Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ebook Direito Empresarial Unid1 VF PDF
Ebook Direito Empresarial Unid1 VF PDF
Direito Empresarial
São Paulo
Rede Internacional de Universidades Laureate
2015
Sumário
Capítulo 1: Introdução ao Direito Empresarial------------------------------------------------- 5
Introdução------------------------------------------------------------------------------------------- 5
1 Conceitos e definições-------------------------------------------------------------------------- 6
1.1 Conceito de empresa ------------------------------------------------------------------------ 6
1.2 Conceito de empresário --------------------------------------------------------------------- 6
2 Constituição social da empresa---------------------------------------------------------------- 8
2.1 Sociedade empresária ----------------------------------------------------------------------- 8
2.2 Sociedade Limitada (Ltda.) ------------------------------------------------------------------ 9
2.3 Sociedade simples -------------------------------------------------------------------------- 10
2.4 Obrigações dos empresários -------------------------------------------------------------- 11
3 Falência e recuperação judicial de empresas (Lei no 11.101/05)---------------------- 11
3.1 Falência -------------------------------------------------------------------------------------- 11
3.2 Recuperação judicial ----------------------------------------------------------------------- 13
4 Contratos mercantis--------------------------------------------------------------------------- 14
4.1 Factoring (fomento mercantil) ------------------------------------------------------------- 14
4.2 Leasing (arrendamento mercantil) -------------------------------------------------------- 14
4.3 Compra e venda mercantil ---------------------------------------------------------------- 15
Síntese--------------------------------------------------------------------------------------------- 16
Referências Bibliográficas----------------------------------------------------------------------- 17
Capítulo 1
Introdução
Introdução ao Direito Empresarial
Este Capítulo tem por objetivo a identificação dos princípios teóricos que regem a legislação
comercial no Brasil e o entendimento do funcionamento das empresas do ponto de vista
jurídico.
5
Introdução ao Direito Empresarial
1 Conceitos e definições
O Direito empresarial, antigo Direito comercial, é o ramo do Direito que estuda as relações
que envolvem a empresa e o empresário. Nessas relações estão o estudo da empresa, o Direito
societário, as relações de título de crédito, as relações de Direito concorrencial, as relações de
Direito intelectual e industrial e os contratos mercantis.
As principais fontes do Direito empresarial são o Código Comercial (Lei no 556, de 25 de junho
de 1850), o Código Civil (Lei no 10.406 de 10 de junho de 2002), os tratados e regulamentos
comerciais, e também os usos e costumes do comércio.
A empresa, entendida como a atividade econômica organizada, não se confunde nem com
o sujeito exercente da atividade, nem com o complexo de bens por meio dos quais exerce a
atividade, que representam outras realidades distintas. (TOMAZETTE, 2014, p. 41).
Esse conceito demonstra que empresa não é sinônimo de empresário (“sujeito exercente da
atividade”), tampouco de estabelecimento comercial (“complexo de bens por meio dos quais
exerce a atividade”).
Art. 966
Esse conceito deve ser desdobrado em diversas caraterísticas para seu completo entendimento.
A atividade econômica, sempre com fins lucrativos, deve ser exercida com profissionalismo, que
é qualificado pela habitualidade, pela pessoalidade e pelo monopólio das informações.
A habitualidade indica que a atividade econômica não pode ser esporádica, como a pessoa que
está de mudança para uma casa menor e se desfaz de seus móveis promovendo um bazar em
sua garagem. Ao contrário, a pessoa deve manter a empresa de maneira constante, repetida.
O monopólio das informações evidencia que o empresário conhece tudo aquilo que envolve sua
atividade, como insumos necessários, qualificação da mão de obra, tempo de produção etc.
A organização dos fatores de produção é outra condição para definir o empresário. Os fatores
de produção do empresário são o capital, a mão de obra, os insumos e a tecnologia (Know-how)
própria para o desenvolvimento do negócio.
Somente se pode falar em empresário se houver produção e/ou circulação de bens e/ou de
serviços. A produção de bens é a transformação de um material em outro, por exemplo, a
borracha em pneus; a circulação, por sua vez, se dá na transferência do bem de uma pessoa
para outra, como a venda de pneus. Já quando se fala em serviços, pode se citar como exemplos
de produção o transporte aéreo de pessoas e a circulação com a venda por agência de turismo
de passagem aérea.
Por fim, é importante ressaltar que algumas atividades não constituem prática empresarial, como
enunciado no parágrafo único do mesmo artigo 966 do Código Civil:
Art. 966
[...]
O empresário pode ser pessoa natural (o empresário individual) ou pessoa jurídica (sociedade
empresarial).
Para ser empresário individual, uma pessoa deve ter capacidade civil e não ser impedida por lei.
As pessoas impedidas por lei são: os funcionários públicos; os militares das forças armadas na
ativa; os falidos enquanto não estiverem reabilitados; os estrangeiros não residentes no país; e
os membros auxiliares do comércio, como os leiloeiros.
Em algumas situações, há exceção à capacidade civil. Um incapaz pode ser empresário individual
com representação ou assistência e autorização judicial prévia, que será concedida em duas
hipóteses: herança ou incapacidade superveniente (art. 974 CC).
A incapacidade superveniente é aquela que acarreta a perda da capacidade por quem era capaz.
Exemplo: uma pessoa que sofreu um acidente de trânsito e ficou em coma.
O empresário também pode ser uma pessoa jurídica, isto é, “a entidade abstrata com existência
e responsabilidade jurídicas, por exemplo, uma associação, empresa, companhia, legalmente
autorizadas”.1
1
Disponível em: <http://www.dicionarioinformal.com.br/pessoa%20jur%C3%ADdica/>. Acesso em: 31 maio 2015.
7
Introdução ao Direito Empresarial
A sociedade empresarial é uma forma jurídica utilizada para a exploração de atividade econômica.
É a sociedade empresarial que, como Pessoa Jurídica, explora a empresa. Fábio Ulhoa Coelho
ensina que “as sociedades empresariais são sempre personalizadas, ou seja, são pessoas distintas
dos sócios, titularizam seus próprios direitos e obrigações” (COELHO, 2010, p. xx).
O artigo 997 do Código Civil indica quais são as cláusulas essenciais para o registro do contrato
social na Junta Comercial: qualificação dos sócios, objeto social, nome empresarial, sede, prazo
A sociedade limitada, como outros tipos societários, é formada por duas ou mais pessoas e tem
como nota característica o fato de os sócios não responderem, via de regra, com seu patrimônio
pessoal, pelas dívidas contraídas pela sociedade.
Nesse sentido, para o registro de uma sociedade empresária, é necessário que no contrato
social conste o capital social que pode ser definido como o valor dos recursos que os sócios se
comprometem em contribuir para formação do patrimônio da sociedade.
A partir desse momento, o patrimônio do sócio não se confundirá mais com o patrimônio da
sociedade, ficando resguardado em relação às dívidas sociais. Algumas exceções, contudo,
existem e podem excepcionalmente fazer com que os bens dos sócios sejam utilizados para
a satisfação de obrigações da sociedade. Elas ocorrerão nas hipóteses de fraude, de dívidas
trabalhistas ou de dívidas com consumidores.
É importante ressaltar que, como as pessoas naturais, as Pessoas Jurídicas também devem ter
um nome que as identifiquem. Podem, então, ter uma firma ou uma denominação. É a lei que
determina, para cada tipo societário, qual dessas modalidades será usada.
9
Introdução ao Direito Empresarial
Art. 982
Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o
exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as
demais.
Desse dispositivo podemos concluir que, ao contrário das sociedades empresariais, as sociedades
simples não são sujeitas ao registro. Nas palavras de Marlon Tomazette: “assim, são sociedades
simples aquelas que exercem as atividades não empresariais (nas quais a organização é menos
importante que a atividade pessoal) ou atividade de empresário rural sem se registrar na Junta
Comercial” (TOMAZETTE, 2014, p. 305).
Uma sociedade simples, pois, é a espécie de sociedade personificada que irá exercer a sua
atividade de forma não empresarial, ou seja, sem profissionalismo ou sem organizar os fatores de
produção, por exemplo, uma sociedade de médicos cuja mão de obra são os próprios médicos.
Uma sociedade simples pode revestir várias formas societárias. Pode ser limitada, em comandita
simples, em nome coletivo ou, ainda, ser uma cooperativa.
A sociedade será da espécie simples ainda que exerça atividade com profissionalismo e de forma
organizada, se exercer profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística, salvo se
no exercício da profissão for constituído elemento de empresa, nos termos do parágrafo único
do art. 966 CC, como no caso de médicos que, num primeiro momento, exercem sua profissão
conjuntamente em um consultório médico, cuja mão de obra é deles mesmos e, com o passar
do tempo, o consultório se transforma num hospital, e a mão de obra deixa de ser deles, mas é
por eles organizada. Aqui, a sociedade inicialmente simples, em razão do elemento de empresa,
passará a ser empresária.
Caso a sociedade simples opte por não adotar nenhum tipo societário específico, conforme
é facultado, será considerada uma sociedade simples pura, hipótese em que seus sócios
responderão ilimitadamente pelas obrigações sociais.
Sociedade
- Em comum
Não
Personificadas - Em conta de participação
O registro da sociedade deve ser feito no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades
Afins (comumente chamado de Junta Comercial) de sua respectiva sede antes de iniciar o exercício
de sua atividade.
Além do registro, o empresário deverá manter registros regulares nos livros de registros
obrigatórios, sendo o livro diário o único obrigatório para todos os empresários.
3.1 Falência
A falência é uma forma de execução concursal dos bens que integram o patrimônio do empresário
devedor que se encontre juridicamente insolvente, conforme a Lei n° 11.101 de 9 de fevereiro
de 2005.
Contudo, alguns requisitos devem ser observados para que ocorra a falência:
11
Introdução ao Direito Empresarial
Somente o empresário pode ser sujeito da falência, sendo excluídas, no entanto, as empresas
públicas e sociedades de economia mista, ou ainda as instituições financeiras que são objeto de
liquidação extrajudicial.
O pedido de falência, entretanto, pode ser feito por várias categorias de pessoas: o próprio
empresário devedor (autofalência), credores, o cônjuge sobrevivente, herdeiros ou inventariantes,
no caso de Pessoa Física, ou mesmo os sócios da sociedade empresária.
a) Impontualidade injustificada
O empresário poderá ter a sua falência decretada sempre que não pagar na data do vencimento,
sem relevante razão de direito, obrigação superior a quatro salários mínimos representada em
título executivo devidamente protestado.
b) Execução frustrada
O empresário devedor poderá ter a sua falência decretada sempre que, ao ser executado por
qualquer quantia não paga, não depositada, nem forem nomeados bens à penhora no prazo
legal.
c) Atos de falência
O empresário devedor poderá ter sua falência decretada sempre que praticar um dos
comportamentos previstos nas alíneas do art. 94, II, chamados de atos de falência: abandono
do estabelecimento comercial, sem deixar representante habilitado; alienação irregular do
estabelecimento empresarial; descumprimento do plano de recuperação judicial.
A primeira delas é a mensuração do ativo que consiste na prática de determinados atos que têm
por finalidade propiciar o conhecimento dos bens que integram o patrimônio do falido e formam
a massa falida. São arrecadados os bens e documentos que estiverem na posse do falido.
A mensuração do passivo é a etapa seguinte durante a qual são praticados atos para que sejam
conhecidos os credores do falido.
A seguir, ocorre a liquidação do ativo, que nada mais é do que a venda dos bens arrecadados.
Por fim, há a satisfação do passivo, pagando-se os credores. Deve-se pagar primeiro os credores
extraconcursais: administrador judicial, perito, imprensa, que são despesas que surgiram depois
da decretação da falência.
Art. 47
Conforme o artigo 48 da mesma lei, poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no
momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda
aos seguintes requisitos, cumulativamente: não ser falido; não ter, há menos de 5 (cinco) anos,
obtido concessão de recuperação judicial; não ter sido condenado ou não ter, como administrador
ou sócio-controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nessa lei.
Nota-se também que a recuperação judicial também poderá ser requerida pelo cônjuge
sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante ou sócio-remanescente.
Existem vários meios de recuperação judicial, todos eles elencados no artigo 50 da Lei n° 11.101.
A recuperação judicial pode se dar mediante concessão de prazos e condições especiais para
pagamento das obrigações vencidas ou vincendas; cisão, incorporação, fusão ou transformação
de sociedade, constituição de subsidiária integral, ou cessão de cotas ou ações, respeitados os
direitos dos sócios, nos termos da substituição total ou parcial dos administradores do devedor
ou modificação de seus órgãos administrativos; concessão aos credores de direito de eleição em
separado de administradores e de poder de veto em relação às matérias que o plano especificar;
aumento de capital social; trespasse ou arrendamento de estabelecimento, inclusive à sociedade
constituída pelos próprios empregados; redução salarial, compensação de horários e redução
da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva; dação em pagamento ou novação de
dívidas do passivo, com ou sem constituição de garantia própria ou de terceiro; constituição de
sociedade de credores; venda parcial dos bens; equalização de encargos financeiros relativos
a débitos de qualquer natureza, tendo como termo inicial a data da distribuição do pedido
de recuperação judicial, aplicando-se inclusive aos contratos de crédito rural, sem prejuízo do
disposto em legislação específica; usufruto da empresa; administração compartilhada; emissão
de valores mobiliários; ou ainda pela constituição de sociedade de propósito específico para
adjudicar em pagamento dos créditos os ativos do devedor.
Esses meios de recuperação serão apresentados pelo devedor por meio do Plano de Recuperação
Judicial no prazo de 60 dias a contar da decisão que deferir a recuperação judicial, sob pena de
convolação em falência. O plano será apreciado pelos credores e, caso não seja aprovado, o
juiz decretará a falência da empresa.
13
Introdução ao Direito Empresarial
4 Contratos mercantis
Contratos mercantis são aqueles celebrados entre empresários e que se submetem ao regime
jurídico do Direito Civil, por exemplo, o arrendamento mercantil (leasing), a faturização (factoring)
e a compra e venda mercantil, que serão estudados a seguir.
Essa definição legal, entretanto, não contempla suas modalidades, diferentemente daquela
exposta por Fábio Ulhoa Coelho, que deve ser preferida àquela:
Dessa forma, um empresário, o faturizado, que tenha créditos que serão descontados a prazo,
pode vendê-los a outro, o faturizador. Assim, o empresário pode receber de forma rápida seus
créditos, aumentando sua liquidez e, portanto, sua capacidade de realizar novos negócios.
[...] o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa
física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de
bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso próprio
desta.
Isso quer dizer que a pessoa que é proprietária de um bem deixa que outra o utilize, por
prazo determinado e mediante o pagamento de prestações periódicas. No final desse prazo, o
arrendatário tem a opção de adquirir o bem objeto do negócio jurídico pelo valor residual.
Para que o contrato de arrendamento mercantil seja válido, ele precisa conter: o prazo do
contrato; o valor de cada contraprestação por períodos determinados, não superiores a um
semestre; opção de compra ou renovação de contrato, como faculdade do arrendatário; preço
para opção de compra ou critério para sua fixação, quando for estipulada essa cláusula.
O leasing pode ser classificado em leasing financeiro, que é realizado por instituições financeiras
Outra modalidade é o Ieasing operacional, segundo o qual, além do uso de determinado bem,
ainda são asseguradas a assistência técnica e a manutenção.
Por fim, temos o leasing de retorno ou lease back. Por esse tipo de leasing, uma sociedade
vende a outra um bem que lhe é arrendado de volta. Esse tipo de operação pode parecer sem
utilidade, mas é uma boa forma de levantamento rápido de recursos, pois a Sociedade A vende
bem à Sociedade B, que arrenda à Sociedade A aludido bem. Ora, no final da operação, a
Sociedade A, primeira proprietária do bem e arrendatária, tem a opção de comprá-lo de volta.
Para a Sociedade A, essa operação pode ser vantajosa, por deixá-la com caixa para realizar seus
negócios.
O Código Civil, nos artigos 481 e seguintes, regulamenta os contratos de compra e venda. Dita o
art. 481: “Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio
de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro”.
Com fundamento nesse artigo, pode-se definir a compra e venda como a transferência do domínio
de certa coisa de uma pessoa a outra, mediante o pagamento de seu preço em dinheiro. Por
exemplo, quando Maria vende seu automóvel a José, estamos diante de uma venda e compra;
quando a concessionária de automóveis vende um automóvel a José, temos uma venda e compra;
existe, ainda, venda e compra quando a indústria automobilística vende carros à concessionária.
Três situações diferentes, três relações de venda e compra. Porém, elas são iguais?
Na primeira hipótese, em que Maria vende seu automóvel a José, verifica-se que é um negócio
realizado entre dois particulares. Nenhum dos dois atuou na venda como empresário, pois faltou
ao menos o profissionalismo na atividade. Nesse caso, o contrato tem natureza civil e será regido
pelas normas de Direito Civil.
Por fim, no último caso, a concessionária que compra os automóveis não é consumidora final
porque não utilizará os bens, apenas fará a revenda. Aqui estamos diante de uma venda e
compra mercantil, assim definida por Fábio Ulhoa Coelho:
15
Síntese
Introdução ao Direito Empresarial
Síntese
Neste Capítulo, estudamos os principais temas em torno da organização da empresa. Vimos, num
primeiro momento, a distinção dos conceitos de empresa e de empresário. Deparamos com as
regras de constituição social de uma empresa, o papel do empresário e suas obrigações legais.
Analisamos o funcionamento da falência e de que maneira uma empresa pode pleitear sua
recuperação judicial, conforme a Lei no 11.101/05.
Por fim, estudamos alguns contratos mercantis, como o factoring, o leasing e a compra e venda
mercantil.
Agora que se tornou mais claro o funcionamento empresarial, você está pronto para montar sua
própria empresa?
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa. 14. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010. v. 2.
TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2014. v. 1.
Disponível em: <http://www.dicionarioinformal.com.br/pessoa%20jur%C3%ADdica/>. Acesso
em: 31 maio 2015.
17