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(SŪTRA DO CORAÇÃO
DA GRANDE
SABEDORIA COMPLETA)
摩訶 般若 波羅蜜多 心経
MAKA HANNYA HARAMITTA SHINGYŌ
Comentários do Mestre
泰仙 弟子丸 老師
TAISEN DESHIMARU RŌSHI
1
Da edição em castelhano. (N.T.)
3
Para a compreensão justa desta sabedoria, a leitura do
般 若 心 経 HANNYA SHINGYŌ deve ser sempre
acompanhada por uma prática assídua da meditação em
座 禅 ZAZEN, ao lado de um verdadeiro Mestre Zen da
Transmissão. Somente a partir deste estado justo de
consciência durante o 座禅 ZAZEN podemos compreender o
般若 心経 HANNYA SHINGYŌ. Durante o 座禅 ZAZEN, as
frases do Sūtra se abrem por elas mesmas, como formosas
flores de cujo perfume se impregna cada célula de nosso
corpo e cada ato de nossa vida cotidiana.
Isto é o que eu desejo, querido leitor, agora que você vai
submergir na leitura de uma obra prima da Humanidade, na
qual a consciência humana desperta para a realidade
substancial da existência, convertendo-se na Consciência de
um Buda.
Dokusho Villalba
4
INTRODUÇÃO
2
Os quatro textos do Zen publicados anteriormente (em castelhano,
N.T.) são: “Hokyu Zan Mai”, “El Samadhi del Espejo Precioso”; “San
Do Kai”, “La Esencia y los Fenômenos se interpenetran”, ambos
publicados por Editorial Kairós, dentro da obra: La Práctica Del Zen,
1982: “Shodoka”, “El canto Del Inmediato Satori”. Vision Libros, 1981,
e Shin Jin Mei, “El poema de la Fe em el Espíritu”, Miraguano
Ediciones, 1988. (N. Ed.. Esp.)
Em português, temos “Shodoka – O canto do Satori Imediato”,
Editora Pensamento, 2ª Ed., 1997. (N.T.)
3
Em castelhano. (N.T.)
4
Ver os nomes próprios e os termos essenciais explicados no léxico,
ao final do volume. (N.Ed.Esp.)
5
Por outro lado, as 23 caligrafias que o ilustram 5 seguindo
exatamente o corpo do texto, foram realizadas em escrita
tradicional.
Este Sūtra também se encontra caligrafado assim em
apenas uma página. Mestre 弟子丸 DESHIMARU, por sua
parte, quis que o texto original seguisse seus comentários,
percorrendo o Sūtra tema por tema e destacando as palavras
chave mais importantes. A escolha definitiva destes
magníficos ideogramas foi feita entre mais de 300
documentos, que ele mesmo traçou durante o
攝 心 SESSHIN de Verão de 1979, voltando a recomeçar
incansavelmente até que cada caligrafia fosse a própria
imagem do gesto justo.
Com a ajuda dos “quatro tesouros do estudo de arte”,
com os diversos pincéis de pelos delicados, com o papel 6,
com o bastãozinho de tinta e a pedra tinteiro 7 , retomava
estes gestos milenares, entretanto sempre novos, que
convertem esta escrita em pintura da linguagem e que
expressam o essencial.
Na China antiga, a caligrafia era a forma de
expressão mais elevada, a arte mais consumada. A pintura
vinha apenas em segundo lugar. O ideograma é, com efeito,
“a única arte abstrata em que a forma e o conteúdo se unem
e se complementam reciprocamente: cada ideograma tem
um significado bem definido, um som único, uma história.
Independentemente de sua beleza simbólica, estes signos
5
Que não fazem parte desta tradução, tendo sido substituídas por
seus equivalentes em 漢字 KANJI, gerados por um editor eletrônico de
japonês. (N.T.)
6
Cuja invenção, recordemos, ocorreu na China. (N. Ed. Esp.)
7
Bloco de pedra cortado especialmente sobre o qual se esfrega o
bastão de tinta (feito de cola e fuligem) com um pouco de água.
(N. Ed. Esp.)