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1
EMBRAPA Arroz, Feijão
2EMBRAPA Fruticultura Tropical e Mandioca
3 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Introdução
Salinidade e rendimento das culturas
Metodologia de avaliação
Aspectos gerais
Análise e interpretação de dados
Características morfológicas
Características fisiológicas
Melhoramento genético das plantas
Variação em germoplasma
Papel das plantas nativas e exóticas
Estratégia para melhoramento
Introdução de cultivares tolerantes à salinidade
Espécies potenciais de plantas para condições salinas
Perspectivas futuras
Conclusões
Referências
Fortaleza - CE
2010
Melhoramento genético vegetal e seleção
de cultivares tolerantes à salinidade
lycopersicum), em comparação com a água de irrigação Tabela 4. Classificação de genótipos de plantas cultivadas
com salinidade de 0,2 dS m-1. quanto à sua tolerância à salinidade, baseando-se na
porcentagem de folhas mortas
Folhas Mortas (%) Nota Classificação
Análise e interpretação de dados
0-20 1 Tolerante
A tolerância à salinidade de uma espécie ou cultivar 21-35 2 Tolerante
pode ser interpretada de três maneiras: 36-50 3 Tolerante
1. Pode ser considerada como a capacidade de 51-70 Moderadamente
5
sobrevivência da planta sob condições de elevada tolerante
concentração salina. Uma espécie, em alta concentração 71-90 Moderadamente
7
de sal, pode crescer pouco ou não crescer, embora suscetível
permaneça viva. Assim, a capacidade de sobrevivência 91-100 9 Suscetível
Fonte: Ponnamperuma (1977).
de uma planta, quando submetida a aumentos crescentes
de salinidade, é uma medida de tolerância à salinidade. Tabela 5. Classificação de genótipos de arroz (Oryza sativa
2. Pode ser considerada do ponto de vista da L.) irrigado segundo sua tolerância à salinidade
capacidade produtiva da planta, quando esta é exposta a Folhas
um dado nível de salinidade. Por exemplo, ao se avaliar Genótipo Nota Classificação
Mortas (%)
cultivares de uma mesma espécie em um solo contendo BG 11-11 18 1 Tolerante
certo nível de salinidade pode-se considerar a cultivar IR 9129-102-2 12 1 Tolerante
mais produtiva como a mais tolerante. TOX 711-6 25 2 Tolerante
IR 22 47 3 Tolerante
3. Pode, ainda, ser considerada com base em um
IR 3511-39-3-3 Moderadamente
gradiente de salinidade, avaliando-se o comportamento 53 5
tolerante
de uma planta ou cultivar em solos com diferentes níveis Suvale 1 Moderadamente
de salinidade: baixos, médios e altos, de modo a verificar 59 5
tolerante
sua reação nessas condições. IR 2070-414-3-9 Moderadamente
62 5
tolerante
Após a condução de ensaios, os resultados da De Abril Moderadamente
71 7
avaliação da tolerância de genótipos à salinidade devem suscetível
Labelle Moderadamente
ser analisados e interpretados adequadamente antes de 77 7
suscetível
serem aplicados na prática. Os critérios de avaliação BR 4 91 9 Suscetível
podem compreender caracteres morfológicos IR 8 100 9 Suscetível
(porcentagem de folhas mortas, redução em peso da Fonte: Fageria et al. (1981).
Tabela 6. Classificação de genótipos quanto à tolerância à Tabela 8. Influência da salinidade no peso da matéria seca
salinidade, baseando-se na redução da produção de da parte aérea (g) de cultivares de arroz (Oryza sativa L.)
matéria seca ou de grãos e sua classificação para tolerância à salinidade, conforme
Redução da Índice de Eficiência de Produção (IEP)
Classificação
Produção (%) Nível de
Cultivar/ IEP e
0-20 Tolerante Salinidade (dS m-1)
Linhagem Classificação1
21-40 Moderadamente tolerante Testemunha 10 g
41-60 Moderadamente suscetível GA 3459 1,16 0,42 0,60 (MT)
> 60 Suscetível L 440 1,99 0,47 1,16 (T)
Fonte: Fageria (1985a). IET 2881 1,87 0,81 1,88 (T)
GA 3461 1,32 0,49 0,80 (MT)
PMANS - produção média do experimento com alto CNA 12 1,92 0,56 1,33 (T)
nível de salinidade; GA 3452 1,96 0,59 1,53 (T)
PBNS - produção com baixo nível de salinidade; CNA 294-B-BM-4-4 1,85 0,61 1,40 (T)
PMBNS - produção média do experimento com CNA 237-F-130-1 1,57 0,56 1,09 (T)
baixo nível de salinidade. CNA 108-B-28-2-1 1,15 0,16 0,23 (S)
CNA 296-B-BM-M-4 1,63 0,28 0,56 (MT)
Média 1,64 0,49
Resultados obtidos empregando este critério são 1
T = Tolerante, MT = Moderadamente tolerante, MS = Moderadamente suscetível e S =
apresentados na Tabela 7. Suscetível. Fonte: Fageria (1985b).
Tabela 7. Influência da salinidade no peso da matéria seca (Lauchli & Epstein, 1990; Noble & Rogers, 1992)
da parte aérea (g/5 plantas) de cultivares de arroz (Oryza mostram que vários mecanismos de tolerância são
sativa L.) e sua classificação para tolerância à salinidade envolvidos e que, além disso, a importância relativa de
Condutividade Elétrica Redução da muitos mecanismos pode variar entre espécies de
Cultivar/ plantas (Rush & Epstein, 1981) e entre cultivares da
(dS m-1) Matéria Seca (%)
Linguagem
Testemunha 5 10 5 10 mesma espécie (Yeo & Flowers, 1983). Faltam
CNA 3,30 3,25 2,76 2 (T) 16 (T) informações, entretanto, sobre o controle genético
810098 desses mecanismos. Alguns parâmetros fisiológicos de
CNA 3,76 2,85 0,97 24 (MT) 74 (S) avaliação, como acumulação e exclusão de íons e
810112 ajustamento osmótico, estão entre os mais importantes.
CNA 4,66 3,33 1,67 29 (MT) 64 (S)
Plantas halófilas, que habitam meios ricos em sal,
810115
CNA 2,99 2,89 1,13 3 (T) 62 (S)
acumulam certos íons inorgânicos em altas
810129 concentrações e utilizam-se deles para manter o
CNA 3,76 2,16 1,37 43 (MS) 64 (S) potencial osmótico de seus tecidos abaixo do que o
810138 potencial externo apresenta. Em muitas alicofíticas, a
CNA 3,12 2,69 1,96 14 (T) 38 (MT) diferença entre cultivares tolerantes à salinidade está
810168 associada ao baixo teor de absorção e à acumulação de
T = Tolerante, MT = Moderadamente tolerante, MS = Moderadamente suscetível e S =
Suscetível
Na+ ou Cl- em toda a planta ou na parte aérea. Neste
caso, a tolerância é relacionada ao mecanismo de
A classificação de genótipos com base neste índice exclusão de íons. A Tabela 9. mostra a acumulação de
pode ser feita da seguinte maneira: genótipos tolerantes Na + na parte aérea de sete cultivares de arroz. Nas
apresentam índice de eficiência maior que 1, genótipos cultivares tolerantes, o teor de Na + na parte aérea foi
moderadamente tolerantes relacionam-se a índices entre muito menor que nas suscetíveis. Lauchli (1984)
0,5 e 1, e genótipos suscetíveis compreendem índices de observou que a maioria das leguminosas responde à
eficiência entre 0 e 0,5. Observando esse critério, salinidade pela exclusão de sais das folhas. A tolerância
trabalho realizado em casa de vegetação utilizando solo à salinidade em soja [Glycine max (L.) Merr.], alfafa
pertencente à ordem Inceptissolo, possibilitou o seguinte (Medicago sativa L.) e trigo também se relaciona à
agrupamento de cultivares de arroz, conforme sua exclusão de Na + e/ou de Cl- na parte aérea (Noble &
tolerância à salinidade (Tabela 8). Rogers, 1992). Assim, a avaliação da tolerância à
salinidade de genótipos dessas espécies com base na
Características fisiológicas: A seleção baseada em exclusão de Na + ou Cl- pode ser um bom critério de
parâmetros fisiológicos pode resultar em maior sucesso seleção.
no desenvolvimento de cultivares tolerantes à salinidade. Plantas tolerantes à salinidade devem ser capazes de
Alguns trabalhos de revisão publicados neste sentido ajustar seu potencial osmótico, o que envolve tanto a
Melhoramento genético vegetal e seleção de cultivares tolerantes à salinidade 219
Tabela 9. Concentração de Na+ na parte aérea de cultivares excesso de sais de seus órgãos (exemplo: Spartina
de arroz (Oryza sativa L.) e sua classificação quanto à alterniflora Loisel.), ou por várias combinações desses
tolerância à salinidade mecanismos.
Teor de Na+
Cultivar Classificação
(mol m-3) MELHORAMENTO GENÉTICO VEGETAL
Pokkali 39 Tolerante
PARA TOLERÂNCIA À SALINIDADE
Nova Bokra 62 Tolerante
IR 2153 50 Tolerante
99 Moderadamente Variação em germoplasma
IR 5 Existem grandes diferenças entre espécies e entre
tolerante
125 Moderadamente cultivares de uma mesma espécie com relação à
IR 58
tolerante tolerância à salinidade (Figuras 3. e 4.). Algodão
IR 36 150 Suscetível (Gossypium hirsutum L.) e cevada (Hordeum vulgare L.)
IR 22 247 Suscetível seguidas pelo trigo, estão entre as espécies mais
Fonte: International Rice Research Institute (1994).
tolerantes à salinidade. A maioria das leguminosas é
absorção e a acumulação de íons como a síntese de suscetível à salinidade, estando entre as exceções a
solutos orgânicos. Esses mecanismos, usados como base alfafa (Munns, 2001). Quando ao nível de salinidade
de classificação de plantas halófilas (Waisel, 1972), encontra-se em torno de 10 dS m-1 , a maioria das
geralmente operam juntos. O mecanismo dominante leguminosas morre antes da maturação. Nessas
varia entre espécies de planta e, em alguns casos, entre condições, porém, culturas como a cevada e o trigo
partes da planta.
A contribuição relativa de vários íons no ajustamento
osmótico depende do mecanismo regulador do transporte
de íons, como permeabilidade da membrana, cinética de
transporte, energia e seletividade. A taxa de absorção é
variável de íon para íon e, por isso, influencia o balanço
iônico na planta. A contribuição do Cl - para o
ajustamento osmótico é muito maior que a do SO 42-,
porque a absorção de Cl- é muito mais rápida que a de
SO42-. Quando a salinidade consiste predominantemente
de cátions monovalentes e ânions divalentes, como
Na2SO4, a taxa de absorção de cátions é maior que a de
ânions. Nesta situação, o balanço iônico é alcançado
através da síntese e da acumulação de ácidos orgânicos
(Maas & Nieman, 1978). Figura 3. Curva de resposta de espécies de plantas à
É possível que o mecanismo mais importante para salinidade (Adaptada de Shannon, 1984)
regular o potencial osmótico seja a absorção seletiva de
íons. Plantas tolerantes possuem capacidade de absorver
nutrientes essenciais na solução salina em que a
concentração de íons não-essenciais (tóxicos) é muito
maior que a de íons essenciais. Por exemplo, em solução
de solos salinos a concentração de Na+ é maior que a de
K +. Entretanto, a relação Na : K, em plantas que
crescem nesse tipo de solo, é aproximadamente um ou
menos. Esta alta especificidade para absorção de K+ está
presente em várias espécies de plantas (Pitman, 1970).
Entre as plantas halófilas, uma classe de eualofíticas
ajusta-se ao ambiente salino pela acumulação de grande
quantidade de sal, geralmente NaCl (Waisel, 1972). Essas
plantas possuem adaptação para alta concentração de
sais pelo aumento de suculência (exemplo: Salicornia Figura 4. Influência da salinidade no peso da matéria seca
herbacea (L.) L.), pelo acúmulo de sais em partes menos da parte aérea de duas cultivares de arroz (Oryza sativa
sensíveis (exemplo: Atriplex sp.), pela secreção do L.) (Adaptada de Fageria, 1989)
220 Nand K. Fageria & Hans R. Gheyi
Tabela 10. Cultivares de diferentes espécies de plantas tolerantes à salinidade lançadas comercialmente
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