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ACÓRDÃO
Documento: 1803815 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 25/03/2019 Página 2 de 5
Superior Tribunal de Justiça
AgRg no HABEAS CORPUS Nº 459.788 - SC (2018/0177129-1)
RELATÓRIO
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Superior Tribunal de Justiça
AgRg no HABEAS CORPUS Nº 459.788 - SC (2018/0177129-1)
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VOTO
Nesse contexto, conclui-se que não há nos autos situação excepcional que
justifique a concessão da prisão domiciliar, inexistindo ilegalidade no acórdão a ser sanada.
Vale ainda ressaltar que, para verificar se a instalação na qual a paciente está
recolhida é inadequada para condenados ao regime semiaberto, seria imprescindível adentrar o
conjunto fático-probatório dos autos, procedimento incompatível com a estreita via do writ.
Por fim, quanto ao pedido de substituição da pena privativa de liberdade por prisão
domiciliar, cumpre destacar que a Lei nº 13.257 de 2016, diz respeito tão somente aos casos de
prisão preventiva, situação não verificada nos autos.
No caso, a peticionante encontra-se em fase de execução de sua pena.
Cumpre destacar que a legislação em vigor limita a concessão da benesse
domiciliar para os apenados que cumprem a reprimenda em regime aberto.
Dispõe o artigo 117 da Lei de Execução Penal:
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demonstrar sua imprescindibilidade.
III - In casu, o eg. Tribunal de origem indeferiu o pedido de prisão
domiciliar em razão de se tratar de sentenciada que cumpre pena em regime
fechado pelo crime de tráfico de drogas, e porque não restou comprovada
a peculiaridade do caso que justifique a concessão do benefício.
IV - Assentado pelo eg. Tribunal estadual, soberano na análise dos fatos,
que não há excepcionalidade a demonstrar a possibilidade de concessão de
prisão domiciliar à paciente, a modificação desse entendimento - a fim de
conceder o benefício - demanda o reexame do acervo fático-probatório,
inviável na via eleita. Habeas corpus não conhecido."
(HC 456.301/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA,
julgado em 23/08/2018, DJe 04/09/2018).
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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUINTA TURMA
AgRg no
Número Registro: 2018/0177129-1 HC 459.788 / SC
MATÉRIA CRIMINAL
Relator
Exmo. Sr. Ministro RIBEIRO DANTAS
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA
Subprocuradora-Geral da República
Exma. Sra. Dra. MÔNICA NICIDA GARCIA
Secretário
Me. MARCELO PEREIRA CRUVINEL
AUTUAÇÃO
IMPETRANTE : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
ADVOGADO : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
IMPETRADO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
PACIENTE : MARCIANE CASAGRANDE RODRIGUES (PRESO)
ADVOGADO : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
AGRAVO REGIMENTAL
AGRAVANTE : MARCIANE CASAGRANDE RODRIGUES (PRESO)
ADVOGADO : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
AGRAVADO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental."
Os Srs. Ministros Joel Ilan Paciornik, Felix Fischer, Jorge Mussi e Reynaldo Soares da
Fonseca votaram com o Sr. Ministro Relator.
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