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Pressão
– Imagina-se que o acidente faz parte da produção, que é obra do acaso. Não, o acidente é
principalmente obra do descaso, da falta da cultura de prevenção – disse, observando ainda o
aumento da tensão no ambiente do trabalho.
Nos canteiros de obra, essa pressão sobre o trabalhador se verifica pela redução do tempo
para construção de um metro quadrado, que em 1995 era de 42 horas e hoje foi reduzido para
36 horas, conforme informações do auditor fiscal Francisco Luiz Lima, do Sindicato Nacional
dos Auditores Fiscais do Trabalho.
Para ele, a improvisação presente na construção civil agrava o problema, verificado nas
diferentes regiões do país, seja em construções de moradias incentivadas pelo programa
Minha Casa, Minha Vida, ou em grandes obras para implantação das novas hidrelétricas e para
os eventos esportivos que o país sediará.
Questionado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que presidiu o debate, Jeferson Seidler,
representante do Ministério do Trabalho, disse que o número de acidentes nas grandes obras
mantém a média dos últimos anos.
– Não teve um aumento em relação à média histórica, mas apesar de serem obras mais
estruturadas, quando a equipe vai lá encontra muitas irregularidades – disse”. (OLIVEIRA;
SEIDLER, 2013).
Além do que foi dito no debate pode aportar outras causas para esse número elevado de
acidentes na construção civil:
Observa-se também que a maior parte dos acidentes é não incapacitante, tendendo a estar
concentrado nos membros inferiores e superiores. Podemos classificar esses acidentes entre
os tipos abaixo: