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Mecânicos
Físicos
Químicos
Biológicos
Ergonômico
Sociais
Ambientais
Soluções: existem várias formas de se enfrentar um mesmo problema e alertar para
o fato de que nem sempre a primeira solução que nos vem a mente é a melhor.
Para possibilitar uma busca mais sistemática de soluções, podemos dizer que estão
classificadas quanto:
a) Ao tipo de elemento preventivo: físicos e organizacionais;
b) Ao ponto de inserção na fonte, no meio ou no receptor;
c) Ao momento de utilização: preventivo e corretivo.
→ → No primeiro item o que se deve lembrar é que é possível pensar em soluções
que demandem a introdução de novos elementos físicos no processo de trabalho, o
que caracteriza as soluções físicas. É o caso por exemplo de solucionarmos o
problema de ruído em uma sala por meio:
a) Da substituição por outros modelos mais silenciosos;
b) Da colocação de painéis acústicos absorvedores, que dificultam a propagação
do som;
c) Do fornecimento de protetores auriculares;
Mas também é possível se pensar em soluções em que não sejam necessários
novos elementos físicos, bastando apenas se modificar a forma de utilização daqueles
mesmos recurso, isto é, soluções organizacionais. Para o mesmo problema acima
citado, poderíamos ter soluções:
a) A mudança do sistema de manutenção, de corretivo para preventivo.
b) A modificação do layout da seção;
c) A redução da jornada de trabalho daquele setor, impondo aos trabalhadores,
menores períodos de exposição ao ruído.
→ →No segundo item, a ideia é que os riscos se originam em algum ponto
concreto do processo de trabalho (fonte de risco) e se propagam pelo ambiente até
que atinjam (o receptor ou vítima da agressão).
→ → No terceiro item, a ideia é que nem sempre é possível garantir que as medidas
preventivas implantadas terão êxito, tornando necessário pensar em práticas que
emitem a propagação dos danos.
Químicos: provocados por agentes que modificam a composição química do meio
ambiente. Ex.: utilização de tinta à base de chumbo, gera 3000 novas substancias no
mercado.
Biológicos: introduzidos nos processos de trabalho pela utilização de seres vivos como
parte do processo.
Ergonômicos: introduzidos no processo de trabalho por agentes (máquinas,
métodos...) inadequado as limitações de seus usuários. Ex.: atividades de
levantamento de carga com métodos das costas curvadas.
Sociais: ocasionado pela forma de organização do trabalho adotada nas empresas,
que podem provocar comportamentos socias. Ex.:
Divisão excessiva do trabalho, jornada e intensificação do ritmo de trabalho;
Principais efeitos sobre as pessoas: doenças de fundo nervoso e mental.
Ambientais: Evolução tecnológica, uso intenso de substâncias químicas, poluição
ambiental.
FASES DO RISCO:
Fase 1: Definição é geração:
Na 1º fase, os riscos químicos só existem quando novas tecnologias (de processos
ou produtos), estão sendo desenvolvidas ou se encontram em fase de projeto.
Fase 2: Exposição
Na fase de exposição as tecnologias já se encontram presente. Entretanto, os efeitos
à saúde não estão se manifestando de forma clara e visível, seja porque os acidentes
ainda não ocorreram ou porque a poluição crônica que esta sendo gerada ainda não
resultou em efeitos à saúde perceptíveis ou reconhecidos.
Fase 3: Efeitos
A fase 3 é a dos efeitos e inclui os chamados eventos de risco, enfatizando a presença
de processos com repercussões à saúde humana como doenças e mortes.
Classificação quanto a ação toxica dos agentes químicos
1. Irritantes: exercem ação na mucosa das vias aéreas pelo contato direto
Ex: amônia, acido clorídrico.
2. Asfixiantes: provocam deficiência de oxigenação
Ex: etileno, nitrogênio, metano, ...
3. Anestésicos ou narcóticos: provocam depressão no sistema nervoso central.
Ex: decano, propano, ...
4. Sistêmicos: atuam nos sistemas orgânicos
Ex: mercúrio, cromo, ...
5. Alergizantes: resinas, fibra de algodão, ...
6. Carcinogênicos: benzeno, arsênio.