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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(ÍZA) FEDERAL DA VARA

FEDERAL DE MUNICIPIO/UF.

NOME DO CLIENTE, brasileiro(a), estado civil, ocupação, portador(a) do RG nº, inscrito(a)


no CPF sob o nº, residente e domiciliado na Rua , nº , Bairro , Cidade/UF, CEP, por seus
advogados que esta subscrevem, com escritório profissional na, nº, Bairro, cidade/UF, onde
recebem intimações, vem, perante Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO – APOSENTADORIA


POR IDADE, em face de

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, com endereço na, nº , bairro, municipio/UF,


CEP, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – BREVE RESENHA FÁTICA

A parte autora postulou, junto ao INSS, concessão de aposentadoria por idade; entretanto,
teve seu pedido indeferido. O requerimento da aposentadoria foi protocolado em
16/06/2013, com DER em 12/06/2013, NB [num. benefício]

Segundo o INSS, o indeferimento do benefício se deu por falta de período de carência, tendo
considerado somente o segurado somente possui 07A 10M e 12D de contribuição.

Todavia, considerando os vínculos na CTPS da segurada e, ainda, considerando as


contribuições como contribuinte individual constantes no CNIS, a autora soma
como tempo de contribuição 24A 1M e 24D, ou seja, 291 contribuições até a DIB,
implementando, portanto, o requisito carência.

Quanto ao requisito idade, salienta-se que a autora nasceu em dd/mm/aaaa, completando


60 anos na DER, implementando, portanto, o requisito idade.

Dessa forma, é descabida a justificação apresentada pelo INSS para o indeferimento, sendo
devida a concessão do benefício nas formas da Lei Previdenciária vigente.

Assim, a parte autora recorre a este nobre Juízo para garantir a concessão da aposentadoria,
posto que implementou todos os requisitos necessários para o deferimento do pedido
administrativo.
Destarte, buscando a correção de tamanha injustiça, recorre, a parte autora, à via judicial
competente.

DO RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DE DOMÉSTICA dd/mm/aaaa A dd/mm/aaaa

Compulsando a CTPS da parte autora, verifica-se que à fl. 14 consta a anotação de contrato
de trabalho com o empregador [nome do empregador], situado na [endereço], no cargo de
empregada doméstica.

Referido vínculo iniciou em 01/01/1991, encerrando-se em 12/03/2009.

Ademais, foi ajuizada ação trabalhista, a qual foi autuada sob o nº[número do processo],
junto à Vara do Trabalho de Osório, tendo sido reconhecido o vínculo empregatício com o
empregador [nome do empregador], referente ao período acima descrito.

Foi apresentada como inicio de prova material um recibo de pagamento do mês de 07/1991,
além de outros dos anos de 1992 a 1997, intercalados, que comprovaram a existência do
vinculo.

Destarde, visando o computo do período de 01/01/1991 a 12/03/2009, requer-se a oitiva


das testemunhas acima arroladas, a fim de comprovar a validade da anotação de contrato de
trabalho com o empregador [nome do empregador]

II – DOS FUNDAMENTOS

Nos termos do artigo 48 da Lei nº 8.213/1991, a “aposentadoria por idade será devida ao
segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos
de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher”.

Assim, conforme mencionado anteriormente, a autora contava na DER com 60 anos de


idade, razão pela qual implementou o requisito idade.

Quanto ao requisito carência, assevera o artigo 142 da Lei de Benefícios que:

Art. 142. Para o segurado inscrito na Previdência Social Urbana até 24 de julho de 1991,
bem como para o trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, a
carência das aposentadorias por idade, por tempo de serviço e especial obedecerá à seguinte
tabela, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições
necessárias à obtenção do benefício:

Ano de implementação das condições Meses de contribuição exigidos

2011 180 meses

Desta forma, por em 12/06/2013 possuir 291 contribuições, evidente que o requisito
carência estava implementado.

Ademais, no que se reger à data de início do benefício, deverá reger-se pelo disposto no
artigo 49 Lei nº 8.213/1991.

III – DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelência:

a) A concessão do benefício da JUSTIÇA GRATUITA, nos termos inciso LXXIV, do art.


5º, da CF/88, Parágrafo único do art. 2º e art. 4º da Lei 1060/50 por tratar-se de pessoa
pobre, sem condições de arcar com as despesas do processo e honorários advocatícios, sem
que isto lhe venha a causar sérios prejuízos ao sustento de sua família;

b) A citação do INSS, no endereço apontando no preâmbulo, na pessoa de seu


Procurador Regional, para querendo, apresentar sua defesa, sob pena de revelia e presunção
de verdade quanto aos fatos articulados;

c) A procedência da pretensão aduzida, consoante narrado na inicial, condenando-se ao


INSS a conceder o benefício de aposentadoria por idade, a contar da data do requerimento
administrativo;

d) O reconhecimento do contrato de trabalho com o empregador [nome do empregador]


S no período de 01/01/1991 a 12/03/2009, com o consequente cômputo no tempo de
contribuição da autora;

e) A condenação do INSS ao pagamento das parcelas vencidas (DER/DIB), acrescidas


de correção monetária a partir do vencimento de cada prestação até a efetiva liquidação,
respeitada a prescrição quinquenal;
f) A condenação do INSS ao pagamento de honorários advocatícios, na base de 20%
sobre a condenação;

g) Protesta pela produção de provas documentais e testemunhais e de todos os meios


de prova admitidas em direito, por ser medida da mais salutar JUSTIÇA.

Dá-se à causa o valor de R$

Sendo 4 + 12 de R$ = R$

Termos em que,

Pede deferimento.

Termos em que,

Pede deferimento.

MUNICIPIO, data

EDUARDO KOETZ, LUÍZA AMARAL DULLIUS,


OAB/RS nº 73.409 OAB/RS nº 89.721

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