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Guia Definitivo Do Bonsaista PDF
Guia Definitivo Do Bonsaista PDF
Do bonsaista
1
.ÍNDICE
HISTÓRIA......................8
Como nasceu o bonsai.
ESTILOS E
PROPORÇÕES...............4
Os mais famosos estilos.
TECNICAS...................10
Alporquia,segmentação,dicas ,etc.
GUIA DE CUIDADOS
POR ESPÉCIE:
PRIMAVERA...................47
AZALEIA.....................65
FLAMBOYANT.........69
2
ACER BURGERIUM....81
ACER PALMATUM.....82
CARMONA............84
FICUS RETUSA.......85
LIGUSTRUM CHINENSIS.....87
OLIVEIRA.................88
SERISSA..........90
ULMUS.........93
PINGO DE OURO.....95
JABUTICABEIRA.....97
PITANGA.......99
ACEROLA.......103
ROMÃ...........108
IPÊ ROSA..............109
TUIA JACARÉ.......110
PATA DE VACA......111
3
BUXINHO.........115
CALIANDRA.......119
CAMÉLIA.........121
HIBISCO DA SÍRIA......124
JASMIN.................126
AMORA................128
Origem
Na china os homens mais ricos e cultos saiam das
cidades,buscando maior contato com a natureza para
alcançar a paz de espirito. Em meio as matas encontravam
arvores em miniatura castigadas pelas condições em que
viviam,de inicio eles somente transplantavam essas
arvores para vasos para leva-las pra casa;
Com o tempo foram surgindo técnicas para aprimorar
essas miniaturas a principio pela poda; técnicas
aprimoradas pelos monges taoístas que usavam os seus
pun sai (nome chinês ) para meditação.
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Saindo da china
Com isso,desmistifica-se a idéia de que o bonsai foi
originado no japão.os chineses foram os responsáveis
Levada pelos monges chineses,a arte chegou a terras
japonesas na era kamakura,que compreende o período
entre 1192 d.c e 1333 d.c. lá a pratica foi
modificada,desvinculando-a da religião e tornando-a
realmente uma arte.
Chegou a europa em meados do século 18 primeiramente
na Inglaterra.
Chegando ao brasil
No brasil,as primeiras histórias relacionadas ao bonsai
datam de 1908,com a chegada dos primeiros imigrantes
japoneses.
ESTILOS
CHOKKAN
Tronco vertical.
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HOKKIDASHI
Vassoura.
CHORÃO
SHAKAN
Tronco inclinado.
6
MOYO-GI
Tronco sinuoso.
NEAGARI
Raiz exposta.
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TAKO-ZUKUR
Polvo.
FUKINAGASHI
Varrido ao vento.
BUJIN
Estilo livre.
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HAN-KENGAI
Semi-cascata.
KENGAI
Cascata.
SÔKAN
Tronco duplo.
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YOSE-UYE
Floresta.
PEIJIN LANDSCAPE
TAMANHOS
- OMONO BONSAI (arvore grande )
Até 130 cm de altura ,sem o tamanho do vaso.
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De 90 a 45 cm de altura.
TECNICAS
Dicas - Adubação - dicas de como fazer
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Preparamos uma massa usando água. Podemos usar algum
adubo liquido na água. Isso adicionará micro-nutrientes ao
nosso adubo.
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.
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Colocamos os potes com a boca para baixo sobre o
substrato do bonsai. Lembrando sempre de colocar longe
da base do tronco.
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O indicado é 2 à 4 potes para os vasos maiores, ou para
plantas em potes plásticos, caixas ou vasos de treinamento.
Para vasos pequenos, ou bonsai já formado, costuma-se
usar copos de cafézinho na mesma quantidade (2 à4 por
vaso).
Esse tipo de adubação permite uma liberação contínua e
controlada do produto. Sempre que regamos o bonsai, a
água que entra nos copinhos passa pelo adubo e leva os
nutrientes para as raízes.
Em média, esses copinhos precisam ser substituidos a cada
20 ou 30 dias. Depois desse tempo, sobra apenas bagaço,
com pouco valor nutricional.
Lembrando que é importante fazer também a adubação
foliar a cada 15 ou 20 dias.
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Técnica engrossamento tronco
Segue 2 técnicas de engrossamento de tronco. Matéria
enviada pelo grande amigo e mestre Sergio R. Santos da
SEMAR BONSAI - Guarujá/SP.
Engrossamento nº 1
a)Fazemos algumas alfinetadas na base do tronco, com
isso a planta pensa que estar sendo podada, ai nascem
alguns galhos em lugares variados.
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c)Depois de 4 meses a planta vai estar com essa aparência,
o galho fazendo parte das raízes e dando aparência de mas
velha. Quanto mais brotos forem colocado essa aparência
fica melhor
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Engrossamento nº 2
a)Fazemos 3 cortes de triângulo na base da planta, uns 2
cm a 2,5cm (metade para baixo da terra e metade para
cima da terra), dependendo da grossura da base da planta.
Esses 3 cortes tem que ser bem distribuídos na
circunferência do tronco, retirando a casca e uma pequena
parte do tronco.
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b)Depois de 3 meses aparência do corte e as raízes vão
abrindo a base, como podem ver na imagem, como fica.
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c)Aproximadamente depois de 2 anos aparência do tronco
vai ficar conforme essas duas fotos abaixo
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Quanto devo cortar? qual a época? que substrato usar?
Quanto a época, aconselha-se fazê-lo nos meses mais
frios. Evitando o período de crescimento acelerado da
planta.
Veja as fotos do processo:
Esta pitanga está a 1,5 anos sem trocar a terra. Por isso, é
hora de fazê-lo!
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Se o bonsai está amarrado ao vaso, corte os arames. Após
isso, solte o torrão do vaso com o uso de um Hashi
(palito), ou uma espétula.
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Retire a planta do vaso, evitando quebrar as raízes.
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Após um ano as raízes tomaram conta do vaso, tornando-
se um emaranhado.
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Com uma tezoura afiada, corte as raízes que foram soltas
com o palito. Geralmente se deixa 2/3 do total de raízes.
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Com uma alicate de corte, elimine as raízes que
engrossaram demais, corrigindo assim o sitema radicular.
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Pronto para replantar!
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Deixe o vaso preparado, com a tela de drenagem e os
arames de fixação. Quanto menos tempo levar o processo,
melhor!
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Cubra o fundo do vaso com substrato.
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O bonsai deve ser amarrado firmemente ao vaso, para não
danificar com o movimento as raízes novas que vão
crescer.
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Cubra as raízes com substrato, e com um hashi de
madeira, empurre a terra para completar todos os espaços
entre as raízes.
A terra ou substrato será tratada em outro tópico.
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Cubra a superfície do vaso com pedrisco ou cascalho, para
evitar a formação de uma casca impermeabilizante.
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Molhe abundantemente seu bonsai. Se preferir, faça uma
imerção em uma bacia de água, para sairem todas as
bolhas de ar.
O cuidado "ós-peratório" é fundamental para a boa
recuperação da planta. Na primeira semana procure
molhar a folhagem do bonsai pelo menos 3x ao dia, e
mantenha-o na sombra.
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Dicas - Poda radical e formação de novo ápice (acer)
Esta muda de acer estava no chão para engrossar. Após alguns anos, foi coletada e podada na altura desejada.
No detalhe vemos o corte do tronco e um galho fino que será o novo ápice.
Muitas vezes não temos este galho fino, mas ele brota ápós a poda.
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Deixamos aquele galho da épice crecer livremente durante um ano, e nesse tempo já iniciamos o trabalho com os galhos de
baixo, formando a copa.
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O galho continua crescendo até que a grossura seja compatível com o tronco. Formamos assim a conicidade.
Esse galho chama-se de galho de sacrifício. Ele será eliminado posteriormente, para dar lugar a um novo broto.
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Quando o galho atingir a grossura desejada, cortamos ele e deixamos novo broto para dar continuidade ao tronco.
O mesmo processo será feito nesse broto novo porém sem engrossar tanto quanto a pimeira parte.
Nessa fase já procuramos deixar os brotos em lados opostos, dando movimento (curvas) alternadas ao tronco.
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O corte é feito sempre acima de um par de gemas ou brotos.
Um dos brotos será o ápice, e o outro (do lado oposto ao corte) será o galho.
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Depois de 2 anos, temos um bom movimento e conicidade equilibrada.
O tempo de trabalho vai variar conforme a quantidade de vezes que o processo será feito, e com o ritmo de crescimento da
planta.
É importante cuidar muito com adubação nessa fase, pois isso acelera o processo.
Ps.: Muitas vezes temos pressa e cortamos o galho de sacrifício muito cedo. Isso acaba atrazando mais o trabalho do que
imaginamos.
Esse mesmo processo pode ser realizado para engrossar um galho primário num bonsai.
dicas de alporquia
(amarra-se com arame apertado o galho da arvore)
Todos sabem que a alporquia é um excelente método para
se conseguir um bonsai.
Para um principiante, todavia, colocar o substrato em um
ramo na perpendicular
costuma ser bem difícil. A dica é a seguinte: pegue uma
bucha vegetal (dessas que
a gente usa para lavar vasilhas ou tomar banho), tire o
miolo com uma tesoura formando
cum copo. Corte numas das laterais e envolva a alporque
com ela e depois amarre embaixo.
feito isto, fica muito fácil encher o copinho com substrato.
Após enchê-lo, amarre na parte
de cima e aí é só envolver o alporque com o filme
transparente.
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COMO ENGROSSAR RAIZES
AEREAS DE FICUS
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Após um ou dois anos, a própria raiz engrossa e rasga o
canudo, já ressecado pelo sol e chuva.
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Passar o plástico, todo em volta da caixa, fixando com
percebeijo de metal.
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Tampa fixa só de um lado;
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a estufa serva para manter a temperatura e a umidade,
facilitando assim a criação de raizes,,,
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Nesta olhamos de cima;
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PRIMAVERA
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peruviana, sanderiana, speciosa, entre outras. Sendo que,
as mais comumente cultivadas são as
spectabilis e glabra , a partir das quais surgiram inúmeros
híbridos. A diferença entre elas na
maioria das vezes, remonta ao diâmetro dos troncos,
quantidades e formas dos espinhos,
existência ou não de pilosidade nas folhas e maior
resistência ao frio e a geada por parte
da espécie glabra.
Variedades: o colorido existente na planta são as brácteas,
folhas modificadas que envolvem e protegem
as flores amarelas. O conjunto resulta numa aparência
exótica, encontrada nas cores branca, rosa,
vermelho intenso ou laranja.
Por ser uma espécie muito hibridizada, já se obteve
brácteas com dezenas de formas e cores, inclusive
bicolores - e também a forma variegata. Quando adulto
esse arbusto escandente e espinhento pode atingir
de 5 a 15 metros de comprimento.
Veja a flor de cor clara no centro e em volta as brácteas de
cor pink
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Vejam as brácteas roxas:
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Pink :
Rosa:
Laranja:
Brancas :
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Origem - América do Sul. O nome da planta foi dado em
homenagem ao navegador
francês Louis Antoine Bougainville, que a descobriu em
nosso país, por volta de 1790 e a levou
para várias partes do mundo.
- Família:
- Nyctaginaceae (Nictagináceas).
- Origem: Brasil.
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- A buganvília é uma planta trepadeira que se forma em
um tronco com a idade.
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- Umidade: Não pulverizar as folhas ou manter umidade
excessiva porque provoca um aumento exagerado do
tamanho das folhas e reduz o florescimento e até a perda
de flores. Na verdade, você tem que evitar molhar as flores
ao regar, porque se ficarem molhadas, elas vão cair.
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- Imediatamente antes da floração para parar a rega por
uma semana para promover o desenvolvimento dos botões
florais.
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- Infelizmente, temos que escolher entre ficar com as
flores e modelar a forma dos seus galhos.
- Como as folhas são alternadas, devemos considerar o
sentido em que vamos podar, então eu sempre podo acima
de uma gema que tem uma folha para o exterior do galho
ou para a direção desejada.
- A poda drástica tem seu melhor efeito no final do
inverno, pouco antes da primavera.
- Embora a poda de galhos possa ser feita em qualquer
época do ano, o melhor é após o florescimento, entre a
primavera e o verão tardio, encurtando para até 2 ou 3
pares de folhas.
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a casca do galho devido a rapidez com que engordam e
crescem.
- Os arames não devem ser deixados na árvore mais do
que alguns meses (entre 3 e 5).
- A aramação é usada apenas quando outras técnicas de
modelagem não produzirem os efeitos desejados.
- Transplante:
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- Se a poda da raiz é muito grande, é necessário remover
as folhas na mesma proporção que as raízes removidas.
- Tenha cuidado para não podar drasticamente as raízes
durante o transplante, podar apenas raízes grossas
deixando as mais finas.
- Pragas:
- Doenças:
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- A Bougainvillea é sensível à deficiência de ferro (clorose
de ferro), por isso é aconselhável a utilização de tempos
em tempos, o ferro quelado com água de irrigação, evite
usar o excesso de água com cal, uma vez que impedem a
boa absorção de ferro. Uma boa dica também é enterrar
um pedaçinho de bombril num canto do vaso que ao se
decompor forneça o ferro necessário à planta.
- Multiplicação:
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Formação rápida de um galho no mesmo local do antigo
(para acelerear engrossamento, melhorar forma e posição
do galho)
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Fig2. (novos ramos brotando junto à base do galho antigo)
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ramo - em geral uma espessura de uns 0,8 cm pode ser
conseguido com um comprimento de uns 50cm do galho.
5. poda do galho antigo
6. seria a próxima etapa de formação da ramificação (fica
para outro tópico)
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Desvantagem da técnica: os galhos ao crescerem e se
alongarem rapidamente, deixam os entrenós mais longos,
o que é uma desvantagem para a formação do galho, pois
dos entrenós que saem as ramificações.
- Nebari frágil;
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AZALEIA
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Dentre as floríferas, a Azaléia é, sem sombra de dúvidas, a que mais agrada ao
público feminino. Mais até
que rosas, acreditem! Abaixo, uma Azaléia trabalhada pelo bonsaísta Rock Jr.
Origem: Ásia
mais quentes do dia (das 10:00 às 16:00). Suportam bem o vento, apenas sendo
necessário regá-las com
denominação das distintas espécies. Para bonsai, devemos evitar variedades com
flores muito grandes, as
quais são mais sensíveis que as variedades com flores simples e pequenas que
ficam mais proporcionais, mas
a farinha de osso.
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Rega: As raízes secam rápido, e isso é fatal para a planta. Regue com freqüência
durante todo o ano,
Poda: Os brotos devem ser podados durante toda época de crescimento até o
final do verão, quando
Procure sempre fazer uma poda nos galhos muito densos, melhorando assim a
aeração da planta, e também
permitindo que o sol atinja as partes internas da mesma. A azaléia é uma das
poucas plantas que tem o
crescimento mais vigoroso nos galhos inferiores, devendo então podados mais
freqüentemente.
Solo: As azaléias são plantas de solo ácido, exigentes em ferro. O solo deve
conter bastante matéria
orgânica (pó de xaxim, casca de pinheiro ralada, matéria orgânica curtida etc.)
É bom lembrar que
toda a matéria orgânica deve ser curtida por no mínimo 6 meses, pois os gases
tóxicos que se formam nos 6
primeiros meses são prejudiciais à planta. Após curtida deve ser secada ao sol
por alguns dias. Para compor
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Aramação: Da primavera até o outono, sem restrições.
Dicas:
Uma vez a cada 6 meses é bom enterrar um pedaço bem pequeno de palha de
aço, em algum canto
FLAMBOYANT
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Nome comum: Flamboyant ou Flaboiant
Nome científico: Delonix regia
Família: Fabaceae Caesalpinioideae, Caesalpineae
Origem: Madagascar
Etimologia: Delonix, do grego delos, evidente, notável e
onus, uma, referindo-se as pétalas notavelmente
unguiculados. Regia, do latim regium-a-um, real, pela sua
grandiosidade quando está em flor.
Floração: setembro/dezembro.
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planta conseqüentemente vai crescendo.
Ao excluirmos o arame de boa parte do galho fazendo
somente uma tração deste, é que conseguimos um melhor
modo para modelarmos a parte aérea de um flamboyant e
com as trações sucessivas, vamos começando a
multiplicação ou dicotomia dos galhos. Pode-se enrolar o
arame na extremidade deste galho para dar mais pega,
prendendo a outra extremidade na borda do vaso. Isso irá
ajudar o surgimento de novos brotos, futuros galhos, mais
para o interior e no dorso desse galho. Depois que estes
estiverem consolidados são podadas as extremidades dos
galhos até onde esteja seco, ou mesmo pode-se podar
próximo a esses novos galhos.
Esta técnica com certeza é a mais correta para esta espécie
e fazendo-a sucessivamente a compactação irá aparecer e
os cortes fecharão com mais facilidade.
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Durante o processo de modelagem, quanto mais
estimulamos uma nova brotação para que surjam mais
galhos, ficamos sem a floração. Porém este é a melhor
maneira para conseguirmos um exemplar em escala
compatível para bonsai sem cicatrizes e também fazendo
uma comparação com uma poda drástica, a técnica da
tração se mostra menos agressiva a planta e não deixa
cicatrizes. Esta só é empregada depois que os galhos estão
consolidados. Provavelmente alguns desses galhos novos
irão sucumbir, pois é assim a natureza dessa espécie. Essa
modelagem é realizada no inverno, pois os galhos estarão
mais maleáveis e a folhagem mais fraca. Uma outra opção,
seria quando eles estivessem com a coloração mais
amarronzada, mas nunca enrole o arame nesses galhos por
completo, pois o mesmo irá criar feridas e em alguns casos
cicatrizes muito feias difíceis de serem corrigidas e
também irá prejudicar o surgimento das gemas.
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pinçados secam também. A melhor maneira então é podar
as folhas no outono deixando a haste e controlando as
regas para que consigamos a compactação das folhas.
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visão por cima
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Incisões recém feitas
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Começando o processo da cicatrização
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tronco, então teremos que repetir essas incisões até que
fiquem bem proeminentes, bem parecidos com as raízes
tabulares de uma planta em tamanho natural. As incisões
são realizadas uma vez por ano, respeitando o ciclo anual.
Escolha os exemplares que estão com pelo menos uns 2
cm de diâmetro ou os que já estão com casca no tronco.
Pode-se fazer este tipo de trabalho quando a planta sair do
estágio de dormência ou em plena atividade e faça se ela
estiver com saúde. Porém não faça ainda nas raízes.
Mantenha elas recobertas com o solo e chegue bem perto,
mas não faça ainda as incisões. Quando sua planta estiver
mais desenvolta quanto as projeções, ai sim que iremos
fazer nas raízes, pois a planta está gerando tecidos novos
para "cobrir" a ferida anterior e ao contato com o solo
estas ficariam vulneráveis a contaminação. Essa
cicatrização faz o caule ficar mais grosso nesse ponto e ao
mesmo tempo as raízes que estão enterradas vão
engrossando.
Para imitar o nebari de um Flamboiant, é necessário fazer
incisões sucessivas nas áreas pré-determinadas, conforme
escrevi anteriormente, que é respeitando o sentido das
raízes laterais. Não se preocupe de fazer uma incisão
profunda, desde que o exemplar não seja muito pequeno.
Quando for fazer a próxima troca de solo e vendo que já
existem calosidades na base, que são as projeções basais
que falo, pode reduzir bem o volume das raízes. Com isso
conseguimos uma maior redução, ou compactação, das
folhas. Faça no final do inverno início da primavera e
quando chegar no outono, retire todas as folhas deixando
apenas as hastes que as sustentam os pecíolos.
Com isso e controlando as regas, mais compactação
iremos conseguir com relação a folhagem. As incisões tem
que ser realizadas quando a planta estiver em plena
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atividade, que compreende os meses mais quentes do ano.
No inverno não é conveniente tomar esse procedimento,
pois a planta está com o seu metabolismo baixo.
NOME COMUM - Acer Tridente
NOME CIENTÍFICO - Acer buergerianum
FAMILIA - Aceracea
ORIGEM - China e Corea.
CARACTERIZAÇÃO - Espécie de folha caduca e de
crescimento rápido, muito atractiva devido à sua
extrema resistência, força da brotação mas com
entrenós muito curtos e também à pequena folha de
três pontas, que no Outono adquire uma cor amarela,
salpicada de vermelho.
LOCALIZAÇÃO - Colocar em pleno sol durante
todo o ano, excepto nos períodos mais quentes em
que deve ficar em semi sombra para evitar queimar as
folhas.
REGA - Regar abundantemente enquanto tem folhas,
mas deixar secar a camada superior do substrato entre
regas. No Inverno regar moderadamente.
NUTRIÇÃO - Deve ser adubada e vitaminada desde
a Primavera até ao início do Outono.
TRANSPLANTE - Deve ser transplantada de 2 em 2
anos, antes que comecem a surgir os novos brotos,
com uma Mistura de solo Universal.
MODELAÇÃO - A poda de manutenção durante o
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período de crescimento, suporta bem defoliação, pode
ser aramada na primavera (antes das folhas
aparecerem) ou após defoliação (Julho).
PROPAGAÇÃO - Por estaca durante a primavera e
verão, espécie de fácil propagação ideal para
iniciados treinarem.
Acer palmatum
NOME COMUM - Acer palmatum
NOME CIENTÍFICO - Acer palmatum
FAMILIA - Aceraceae
ORIGEM - Japão e Coreia
CARACTERIZAÇÃO - Trata-se de uma espécie de
folha caduca, muito apreciada pela coloração das suas
folhas, quer na Primavera (inicio da brotação), quer
no Outono (queda da folha). Das muitas variedades
existentes, o A. Palmatum deshojo é uma das mais
apreciadas pela coloração vermelha da brotação, no
Verão passa a verde e voltando a avermelhar antes da
queda das folhas. Existem ainda várias outras
cultivares ideais para Bonsai como os Kashima e
Kiohime apreciados pela reduzida dimensão das
folhas e entrenós curtos que lhe dão elevada
densidade, o seijen pelas folhas de tom rosado e o
Arakawa pela casca corticosa.
LOCALIZAÇÃO - Localizar no exterior durante o
ano inteiro, nos períodos mais quentes, deve ficar
debaixo de uma malha de sombra ou em semi-
sombra, para evitar queimar as folhas.
REGA - Regar abundantemente durante o período de
desenvolvimento, deixando sempre secar a camada
superior entre regas. No Inverno regar
moderadamente, com o objectivo de manter o solo
83
húmido.
NUTRIÇÃO - Deve ser adubado e vitaminado desde
a brotação na Primavera até á queda da folha no
Outono. Para além desta adubação, pode-lhe ser
aplicado um fertilizante com fósforo e potássio que
estimula a emissão de raízes na Primavera e facilita a
lenhificação dos ramos novos no Outono.
TRANSPLANTE - Deve ser transplantada de 2 em 2
anos, assim que os gomos folheares comecem a
“movimentar-se”, pode ser cultivado em Akadama
puro ou em “Mistura Universal para Bonsai” (ver :
Ficha Técnica – Solos).
MODELAÇÃO - A poda de formação (ramos
grossos) pode ser feita aquando da defoliação ou no
Inverno após queda das folhas. A desponta (metsumi)
executada com a ponta dos dedos durante toda a
Primavera, consiste na eliminação do novo brote,
deixando somente o primeiro par de folhas. Nesta
espécie a defoliação, para além de um interesse
estético, com a substituição das folhas velhas por
novas de cor vermelha, melhorar a coloração outonal,
reduzir a dimensão das folhas e dos entre-nós,
também pode ter vantagens horticulturais se
executada parcialmente (defoliando só as partes
fortes) equilibramos a energia da planta. O
Aramamento no fim do Inverno antes da abertura das
folhas, ou na altura da defoliação (no verão – Julho),
devendo sempre ter-se cuidado com o engrossamento
dos ramos (principalmente no outono) e com a
fragilidade da “pele” para não a vincar.
PROPAGAÇÃO - De difícil propagação por estaca
(somente com “camas” aquecidas e com baixo índice
84
de sobrevivência) o Acer Palmatum pode ser
propagado por alporque ou semente.
CARMONA
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NUTRIÇÃO - Embora tenha um crescimento lento a
carmona gosta de ser bem alimentada, devendo ser
adubada desde o fim do inverno até ao fim do outono, as
vitaminas devem ser dadas o ano inteiro, e agradam-lhe
reforços com quelatos de ferro.
TRANSPLANTE - Deve ser transplantada de dois em dois
anos entre Abril e Maio, o solo dever ser Mistura
Universal para Bonsai, como por vezes se torna dificil
podá-la muito na altura do transplante, o equilíbrio hídrico
deve ser feito com uma defoliação parcial de folhas velhas
com poda da brotação nova, com em qualquer espécie de
Bonsai, beneficia da aplicação de vitaminas em dose forte
no pós transplante.
MODELAÇÃO - Pode ser podada de manutenção todo o
ano. Normalmente não se arama pois a sua madeira
quando velha quebra-se facilmente, utilizam-se antes
puxadas e Tensores.
PROPAGAÇÃO - O método mais utilizado é por estaca
de brotes novos durante a primavera e verão.
Ficus retusa
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NOME COMUM - Ficus
NOME CIENTÍFICO - Ficus retusa (existem várias
espécies, esta é a mais comum, os conselhos são os
mesmos)
FAMILIA - Moracea
ORIGEM - India e China
CARACTERIZAÇÃO - As ficus constituem uma família
com centenas de espécies (é parente da nossa figueira -
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Ficus carica), é de folha perene ovalada, sendo apreciada
pela sua resistência e emissão de raízes aéreas e resposta
às técnicas de Bonsai (nomeadamente aramamento).
LOCALIZAÇÃO - Pode ser localizado no exterior durante
a primavera e Verão, mas deverá ser protegido no resto do
Ano.
REGA - Regar moderadamente o ano inteiro.
NUTRIÇÃO - Deverá ser adubada desde a primavera ao
fim do outono e vitaminada o ano inteiro, agradam-lhe os
reforços com quelatos de ferro.
TRANSPLANTE - Deve ser transplantada cada 2 anos no
fim da primavera (maio/junho) com uma mistura de solo
Universal (ver “Ficha Técnica – Solos), normalmente se a
planta está saudável junta-se o transplante com a
defoliação e o aramamento.
MODELAÇÃO - Suporta Bem todas as técnicas de
aramamento, e podas drásticas, normalmente aramamos
após defoliar, o que se pode passar desde Maio a Agosto,
depois torna-se tarde para defoliar.
PROPAGAÇÃO - Por Estaca ou enraizamento aéreo.
Ligustrum Chinensis
NOME COMUM - Ligustrum Chinês
NOME CIENTÍFICO - Ligustrum ovalifolium chinensis
FAMILIA - Oleaceae
ORIGEM - China, Japão e Europa
CARACTERIZAÇÃO - Arbusto de folha perene, ovalada
e média, com flores brancas no Verão (raro ocorrer em
Bonsai devido às podas de manutenção, em que não
permitimos a floração que é apical). Algumas espécies são
de folha caduca (mas não esta), existe uma variedade em
que o bordo da folha é branca (variegata).
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LOCALIZAÇÃO - É uma das várias espécies de dupla
localização, mas pode viver perfeitamente todo o ano no
exterior, quando no interior, gostam de estar em
exposições soalheiras, sem climatização.
REGA - Devido à constituição da folha tem um elevado
consumo de água no verão, no inverno a rega deve ser
moderada.
NUTRIÇÃO - O ligustrum cresce rapidamente pelo que
tem de ser vigorosamente nutrido, devendo receber adubo
e vitaminas desde Fevereiro a Novembro, dado o seu
rápido crescimento foliar beneficia da aplicação de um
reforço de micronutrientes ao longo de toda a época de
crescimento, desta forma evitaremos carências.
TRANSPLANTE -Visto ter um rápido crescimento
radicular (maioritáriamente constituido por raizes finas) é
aconselhável transplantá-lo de dois em dois anos, para
uma Mistura Universal para Bonsai entre Fevereiro e
Março.
MODELAÇÃO - Deve ser podado de manutenção ao
longo de toda a época de crescimento, pode ser aramado
durante a primavera e outono, tendo cuidado com a fina
pele.
PROPAGAÇÃO - O método mais utilizado é por estaca
de brotes novos durante a primavera.
OLIVEIRA
NOME COMUM - Oliveira
FAMILIA - Oleaceas
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ORIGEM – Mediterrâneo, da Pérsia a Portugal, bem como
as Ilhas Canárias e os Açores.
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MODELAÇÃO - A poda de manutenção realiza-se ao
longo de todo o ano. Pode ser aramado na primavera e
outono, normalmente ano sim ano não faz-se uma poda de
formação mais forte a qual estimula a densidade da copa,
no ano seguinte deixa-se alongar um pouco mais para
tentar ter flores e frutos.
PROPAGAÇÃO - Por estaca, podendo ser mesmo
utilizadas estacas muito grossas.
SERISSA
ULMEIRO CHINÊS
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NOME COMUM - Ulmeiro Chinês (também Zelcova
Chinesa)
FAMILIA - Ulmacea
94
exposições soalheiras, sem climatização.
PINGO DE OURO
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Nome Científico: Duranta repens aurea
Nome Popular: Pingo-de-ouro, duranta, violeteira-
dourada, violeteira
Família: Verbenaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Este arbusto de folhas douradas surgiu através de uma
mutação da violeteira.
Sua popularização foi um verdadeiro fenômeno no
paisagismo brasileiro. O pingo-de-ouro, ao contrário de
outros arbustos tradicionais, tem um crescimento muito
rápido, o que aliado à sua coloração exuberante foram os
grandes responsáveis pela sua larga utilização. É uma
planta excelente para topiaria, principalmente para os
iniciantes. Além disso presta-se como bordadura, cerca
viva, renque e até mesmo para a formação de bonsai.
96
Não é indicada para jardins de baixa manutenção, pois
exige podas mais frequentes que outros arbustos. Quando
não podado produz pequenas flores arroxeadas, róseas ou
brancas e frutos esféricos, pequenos e amarelos, além
disso suas folhas perdem um pouco a tonalidade dourada.
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil e
enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.
Não é tolerante à seca. Tolera o frio e as geadas.
Multiplica-se por estaquia e mais raramente por sementes,
já que estas podem originar pingos-de-ouro e violeteiras.
Requer podas de formação e manutenção freqüentes,
utilize sempre luvas para manipular esta planta, pois os
ramos podem ser espinhentos.
JABUTICABEIRA
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Nome Técnico:
Myrcia cauliflora Berg.
Sin.: Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg. ou Plinia
trunciflora (O. Berg) Kausel
Nomes Populares :
Jabuticabeira, pé de jabuticaba, jaboticabeira
Família :
Família Myrtaceae
98
Origem:
Nativa do Brasil, da Mata Atlântica.
Descrição:
Árvore de 3 até 15,0 m de altura, tronco claro, muito
ramificada, folhas pequenas ovais opostas e lanceoladas.
Flores pequenas e brancas que surgem diretamente no
tronco e nos ramos e que atraem insetos.
Os frutos que se seguem são globosos, de tamanho
variável entre 1,5 e 2,9 cm de diâmetro na cor roxa, mas
também verde ou rosado.
De polpa branca, adocicada com até 4 sementes.
Modo de Cultivo :
A jabuticabeira é uma árvore de clima tropical ou
subtropical úmido.
Não suporta seca prolongada nem geadas.
Regiões onde as chuvas são poucas ou irregulares será
preciso regar a planta ou fazer irrigação controlada no
pomar.
Podem ser cultivadas desde o Rio Grande do Sul (média
de 20 ºC) até o Pará (30 ºC).
Não aprecia regiões de ventos fortes, então nos plantios
comerciais são usados quebra- ventos.
O solo de cultivo melhor é o sílico-argiloso de pH 6,5 a
7,0, fértil, bem drenado e boa umidade.
Plantio e Adubação :
Para plantar, fazer uma cova maior que o torrão e colocar
água no fundo, bem como areia para garantir a drenagem.
Colocar 2 – 5 litros de adubo animal curtido misturado a
um pouco de húmus de minhoca, que tem o pH ideal para
esta planta.
99
Plantar e não esquecer de que a muda deve ficar ao nível
do solo, não cobrindo seu tronco mais do que estava no
recipeinte em que veio.
Os tratos culturais consistem em retirar ramos secos e
aqueles que tendem a entrar para o meio da copa,
fechando-a, diminuindo assim a luz no seu interior com a
consequência de menor florescimento posterior.
Adubar todos os anos no inverno para os estados do sul e
no período das chuvas para os demais.
Adicionar adubo animal curtido e adubo NPK na projeção
de sua copa, num sulco feito ao redor da planta.
Não esquecer de regar bem.
PITANGA
Nome Técnico:
Eugenia uniflora L.
Nomes Populares :
Pitangueira, pitanga, pitanga-do-mato
Família :
Angiospermae – Familia Myrtaceae
Origem:
Nativa brasileira, ocorre desde Minas Gerais até o Rio
Grande do Sul
Descrição:
100
Árvore de porte até 12,0 metros de altura, copa com forma
piramidal, folhas pequenas ovais acuminadas, coriáceas e
brilhantes, perfumadas.
Modo de Cultivo :
É uma planta muito cultivada em pomares domésticos e
pode ser cultivada no litoral.
Apenas deverá ser protegida dos ventos fortes, que
derrubam as flores, diminuindo a frutificação.
Necessita de sol e não é exigente em fertilidade, mas
aprecia algum teor de umidade.
Quando for plantar, abra a cova o dobro do tamanho do
torrão, coloque no fundo adubo animal de curral bem
curtido, cerca de 1 a 2 kg/cova ou cama de aves, metade
deste valor. Coloque composto orgânico e misture bem,
regando bem antes de colocar o torrão.
Ao redor deste preencha com composto orgânico e regue
bem nos próximos 10 dias.
A melhor época de plantio é no inverno ou para os estados
mais ao norte quando estiver na estação das chuvas.
101
Anualmente deverá adubar no inverno, com a mesma
mistura recomendada para plantio, regando bem depois.
Manutenção no cultivo:
A manutenção para esta planta limita-se ao controle de
crescimento de ramos fora da forma da planta.
102
Consumo e paisagismo:
ACEROLA
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Nome Técnico:
Malpighia glabra
Sin.: Malpighia biflora Poir., Malpighia jallax Salisb, entre
outros.
Nomes Populares :
Aceroleira, cereja-das-antilhas
Família :
Família Malpighiaceae
104
Origem:
Originário da América Central.
Descrição:
Árvore pequena ou arbusto de até 3,0 m de altura,forma
arredondada, muito ramificada de folhas verdes ovais e
flores rosadas de 1 a 2 cm de diâmetro, completas reunidas
em grupos de 3 a 5 flores.
Estas flores surgem em geral depois de um período de
crescimento da planta.
São autofecundáveis mas também ocorre a polinização
cruzada, isto é, com pólen de outra flor sendo as abelhas
responsáveis pela polinização.
O fruto que segue é uma baga vermelha de até 2,5 cm com
2 a 3 sementes duras, de polpa acidulada.
É um dos frutos com maior teor de Vitamina C.
Modo de Cultivo :
A aceroleira necessita de local ensolarado e clima tropical
mas em regiões de clima mais ameno também pode ser
cultivada.
O regime de chuvas precisa ser entre 1200 a 1600 mm
anuais, bem distribuídas.
Caso a irrigação com a água da chuva não seja suficiente,
a aspersão com mangueiras ou gotejamento poderá suprir
sua falta nos períodos de seca.
Plantio e Adubação :
Adquira muda de tamanho padrão, em torno de 1,0 m de
altura e plante com tutor, amarrando com cordão de
algodão para não danificar a casca.
A pós notar que a muda está se desenvolvendo,cortar os
pequenos ramos até 70 cm a partir do solo para fazer uma
105
boa copa.
Na cova de plantio não esquecer a areia no fundo, o adubo
animal, farinha de ossos e o adubo químico granulado
como foi ensinado no texto de plantio de frutíferas.
Pragas :
As pragas mais comuns da cultura são pulgões,
cochonilhas e nematóides.
Para os dois primeiros, usar óleo de nim ou aqueles chás
de plantas tóxicas, como os de folhas de alamanda.
Para nematóides é um pouco mais difícil, as mudas devem
ser certificadas de produção em solos não infestados por
esta praga.
Plantar tajetes (Tajete patula) ajuda no controle.
106
fichas com descrição e cultivo para sua informação.
107
previamente para o escoamento do excesso de água.
Determinando o espaço
Começando pelo cultivo no solo, deveremos fazer uma
determinação do local onde cultivaremos.
Se o espaço nada tem, ou só um gramado,será simples.
Espaçamento de 3 - 4,0 metros entre troncos para árvores
do tipo laranjeiras e limoeiros será suficiente.
Já para mangueiras e jabuticabeiras a sua escolha ficará
restrita a uma muda só.
Enquanto crescem até que pode ter alguma outra fruteira
menor, mas ao atingir seu tamanho adulto será difícil
conseguir, devido à competição por luz, água e solo.
ROMÃ
108
Nome Técnico:
Punica granatum L.
Nomes Populares :
Romãzeira, romã
Família :
Família Punicaceae,
Origem:
109
Originário da região da Europa e Ásia.
Descrição:
Arbusto que pode crescer até 4,0 se plantado no solo, mas
em vaso desenvolve bem menos.
Folhagem verde-brilhante, flores de cálice campanulado e
pétalas laranja, seguidas de fruto globoso muito apreciado
com sementes cobertas por arilo de sabor delicado.
Pode ser cultivado em qualquer tipo de clima, inclusive de
invernos frios.
Modo de Cultivo :
Local ensolarado, solo fértil e bem drenado.
Substrato de cultivo de solo de jardim com composto
orgânico mais adubação de reposição com adubo
granulado NPK formula 10 – 10 – 10 a cada 6 meses.
Pode ser podada nos ramos inferiores para parecer uma
pequena árvore.
Paisagismo:
Muito usada em hortas e pomares. No planejamento
moderno passou para o jardim da frente, em cultivos
produtivos.
É muito ornamental e excelente para jardins de sacada.
Seu tamanho pode ser controlado por podas na época em
que está somente vegetativa.
Plantio em vasos de cerâmica de tamanho grande.
ipê rosa
Nome Técnico:
110
Tabebuia impetiginosa Stand.
Sin.: Tecoma impetiginosa Mart., Tabebuia plameri
R.,entre outras.
Nomes Populares :
Ipê rosa, ipê-bola, ipê-preto
Família :
Angiospermae – Família Bignoniaceae
Origem:
Nativa brasileira
Descrição:
Modo de cultivo:
Necessita de sol e adapta-se a qualquer tipo de solo.
Adquirir muda bem formada em viveiro, que venha com
tutor para melhor desenvolvimento.
Plantar a muda em cova com o dobro do tamanho do
torrão, adicionando fertilizante orgânico ou composto
vegetal adicionando cerca de 200 gramas de adubo
granulado NPK, formulação 10-10-10.
As regas no plantio e depois em até 10 dias posteriores
111
poderão garantir sua sobrevivência.
Paisagismo:
Adapta-se a cultivo em todas as regiões do país, inclusive
litorâneas e ocorre desde os Estados do Piauí até São
Paulo.
Para paisagismo urbano é indicada para áreas de parques e
canteiros centrais de avenidas.
Jardins residenciais e condominiais que têm piscina
deverão evitar seu cultivo, pois as folhas que caem
poderão trazer problemas de manutenção.
A pata de vaca
Nome Técnico:
Bauhinia variegata L.
Nomes Populares :
Pata-de-vaca, casco de vaca, unha de vaca
Família :
Família Caesalpinoideae
Origem:
Originária da China e Índia, muito cultivada no Brasil,
principalmente no sudeste.
Descrição:
Árvore de característica semidecídua, isto é, não perde
totalmente as folhas no inverno.
Muito ramificada, pode atingir até 10,0 m de altura.
Suas folhas são simples, levemente coriáces, parecendo
bipartidas, dando a semelhança de uma pisada de bovino,
daí seu nome popular.
Suas flores são vistosas, cor-de-rosa estriadas, com uma
112
das pétalas com uma mancha em rosa avermelhado,
reunidas em inflorescências na ponta dos ramos.
Floresce na metade do inverno até a metade da primavera.
Modo de cultivo:
Adaptada ao clima brasileiro, desde que receba sol, não
tem problemas quanto à fertilidade do solo, mas este
precisa ser bem drenado.
Tolera climas mais frios com geadas, mas desenvolve-se
melhor em temperaturas mais amenas.
Propagação por sementes.
Paisagismo:
Árvore muito ornamental, excelente para pequenos jardins
e recantos, também pode servir na arborização de ruas e
parques.
Tem sido bastante utilizada na região do sudeste do país.
cipreste
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Nome Técnico:
Juniperus chinensis L.
Sin.: Juniperus sheppardii (Veitch) Van Melle
Nomes Populares :
cipreste kaizuka. junípero kaisuka
Família :
Família Cupressaceae
Origem:
Originária da china e do Japão.
Descrição:
114
Conífera de até 6,0 metros de altura.
De forma colunar, tronco marrom acinzentado com
fissuras longitudinais soltando finas cascas em forma de
escamas, de folhagem verde escura, ramos dispostos de
forma vertical e folhas em escamas.
É uma planta dióica, (raramente monóica) , que quer dizer
que apresenta flores femininas e masculinas em plantas
diferentes.
As flores masculinas são pequenos cones amarelos
elípticos que contém o pólen, sendo que as femininas
formam frutos arredondados.
Pode apresentar mais de um tronco e alguns tem a forma
retorcida, mais um efeito interessante para o paisagismo.
Modo de cultivo :
Excelente para lugares ensolarados de clima mais frio,
mas pode tolerar climas amenos e litorâneos, não sendo
indicada para zonas tropicais do país.
Não é exigente na fertilidade do solo, mas prefere solo
mais ácido, bem drenado, então para o plantio
recomendamos a adição de composto orgânico de folhas e
adubo animal na cova, que deverá ser realizado no inverno
para ter sucesso.
Paisagismo:
Muito cultivado em jardins temáticos estilo oriental e
italianos, sua forma colunar dá o toque estrutural ao
projeto.
Pode ser cultivado em maciços com outras coníferas de
menor porte e com coloridos diferentes ou mesmo
colocado com arbusto verdes e floríferos, sobre gramados,
formando conjuntos ou renques em entradas de
propriedades.
115
Buxinho
Nome Técnico:
Buxus sempervirens L.
Sin.: Buxus arborescens Mill., Buxus myrifolia Lam.,
Buxus suffruticosa Mill..
Nomes Populares :
Buxinho
Família :
Família Buxaceae
Origem:
Originário do Mediterrâneo e Ásia
Descrição:
Árvore ou arbusto lenhoso, de folhas perenes, podendo
atingir 5,0 metros de altura, mas que é mantido podado
para cercas-vivas, quebra-ventos e plantas solitárias
topiadas.
As folhas são pequenas, ovais, arredondadas, verde-
escuras na página de cima e verde-claras na ínferior.
Ele floresce, mas com as podas frequentes e por serem
insignificantes, poderão passar desapercebidas.
116
Modo de Cultivo:
É uma planta que aprecia locais ensolarados, mas que
tolera a sombra durante uma parte do dia.
Aprecia solos argilosos, com bom teor de matéria
orgânica.
Para plantas cultivadas no chão, abrir uma cova o dobro
do torrão.
Colocar no fundo uma camada de areia de construção para
garantir a frenagem.
Acrescentar uma mistura feita de adubo animal de curral
bem curtido, cerca de 1 litro com composto orgânico de
folhas, mais 100 gramas de farinha de ossos, misturando
bem.
Colocar o torrão, completar as laterais com a mistura e por
último adicionar a terra que retirou-se do buraco.
Regar. Pelos próximos 10 dias regar todos os dias em que
não houver chuvas para garantir que a muda sobreviva.
Em geral já se adquire a muda topiada quase sempre na
forma arredondada.
117
regando a seguir para que o adubo se dissolva e atinja as
raízes.
Pragas comuns:
A planta costuma ser atacada por tripes, ficar atento às
folhas, se aparecerem enrugadas junto às nervuras e
enrolarem procurar os insetos, que são escuros e
minúsculos.
Para tratamento aplicar um defensivo verde feito de chá de
alamanda ( Allamanda) ou óleo de nim diluído em água
conforme as instruções da embalagem.
As folhas do buxinho são tóxicas, ao manusear e podar a
plantar é conveniente usar luvas.
Paisagismo:
Uma das plantas mais utilizadas em paisagismo, desde os
tempos antigos.
Nos jardins estilo francês e italiano, o buxinho sempre está
presente, na forma de cercas-vivas em sebes aparadas
formando desenhos geométricos perfeitos, em topiarias
lembrando formas animais e humanas e na tradicional
forma de bola, muito usada no paisagismo brasileiro.
É uma planta que resiste bem ao clima frio mas também
pode ser cultivada em climas mais quentes com sucesso.
Devemos cuidar, no entanto, ao projetar um jardim, em
não usar em excesso plantas topiadas.
Chama bastante a atenção uma planta topiada, mas focar a
atenção do jardim em somente suas formas é um erro
frequente.
Ela faz parte do jardim num conjunto harmônico,
elaborado e estudado para ser único e com foco de
interesse em uma planta estrutural, colorida ou mesmo
verde e que será a estrela do espaço.
118
Produção comercial do Buxus:
caliandra
119
Nome botanico:
Calliandra brevipes Benth.
Nomes Populares :
Caliandra, quebra-foice, esponjinha
Família :
Angiospermae – Família Mimosoideae
Origem:
Nativa brasileira
Descrição:
Planta arbustiva muito ramificada, de ramos finos e que
pode chegar a 1,0 m de altura se não controlado por
podas.
120
A aparência da inflorescência é de um pompom.
Modo de Cultivo:
É de fácil cultivo e necessita de sol, solo permeável e rico
em matéria orgânica.
Plantio:
Abrir uma cavidade maior que o torrão a ser plantado.
Fazer uma combinação de adubo animal curtido, cerca de
1 a 2 kg/muda com composto orgânico ou húmus de
minhoca e 100 gramas de farinha de ossos.
Colocar uma parte no fundo do buraco, acomodar o torrão
e completar com a mistura.
Regar bem.
Regar bastante nos próximos dias em que não chover e
depois espaçar as regas.
Propagação:
Para fazer a propagação da caliandra poderemos usar a
técnica da estaquia, com a retirada de ponteiros de ramos,
quando da poda de inverno.
Colocar em areia úmida ou casca de arroz carbonizada,
cobrindo com plástico até o enraizamento.
Notará que enraizou quando iniciar a emissão de folhas
novas.
Também poderemos usar o método das sementeiras,
recolhendo as sementes e colocando em terra comum de
canteiro misturada com areia, mantendo este substrato
úmido e coberto até a emergência.
121
O transplante será feito quando a plantinha tiver umas 6
folhinhas.
Usar a mesma mistura recomendada para plantio,
colocando em vasos ou sacos de cultivo.
A Camélia
Nome Técnico:
Camellia japonica L.
Sin.:Thea japonica (L.) Baill.
Nomes Populares :
Camelia
Família :
Angiospermae – Família Theaceae
Origem:
Originária da Ásia
Descrição:
122
Planta arbustiva ou árvore de lento crescimento pode
atingir até 6,0 metros de altura, de folhagem perene, com
folhas ovais brilhantes e coriáceas de bordas denteadas.
As flores podem se apresentar inseridas nas axilas das
folhas, de formato simples ou com muitas pétalas, nas
cores branca, rosa, vermelha e variegadas de branco e
rosa.
O florescimento se inicia no outono e inverno ocorrendo
durante muitos meses.
Podem ser cultivadas em quase todo o país, menos em
lugares muito ao norte, de clima mais tropical.
Cultivo:
Local de plantio ensolarado, mas em regiões de sol muito
quente e forte pode ser cultivada à meia sombra.
O solo deve ser fértil, profundo e bem drenado com pH
entre neutro a levemente ácido.
Preparar a cova de plantio duas vezes o tamanho do
torrão.
Garantir a drenagem com areia de construção, misturando
no fundo com a terra.
Colocar adubo animal curtido de gado ou aves, cerca de 1
litro por muda de tamanho padrão ( altura de 1,20 a 1,80
m), misturando com composto orgânico.
Colocar a muda, soltando a terra das laterais do torrão para
melhor desenvolvimento das raízes.
Adicionar o composto orgânico até preencher o espaço,
apertar a terra junto da muda e regar.
Se a planta é proveniente de viveiro por vezes já vem com
tutor, senão poderá colocar um antes do plantio, fazendo
um amarrado em oito para não estrangular a planta.
Regar bem durante uma semana ou mais para que a muda
possa sobreviver.
123
A melhor época de plantio é no final do outono ou na
estação das chuvas.
As adubações posteriores poderão ser feitas com a adição
de composto orgânico, adubo animal curtido e adubo
granulado NPK de formulação 4-14-8, antes da floração
do inverno e depois que diminuir a quantidade de flores e
a planta iniciar seu crescimento vegetativo.
Se estiver plantada no chão, fazer um pequeno valo ao
redor da projeção da copa da planta e colocar esta mistura,
regando a seguir.
Propagação e Mudas:
Para fazer mudas de camélia é preciso esperar a
primavera, quando a planta está crescendo.
Retirar pequenos ramos da ponta ou do meio e colocar
para enraizar em substrato tipo areia ou casca de arroz
carbonizada, mantidas úmidas e à sombra.
Os ramos da ponta produzem flores em 3 a 4 anos
enquanto os do meio levam mais tempo.
Usar hormônio de enraizamento para garantir a emissão
mais rápida de raízes, o que poderá ocorrer entre 6 a 12
semanas com temperaturas entre 12 e 20 ºC.
124
O Hibisco da Síria
Nome Técnico:
Hibiscus syriacus
Nomes Populares :
Hibisco da Síria, rosa de Sharon
Família :
Família Malvaceae
Origem:
Originário da Ásia
Descrição:
Arbusto de crescimento rápido, forma colunar, muito
ramificado, com folhas escuras serrilhadas de forma
irregular e flores vistosas, de pétalas simples ou dobradas
ao longo dos ramos.
Encontram-se flores em branco, rosa, violeta e roxo,
produzindo sucessivas camadas de flores o ano todo.
Porte:
Seu tamanho pode pode atingir 3,0 m de altura.
Cultivo:
Em locais ensolarados, com solo de fertilidade média.
É necessária a adição anual de composto orgânico e regas
regulares.
Tolera regiões de clima frio mas sua floração mais
abundante é em lugares com clima de característica
125
tropical.
Pode ser podado, caso seja usado como cerca-viva, quando
então a produção de flores diminui bastante.
Na ocasião pode ser feita estaquia dos ramos, retirando-se
parcialmente as folhas, as flores e os botões.
Colocar as estacas em areia de construção previamente
lavada e úmida até o completo enraizamento.
A distância entre plantas deve ser de 0,50 m para cerca-
viva, seja de ornamentação ou cortina vegetal.
126
Nomes Populares :
gardênia, jasmim do cabo
Família :
Família Rubiaceae
Origem:
Originário da China.
Descrição:
Arbusto de médio porte, até 2,0m de altura, forma
arredondada, folhas coriáceas e brilhantes na página de
cima.
Flores grandes, brancas e perfumadas, principalmente no
fim da tarde.
Florescimento na primavera.
127
Pode ser cultivado em qualquer tipo de clima, mas floresce
mais abundantemente em climas temperados.
Modo de cultivo:
Necessita sol e solo fértil, composição mais ácida e bem
drenado.
A adição de composto orgânico com cascas de árvores
decompostas no plantio e adubação com adubo granulado
fórmula NPK 10-10-10 no meio do outono garantirá uma
floração esplêndida na primavera.
Seu crescimento pode ser controlado por podas, feitos no
final do verão, para não prejudicar a floração.
Pode ser cultivado em vasos, desde que sejam grandes.
Paisagismo:
Usado para composição de conjuntos verdes ou com
folhagens variegadas como o Cróton(Codieum), garantem
um efeito ornamental muito bonito.
Pessoas alérgicas podem ter problemas, então não se
recomenda o plantio junto a dormitórios.
128
AMOREIRA
Ficha técnica:
129
Polinização/fecundação: As flores, masculinas e femininas
encontra-se na mesma árvore (autofertil), não sendo
necessário mais de uma árvore para ter frutos. A floração
ocorre no Fim do Inverno-Primavera.
Ciclo Biológico: Espécie que pode durar entre 75-200
anos e frutifica no 8-10º ano, tendo o seu máximo
produtivo entre o 20-25 anos de vida.
Variedades mais cultivadas: “Bellaire”, “Chaparral”,
“Hempton”, “Stribling” e “Urban” (Amoreira branca);
“Black Persian”, “Kaester”, “Riviera”, “Russian”,
“Shangi-La” e “Wellington”, “Chelsea” (negra ou
vermelho escuro) e “Collier” (roxa).
Parte Comestível: O fruto, que tem o comprimento de 3-4
cm.
Condições Ambientais
130
Altitude: 0-2000 m
Quantidade de água: Tolerante à seca
Fertilização
131
40+20+20+20:
40 % de areia grossa (de construção mesmo)
20% de cacos de tijolo na medida de 5mm
20% de pedriscos (aqueles peneirados da areia grossa)
20% de esterco bovino curtido. Lembre-se que deve ser
bem curtido para que nao queime as raízes.
132