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Este é o texto original que foi preparado para o IV Encontro Nacional da

AMPASA. O mesmo foi resumido durante a apresentação por limitações no


tempo. Em azul está o texto falado e em violeta, o texto projetado em slides.

Senhores,

Agradeço à Dra. Sonia, à Dra Isabel e à organização deste evento por esta
oportunidade de nos expressar para os Senhores, que são os grandes
mediadores dos conflitos na área da Saúde, relacionados à garantia dos
direitos fundamentais dos grupos sociais em vulnerabilidade.
São grandes os desafios vivenciados pelos DETENTORES DOS
CONHECIMENTOS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES, INTEGRATIVAS E
TRADICIONAIS - face ao enorme conflito de interesses relacionado à Plena
implementação da PNPIC.
Se por um lado, a PNPIC propõe a utilização das Práticas Integrativas e
Complementares no SUS, por outro lado, esta aplicabilidade se encontra
limitada pelos encaminhamentos e determinações que a regulamentaram:

Gostaríamos então de considerar alguns aspectos desta aplicabilidade


que, do ponto de vista dos profissionais que atuam em Práticas Integrativas e
Terapias Complementares, pedem uma reavaliação.
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Aspectos que restringem a aplicabilidade da PNPIC no SUS


 Restrição à atuação dos terapeutas no SUS.

 Parâmetros inadequados para avaliar e validar as práticas


alternativas e complementares.

 Várias Técnicas, práticas e produtos complementares que não


foram assimilados pelo SUS.
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PRIMEIRO ASPECTO QUE RESTRINGE A APLICABILIDADE DA
PNPIC NO SUS:
- Restrição à atuação dos legítimos detentores dos conhecimentos e
técnicas tradicionais - terapeutas - no SUS

Na regulamentação da PNPIC propõe-se a utilização das técnicas


complementares, mas não se permite que os legítimos detentores dos
conhecimentos e práticas tradicionais, complementares e integrativas atuem no
SUS, aplicando-as em benefício da população.
O Ministério da Saúde abre as portas do SUS apenas aos Profissionais de
profissões regulamentadas, cujos Conselhos Profissionais oferecem garantias
efetivas de qualidade e segurança aos Usuários do sistema.
Garantias estas que nos parecem necessárias e adequadas.

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Aqui encontra-se o primeiro entrave:

Restrição à atuação dos terapeutas no SUS -


A Súmula 01CTASP, de 26 set 2001, sobre a Regulamentação de Profissões,
publicada pela Comissão de Trabalho de Administração e Serviço Público da
Câmara dos Deputados.

 Ela Reconhece os direitos constitucionais do livre exercício


profissional ,
sem que seja necessária uma regulamentação e propõe que somente
profissões que possam trazer risco de dano social à saúde, bem-estar,
educação, patrimônio e segurança da coletividade ou dos cidadãos, serão
oficialmente regulamentadas e terão Conselhos normativos e fiscalizadores.
Cabe às demais profissões se auto-regulamentarem .
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 Segundo esta Súmula, em caso de interferência de uma


atividade em relação à outra com restrição à liberdade econômico-
profissional, a via adequada para a solução seria a judicial.

 Ela baseia-se no entendimento de que a regulamentação


restringiria as oportunidades de acesso ao trabalho garantido pelo Inciso XIII
do Art 5º e o § Único do Art 170 da Constituição Federal.
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Mas,

Esta Comissão inviabilizou a regulamentação de novos segmentos


profissionais da área de saúde. Criou-se uma situação que lesa os direitos
constitucionais de profissões e profissionais da área de saúde que ainda não tinham
obtido a regulamentação de suas profissões.

Se na Teoria esta Súmula reconhece os direitos constitucionais do livre


exercício profissional sem que haja a necessidade de regulamentação.

Na prática ela é um impeditivo de acesso aos profissionais ainda não


regulamentados, como os terapeutas da área de Saúde de vários direitos,
incluindo o da prestação de serviços ao Estado, no SUS.
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Suas Conseqüências negativas:


 Retirada do poder e autonomia do Estado enquanto legislador,
de intervir em determinadas situações específicas, pois estabelece a área
judicial para solucionar todos os casos de interferência entre atividades.

 Criação de situação de preconceito e desrespeito das profissões


regulamentadas em relação às ainda não regulamentadas.. Elas são tratadas
como menos sérias, não científicas ou “inferiores”, portanto ilegais....
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 Isto configura uma interferência - amparada pela situação


privilegiada de ser uma atividade profissional regulamentada - sobre outra
atividade profissional não regulamentada. O que para o próprio texto da
CTASP representa uma restrição à liberdade econômico-profissional e
Constitucional de um enorme contingente de profissionais Terapeutas que
desenvolvem sua ocupação com competência.

 Palestras dos representantes do CFM e do MS geram uma clara


interferência, quando tendem a considerar a atividade profissional dos
terapeutas formados nas técnicas das PICs como “exercício ilegal da
medicina”, apesar destas técnicas nunca terem feito parte do currículo formal
dos cursos regulamentados da Área da Saúde
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Ironicamente, esta súmula criou para os Terapeutas e consumidores,


diversas situações nas quais seus direitos constitucionais e de consumidor
vem sendo lesados:

 Impedimento aos direitos constitucionais de livre exercício aos


profissionais detentores dos conhecimentos e técnicas complementares à
saúde e bem estar (por estarem excluídos da prestação de serviços ao
Estado através do SUS).
 Impedimento às categorias não regulamentadas da criação de
parâmetros necessários à utilização correta das técnicas complementares,
incluindo-se conteúdos de cursos de formação.
Estas contam com excelentes cursos de formação, alguns de nível
universitário ou de Especialização Universitária. Contam com profissionais
qualificados e responsáveis. A não regulamentação, permite que indivíduos
inescrupulosos, com pequena formação ou quase nenhuma, se aproveitem da
“oportunidade” de bons ganhos com pequeno investimento, denegrindo assim
a imagem de todo o setor.
 Impedimento de limitar legalmente o exercício profissional de
indivíduos mal qualificados e de punir os maus profissionais.
Mantém a impossibilidade destas categorias não regulamentadas de
limitar ou impedir legalmente o exercício profissional de indivíduos mal
qualificados e de punir aos maus profissionais. O que impede que as mesmas
ofereçam aos Consumidores a garantia de seus legítimos direitos de defesa
contra a atuação de maus profissionais.
 Impedimento de oferecer garantia de proteção aos
Consumidores contra a atuação dos maus profissionais.

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No entanto, apesar da existência desta Súmula da CTASP de 09/ 2001


Duas novas profissões da Área de Saúde, já reconhecidas foram
regulamentadas:
 Em 10 de julho de 2002, a Lei Nº 10.507 regulamentou de
Agente Comunitário de Saúde.
 Em 9 de junho de 2006, a Lei Nº 11.350 revogou a Lei Nº 10.507
regulamenta a profissão de Agente Comunitário de Saúde e cria a profissão
de Agente de Combate às Endemias.

Na realidade diz-se que as demais profissões de Terapeutas da Área da


Saúde, apesar de reconhecidas legalmente (Inserção enquanto atividade
profissional no CONCLA) não foram regulamentadas, apesar das inúmeras
tentativas de suas entidades representativas, porque hipoteticamente não
colocam em risco a vida do cidadão. Portanto tiveram sua regulamentação
impedida por esta Súmula da CTASP, que funciona como um anteparo para
inviabilizar a regulamentação de outras profissões da área da Saúde que, de
alguma maneira, não interessam à racionalidade , interesses corporativos e
financeiros dominantes.

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Profissional das Práticas Integrativas, Complementares e Tradicionais


não deseja ser médico, mas terapeuta!
 As técnicas utilizadas pelos terapeutas não fazem parte do
currículo formal das escolas de Medicina , Odontologia, Psicologia,
Enfermagem, Farmácia, etc.
Algumas delas são questionadas por seus Conselhos Profissionais.

 Os terapeutas têm formações diferenciadas dos profissionais


atualmente regulamentados como da área da saúde. Formações que são
regidas por uma racionalidade distinta da atual racionalidade médica. São
visões muito diferentes, paradigmas por vezes até antagônicos, que não
podem ser revertidos em um simples curso de extensão Universitário.

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Naturólogos (com formação universitária), Terapeutas Naturologistas,
Massoterapeutas, Terapeutas Florais com Curso de Especialização
Universitária, e toda uma vasta gama de Terapeutas Tradicionais, recebem
uma formação que os deixa muito mais aptos ao exercício das Terapias
Complementares no SUS do que os atuais profissionais, regulamentados da
área da saúde.

Nos perguntamos, por que gastamos tanto de nossos impostos para


formar médicos e ao final de um tamanho investimento público, este
profissional, cuja formação tem uma racionalidade específica, fruto de
paradigmas, escopo teórico e tecnologias distintos daqueles das Técnicas e
Práticas Integrativas e Complementares, terá que se afastar da prática médica
para a qual foi qualificado, para garantir a presença das Técnicas
Complementares no SUS?

Haverá interesse destes profissionais? No ano passado Bauru abriu duas


vezes concurso para médico homeopata - na primeira sem inscrições.
Poderemos observar, segundo o painel de Indicadores do SUS nº 4 (agosto de
2008), pg 30 e 31, que nos Estados onde há um maior número de usuários
tradicionais em plantas medicinais, fitoterapia e outras técnicas tradicionais, (norte,
nordeste e centro/oeste) há um número menor ou inexistente de Unidades de
Atendimento do SUS que oferecem estas técnicas.

Claro exemplo dessa disparidade é o caso dos acupuntores, que apesar de


terem garantido legalmente o direito de seu exercício profissional, não
conseguiram a regulamentação de sua profissão e continuam excluídos do
SUS. Para exercer acupuntura nos NASF - núcleo de assistência à saúde da família
- é necessário ser MÉDICO.

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Parece-nos necessário definir uma nova Política de inclusão dos Detentores


Tradicionais destes conhecimentos na Atenção Primária à Saúde. Uma tal Política
pede a revisão deste CTASP pela situação de flagrante inconstitucionalidade quanto
aos direitos de Exercício Profissional de toda a Gama de Profissionais da Saúde
reunidas sob o título – Terapeuta.

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SEGUNDO ASPECTO QUE RESTRINGE A APLICABILIDADE


DAS PRÁTICAS E TÉCNICAS INTEGRATIVAS E
COMPLEMENTARES NO SUS:
Parâmetros inadequados para avaliar, validar ou legislar sobre as práticas
alternativas e complementares que inviabilizam a produção e comercialização
dos produtos tradicionais.

 Sob o ponto de vista científico, é um equívoco metodológico


utilizar os critérios de avaliação e validação de uma ciência (no caso, a
racionalidade biomédica e da farmoquímica alopática) para avaliar e
referendar resultados de outra ciência, no caso as Técnicas e Práticas
Integrativas, Complementares ou Tradicionais
 O escopo teórico e as ferramentas de aferimento desta
racionalidade oficial, são inadequados e inoperantes para compreender,
definir, avaliar ou legislar sobre as práticas e técnicas tradicionais.

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Para as práticas Integrativas, Complementares e Tradicionais tal prática
leva sempre a resultados aniquiladores.

 Induz à crença de que as mesmas, não têm comprovação


científica.
 Favorece o jogo de interesses das grandes indústrias que são
fortalecidas por este equívoco metodológico.
 O lobbie da grande indústria Fármaco-química e das
Corporações regulamentadas atua através da mídia desacreditando os
terapeutas, técnicas e produtos complementares, integrativos e tradicionais.
 Tais parâmetros inadequados inviabilizam a pesquisa,
produção e comercialização dos produtos necessários ao exercício das
práticas alternativas, complementares e tradicionais. Nos últimos 3 anos,
grande parte dos mesmos foi retirada do mercado por não ter tido sua
licença de fabricação renovadas pelos órgãos reguladores.

Optamos, no contexto deste texto, por utilizar o termo Tradicional, segundo


seu significado mais amplo, encontrado no léxico –e estamos nos referimos às
técnicas e práticas que vem sendo utilizadas tradicionalmente, por grupos sociais e
comunidades nativas do Brasil, e descendentes dos demais povos que para cá
vieram, contribuindo para a formação da Nação Brasileira. Este termo segundo a
definição acatada pelo MS/ANVISA é muito restritivo e excludente em relação à
grande maioria das práticas e produtos para a saúde utilizados há centenas de anos,
que foram trazidas para o Brasil pelos povos africanos, portugueses, alemães,
italianos, japoneses, etc. e que fazem parte da tradição cultural de seus
descendentes, em espaços urbanos e rurais.
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TERCEIRO ASPECTO QUE RESTRINGE A APLICABILIDADE DAS


PRÁTICAS E TÉCNICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - NO SUS:
Há um discurso respeitoso às tradições em saúde do nosso povo, mas
uma regulamentação excludente.

As definições de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, utilizadas pelo MS/ANVISA


inviabilizam a produção e utilização de grande parte dos conhecimentos e produtos
tradicionais e populares em plantas medicinais e fitoterápicos.
Nesta definição, quando uma planta Medicinal é processada, transforma-se em
um FITOTERÁPICO.
E este, segundo a legislação atual, é considerado um medicamento, que deve
conter princípios ativos quantificáveis, e garantir a sua reprodutibilidade lote a lote,
baseando-se esta quantificação em somente uma ou duas substâncias da planta.
Tal definição, baseada nos paradigmas da ciência farmoquímica alopática,
inviabiliza e criminaliza os detentores de conhecimentos e os produtos relacionados
às modalidades tradicionais de processamento de plantas medicinais.

Esta definição de Fitoterápico como medicamento, criminaliza a prática


profissional de toda uma vasta gama de Terapeutas que utilizam, milenarmente,
plantas processadas em sua práxis profissional.

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Nestas práticas e conhecimentos, onde o Ser Vegetal é tomado como uma


entidade integral que atua de maneira integral no Ser, adota-se o conceito de
Fitoterápico como produto derivado da planta medicinal integral/inteira que oferece
um leque terapêutico bastante amplo, graças a seus diferentes componentes (fito-
complexo) que harmonizam sua ação.

Na legislação atual sobre plantas medicinais e fitoterápicas, admite-se


essencialmente o registro de produtos como extratos secos padronizados, o que é
coerente e necessário dentro do contexto fragmentado e fragmentador do sistema
fármaco-quimico, excluindo-se toda a práxis milenar das medicinas tradicionais que
utiliza tinturas, xaropes muitas vezes em formulações compostas, que propõe esta
relação de equilíbrio e adaptação mais tranqüila e harmoniosa entre o homem e a
terapêutica vegetal, tal como ocorre em sua alimentação habitual.

Na Fitoterapia Tradicional, utiliza-se a união de várias plantas na elaboração


de um fitoterápico, sob a forma de tinturas, xaropes e chás com compostos de
origem vegetal. Estes compostos fazem parte das medicinas dos povos e culturas
que formam a Nação Brasileira. Em muitas destas técnicas e práticas
complementares, utilizam-se princípios imateriais, seja como princípios
catalisadores, seja como elementos adicionais que vetorizam ou sacralizam o
produto obtido, impossíveis de ser identificados, quantificados
ou qualificados pela tecnologia fármaco-química oficial.
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Toda esta abordagem, que é fundamental para a grande maioria dos


Terapeutas complementares, integrativos ou tradicionais vem sendo
inviabilizada pela atual legislação, já que nos últimos 3 anos estes produtos,
alguns dos quais há mais de 50 anos no mercado, não foram reconhecidos,
respeitados e validados por sua utilização tradicional, não tiveram seus
registros de fabricação renovados e não podem mais ser encontrados em
farmácias.

Ao contrário da grande maioria das nações desenvolvidas que acata a


utilização Tradicional como suficiente para validar a produção de um fitoterápico, na
atual Legislação Brasileira, poucas de nossas plantas Medicinais nativas,
consagradas pela utilização Tradicional foram validadas para a produção comercial
de fitoterápicos (xaropes, tinturas e compostos vegetais de uso tradicional). Assim,
a grande maioria das plantas ou compostos vegetais tradicionalmente utilizados,
referendados pela utilização secular da tradição, devem hoje apresentar estudos
para sua validação nos órgãos reguladores. Mas, estes estudos têm custos
elevadíssimos: pedem de 4 a 5 anos de pesquisas acadêmicas e investimentos de
cerca de R$2.000.000,00, o que se comprovou inviável para a estrutura da pequena
Indústria Brasileira de Fitoterápicos ou para as comunidades nativas e afro-
brasileiras.

Esta postura, de exigir tal registro das plantas utilizadas na medicina


tradicional, - dentro destes critérios atualmente adotados no Brasil - torna a
validação de nossas plantas medicinais, somente viável para a grande
indústria farmacêutica , exclui definitivamente a cultura brasileira do uso de
nossa biodiversidade em benefício da saúde de nosso povo, fere aos direitos
de livre escolha do cidadão e atira na ilegalidade, passível de prisão por
charlatanismo, a todos os Terapeutas Naturalistas e Terapeutas Tradicionais
de nosso país..... e assim este conhecimento tradicional de nossos povos, vem
sendo pirateado apesar de tantas palavras bonitas e belas intenções, como as
expressas na PNPMF e na PNPIC.

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 Na Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos,


publicada em 2007 podemos ler:

“Compreende-se que o Brasil, com seu amplo patrimônio genético e sua


diversidade cultural, têm em mãos a oportunidade para estabelecer um modelo de
desenvolvimento próprio e soberano na área de saúde e uso de plantas medicinais e
fitoterápicos, que prime pelo uso sustentável dos componentes da biodiversidade e
respeite os princípios éticos e compromissos internacionais assumidos,
notadamente a Convenção sobre Diversidade Biológica, e assim, promover a
geração de riquezas com inclusão social.”

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Podemos ler também:


 Promoção do “uso sustentável da biodiversidade e a repartição
dos benefícios derivados do uso dos conhecimentos tradicionais associados e
do patrimônio genético”.
 “Estimular a utilização da biodiversidade de forma sustentável,
na produção de fitoterápicos, priorizando a expansão das competências
regionais e o FORTALECIMENTO DO CONHECIMENTO TRADICIONAL”.

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Que inclusão social é esta, que fortalecimento do conhecimento


tradicional é este, quando temos um discurso de reconhecimento e respeito
da importância destes conhecimentos tradicionais e de seus detentores mas:
 as regulamentações da legislação não promovem o
reconhecimento da racionalidade específica deste patrimônio cultural .
 Não aceitam a utilização tradicional como critério suficiente para
a validação de um produto tradicional. Esta medida vem sendo acatada pelas
grandes democracias atuais. Ao contrário, a produção e comercialização no
mercado aberto, dos compostos fitoterápicos, frutos do conhecimento
tradicional, vem desaparecendo gradativamente das farmácias por não ter
suas licenças de produção renovadas e autorizadas, pela Anvisa.
 não promovem a necessária inclusão nos processos produtivos
e de comercialização dos detentores destes conhecimentos associados
relacionados à saúde.

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 Há uma política de incorporação apenas dos princípios ativos


utilizados pelas populações tradicionais, para a obtenção de drogas sintéticas
obtidas destes precursores naturais.
 penaliza-se às comunidades detentoras destes conhecimentos
caso as mesmas pretendam produzir e comercializar seus produtos ou utilizá-
los terapeuticamente de maneira profissional.

Em nosso país, apesar de um discurso aberto e politicamente correto, a


legislação vem a cada dia, se aperfeiçoando para assegurar os interesses de um
monopólio fármaco-químico na atenção à saúde alienando a cada dia mais, tanto os
agentes quanto os consumidores das técnicas e práticas complementares,
integrativas e tradicionais em saúde.

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 Falta o reconhecimento da racionalidade específica destas


culturas que propõe distintas concepções de produção e utilização de seus
remédios tradicionais, os quais, muitas vezes têm princípios imateriais entre
seus constituintes fundamentais.
 E tampouco, no caso das comunidades indígenas, se reconhece
seu direito de crescer economicamente e tornar-se uma comunidade auto-
sustentável através do trabalho e desenvolvimento:
- Permitindo-se a criação de laboratórios para o preparo de seus produtos
tradicionais e comercialização dos mesmos no mercado aberto.
- Promovendo a qualificação tecnológica de seus jovens, para trabalhar
nestas empresas, gerando recursos a partir dos Conhecimentos Tradicionais
Associados de suas culturas.

Fala-se na defesa de seus conhecimentos associados.


Sua concepção de produção e a utilização dos seus medicamentos tradicionais
é diferente da visão oficial.
Mas eles não são autorizados a construir laboratórios em suas comunidades,
para fabricar e vender no mercado aberto os seus produtos tradicionais.
Esta é uma reivindicação de muitas de suas lideranças que considera que
tem o direito de crescer economicamente enquanto comunidade. O que seria
simples, se não lhes fosse tolhido o direito de criar os seus próprios centros
de produção de medicamentos tradicionais, o que permitiria à comunidade
promover formação tecnológica aos seus jovens e tornar-se auto-sustentável
através da criação de meios de trabalho e desenvolvimento rentáveis. E
assim, estas comunidades detentoras de conhecimentos tradicionais em
saúde – tão ricas em conhecimentos tão cobiçados - mas que sobrevivem de
dotações financeiras oficiais insuficientes para promover o seu próprio bem
estar e saúde poderiam resgatar sua cidadania e dignidade. Enquanto cidadão,
o descendente
destas comunidades, que vive hoje na periferia das cidades, usuário dos
Sistemas Públicos de Saúde, não tem a possibilidade de escolher a utilização das
tecnologias e produtos de sua própria cultura, no SUS.

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 Em comunidades do interior do Brasil, pequenos laboratórios de


cooperativas ou grupos locais, produzem tinturas fitoterápicas de plantas que
tem uma utilização tradicional na comunidade.

 Estas pequenas empresas ou cooperativas agroecológicas não


podem comercializar livremente os seus produtos fitoterápicos. Estes
somente podem ser comercializados nos SUS dos Municípios envolvidos na
rede produtiva. Como há poucos médicos interessados ou habilitados para
utilizar tais produtos, esta restrição inviabiliza tecnicamente a sustentabilidade
destas iniciativas comunitárias.

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 Estes laboratórios obedecem às normas sanitárias e seus


produtos são fiscalizados e obedecem a todas as especificações de preparo
preconizadas pela legislação. Porque os mesmos não podem ser
comercializados no Mercado aberto? Não são bons o suficiente?
 Se este é o caso, porque são permitidos?
 Se são bons para aquela comunidade somente, será que esta
comunidade está tendo a sua igualdade de direitos considerada?
 Ou será que o direito de pleno exercício profissional, de auto-
sustentabilidade, do cidadão ou das comunidades que os produzem estão
sendo restringidos por alguma reserva de mercado para os produtos da
indústria fito-química?

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 E o direito de livre exercício da profissão daqueles que são


detentores do conhecimento de como produzir os fitoterápicos tradicionais
estará sendo respeitado por esta legislação?
 A exclusão do mercado formal dos detentores deste tão
cobiçado conhecimento tradicional não configuraria uma incongruência no
respeito aos direitos civis destes cidadãos, e de seus descendentes, - que
em parte significativa vivem nas periferias dos grandes centros ?

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QUARTO ASPECTO QUE RESTRINGE A APLICABILIDADE DAS PRÁTICAS


E TÉCNICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - NO SUS:
Nem todas as técnicas e terapias complementares consagradas no Brasil,
foram assimiladas pela PNPIC - SUS

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EXEMPLIFICANDO:

Terapia Floral – Técnica ausente no SUS

As Essências Florais são definidas como Essências de Campos de


Consciência da Natureza.

 Elas são preparados artesanais que trazem em seu conteúdo o


registro do padrão de uma ou mais manifestações da Consciência originária
da Natureza, que, entrando em ressonância com o Campo da Consciência de
pessoas, grupos, coletividades, animais, ambientes e ecossistemas agem
como princípios catalisadores que ativam processos de transformação da
consciência, despertando talentos e potenciais latentes, proporcionando a
restauração da paz e o equilíbrio do Ser Humano e da Sociedade.

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Através da Terapia Floral, a utilização das Essências de Campos de


Consciência da Natureza promove a restauração da harmonia entre a Alma
e a Personalidade Humana, quando estas se encontram em conflito.
É uma modalidade terapêutica que atua através do cultivo de Valores e
Virtudes essenciais ao bem-estar, harmonia e saúde do Ser Humano.
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No processo de preparo de uma Essência Floral, o propositamento básico,


a intencionalidade, as noções de contexto, significação e o movimento de
adaptação ao novo, pertinentes ao campo consciencial de flores, vegetais,
gemas e ambientes da Natureza, são, através da intencionalidade do
pesquisador, contidas e preservadas em um meio hidro-alcoólico.

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 Apesar de não estar incluída na relação do PNPIC, ela vem


sendo largamente utilizada nos últimos 20 anos, por agentes pastorais,
terapeutas em trabalhos sociais e atuação clínica em consultórios e tem sido
incorporada ao atendimento em Postos de Saúde em diversos Municípios.

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Além dos Terapeutas Florais, as Essências Florais são hoje utilizadas


por Massoterapeutas, Acupuntores, Enfermeiras, Psicólogos, Fonoaudiólogas,
Terapeutas Ocupacionais, Arte-Terapeutas, Fisioterapeutas, Odontólogos,
Nutricionistas, Agentes Pastorais, Terapeutas Holísticos, Farmacêuticos,
Terapeutas Naturologistas, Pedagogas, Terapeutas Naturalistas e
eventualmente Médicos, apesar das restrições impostas pelo CRM. Cada um
destes profissionais, ao receber a formação em Terapia Floral as utiliza em
seu próprio contexto profissional.

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Apesar de ter uma natureza imaterial e serem também encontradas em


Farmácias Homeopáticas,

As Essências Florais não são medicamentos homeopáticos.

São preparados através de métodos diferentes.


São utilizadas fundamentando-se sobre diferentes princípios.
Atuam por ressonância entre o seu campo e o campo de possibilidades
conscienciais do usuário.
Não atuam diretamente sobre a bioquímica do corpo.
As Essências Florais não passam pelo processo de dinamização (diluições
seguidas de agitação).
São utilizados da maneira como chegam às farmácias, isto é, solução estoque.
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Por outro lado, há semelhanças:


Assim como as soluções homeopáticas, trata-se de soluções muito diluídas.
O tratamento preconizado para os frascos de vidro é o mesmo: uso após
lavagem apenas com água e álcool, seguida de inativação térmica, sendo
que os materiais plásticos não devem ser reutilizados.
Tanto as soluções homeopáticas como as essências florais não possuem
composição química que justifique sua ação, diz-se que atuam por
“energia”. A Homeopatia através de informações ao sistema biológico, e a
Essência floral, através de informações ao campo de Consciência do
indivíduo.
Acredita-se que temperatura e campos eletromagnéticos alterem a atividade da
homeopatia.
No caso dos florais, a temperatura não altera sua atividade, mas sim a
presença de campos eletromagnéticos.

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Desafios para a Terapia Floral no Brasil

 A regulamentação do produto.
 A regulamentação da atividade profissional.
 A inclusão no SUS.
 A necessária defesa do consumidor.
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Histórico da luta pela regulamentação da Terapia Floral

Em 1998, Após a retirada das Essências Florais de algumas farmácias pela


Vigilância Sanitária, porque elas não tinham registro no MS, as Associações de
Pesquisadores, Terapeutas e Importadores de Essências Florais, reuniram-se
com o Sr. Ministro da Saúde, Sr. José Serra e com o Sr. Diretor do Departamento
Técnico Normativo do SVS/MS, Sr. Silas Paulo Resende Gouveia.

Foi então realizado um acordo traduzido pelo

Ofício SVS/GABIN/N° 479/98,


assinado pelo Sr. Gonzalo Vecina Neto, Secretário de Vigilância Sanitária.
Este ofício declarou não estarem as Essências Florais submetidas ao regime de
vigilância sanitária.
E, num acordo tácito, aprovado pelo então Ministro da Saúde, Sr. José
Serra, permitiu-se que as Essências continuassem sendo manipuladas e
revendidas nas farmácias até o presente momento.
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2003 –
Inadvertidamente, a Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas
transcreveu no anexo da 3° edição do Manual de Normas Técnicas para Farmácia
Homeopática, uma tabela original da Farmacopéia Homeopática dos Estados
Unidos.
Nesta, os Florais de Bach estavam inseridos aleatoriamente. Em seguida, a
Anvisa reproduziu esta mesma listagem no Anexo V da RDCs 139/03. E assim, sem
nenhuma discussão, os florais passaram a ser considerados medicamentos
homeopáticos pela Anvisa.

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2004 – Nova solicitação na ANVISA da criação de um espaço adequado


para a regulamentação das Essências Florais respeitando-se a sua
especificidades e natureza Consciencial e a retirada dos Florais de Bach da
listagem de medicamentos homeopáticos.

 Nesta época foi apresentado para a Agência o Manual de


Referências Gerais e Boas Práticas de Manufatura das Essências de Campo
de Consciência pactuado entre os pesquisadores brasileiros e elaborado pela
ABRACAMPO.
 Neste manual, há todo um capítulo dedicado à diferenciação
entre a Homeopatia e as Essências Florais, bastante esclarecedores sobre a
natureza de nosso produto que foi fundamental para a retirada dos Florais do
Anexo da referida RDC.
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2005 –

 Na reunião de 31/5/05, na Anvisa, foi solicitado que as


Essências Florais fossem regulamentadas na categoria “Complemento
Nutricional” como - Complemento Nutricional para a Alma e Consciência
Humana - isento de registro, mas sujeito à fiscalização somente acerca
da qualidade do veículo utilizado, (água mineral e conhaque ou água
mineral e álcool etílico), sem entrar no mérito da intencionalidade do
pesquisador ou manipulador, visto que a referida Agência não dispõe
dos meios nem dos recursos técnicos para fiscalizar a qualidade
consciencial das Essências Florais.

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Reconhecimento pela ABFH e ANVISA de que os florais não são


homeopatia.
 Em junho de 2005 a ABFH retirou os florais de Bach do
anexo do Manual de Normas Técnicas (Tabela de Potências e
Medicamentos para Dispensação.) E finalmente, Foi publicada a RDC
310, de 20/10/2005, que exclui os florais do Anexo V da RDC 139/03.

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 Obtivemos o retorno de que a nossa iniciativa de auto-


regulamentação do setor, com a criação do Manual de Referências Gerais e
Boas Práticas de Manufatura das Essências de Campos de Consciência era
muito positiva, que o Manual estava bastante bom e completo, e que isto era
bastante tranqüilizador para aquela Agência.

 Mas que florais não eram uma prioridade para a ANVISA e não
seriam avaliados naquele momento. Que seríamos chamados em momento
oportuno. Na ocasião o prazo estimado para que entrássemos na pauta da
agência foi de 1 ou 2 anos.
____________________________________________________________
___________

 Tanto Terapeutas Florais quanto os pesquisadores das referidas


Essências ainda estão aguardando a concretização da solicitação de
regulamentação das Essências, feita pelas Associações representativas de
ambas as categorias, protocolada no MS e na ANVISA em 18 de agosto de
2004, e reforçada em novas reuniões e ofícios protocolados em novembro e
dezembro de 2004 e em 31/5/2005.

____________________________________________________________
__________

 2007- RDC 214, (posterior RDC 67) e CP 69. Risco de


impedimento da manipulação de florais em farmácias.

 As farmácias e farmacêuticos preocupados com a possibilidade


de perder a manipulação dos florais em suas farmácias, se mobilizaram
intensamente. Participamos ativamente neste movimento Aconteceram
encontros regionais importantes das categorias atingidas em todas as regiões
do Brasil, audiências públicas no Senado e na Câmara Federal, solicitando
modificações nas duas publicações.
 E voltamos a nos reunir com a direção da Anvisa.

____________________________________________________________
____________

Posicionamento das autoridades sanitárias


 A direção da Anvisa, na pessoa de seu Presidente, Dr. Dirceu
Raposo de Mello, nos afirmou categoricamente que a Agência não pretendia
regulamentar os florais, uma vez que não dispunha de ferramentas
adequadas para normatizá-los a partir da racionalidade oficial e dos
parâmetros oficiais acatados pela Anvisa.

 E solicitou que não insistíssemos mais, porque se fossem


obrigados a fazê-lo, seria com os métodos atualmente disponíveis na agência
- e isto na prática significaria o fim dos florais no Brasil.

_______________________________________________________________
____________

 Este posicionamento, plenamente coerente com os


paradigmas que norteiam a atuação da Agência, levou-nos a refletir
profundamente sobre os caminhos a serem trilhados e as possíveis
soluções diante das dificuldades enfrentadas por nosso setor. E a não
insistir mais, junto à Anvisa, pela regulamentação dos Florais.

“Colocamos nossa viola no saco” e voltamos para casa para refletir.... e


procurar novas soluções para as dificuldades enfrentadas por nosso setor.
Dificuldades estas que são muitas e vamos detalhar abaixo:

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- Problemas atuais do setor - decorrentes da não regulamentação -

Abusos na:

 Conceituação do produto.

 Aplicação das essências.

 Comercialização dos produtos.

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Abusos na Conceituação do produto


Indivíduos das mais diversas áreas, sem nenhuma formação ou estudo
profundo sobre as Essências e a Terapia Floral, se propõem, constantemente,
a redefinir os florais, à revelia de pesquisadores que ha mais de 70 anos se
dedicam ao estudo e pesquisa das Essências.

Para garantir a permanência dos florais em farmácia encontramos


farmacêuticos tentando re-conceituar os florais enquanto medicamentos,
complementos dietéticos, fitoterápicos, homeopatia... não importando a distorção
sobre a natureza dos florais e suas conseqüências para pesquisadores, terapeutas
e consumidores.

Na visão de muitos deles, importa apenas conseguir manter os florais em


farmácia.....

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Encontramos médicos insistindo em conceituá-los enquanto


medicamentos, para justificar sua utilização em seu contexto profissional,
junto a seus Conselhos Regionais.

Tais afirmações se ancoram em pesquisas falhas e parciais utilizando-se


de conceitos da psicossomática:

A ciência psicossomática desvenda a relação de causa e efeito entre


distúrbios emocionais e/ou mentais e o surgimento de doenças físicas.
Disto, poder-se-ia afirmar, que ao utilizar uma Essência Floral para
equilibrar um distúrbio de origem emocional/mental, a doença seria curada.

Mas, a utilização das Essências Florais não oferece esta garantia, e


jamais oferecerá, porque estas, não têm o poder de substituir ao Livre Arbítrio
do Indivíduo. Elas “poderiam vir a funcionar” dento desta premissa, somente
se as qualidades ou virtudes necessárias para a cura do distúrbio puderem ser
instantaneamente aceitas e incorporadas pelo sistema de crenças,
estruturação egóica, escala de valores, e/ou escolhas íntimas do indivíduo.

No entanto, mesmo quando é possível para um indivíduo, a incorporação


da virtude necessária do ponto de vista da psicossomática, nossa experiência
já comprovou que geralmente é necessário um longo período de utilização da
Essência Floral para que esta virtude seja profundamente incorporada e o
conflito entre a Alma e a Personalidade deste indivíduo, que se encontra na
raiz do distúrbio, seja totalmente debelado no processo terapêutico.
Isto algumas vezes pede anos de trabalho.

Todos nós sabemos que a doença não espera.... quando esta se


manifesta, ela tem o seu ciclo próprio, que é físico.
Os tempos e processos da Alma e os tempos e processos do corpo são
distintos.
E, por esta razão, é impossível afirmar, de uma maneira responsável, que
a utilização de uma determinada essência, provocará em TODOS os seus
usuários os MESMOS efeitos emocionais, mentais e/ou físicos necessários, no
tempo hábil, para atuar positivamente em um processo físico.

Afirmamos que elas não têm um impacto direto sobre a bioquímica do


corpo e que sua utilização não substitui aos cuidados médicos e/ou
psicológicos necessários.

No contexto da psicossomática, o que podemos afirmar, e o fazemos com


clareza e responsabilidade, é que a práxis da Terapia Floral tem se
comprovado de extrema valia como complementar a atuação da Medicina e/ou
Psicologia, para acolher, aliviar e minimizar o sofrimento do Ser Humano
diante da dor e da doença. E isto, Senhores, tem um valor inestimável.
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______

Abusos na utilização das essências:

Terapeutas e profissionais de outras áreas da saúde, com pouca ou nenhuma


formação, não comprometidos com o código de ética das Associações de
Terapeutas Florais, QUE ESTÃO IMPEDIDAS DE SER REGULAMENTADAS,
tentam utilizá-los como medicamentos, propondo curas físicas a partir dos florais,
lesando o consumidor e podendo acarretar graves danos.

E alguns deles, começam a utilizar produtos que propõe curas físicas,


indevidamente auto-intitulados como Essências Florais ou Essências
Vibracionais.

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Abusos na comercialização dos produtos:


Indivíduos se aventuram a produzir e comercializar Essências sem uma
formação mínima adequada, sem pesquisa ou estrutura física, na busca de lucros
fáceis.
Criam sites e divulgam na internet processos terapêuticos de curas físicas ou
psíquicas absolutamente inconsistentes e inadequados.
Outros utilizam-se de denominações já consagradas em outros países para
comercializar produtos distintos, sem nenhuma referência botânica da planta
utilizada em seus produtos.

Em um seminário de Farmacêuticos ocorrido recentemente em


Florianópolis, assistimos a uma apresentação de um dos Conselheiros do CRF
que conceituava os florais como medicamentos, baseando-se em textos
retirados de sites da internet e displays distribuídos em farmácias, que propõe
a cura física com a utilização das Essências Florais. E infelizmente, a não
regulamentação do produto e da atividade do Terapeuta Floral nos
impossibilita de coibir tais abusos.
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Antecipando as conseqüências atuais da não regulamentação
Maquiagem de produtos não permitidos pelas atuais regulamentações do
setor de fitoterápicos, para driblar à legislação atual.
 Neste exato momento o mercado está sendo invadido por
algumas linhas de produtos que se auto-intitulam “florais”, publicando em seu
rótulo o parecer 479/08 do Dr. Gonzalo Veccina isentando os florais da
fiscalização da ANVISA.
 Trata-se na verdade da re-acomodação de produtos de origem
fitoterápica e/ou óligo-terápica, cujos registros de fabricação não foram
renovados ou permitidos pela Anvisa . Maquilados como florais. Produtos
mistos, nos quais estas tecnologias são acrescidas de algum floral, para
justificar a nova denominação.
 Fazem claras indicações medicamentosas.
 Chegam em farmácias em soluções de uso, para ser
comercializadas diretamente para o consumidor, dispensando totalmente a
intermediação de um Terapeuta Floral.
 E estão invadindo as farmácias, com propagandas massivas,
sedutoras, folhetos abundantes em policromia, em fórmulas compostas, em
solução de uso (prontas para a utilização direta do usuário), demonstrando
claramente um poderio econômico inexistente em nosso setor.
_______________________________________________________________
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 Este tipo de distorção, poderá mobilizar a curto prazo uma


atitude da ANVISA.

Solicitando que todo o nosso setor comprove os princípios ativos


responsáveis pela atuação dos florais e por tais propriedades que atuam na
bioquímica do corpo, através de “curas físicas”.

O que nenhum produto genuinamente floral poderá comprovar.

Senhores, a não regulamentação de nossas Essências, segundo sua


verdadeira Natureza e Propósitos, está abrindo o mercado para distorções
graves.

- Que induzem os Terapeutas a uma práxis profissional estranha aos


objetivos da Terapia Floral.

- Induzem o consumidor a uma auto-medicação para males físicos como


se esta fosse uma propriedade dos florais.

- Induzem médicos, que normalmente se utilizavam destes produtos


fitoterápicos ou óligo-terápicos que foram retirados do mercado, à utilização
destes produtos maquiados, que não são florais, como se o fossem. Iludindo
seus pacientes sobre a verdadeira natureza das Essências Florais e
prejudicando à continuidade da genuína Terapia Floral.

Tal situação pode eventualmente ter conseqüências danosas ao


consumidor, ao exercício responsável da atividade profissional dos Terapeutas
Florais e à continuidade da produção das Essências Florais no Brasil.

Gostaríamos então de deixar, desde já, esta situação registrada diante da


Magistratura e do Ministério da Saúde.

_______________________________________________________________
______

 Há dificuldades na produção, importação, exportação. Não há


um número que qualifique o produto, não há um número que qualifique a
empresa produtora para fins de obtenção do CNPJ adequado. Não há uma
classificação que discipline a importação dos mesmos.

Todos estes segmentos dependem da “boa vontade” de fiscais.....

_______________________________________________________________
_________

Reconhecimento da atividade profissional do Terapeuta Floral

 Há um número que qualifica o Terapeuta Floral para fins de


pagamento de imposto. A Terapia Floral foi reconhecida como profissão
isolada pela Comissão Nacional de Classificação (CONCLA) e foi enquadrada
nas atividades de práticas integrativas e complementares em saúde humana
sob o número 8690-9/01.

_______________________________________________________________
__________

O movimento de auto-regulamentação da profissão do Terapeuta Floral,


realizado através das Associações Estaduais, associadas à Abreflor ( Confederação
Brasileira de Terapeutas Florais) tem procurado aprimorar a formação destes
terapeutas e para isto desenvolveu um Curriculo Mínimo, um Código de ética, um
Manual para o preparo das Essêncis Florais em solução de uso. Todos estes
estudos foram acatados e são seguidos pelos profissionais afiliados.
As Associações vem promovendo cursos de reciclagem e incentivando a
criação de cursos de Especialização Universitária em Terapia Floral.
Algumas Universidades já criaram Cursos de Especialização em Terapia Floral,
como a USP, A FACIS, e o HESFA - Hospital Escola São Francisco de Assis da
UFRJ, etc.
_______________________________________________________________
_____

No entanto, os procedimentos de auto-regulamentação profissional não


tem como inibir:

 A atuação no mercado de indivíduos despreparados, com pouca


ou nenhuma formação.
 A atuação de indivíduos com questões psíquicas
(psicopatológicas) não resolvidas dos mitos de Herói, Salvador da Pátria, etc.
que se auto-qualificam como terapeutas, deixando o consumidor desprotegido
dessa atuação inadequada.
 A utilização do produto em um contexto inadequado, por
indivíduos inescrupulosos ou irresponsáveis que iludem o consumidor através
de promessas de curas milagrosas.
_______________________________________________________________
____

Em todo o escopo das Práticas Integrativas, Complementares e


Tradicionais é necessário hoje, restaurar o direito universal de acesso à
saúde e ao trabalho dos agentes protagonistas e do cidadão consumidor
das Terapias Integrativas, Complementares e Tradicionais.

____________________________________________________________
_____

Hoje, diante da hegemonia de uma racionalidade incompatível com o


escopo teórico, espiritual e pratico das Práticas Integrativas, Complementares e
Tradicionais , estas e seus protagonistas se encontram em situação de
vulnerabilidade.
- Quando a maior parte dos produtos tradicionais das Práticas Integrativas,
Complementares e Tradicionais não tem seu registro de fabricação renovado ou
encontram dificuldades para ser regulamentados.
- Quando nunca sentamos em uma mesa de negociação em igualdade de
condições e sempre perdemos porque somos minoria.
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_____

A única solução que vislumbramos para este impasse no qual estamos


imersos, e que vem dificultando a aplicabilidade da PNPIC no SUS é :

____________________________________________________________
_____

A criação, como aconteceu recentemente


no Reino Unido, de uma nova estrutura, com uma racionalidade e
parâmetros adequados para, regulamentar e fiscalizar o exercício
profissional e produtos das Práticas e Técnicas Integrativas,
Complementares e Tradicionais.
Contamos com o apoio, a mediação e o suporte dos Senhores.
Que Assim Seja.

Fortaleza, 12 de Setembro de 2008

Maria Grillo –
Pela Abracampo e Abreflor

Maria Grillo é presidente da Abracampo – (Associação Brasileira de Pesquisadores


de Essências de Campos de Consciência – Essências Florais)

Este trabalho foi redigido com a cooperação das Associações Regionais de


Terapeutas Florais que compõe a Abreflor e aprovado pela Abreflor. (Associação
Brasileira de Terapeutas Florais)

contato: mariagrillo@gigalink.com.br
a.abracampo@gmail.com

o IV Encontro Nacional da AMPASA

Ampasa realiza IV Encontro Nacional do Ministério


Público em Defesa da Saúde
Publicada em 26/06/2008

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O IV Encontro Nacional do Ministério Público em Defesa da Saúde será realizado nos dias 10, 11 e 12
de setembro/2008, no Marina de Iracema Park Hotel, em Fortaleza/CE, sob coordenação de Isabel
Maria Salustiano Arruda Pôrto. O evento é realizado pela Associação Nacional do Ministério Público
de Defesa da Saúde (Ampasa).

O tema central escolhido é Políticas Públicas Intersetoriais e o SUS e a programação encontra-se assim
dividida: pré-encontro com rodas de conversas (só para Membros do Ministério Público); evento paralelo da
COPEDS; apresentação e discussão das teses inscritas, palestras, mesas redondas e painéis, conforme
programação anexa. O prazo para envio de trabalhos vai até o dia 31 de julho, conforme regulamento abaixo.

Instruções para envio de Teses

CAPÍTULO I

DAS REGRAS GERAIS

Art. 1º. Este regulamento estabelece as normas para elaboração, inscrição, avaliação pela Comissão
Científica e votação na Comissão Temática das teses ao IV Encontro Nacional do Ministério Público em
Defesa da Saúde, constituindo sua observância requisito essencial para que as teses propostas sejam
apreciadas.

Art. 2º. O IV Encontro Nacional do Ministério Público em Defesa da Saúde terá como tema central
POLÍTICAS PÚBLICAS INTERSETORIAIS E O SUS. As teses deverão manter consonância com tema
central, os subtemas citados no art. 16 e demais normas estabelecidas neste regulamento.

Art. 3º. É facultada a todos os participantes do IV Encontro Nacional do Ministério Público em Defesa da
Saúde a apresentação de teses.

Art. 4º. As teses poderão ser individuais ou coletivas, vedada a apresentação por integrantes da Comissão
Científica.

Art. 5º. A tese deverá ser escrita em português e ser iniciada com os dados do autor seguidos pelo título,
conforme abaixo:

I - nome completo do autor;

II - cargo;

III - órgão a que pertence;

IV - endereço para correspondência, cidade, estado, CEP, telefone, fax e e-mail;

V -título da tese.

Art. 6º. As teses deverão ser preparadas:

I - utilizando o editor Word for Windows e o texto deverá ser acentuado normalmente na digitação.

II - Em formato de folha A4, justificado nas margens direita e esquerda. As margens superior, inferior, direita
e esquerda devem ser de 3 cm. O espaçamento entre linhas deve ser de 1,5 cm.

III - Deve ser utilizada a fonte arial em tamanho 12.

IV - Cada trabalho está limitado a 10 (dez) laudas.

Art. 7º. A tese deverá constituir-se numa dissertação escrita, observan do o seguinte formato: sumário com o
máximo de dez linhas; introdução, na qual serão expostos o tema e a formulação das proposições a serem
apresentadas; desenvolvimento da argumentação e fundamentação jurídica das proposições e conclusão,
baseada nos argumentos demonstrados durante o desenvolvimento.

Parágrafo único. Quando forem mencionados doutrina, jurisprudência, índices, percentuais, dados
estatísticos e assemelhados, deverão ser indicadas as fontes de onde foram extraídos.

Art. 8º. O participante deverá remeter o documento até o dia 31 de julho de 2008 à Secretaria Executiva,
através de e-mail para o endereço eletrônico secretaria@ampasa.org.br seguindo o seguinte procedimento:

Enviar e-mail para a Secretaria Executiva secretaria@ampasa.org.br


Assunto: Tese para avaliação da AMPASA
Anexar o arquivo no e-mail e enviar.

Art. 9º. A confirmação de recebimento do e-mail, pela Secretaria Executiva, valerá como recibo de inscrição
da tese no congresso.

Art. 10. Para aceitação da tese o autor deverá estar inscrito no IV Encontro Nacional do Ministério Público
em Defesa da Saúde, até o dia 15 de agosto de 2008.

Art. 11. As teses recebidas pela Secretaria Executiva serão avaliadas pela Comissão Científica.

Art. 12. É facultada à Comissão Científica não aceitar as teses que entender não preencherem os requisitos
mínimos descritos neste regulamento.

Art. 13. As teses remetidas dentro do prazo à Secretaria Executiva e aprovadas pela Comissão Científica
serão publicadas no site da AMPASA (), bem como serão distribuídas aos associados da AMPASA e aos
participantes do IV Encontro.

Art. 14. A simples inscrição da tese autoriza a AMPASA a publicá-la em seu site e em impresso que venha a
editar.

Art. 15. As teses admitidas pela Comissão Científica serão apresentadas no dia 12 de setembro de 2008, no
período das 8.30 às 12h00, pelo autor ou um dos autores em caso de tese coletiva, oportunidade em que serão
debatidas com os participantes do IV Encontro Nacional do Ministério Público em Defesa da Saúde,
podendo ser:

- retificadas (pela aceitação de destaques modificativos e/ou aditivos);

- rejeitadas, ou

- aprovadas.

CAPÍTULO II

DO TEMÁRIO E DAS TESES

Art. 16. O tema central do IV Encontro Nacional do Ministério Público em Defesa da Saúde é POLÍTICAS
PÚBLICAS INTERSETORIAIS E O SUS, com os seguintes subtemas:

O Ministério Público e a defesa dos princípios constitucionais do direito sanitário;


Improbidade administrativa e SUS;
Controle social no SUS;
Controle externo no SUS;
A responsabilidade solidária dos três entes federados no financiamento das ações e serviços de saúde;
Financiamento para a saúde;
Política nacional de medicamentos;
Uso racional de medicamentos;
Farmácia Popular e o SUS;
Homeoterapia, Fitoterapia, Florais e outras formas alternativas de tratamento de doenças frente à
regulamentação da ANVISA;
Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas;
Atenção à saúde - atenção básica, média e de alta complexidade;
Vigilância sanitária;
Vigilância epidemiológica;
Descentralização e regionalização do SUS;
Crimes relacionados ao descumprimento das normas sanitárias;
Doenças da pobreza;
Saúde mental;
Responsabilidade sanitária dos agentes públicos;
Ação civil pública, inquérito civil, procedimentos administrativos e recomendações como instrumentos de
defesa dos interesses coletivos, difusos, individuais homogênios e individuais indisponíveis na área da saúde;
Saúde do trabalhador;
Saúde no Sistema Penitenciário Brasileiro;
Saúde da população indígena;
Programa de saúde da família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família;
Agentes comunitários de saúde;
Planos de saúde;
Saneamento básico e saúde.
Fundos de saúde
Consórcios intermunicipais de saúde
Determinantes sociais e saúde pública
Políticas públicas intersetoriais e o SUS
Pacto pela Vida
Fundações Estatais e o SUS
Terceirização dos serviços públicos de saúde
Saúde, bioética e células tronco.
CAPÍTULO III

DA COMISSÃO TEMÁTICA

Art. 17. A Comissão Temática, presidida na forma do art. 18, poderá ser subdividida se o número de teses
assim o exigir, apreciará e votará as teses que lhe forem distribuídas, bem como as respectivas emendas e
destaques.

Art. 18. Compete ao Presidente da Comissão Temática:

I dirigir os trabalhos de apresentação, discussão e votação das teses, conclusões e suas emendas;

II manter a ordem dos trabalhos, dar e cassar a palavra, bem como resolver, de plano, as questões de ordem
durante os trabalhos;

III limitar o número de debatedores por tese, em caso de inscrições excessivas;

IV providenciar o encaminhamento à Secretaria Executiva, após a votação, das teses e conclusões aprovadas
e rejeitadas;

V exercer as demais funções para a efetivação dos trabalhos da comissão;

VI exercer outras atribuições próprias da função, no âmbito da comissão.

Art. 19. Compete ao Secretário da Comissão Temática:

I receber previamente as teses distribuídas à comissão;

II acompanhar a discussão e votação de cada tese, efetuando os correspondentes registros, de modo que
expressem, com clareza, a decisão final da comissão;

III elaborar ata dos trabalhos da comissão, registrando as conclusões aprovadas e rejeitadas;

IV entregar ao presidente da comissão a ata dos trabalhos desenvolvidos e, em apartado, as conclusões, já em


sua redação final;

V substituir, eventualmente o presidente.

Art. 20. O presidente fará a leitura do título e do nome do autor, com indicação do respectivo número,
constante da publicação oficial para esse fim.

§ 1º. A ordem de apreciação poderá ser alterada, mediante pedido do autor da tese, a critério do presidente.

§ 2º. As teses que versarem sobre o mesmo assunto poderão ser apreciadas em conjunto, devendo as que
apresentarem conclusões colidentes serem votadas em caráter de prejudicialidade.

Art. 21. Na comissão, a tese será apresentada por seu autor, por representante deste ou, na falta de ambos, por
pessoa especialmente designada pela Diretoria da AMPASA. Nos demais casos a tese não será apresentada e
não será publicada nos anais do Encontro.

Parágrafo único. Se a tese tiver sido subscrita por mais de um autor, deverá ser sustentada por apenas um
deles.

Art. 22. O apresentador da tese disporá de cinco minutos para fazer sua sustentação.

Art. 23. Após a apresentação da tese, será aberto o debate, com a inscrição de debatedores junto ao
Secretário, obedecida à ordem de inscrição.

Art. 24. Os debatedores, que farão encaminhamento contrário à tese, disporão de três minutos para se
manifestar, apresentando ao Presidente o destaque de sua divergência.

§ 1º. Para cada conclusão será garantido, pelo menos, um pedido de destaque, obedecida a ordem de
apresentação.

§ 2º. Somente serão admitidas três inscrições para encaminhamento de voto favorável a tese.

§ 3º. Só será apreciado destaque modificativo ou aditivo se houver aquiescência do autor da tese.

§ 4º. O apresentador da tese terá três minutos para manifestação final.

Art. 25. As deliberações da Comissão Temática serão tomadas pelo voto de metade mais um dos presentes à
reunião que tenham direito a voto, devendo o resultado ser consignado em ata.

Art. 26. Em caso de empate na votação da Comissão Temática, o voto de desempate será proferido pelo
Presidente da Comissão.

Art. 27. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Científica.

Art. 28. Não serão apreciadas as teses que:

a) forem enviadas fora do prazo limite fixado (31.07.2008);

b) não versarem sobre o temário previsto no art. 16, deste regulamento;

c) estiverem fora dos padrões especificados neste regulamento.

INFORMAÇÕES:

Secretaria Executiva:
Telefax: (048) 3271.1938
e-mail: secretaria@ampasa.org.br
site: www.ampasa.org.br

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