Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Espécie de primata
Bonobo[1]
Ocorrência: 1.5–0 Ma
↓
PreЄ
ЄOSDCPTJKPN
g
Estado de conservação
Imagens e media no
Commons
Diretório no
Wikispecies
O bonobo (nome científico: Pan
paniscus), também chamado
chimpanzé-pigmeu e, menos
frequentemente, chimpanzé-anão ou
grácil,[3] é uma das duas espécies
compreendidas pelo gênero Pan. A outra
espécie do gênero é Pan troglodytes, o
chimpanzé-comum. Ambas as espécies
são chimpanzés, embora esse termo
seja usado principalmente para a maior
das duas espécies, o P. troglodytes.
História evolutiva
Fósseis
Taxonomia e filogenia
O anatomista alemão Ernst Schwarz é
creditado por ter descoberto o bonobo,
em 1928, com base em uma análise dum
crânio no museu de Tervuren, na Bélgica,
que, anteriormente, pensava-se ser de
um chimpanzé juvenil. Schwarz publicou
as suas descobertas em 1929.[8][9] Em
1933, o anatomista americano Harold
Coolidge ofereceu uma descrição mais
detalhada do bonobo e elevou-o ao
status de espécie.[9][10] O psicólogo e
primatologista americano Robert Yerkes
foi também um dos primeiros cientistas
a observar grandes diferenças entre os
chimpanzés e os bonobos.[11] Estes
foram primeiramente discutidos em
detalhes em um estudo realizado por
Eduard Paul Tratz e Heinz Heck
publicado no início dos anos 50.[12]
Descrição física
Bonobo fêmea
É geralmente considerado mais grácil do
que o chimpanzé-comum, e as fêmeas
são um pouco menores que os machos.
A massa corporal em machos varia entre
os 34 a 60 kg, contra uma média de
30 kg no sexo feminino. O comprimento
total dos bonobos (desde o nariz até a
anca) é de 70 a 83
centímetros.[14][15][16][17] A cabeça
também é menor do que a do
chimpanzé-comum, com menos cumes
proeminentes na testa acima dos olhos.
Têm um rosto preto com lábios cor-de-
rosa, orelhas pequenas, narinas largas e
cabelos compridos na sua cabeça. As
fêmeas têm as mamas ligeiramente
mais proeminentes, em contraste com
os seios planos de outros macacos
fêmeas, embora não sejam tão
proeminentes como as dos seres
humanos. O bonobo também tem um
corpo mais esbelto, ombros estreitos,
pescoço fino e pernas longas, quando
comparadas às do chimpanzé-comum.
Comportamento
Comportamento social
A espécie distingue-se por uma postura
ereta, uma organização social matriarcal,
e o papel proeminente da atividade
sexual em sua sociedade.[18][19]
Comportamento sexual
Distribuição geográfica
O bonobo é endêmico da República
Democrática do Congo (antigo Zaire) e é
encontrado nas áreas em volta do Rio
Congo. Em 1990, seguindo as
recomendações do World Wildlife Fund,
tinha sido aprovada uma reserva de 3
800 km² na Reserva Florestal de Lomako,
porém a instabilidade política nunca
permitiu concretizar o projeto. Hoje, essa
área padece do que se chama "Síndrome
da Floresta Vazia", onde não se percebe
a presença de vida animal quase
nenhuma, em comparação com a
exuberância do passado. Estima-se que
50% da reserva está submetida a caça
sem controle de todas as espécies ali
refugiadas.
Estado de conservação
A Lista vermelha da IUCN classifica os
bonobos como uma espécie ameaçada
de extinção, com estimativas de 29 500
a 50 000 chimpanzés.[2] As principais
ameaças às populações de bonobos são
a perda do habitat e a caça de carne de
animais silvestres, que aumentou
drasticamente durante a Primeira e a
Segunda Guerra do Congo na República
Democrática do Congo.
Ver também
Chimpanzé-comum
Chimpanzé
Great Ape Project
Referências
1. Groves, C.P. (2005). Wilson, D.E.;
Reeder, D.M. (eds.), ed. Mammal
Species of the World 3 ed.
Baltimore: Johns Hopkins University
Press. 183 páginas. ISBN 978-0-
8018-8221-0. OCLC 62265494
2. Fruth, B., Benishay, J.M., Bila-Isia, I.,
Coxe, S., Dupain, J., Furuichi, T., Hart,
J., Hart, T., Hashimoto, C., Hohmann,
G., Hurley, M., Ilambu, O., Mulavwa,
M., Ndunda, M., Omasombo, V.,
Reinartz, G., Scherlis, J., Steel, L. &
Thompson, J. (2008). Pan paniscus
(em Inglês). IUCN . Lista Vermelha de
Espécies Ameaçadas da IUCN de .
Página visitada em 6 de dezembro
de 2012.
3. Bicharada.net. Disponível em
http://bicharada.net/animais/animai
s.php?aid=231 . Acesso em 19 de
novembro de 2013.
4. http://www.primates.com/bonobos/
bonobosexsoc.html . «Bonobo Sex
and Society». Scientific American
|nome1= sem |sobrenome1= em
Authors list (ajuda)
5. «Mapa genético do macaco Bonobo
é 98,7% igual ao humano, diz
pesquisa» . G1 Globo. Consultado
em 20 de agosto de 2012
6. McBrearty, Sally; Jablonski, Nina G.
(1 de setembro de 2005). «First fossil
chimpanzee». Nature. 437 (7055):
105–8. PMID 16136135 .
doi:10.1038/nature04008
7. Zihlman AL, Cronin JE, Cramer DL,
Sarich VM. 1978, Pygmy chimpanzee
as a possible prototype for the
common ancestor of humans,
chimpanzees and gorillas. Nature.
275: 744-6.. PMID 703839
8. Schwarz, Ernst (1 de abril de 1929).
«Das Vorkommen des Schimpansen
auf den linken Kongo-Ufer». Revue de
zoologie et de botanique africaines
(em alemão). 16: 425–426
9. Coolidge, Harold Jefferson Jr.
(1933). julho-setembro. «Pan
paniscus. Pigmy chimpanzee from
south of the Congo river». American
Journal of Physical Anthropology. 18
(1): 1–59.
doi:10.1002/ajpa.1330180113
Coolidge's paper contains a
translation of Schwarz's earlier
report.
10. Herzfeld, Chris (2007). «L'invention
du bonobo» (PDF). Bulletin d’histoire
et d’épistémologie des sciences de la
vie (em francês). 14 (2): 139–162.
Consultado em 7 de setembro de
2012
11. Savage-Rumbaugh, Sue (21 de junho
de 2010). «Bonobos have a secret» .
New Scientist. Consultado em 7 de
setembro de 2012
12. de Waal, Frans B. M. (2002). Tree of
Origin: What Primate Behavior Can
Tell Us About Human Social
Evolution. [S.l.]: Harvard University
Press. p. 51
13. Karow, Julia (13 de maio de 2008).
«Neandertal, bonobo genomes may
shed light on human evolution; MPI,
454 preparing drafts» . In Sequence.
Genome Web. Consultado em 7 de
setembro de 2012
14. http://www.move.vu.nl/wp-
content/uploads/2008/02/SchAouBo
b_2006.pdf
15. «Bonobo videos, photos and facts -
Pan paniscus» . ARKive. Consultado
em 15 de agosto de 2012
16. Burnie D and Wilson DE (Eds.),
Animal: The Definitive Visual Guide to
the World's Wildlife. DK Adult (2005),
ISBN 0789477645
17. Novak, R. M. 1999. Walker's
Mammals of the World. 6th edition.
Johns Hopkins University Press,
Baltimore. ISBN 0-8018-5789-9
18. «Por 'status', chimpanzés exageram
prazer em relações sexuais» .
Notícias.terra.com.br. Consultado
em 20 de agosto de 2012
19. «Bonobos fazem sexo em troca de
poder» . hypescience. Consultado
em 20 de agosto de 2012
20. Portal G1. «Canibalismo de filhote
em espécie de primata surpreende
cientistas» . Consultado em 2 de
fevereiro de 2010
21. «Informação acerca dos
Bonobos/Diferenças entre os
Bonobos e os chimpanzés-comuns»
(em inglês). FriendsofBonobos
(Amigos dos Bonobos). Consultado
em 20 de agosto de 2012
22. B. M. de Waal, Frans (2001). The ape
and the sushi master: cultural
reflections by a primatologist. [S.l.:
s.n.] ISBN 84-493-1325-2
23. Frans B. M. de Waal. «Bonobo Sex
and Society» . Scientific American.
Consultado em 17 de julho de 2006
24. «The social behavior of chimpanzees
and bonobos.». Current
Anthropology. doi:10.1086/204757
|nome1= sem |sobrenome1= em
Authors list (ajuda);
25. Best, Steven (primavera de 2009).
«Minding the Animals: Ethology and
the Obsolescence of Left
Humanism» . The International
Journal of Inclusive Democracy. 5
(2). Consultado em 8 de fevereiro de
2012
26. «Colombus Zoo: Bonobo» .
Consultado em 1 de agosto de 2006.
Cópia arquivada em 7 de setembro
de 2012
27. «Meet our Great Apes: Kanzi» .
Consultado em 7 de setembro de
2012. Cópia arquivada em 30 de
junho de 2008
28. Raffaele, P. (2006). «Speaking
Bonobo» . Smithsonian. Consultado
em 7 de setembro de 2012
29. Beale, B. (2003). «Where Did
Laughter Come From?» . ABC
Science Online. Consultado em 7 de
setembro de 2012
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Bonobo&oldid=54684337"