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O COMPANHEIRO

O homem no primeiro grau deixa o mundo profano pelo maçônico


ou, simbolicamente falando, deixa as trevas pela luz.

Se for dócil aos conselhos, zeloso no trabalho e desejoso de


instruir-se é guiado, pela mão do Mestre, até o lugar que ocupam os
Companheiros. Se, ao aspirar ao termo fixado para sua educação
maçônica, forem felizes suas disposições, se lhe instrui no uso dos
instrumentos, tanto em sentido próprio quando simbólico; da forma e da
natureza das pedras; da qualidade dos materiais. O Companheiro dirige e
vigia os Aprendizes e é o auxiliar dos Mestres.

Recebe novas palavras, novos sinais, novo salário. Seu avental,


com a abeta baixada, anuncia o obreiro laborioso e diligente entregue
com fervor ao estudo e à prática de sua arte. O trabalho manual cessou:
da prática passou à teoria. Encontra-se numa esfera mais elevada e já não
caminha com temor e vacilação: é mais segura à senda que percorre e o
ponto a que se dirige está mais perto. Tudo é estímulo, ânimo e
esperança para ele. Possuindo a ciência das coisas materiais, é
instruindo nas morais. O Companheiro goza da satisfação que produz a
combinação de ambas aos olhos de seus irmãos e realça, perante os
seus, sua própria importância.

A partir deste momento, é-lhe permitida uma nova e nobre ambição.


O terceiro e último grau da Maçonaria Simbólica vem a ser então toda a
sua esperança. Um Companheiro hábil será sem dúvida um excelente
Mestre.

12 comentários:
1.
valerio graciano3 de maio de 2014 18:45
Fui "iniciado" por uma Ordem Francesa, vestido todo de
branco e avental branco; sou convidado constantemente
por Loj.'. para participar! Estou em São José do Rio
Preto/SP - Pergunto 1° valeu minha iniciação (mesmo
sempre estudando o assunto) mas, não frequentando pois
eles não tinham Loj.'. ainda? Ou vcs podem indicar uma
verdadeira Loj.'. em Rio Preto/SP que seja participante do
GOB? TFA
Responder
Respostas
1.

TRABALHOS MAÇÔNICOS3 de maio de


2014 19:34
Caro Valério.
Lamento comunicar que essa "iniciação" de
nada valeu para a Maçonaria Regular.
Acho que você deva procurar por um Maçom
reconhecido e expor o seu
problema.
Responder

2.
Alberto Cottini4 de maio de 2014 01:40
Valério, como você poderia ser iniciado se eles nem
tinham loja ainda?
Eu fui iniciado em uma espúria, ou seja, não regular, a
iniciação foi ate que bem feita, mas com o passar do
tempo percebi que não era maçonaria universal, tive que
ser iniciado novamente na GLESP e não me arrependo, de
verdade, lamento dizer que você não foi iniciado, você so
pertencerá à maçonaria se for iniciado pelo GOB, GLESP
que são potencias regulares. Procure um maçom regular e
exponha seu caso, irão te ajudar. Abraços
Responder
3.
Marcelo Costa14 de fevereiro de 2016 14:06
É complicado como alguns IIR.'. ainda têm essa visão de
expúrias, gob, gl, o que é ser expúria? É não ser
reconhecido pela constituição brasileira, é não ter
documentos, e se for contar como "expúria" a gl é uma,
pois foram IIR.'. que saíram do gob para formar a nova
potência, eu sou do GORB, grande oriente ortodoxo do
brasil, pratico a mesma maçonaria que praticava no gob,
da mesma forma, é reconhecida pela legislação brasileira,
pagamos nossos impostos, somos uma potência
"independente", hoje temos o goirj, que o gob acabou
reconhecendo por estar crescendo muito, enfim, também o
gob não tinha tratado com a gl, passou a ter depois de
tempos, fico triste ainda com alguns IIR.'. por certas
palavras, tem mais orgulho e vaidade do que o que querem
dizer com "expúria", aliás, muitos dizem mas são como
"macacos", não sbem nem o que significa, mas não tenho
raiva nem discuto, tenho hoje pena, pois se os
pensamentos mudassem com certeza estaríamos mais
fortes, pois a maçonaria é universal e o universo é a nossa
OF.'. portanto o importante é estreitarmos os laços de
fraternidade que nos une como verdadeiros IIR.'. tenho
certeza que um dia chegaremos a esse amadurecimento,
um T.'.F.'.A.'. aos que me reconhecem como tal e aos que
também não me reconhecem e Ir.'. Valério, maçonaria é
feita em loja, iniciação é feita em loja, não existe
maçonaria virtual nem muito menos iniciação à distância,
procure como os IIR.' reconhecidos por mim falaram, veja
um mestre maçom ou uma loja e faça sua proposta ou
explique pessoalmente sua situação e seu desejo para se
afiliar à ordem, saúde e paz meu amigo, já ia me
esquecendo, meu nome é Marcelo da Conceição de
Oliveira Costa, email: olivacosta2000@yahoo.com.br!!!
Responder
Respostas
1.

Maçonaria São Paulo10 de agosto de 2016


09:00
BELISSIMAS PALAVRAS MEU NOBRE
IR.'. MARCELO SOU DO GOMB GRANDE
ORIENTE MAÇONICO DO BRASIL E
PENSO DA MESMA FORMA QUE SEU
COMENTÁRIO, NASCI EM UMA QUE SE
DIZ RECONHECIDA MAS VEMOS TANTA
VAIDADE E ORGULHO QUE ACABAMOS
DESANIMANDO, A MAÇONARIA É
UNIVERSAL E TENHO A CERTEZA QUE
QUEM DIZ SE SOMOS OU NAO MAÇONS
É QUEM NOS RECONHECE COMO TAL, E
A MANEIRA DE RECONHECER UM
MAÇOM ALEM DE S.'. T.'. E P.'. É UMA
REPUTAÇÃO E CONDUTA ILIBADA QUE
NÃO SE DÁ COM A FALTA DE RESPEITO
CHAMANDO IRMAOS DE IRREGULAR OU
EXPURIOS. FORTE TFA.'.

PR.'.
VENERAVEL METRE TDE 27

2.
Marcelo Costa6 de setembro de 2016 17:35
Muito obrigado meu Am.'. Ir.'. um TFA.'.

3.
candido luiz candido20 de setembro de 2016
14:14
Significado de Espúrio

adj.
1. Diz-se do que não é certo, verdadeiro ou real;
hipotético.
2. (Antigo) Referente ao filho fruto de uma
relação não oficial; legítimo ou bastardo;
3. Que não pertence à língua vernácula; que não
faz parte da linguagem correta ou pura;
4. Que não se rege pela legislação; que é ilegal
ou ilegítimo;
5. Diz-se daquilo que foi modificado,
falsificado, corrompido ou alterado;
6. Que é contrário à ética ou aos princípios
morais; desonesto ou desprovido de
integridade;
7. Diz-se do trabalho ou da obra que não foi
criada pelo autor a que é atribuída; apócrifo.

MEU IR.'. ENTENDO O SEU


POSICIONAMENTO, MAS ACHO QUE O
COMENTÁRIO DO IR.'.' ACIMA, NÃO QUIS
FAZER MENÇÃO DE MENOSPREZO O
NOME ESPÚRIO E COMO A MAÇONARIA
DENOMINA LOJA NÃO REGULAR NA
SUA POTENCIA. SOMENTE ISSO. A
NOSSA LINGUAGEM ELA TEM UMAS
PECULIARIDADES (GRANDE ARQUITETO
OU SUPREMO ARQUITETO NO RITO
BRASILEIRO) E POR AI VAI... SOMENTE
ISSO.

Cândido Rebouças, 1º vig.'. GOB RO


Responder

4.
oportunidadecerta7472 de julho de 2016 04:41
Eu gosto muito deste blog não so dos temas muito
instrutivos e de grande relevancia
Porem me atenho muinto a refletir sob. os comentarios
ainda mas intrutivos no que se dis respeito o quão pouco e
lenta e caminhada das Fileiras Mçs:
Por questões de regularidades Mçs: e o noquesito
qualidade pouco se fala
Bem disse o Mestre SE TEU CORDEIRO CAIR EM UM
COVADO O DEIXARA QUE MORRA POR SER
SABADO:. SERIA UM IIRM: abandonado ou despresado
por ser desta Ou aquela loja ou potencia. se todas se
elevão ao grade G.'.A.'.D.'.U: ?
..SOU O SOU PORQUE ASSIM O 'GMU' ME CRIOU
AINDA QUE O MUNDO NEGUE NÃO DEIXAREI DE
SER O QUE SOU..E ASSIM È AFT:.EU SOU'
Responder
5.
Marcio Macgyver12 de agosto de 2016 07:45
bom dia valerio,realmente lamento em lhe dizer,nao por
vaidades nem tao pouco por soberba,mas toda sua
iniciacao de nada valeu,pois nao sera reconhecido pelA
GRESP ,nao temos nada contra as espurias,porem e em
geral as espurias geralmente sao irmaos ou que foram
expulsos da ordem por ma conduta ou sao goteiras que
querem fazer da maconaria uma forma de comercio
lucrativo,infelizmente essa e a realidade das coisas
,concordo realmente com que o irm Alberto disse se
realmente quiser ser um verdadeiro macom deve sim
procurar uma loja regular e se filiar a ela ok espero ter
ajudado TFA.
Responder
6.
José Carlos de Paula13 de agosto de 2016 15:56
Regularidade nada tem a ver com reconhecimento. Não é
porque o GOB não reconhece que o maçom ou sua oficina
são necessariamente espúrias. É bom lembrar que após a
cisão de 1922 as Grandes Lojas estaduais passaram a ser
tidas como espúrias pelo GOB e até hoje, em alguns
estados, não são reconhecidas pela GLUI (e
consequentemente pelo GOB), acabando por se criar uma
situação constrangedora dentro das Grandes Lojas.
Exemplo: Uma loja da GLESP (São Paulo) não pode,
teoricamente manter visitação com uma GLEMG (Minas
Gerais), porque a loja paulista tem seu Grande Oriente
reconhecido pela GLUI, enquanto que a mineira não.

Depois disso, em 1.972 se não me falha a memória, houve


nova cisão na Maçonaria Brasileira, por conta de
manipulações eleitorais pouco louváveis nas eleições do
GOB (isto sim um ato espúrio e divorciado do verdadeiro
espírito maçônico), puramente por vaidades e interesses
materiais. Daí surgiu o Conselho de Mestres que depois se
tornou a COMAB, a qual também não é reconhecida pela
GLUI.

O próprio GOB é espúrio em seu nascimento, pois não se


exigia a crença em Deus.

A GLUI (Grande Loja Unida da Inglaterra), que rompeu


com a Maçonaria Francesa, tem origem espúria já na
própria forma como se deu sua fundação, quando, em
1714 alguns homens, sete no total, não pertencentes à
maçonaria formaram um grupo fechado de uma Loja
Maçônica em Londres. O local, onde também se
conheceram era uma taberna. Local na época propício a
bebidas e badernas, o que ocasionou futuros preconceitos
e idéias errôneas a respeito do surgimento da Maçonaria.
A história não registra o que eles estavam tomando
naquele dia.

Esta história, a mesma que em outro contexto poderia ser


uma piada de mau gosto, realmente foi o evento que deu o
impulso inicial à Maçonaria moderna, a qual criou o
conceito de "regularidade". Isto prova que o começo não
foi bom.

Posteriormente, esses senhores convocaram outros Cinco


grupos de profanos que se definiram como "homens livres
e de bons costumes" para considerar a formação de uma
associação que combinasse a estrutura organizacional e a
linguagem arquitetônica das Grandes Lojas Maçônicas
existentes na Escócia, na Irlanda e na própria Inglaterra,
na cidade de York, com a característica adicional de ser
um ponto de encontro de pessoas com ideologias
diferentes, a exemplo do que era praticado na Royal
Society, naquela cidade. Entretanto dois desses grupos
discordaram sobre as decisões e foram separados desde o
início. Os quatro grupos restantes se formaram como
Lojas intituladas; A oca, Gril, O Cálice e as Uvas
(Provavelmente em homenagem à taberna onde tudo
começou) fundando a grande Loja de Londres três anos
depois; em 1717.

Encerro dizendo que o que torna um maçom regular ou


não é sua conduta e não sua carteirinha ou passaporte. Não
critico este ou aquele Grande Oriente, nem atribuo acerto
ou erro a quem quer que seja, haja vista que tenho
verdadeiros IIr.'. Maçons tanto no GOB, quanto nas
Grandes Lojas estaduais (SP e MG), quanto na COMAB
(em diversos estados), quanto em diversos Grandes
Orientes independentes.

Aliás, a primeira carta constitutiva da minha oficina é do


GOB, de onde saímos por divergências administrativas,
tendo sido recebidos de braços abertos na COMAB, de
onde também saímos por divergir da forma de
administração proposta em determinado período, ocasião
na qual optamos por nos tornar independentes.

Lamentável que ao invés de buscar a união entre IIr.'. para


fortalecimento da Maçonaria e desenvolvimento de
atividades mais nobres em prol da nação, da sociedade e
da própria Ordem, ainda existam pessoas (felizmente
poucas) que ainda prefiram gastar seu tempo em debates
estéreis e divorciados da História.

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