam áreas do interior da capitania; O resultado foi o domínio português
sobre o território e o apoio dos Janduí aos holandeses.
d) As doações de sesmarias nos sertões da capitania e a busca por metais preciosos
por parte dos portugueses. A consequência foram os levantes indígenas contra os
colonos e a dizimação desses grupos.

6)
Em 1817, no âmbito das capitanias do norte da America portuguesa, ocorreu a
Revolução Pernambucana, sob influência da Revolução Francesa e suas ideias liberais.
A capitania do Rio Grande do Norte também teve participação nesse movimento, tendo
entre seus líderes André de Albuquerque Maranhão. Que grupos participaram desse
movimento?
a) A elite colonial, representada pelos senhores engenho, além de padres e
militares, contrários ao sistema colonial português.
b) A camada mais pobre da sociedade, reivindicando a proclamação da república,
o fim da escravidão e maior participação na política colonial.
c) Os senhores de engenhos oriundos de Portugal, interessados em se livrar dos
impostos criados por Dom João VI.
d) Os senhores de engenho das capitanias do Rio Grande do Norte, Paraíba e
Pernambuco, interessados em manter as regras do sistema colonial português
criadas após a vinda da família real para o Brasil.
7)
Em 1824 a Confederação do Equador uniu as províncias de Pernambuco, Ceará, Rio
Grande do Norte e Paraíba em torno da ideia de tornar-se independentes do governo
imperial. Quais fatores provocaram a manifestação das elites agrárias dessas províncias?
a) A dissolução da Assembleia Constituinte de 1823 e a imposição, por parte
do imperador, da Carta Magma de 1824.
b) A retorno de Dom João VI para Portugal e a proclamação da independência do
Brasil por Dom Pedro.
c) A grande seca de 1824 e a Constituição de 1924 que não responsabilizava o
governo imperial por resolver os problemas provocados pelas secas.
d) O retorno de Dom João VI para Portugal e uma possível volta do Brasil à
categoria de colônia.

8)
Qual era a base econômica do Rio Grande do Norte durante o Segundo Reinado?
a) Açúcar, algodão e couro.
b) Algodão e tabaco.
c) Açúcar, algodão e cacau.
d) Açúcar, algodão e café.

9)
O que provocou o “Motim das Mulheres” em Mossoró, em 1875?
a) As novas leis de recrutamento obrigatório de homens entre 19 e 30 anos,
para a formação de uma tropa treinada.
b) A luta para que as mulheres também pudessem votar e ser eleitas para compor as
câmaras municipais.
c) A luta para a abolição da escravidão na cidade, uma vez que essas mulheres
participavam de reuniões abolicionistas.
d) As novas leis que exigiam idade mínima de 21 anos para as mulheres que
desejavam trabalhar na extração e beneficiamento do algodão.
10)
Mossoró é reconhecida como a primeira cidade do Brasil a abolir a escravidão. O que
permitiu isso?
a) A fundação da Sociedade Libertadora Mossoroense, em janeiro de 1883, e a
atuação do abolicionista Almino Afonso.
b) A difusão de idéias liberais nos jornais de Mossoró.
c) A atuação do abolicionista Almino Afonso, que organizou um abaixo-assinado
pedindo o fim da escravidão.
d) O interesse dos governantes em fazer de Mossoró uma cidade liberal, aos
moldes dos Estados Unidos.

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